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História Eu quero ser seu anjo - Aonde você estava?


Escrita por: M-Botelho

Notas do Autor


SÓ UMA COISA:

Vocês que estão acostumadas a lerem as minhas fics devem ter notado que eu sempre jogo uma bomba, sempre arrumo uma treta mas sempre consigo reverter a situação.
Peço encarecidamente que não me abandonem, juro que vocês não vão se decepcionar com a Analu....
Beijão, boa leitura!

Ah, essa aí da foto é a Maju, achei ela tão parecida com a Mohana, tô apaixonada!

Capítulo 114 - Aonde você estava?


Fanfic / Fanfiction Eu quero ser seu anjo - Aonde você estava?

—Se tiver como, eu espero que você não descubra!- pisquei, e fiquei observando ela comer os morangos e em seguida tomar o suco.

(…)

POV MOHANA

—Que casa silenciosa!- disse Juliano após adentrar o quarto.

—Sua mãe e a mãe da Analu foi ajudar ela a escolher o enxoval!- falo.

—E meu irmão?- perguntou confuso.

—Saiu logo após elas...- ele me olhou desconfiado.

—Ele não foi levar ela?

—Não, seu pai que levou as três...- dei de ombros.

—Huuum!- disse ele vindo até mim e me dando um beijo carinhoso. —Estou com saudades!

—Estou sempre aqui, amor!- falo sorrindo, ele me abraçou.

—Você entendeu!- disse ele beijando meu pescoço e levantando o meu vestido. Arfei sentindo o seu toque, lentamente ele foi me deitando na cama e depositou beijos até o meu seios.

—Interditado!- brinquei e ele fez careta. —Se eu fosse você não mexia aí. – falo colocando a mão na barra da blusa dele e retirei. —Amor...- falo baixinho quando sinto seus beijos descendo para minha barriga o que me causou um desconforto devido a cicatriz da cesárea, virei o rosto e ele me olhou atentamente.

—O que foi?- perguntou me olhando.

—Nada!- sorri fraco.

—Vergonha de mim, amor?-Neguei. —O que foi, então?- olhei para minha cicatriz e ele seguiu meu olhar. —Ah, a cicatriz!- ele sorriu e se aproximou da minha barriga beijando á mesma em seguida. —É a marquinha de amor!- ele sorriu repetindo o gesto. Não vou te desejar menos depois da gravidez, meu anjo, você continua linda, cada detalhe do seu corpo ainda faz com que eu sinta os mesmos efeitos. Essa marquinha simboliza que nosso amor se concretizou, e que nasceu a pessoa mais importante das nossas vidas, eu te amo tanto!- ele voltou seu rosto até o meu e me beijou carinhosamente.

—Obrigada por ser tão incrível comigo!- sussurrei, o ajudei a tirar a bermuda e ele tirou o meu vestido por completo, me deixando apenas com um sutiã rosa claro, adaptado para a amamentação, mas isso era o que menos me importava, quando finalmente ele iria retirar minha calcinha, ouvimos um chorinho e em seguida eu me levantei rapidamente, Juliano deitou ao meu lado e resmungou algo.

—Ê Maju, tá roubando a mamãe de mim!- disse ele após eu me sentar com nossa pequena ao seu lado. Maju sorriu fracamente. —Tá sorrindo pro papai, filha?

—Ela é tão linda!- comento olhando cada detalhe de seu rosto.

—Não podia ser diferente, ela é a sua miniatura!- disse ele acariciando meu rosto. —Olha para ela, tem cabelos negros e cheios iguais aos seus...

—As coxas grossas são sua!- falo sorrindo. —Ela está tão gordinha, nem parece que nasceu prematura!

—Linda, tão linda!- ele disse olhando para a nossa filha, e ele tinha razão, Maju era a minha cópia, era o ser mais lindo e iluminado de nossas vidas, a prova de que tudo o que vivemos valeu á pena.

Desabotoei o suporte do meu sutiã e retirei um dos seios para fora, arrumei Maju e a coloquei para mamar, Juliano nos observava em silêncio e com um sorriso nos lábios. Nossa pequena é tão calminha, ela só chora quando está com fome ou quando está com a fralda cheia, Maju não teve cólicas ainda e eu sinceramente estou com medo que venha acontecer, sei que é normal mas só de pensar em minha filha sentindo dor, me dói.

—Dormiu!- sussurrei, Juliano desceu dá cama e a pegou nos braços, ele já tinha pegado o jeito e não tinha medo de pegar nela como no primeiro mês, ele a levou até o berço no canto do quarto e em seguida beijou sua testa.

—Vamos tomar um banho?- perguntei sorrindo, ele assentiu.

—Temos algumas horas antes dela acordar!- disse ele mordendo os lábios e eu ri de canto, todos os minutos eram sagrados, tínhamos que aproveitar quando podíamos.

POV Henrique

19h37min

—Cansou?

—Sim, eu não deveria ter ficado até agora...

—Calma, Henrique. Você já contou ao seu irmão?

—Não, e você não vai dizer nada a ele!- ela assentiu. —No momento certo ele vai ficar sabendo, do jeito que ele é, vai abrir a boca para a Analu...

—Então deixa do jeito que tá, por mim ela não vai saber de nada!- ela sorriu.

—Bom, eu tenho que ir, já era para eu estar em casa. Analu vai me cortar no meio!

—Tudo bem, nos vemos que dia?

—Não sei... Vou olhar na agenda e ver qual dia eu estarei aqui...

—Amanhã não dá?

—Ela vai me questionar, não quero ficar mentindo para ela! Ah, por favor, não me ligue, não quero problemas com ela. – dei um abraço e em seguida fui embora direto para a casa.

Estacionei o carro e entrei em casa recebendo um olhar severo da minha mãe, Mohana estava balançando Maju, provavelmente a fazendo dormir, Juliano não estava ali e meu pai também não.

—O que houve?

—Isso é hora de chegar?- perguntou minha mãe.

—Eu tive um compromisso.- falei.

—Chegamos!- disse meu irmão passando correndo pela porta com uma sacola em mãos. —Ah, você chegou, né?- disse ele semicerrando os olhos.

—DÁ PARA VOCÊS ME DIZEREM O QUE ESTÁ ACONTECENDO?-Gritei e na mesma hora Maju começou a chorar. —Desculpa!- pedi me arrependendo, Mohana me lançou um olhar duro e em seguida se retirou da sala.

—Não adianta gritar, Henrique!- disse meu pai enquanto minha mãe subia as escadas. —Analu está com febre, e tá queixando de dor nas pernas, provavelmente por ter andado muito hoje. Mohana ligou para o médico dela e ele receitou Paracetamol e disse que se até amanhã não passar, ele vai vir ver ela.- meu pai terminou de dizer e eu subi correndo para o quarto, cheguei lá e a vi encolhida na cama, minha mãe havia retirado a coberta grossa em que ela estava coberta.

—Amor!- chamei sua atenção e ela me olhou sorrindo fraco, meu coração se apertou e eu fui até ela. —Tá sentindo dor?- ela assentiu. —Onde?- ela apontou para a garganta e eu a olhei assustado. —Ela tomou algo gelado?

—Só o sorvete, mas acho que foi o ar condicionado que fez tudo piorar, desde que voltamos ela estava presa nesse quarto, o ar estava bem gelado quando entrei aqui para ver se estava tudo bem.- minha mãe disse. —Ela acabou de tomar remédio, é melhor dar um banho frio nela, você sabe que é perigoso!- ela disse e eu concordei. —Ah, ela também está com dor nas pernas, faça uma massagem!- assenti.

—Pode deixar que eu cuido dela!- falei e minha mãe assentiu.

—Depois a gente conversa!- sussurrou quando passou por mim.

Ignorei sua fala e fui até a cama para ajudar Analu a se levantar, seu corpo estava mole, fui até o banheiro e peguei um banco que eu havia deixado próximo á pia, em seguida coloquei debaixo do chuveiro, retirei a roupa ficando apenas de cueca e voltei até a cama e peguei Analu no colo, seu corpo estava assustadoramente quente, ela se arrepiou quando sentiu meu corpo se chocar com o dela.

Ouvi seu suspiro e a levei com cuidado até o banheiro, a coloquei sentada no banco e retirei sua roupa, ela não disse nada, só sorria sem mostrar os dentes. Liguei o chuveirinho, a água estava morna, quase fria, molhei seu corpo até que ela se acostumasse com a temperatura e em seguida liguei o chuveiro normalmente, não deixei molhar seus cabelos, peguei o sabonete e dei banho nela. Em seguida peguei o meu roupão que ela usava devido a barriga, e a vesti. Ela parecia melhor, voltou andando para o quarto e eu estava ao seu lado acompanhando tudo.

—Senta aí, vou pegar uma roupa para você!- ela assentiu e eu fui até o closet, peguei uma blusa minha, e uma calcinha e um short largo que ela gosta de usar, em seguida vesti ela.

—Obrigada!- ela sorriu.

—Está melhor?- ela assentiu e eu beijei sua testa. —Amor, vou tomar banho, já venho para de fazer companhia e para fazer a massagem!- entrei no banheiro e retirei a cueca e fui logo tomar um banho, queria curtir a minha mulher. Assim que acabei, enrolei a toalha na cintura e fui direto ao closet e novamente vesti um cueca para ir deitar.

—Henrique?- Analu se aconchegou ao meu peito.

—Oi, Vida?

—Aonde você estava?- ela perguntou me fazendo engolir seco.


Notas Finais




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