Pov’s Paulo
Colei nossos lábios e iniciei um beijo calmo e suave. Ela demorou a ceder, mas acabou cedendo, então pedi passagem para a língua, e nossas línguas começaram a dançar em uma perfeita sincronia. Ela se afastou.
. – Não podemos fazer isso. – Ela falou abaixando a cabeça.
. – Me desculpa, eu agi por impulso. – Falei me afastando e sentando na cama dela.
. – Você pode me esperar lá embaixo, por favor? – Ela pediu. – Preciso me trocar.
. – Okay. – Falei e saí do quarto, descendo as escadas e indo para sala. Encontrei Rebecca lá. Nós havíamos nos apresentados no hospital, pela manhã, eu quebrei o gelo, quando perguntei se ela não queria ir para casa tomar um banho.
. – Oi, Paulo, já chegaram? – Ela veio me cumprimentar.
. – Sim, chegamos agora pouco, a Alicia ta se trocando. – Respondi dando um beijo em seu rosto.
. – Quer? – Ela perguntou me oferecendo a pipoca que tinha feito.
. – Quero. – Falei pegando e me jogando no sofá.
. – Morto de fome. – Ela reclamou e eu ri.
Alicia desceu as escadas com uma roupa simples, mas estava linda. A campainha tocou e Rebecca foi atender, deixando apenas eu e Alicia na sala.
. – Olha, não conta para ninguém o que aconteceu lá no quarto, ta? – Ela pediu.
. – Não se preocupe. – Falei sorrindo para ela.
. – Alicia. – Rebecca falou voltando para a sala com seu namorado. – Esse é o Leonardo, meu namorado.
. – Ah, oi. – Alicia falou seca.
. – Oi. – Leonardo falou sorrindo. – A Rebecca pode dormir na minha casa hoje?
. – Pode, por que não? – Alicia confirmou.
. – Porque a mamãe ta viajando, só temos nós duas aqui, daí você ficaria sozinha. – Rebecca explicou.
. – Não tem problema, pode ir... – Alicia continuaria, mas foi interrompida.
. – Não tem problema mesmo, pode ir, eu e a minha irmã vamos dormir aqui com a Licy. – O tal do Thiago e sua irmã entraram porta a dentro. – SURPRESA!
. – BEST’S! – Alicia gritou indo até os dois e abraçando. – Pronto, Leonardo, eu não vou mais ficar sozinha, pode carregar a minha babá em paz. – Ela disse para Leonardo.
. – Que bom. – Leonardo falou. – Vamos amor?
. – Vamos. – Ela falou. – Tchau, Alicia, tchau, Paulo, tchau retardados. – E saiu porta a fora.
. – Quando vocês chegaram? – Alicia perguntou empolgada voltando para o sofá com os dois doidos.
. – No mesmo dia em que você sofreu o acidente. – A garota falou.
. – É gata, inclusive agora somos best’s de sangue. – Thiago falou.
. – Sério? Foi você que doou sangue para mim? Eu sabia que tinha recebido sangue, mas não sabia que tinha sido seu. – Alicia falou.
. – Pois é, monamour, mas mudando de assunto. – O Thiago falou. – Bem que você podia mandar esse seu namorado chamar uns amigos, né?
. – Que namorado? – Alicia perguntou.
. – Ué, esse aí que ta do seu lado, não vai me dizer que ele é um fantasma e só eu to enxergando, meu Deus do céu, socorro! – Thiago.
. – Ele não é meu namorado. – Alicia falou e vi que ela corou totalmente. Eu ri disso.
. – Ué, mas vocês combinam. – Ele se levantou e colou nossas bochechas. – Thiana, eles não combinam?
. – Sim, deviam namorar. – A garota concordou. É impossível que a Alicia fique mais corada do que está nesse momento.
. – Mas, ta, você só tem ele de amigos? Não tem amigos? Virou anti social? – Thiago questionou Alicia.
. – Paulo, pergunta se a turma que vim dormir aqui. – Alicia falou comigo.
. – Vou falar com eles aqui no WhatsApp. – Falei e peguei o celular.
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