Quando Evelyn e Draco chegaram a Londres e os pais perceberam o que havia acontecido com a garota, entraram em desespero, pois sabiam da fixação do Lord das Trevas pela mesma, cogitaram a hipótese de manda-la para a casa dos Lestrange até que a criança nascesse para que pudessem se desfazer da mesma. Evelyn gritou, chorou e fez com que Narcisa entendesse que o bebe era seu neto, que não seria justo que ela ficasse sem o filho, mesmo que tivesse que ser expulsa de casa. Narcisa lembrou do dia em que Evelyn nascera e do que Lucius havia dito e logo pôs se ao lado da filha, eram 3 contra um, pois Draco também apoiava a irmã, afinal, não havia sido culpa dela (ou havia?), não seria justo fazer aquilo.
Após muita discução resolveram deixar que Evelyn tivesse a criança e a criasse, mesmo que Lucius odia-se a história de ser avô, ainda da filha que tanto odiava. Mas mesmo assim deixou que ela proceguisse com a gestação.
Evelyn estava mais aliviada, mas evitava sair do quarto enquanto seu pai estava em casa, pois não queria ter que ouvir o mesmo falar como ela era a desgraça da familia e coisas do gênero, vivia em seu quarto, observando a forma que sua barriga crescia com tamanha rapidez, sentia-se feliz e assustada ao mesmo tempo, pois sabia que iria em menos de dois meses ter um filho, teria que amadurecer na marra, pois agora ela deixaria de ser apenas filha e se tornaria mãe.
Os meses se passaram rápido e logo Evelyn completou 9 meses, estava ansiosa e muito nervosa, Narcisa tentava acalma-la para que não prejudicasse os bebes, mas era quase impossível, Evy passava seus dias em claro olhando para a barriga e querendo que o filho ou filha chegasse logo, queria poder tê-lo em seus braços para ter certeza de que o mesmo era filho de Snape, o que ela temia agora, pois tinha medo que os pais descobrissem seu romance com o professor.
O dia havia passado tranquilo, nada estava diferente do habitual, Evelyn estava sentada junto a mãe, olhando para a lareira, enquanto Draco e Lucius conversavam próximo a porta, seus pensamentos estavam longe. Estava tudo calmo até a mesma sentir uma dor forte sob a barriga, aonde levou a mão. Narcisa olhou para a mesma e logo levou a mão a barriga da filha. - O que está sentindo? O que houve Evelyn?– disse preocupada. Os olhos de Evy estavam marejados- Senti uma dor muito forte embaixo da barriga... mãe...– murmurrou e logo levou as duas mãos a barriga, sentia a mesma enrigecida o que lhe causava uma dor muito forte. Cissa deu um pulo do sofá e olhou para o filho– Draco, me ajude, vamos levar ela para o quarto, ela está entrando em trabalho de parto. - Draco correu para ajudar a mãe, enquanto Lucius continuou imóvel ao lado da porta, via a expressão de dor no rosto da garota, o homem pela primeira vez viu a mesma como filha e não apenas um móvel da casa, correu para junto de Narcisa, Draco e Evelyn e pegou a garota no colo, a levando para o quarto.
Todos ficaram estapantados com a atitude do homem, mas Narcisa sabia, que mesmo tendo renegado a filha durante boa parte de sua vida, Lucius a amava, viu várias vezes o mesmo parado diante do berço da garota quando a mesma era bebe, tentava faze-la ficar quieta, brincava com a mesma escondido, era algo diferente, ele não sabia demonstrar o amor pela filha, mas agora, diante da expressão de dor da mesma, ele não teve outra reação a não ser tentar amenizar a dor da filha, por mais desgosto que tivesse naquele momento, ela era sua filha e ele sentia-se no dever de protege-la.
Correu com a garota para o quarto e a colocou na cama. Evelyn encolheu-se e soltou um urro de dor- Mãe! ta doendo... me ajuda!– suplicou, olhando para a mãe, que logo sentou-se ao lado da garota- É assim mesmo filha, calma, logo você terá seu bebe, logo tudo vai ficar bem, meu amor.–disse baixinho. Draco correu para chamar o médico, que veio minutos depois, Draco e Lucius sairam do quarto, deixando apenas a garota, o médico e Narcisa, que segurava a mão da filha. As horas passavam rápido e Evelyn sentia cada vez mais dor. O médico a examinou e o bebe já estava pronto para nascer.- Quando sentires as dores, pode fazer força, o bebe está pronto para nascer- disse calmamente. Evelyn olhou para a mãe, que apenas acariciou a cabeça da garota, que chorava baixinho. Logo veio uma contração extremamente forte e Evelyn começou a fazer força, não emitia nenhum ruído, nenhum grito, nada, apenas sentia as lágrimas escorrendo por seu rosto, enquanto podia sentir sua pele rasgando para que a cabeça do bebe pudesse sair, foram mais 2 forças e logo bebe estava em seus braços, mas mesmo assim a garota disse que ainda doía e para a surpresa de todos a mesma fez força e com apenas uma força outra criança nasceu, os olhos de Cissa marejaram ao ver as duas crianças e logo perguntou ao médico- O que são? Qual o sexo dos bebes.– falou, desviando o olhar para a filha que ainda estava meio aerea. O homem esboçou um sorriso e logo após limpar as duas crianças, olhou para a mulher.- São duas meninas, duas lindas meninas..– disse sorrindo, logo trazendo as pequenas em seus braços entregando a Evelyn, que agora chorava ao ver o rosto das filhas- Mãe...elas são lindas...– disse em sussurro, viu que apesar de serem gemeas as garotas eram diferentes, uma delas era loira, como sua mãe e todos da família, tinha o ar sereno e doce, a outra era mais agitadinha, tinha cabelos negros e a fez lembrar muito de Snape, tinha certeza, eram filhas do homem. Olhou para a mãe e logo ajeitou-se na cama- A loirinha, receberá o nome de Narcisa... em sua homenagem mamãe e a morena, o nome de Charlotte, pois é um nome imponente.– disse por fim. Narcisa estava totalmente emocionada ao saber o nome das netas. Pegou as pequenas no colo para deixar Evy descansar e logo colocou as meninas no berço, viu que ambas eram muito parecidas com a filha quando nasceu, mas viu em Charlotte, detalhes de outra pessoa a qual a mesma conhecia como ninguém, engoliu seco e tentou não pensar naquilo pelo menos não naquele momento.
Saiu do quarto e foi para a sala aonde o marido e o filho a esperavam ansiosos- E então, nasceu? Qual o sexo? – perguntou Draco, com um pequeno sorriso no rosto, enquanto Lucius apenas olhava a esposa com um olhar atento.- Nasceu, na realidade.. nasceram... – disse a mulher, que ostentava um largo sorriso e os olhos marejados- Nasceram? Isso quer dizer...– perguntou Lucius, mas não conseguiu completar a frase.- São gêmeos.. ou melhor, gêmeas, são duas meninas..– contou. A expressão de surpresa no rosto dos dois eram nitidos, Draco correu para o quarto para ver as sobrinhas, mas foi orientado por Narcisa para que não fizesse barulho, pois a irmã estava dormindo. Lucius permaneceu imóvel, olhando para a esposa- Meninas? Gêmeas?– perguntou novamente, logo sentindo os olhos marejarem, mas desviou o olhar para que a esposa não visse- Sim, nossas netas nasceram.. Narcisa e Charlotte..- Cissa estava orgulhosa e extremamente contente com a chegada das netas, olhou para o esposo e segurou seu rosto, o virando para si, viu que o homem chorava, sem emitir qualquer som, logo o abraçou e o aninhou como fazia com o filho. - Eu a maltratei tanto... tratei nossa filha tão mal..- disse baixinho, em tom de lamentação. - Pois agora prove que a ama, temos duas netas lindas e precisamos ajudar a nossa filha a cria-las, pois sabemos que ela é ainda apenas uma menina.. que está se transformando em uma mulher, em uma mãe..devemos ensina-la que não é tarde para mudar...
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