1. Spirit Fanfics >
  2. Everything >
  3. Primeiro encontro

História Everything - Primeiro encontro


Escrita por: elmaxswanmills

Notas do Autor


Heey, pequenos gafanhotos, como estão?

Resolvi escrever essa short depois que vi umas fotos maravilhosas que saíram semana passada de Lana e Jen no set de gravações para o episódio 6x8.

Espero que gostem. =)

PS: Ouçam a música Everything - Lifehouse por essa água de Jesus!

Capítulo 1 - Primeiro encontro


Regina estava sentada em um dos bancos do Granny’s perdida em seus pensamentos enquanto seus dedos deslizavam distraídos pela borda da xícara de café. O dia estava perfeito em seu ponto de vista, a temperatura estava agradável, o sol brilhava entre as nuvens e não havia nenhum sinal de perturbação ou problemas.

— Regina eu estava pensando... – Swan deslizou no banco em frente a morena assustando-a um pouco. — Agora que as coisas estão tranquilas talvez nós devêssemos comemorar.

— E o que você sugere, Emma? – Ela sente seu coração acelerar enquanto a outra parece escolher as palavras seguintes com cuidado.

— Pensei que nós poderíamos sair para beber, comer algo, não sei. – A olha incerta de como a outra interpretaria aquilo.

— Bem nós estamos no Granny's, se quiser podemos aproveitar e fazer isso agora. – Regina a testa.

— Não era bem isso que eu tinha em mente. – Dá de ombros desviando o olhar para suas mãos. — Pensei que talvez pudéssemos... nada, esqueça.

— Por acaso você está me chamando para um encontro, Emma? – A morena sente seu coração batendo como se tivesse corrido.

— Eu... é... talvez? – Ela se enrola com as palavras, recebendo um olhar confuso da morena. — Sim, digo, sim. Seria ótimo sairmos para jantar. Só nós duas.

Regina sentiu como se tivessem tirado o banco debaixo dela e ela estivesse em queda livre. Com vilões e maldições ela podia lidar facilmente, mas com Emma a chamando para sair, isso era algo que ela havia esperado a muito tempo. Quando Hook apareceu e eles começaram a se envolver ela perdeu qualquer esperança sobre isso, mas agora ali estava Emma Swan a chamando para sair. Só as duas. Sem os Charming, sem Henry, sem Hook. Apenas elas. Mills sorriu involuntariamente e assentiu. O sorriso da loira mudou de incerto para satisfeito e sem que Regina esperasse ela alcançou sua mão e a apertou suavemente.

— Te pego as oito então, não se atrase. – Emma brincou e quando se levantou ela debruçou na mesa beijando rapidamente a bochecha da morena.

Quando chegou a porta Swan se virou e olhou mais uma vez para Regina, sorrindo como uma adolescente e sentindo seu coração bater tão depressa que ela tinha medo que ele pudesse sair de seu peito. Regina a olhava com um sorriso largo, seus olhos brilhando e a ponta dos dedos tocando levemente o local onde fora beijada. A porta se fechou e sem que ela notasse alguém deslizou no banco ao seu lado.

— Finalmente! – A voz de Snow White a despertou fazendo pular assustada no banco. — Pensei que isso nunca fosse acontecer.

— Eu não sei do que está falando. – Regina cruzou as mãos sobre a mesa e manteve seu olhar para a porta.

— É sério isso, Regina? – Snow perguntou divertida. — Acho que nos conhecemos bem o suficiente para não ter que passar por isso.



(...)


Apesar da noite um pouco fria o céu estava limpo e estrelado. Emma estava dentro de seu fusca estacionado do outro lado da rua diante da casa de Regina a quinze minutos reunindo coragem para ir até lá e tocar a campainha. Vamos lá, Swan. O mais difícil você já fez. Já a chamou para sair e ela disse sim. Ela olhou mais uma vez no visor do celular, saiu do carro e caminhou até a porta tocando a campainha em seguida.

 

 

Regina andava em seu quarto de um lado para o outro olhando para o relógio de minuto a minuto. Ela já estava pronta a mais de uma hora e se repreendia em silêncio por estar tão ansiosa. Da porta Zelena a olhava com um sorriso divertido nos lábios e quando fez menção de dizer algo o som da campainha ecoou pela mansão. Ela olhou para o relógio e ele marcava exatamente oito horas.

 

— Parece que a xerife aprendeu o significado de pontualidade. – Zelena brincou vendo a irmã hesitar. — Regina, você está maravilhosa, agora desça e vá encontrar a sua namorada.

 

— Ela não é minha namorada. – Ela revirou os olhos e pegou sua bolsa.

 

— Ainda não, mas depois dessa noite eu acredito que isso vá mudar. Agora vá. – Zelena a empurrou gentilmente para fora do quarto.

 

Enquanto ela descia as escadas a ruiva foi para o seu quarto e pegou seu celular, sorrindo enquanto enviava uma mensagem para Henry e avisando que Emma já estava lá.

 

Regina respirou fundo algumas vezes e então abriu a porta, quase perdendo o ar ao ver a loira diante de si. Diferente do jeans e jaqueta de couro usuais, Emma usava uma bota preta que ia acima de seus joelhos, uma calça jeans, uma camiseta branca e um casaco militar vermelho. Seus cabelos estavam soltos e seus cachos perfeitamente formados como a muito tempo Regina não via.

 

— Oi. – Emma sorriu, se balançando levemente de um lado para o outro. — Você está linda…

 

A morena usava um de seus terninhos com um colete vermelho, maquiagem e cabelo impecáveis como sempre, mas algo em seu sorriso e em seu olhar a faziam parecer diferente. Swan estendeu a mão involuntariamente e ajeitou uma mecha do cabelo dela atrás da orelha.

Regina estremeceu diante do toque inesperado e isso a fez sair de seu pequeno transe.

 

— Obrigada. Gostei do casaco. – A morena sorriu e deu um passo para o lado. — Quer entrar?

 

— Vou deixar para a próxima. Vamos? – Emma estendeu o braço para ela.

 

Regina aceitou o braço e elas caminharam para fora da entrada da mansão. Quando a loira passou direto pelo fusca Mills a olhou confusa.

— Não vamos de carro?

 

— Eu pensei que poderíamos ir caminhando até o Granny's, aproveitar o luar, as estrelas… – Emma corou e começou a caminhar em direção ao carro.

 

Regina a puxou levemente pelo braço a fazendo olhar para si.

— Eu adoraria ir caminhando com você. Apenas não sabia que você tinha esse lado...

— Ainda tem muitas coisas sobre mim que você não sabe. – Emma piscou para ela e começaram a caminhar devagar.

 

O vento batia suave, quase como uma carícia em seus rostos. Os braços entrelaçados e os passos sincronizados, algo natural para aquelas duas que a tanto tempo se conheciam e a tanto tempo se descobriam. O dia em que Regina percebeu que amava Emma Swan foi como se um meteoro a atingisse. Ela pensou que deveria ser alguma brincadeira de mau gosto do destino. A filha da mulher que ela quis matar tantas e tantas vezes, a mulher que ela tentou matar por pensar que tiraria seu bem mais precioso, seu filho, mas que estranhamente sempre estava a seu lado, sempre a defendia e a apoiava, sempre ia contra todos para ficar a seu favor. E então veio a ida para Neverland e tudo que passaram lá para resgatarem Henry. Depois a volta para Storybrooke e então descobriram que Pan havia trocado de corpo com seu filho e estava lançando uma maldição sobre a cidade e para que seu filho não ficasse sozinho ela mandou Emma embora com ele. Ali, naquele momento, quando ela acordou da visão de que teria que abrir mão dela e de seu filho foi que ela se deu conta de que não apenas ele era a coisa que ela mais amava, mas Swan também. E então eles se foram. Ela passou um ano inteiro longe deles, sem nem ao menos ter notícias e aquela dor era ainda maior do que a dor que ela sentiu quando Daniel morreu, não porque ela não o amasse o suficiente, mas porque ela havia seguido em frente e sem que notasse aquela estranha entrara em sua vida com tudo. Quando ela pensou que não aguentaria mais, Snow White a ajudou a voltar para Storybrooke e antes que eles percebessem Emma estava de volta com Henry. No entanto, para desagrado dela, Hook estava lá também. Como um cão de guarda, como um carrapato. Ela não tinha a menor ideia se Swan sentia algo por ela e se ela sentia, será que já havia percebido isso? Será que já havia se dado conta? Mas então tudo continuou como antes e ela resolveu aceitar Robin Hood e a profecia de que ele era seu amor verdadeiro. Por mais que ela tentasse, aquilo não funcionava, parecia errado. Ela sentia como se faltasse uma parte de si. Depois aconteceram tantas outras coisas que se contassem a alguém de fora provavelmente os chamariam de loucos e agora lá estavam elas, caminhando pelas ruas da cidade rumo a um jantar que ela não tinha a menor ideia do que significava para Emma. Sua outra metade ainda estava perambulando por Storybrooke, mas nos últimos dias ela parecia ter tirado uma folga e tudo estava calmo.

 

— Regina. – Swan a chamava pela terceira vez, apertando levemente sua mão. — Está tudo bem?

 

— Desculpe, você disse? – Ela perguntou quando viraram na avenida principal.

 

— Eu estava dizendo que pedi para a Granny preparar nosso jantar. – Ela sorriu divertida.

 

— E o que vai ser? Queijo grelhado e cerveja? – Regina provocou arqueando a sobrancelha.

 

— Embora não seja uma má ideia, não. Hoje o menu é um pouco mais refinado.

 

Regina sorriu largamente ao perceber que a loira estava usando algo que ela lhe disse a algum tempo atrás. Ela não esperava que Swan se lembrasse disso, mas novamente a loira a surpreendeu.

Quando chegaram a calçada do restaurante ela fez menção de soltar o braço da xerife, mas foi impedida por ela. Uma das garçonetes as esperava na entrada e as levou para uma das mesas que ficavam ao ar livre. Mills arqueou as sobrancelhas em surpresa ao ver que a mesa estava decorada especialmente para elas. Uma garrafa de vinho branco, duas taças, um arranjo simples de rosas e a iluminação um pouco mais fraca completando o ar romântico.

 

— E então? – Emma puxou a cadeira indicando com o queixo para que a morena se sentasse.

 

— Devo admitir que estou realmente surpresa. – Regina se ajeitou e seu olhar acompanhou enquanto Swan dava a volta e se sentava a sua frente.

 

— Eu disse que existem muitas coisas sobre mim que você ainda não sabe. – Ela piscou e se virou para a garçonete pedindo para trazer as entradas.

 

A garota trouxe duas porções de salada surpreendendo-a novamente. Ela serviu o vinho nas taças e se retirou em seguida. Regina olhava para a loira a sua frente e as palavras pareciam fugir-lhe, não apenas por acha-la a mulher mais linda que já vira, mas por tudo que estava acontecendo aquela noite. Nem em todas as vezes em que se imaginou ao lado dela algo como isso passou por sua mente. Antes que conseguisse dizer algo a loira ergueu a taça em sua direção em um brinde mudo e em seguida elas começaram a apreciar a salada. Quando terminaram Emma apoiou as mãos na beirada da mesa e olhou para ela por alguns instantes.

— Você deve estar se perguntando o que isso tudo significa, não é?

 

— Estou bastante curiosa. – Regina admitiu. — Mas não sei se agora é o melhor momento...

 

Emma a interrompeu colocando gentilmente um dedo sobre seus lábios.

— Não precisamos falar sobre isso agora desde que você saiba que esse jantar não é apenas algo entre amigas.

 

— O que? – Regina recuou, encostando na cadeira.

 

— Não é algo amigável porque eu não te vejo apenas como minha amiga. – Swan respondeu parecendo escolher as palavras. — Eu não sei bem quando me dei conta disso e nem como, mas a verdade é que você entrou em minha vida de um modo que eu não pude fazer nada para que isso parasse e agora eu simplesmente não quero que isso pare. Eu estou com medo, mas eu não vou recuar.

 

Regina abriu e fechou a boca algumas vezes, tentando encontrar as palavras corretas para responder a Emma, mas parecia que todas elas haviam sido levadas de seu vocabulário.

 

— Eu não quero que responda agora, não quando eu vejo em seus olhos que você se sente do mesmo jeito. – Swan sorriu e alcançou a mão dela acariciando-a.

 

Regina sentia como se seu peito fosse explodir de tanta felicidade. Ela não acreditava que um dia isso fosse ser possível, ainda mais quando descobriram que a Evil Queen estava de volta e ameaçava a paz de todos na cidade. Ela estava tentando se manter racional e não se deixar levar por impulsos. Emma havia terminado com Hook recentemente, mesmo não amando Robin como supostamente deveria, ela ainda sentia sua perda, mas hoje ela sabia que sentia mais por Roland e pela pequena Robin do que por ela.

O calor da mão da loira contra a sua enviava pequenas ondas por todo seu corpo, acelerando seu coração e acalmando sua alma. O silêncio que ficou entre elas não era algo desconfortável, nunca precisaram de muitas palavras entre si para realmente conversarem. Seus maiores diálogos aconteciam através de seus olhos e assim estava sendo nesse momento tão importante para ambas. Saber que Emma se sentia provavelmente do mesmo modo que ela a deixava leve e ao mesmo tempo sentindo como se o mundo estivesse virando de ponta cabeça.

A garçonete veio novamente, desta vez trazendo o prato principal; espaguete a carbonara. Novamente ela arqueou as sobrancelhas enquanto a garota as servia, apreciando o prato em silêncio quando ela as deixou a sós novamente. Esses pratos não faziam parte do menu do Granny’s, o que a fazia suspeitar que Emma pedira a Widow Lucas para preparar especialmente para elas. Isso fez com que ela se sentisse ainda mais feliz com tudo aquilo. Para a sobremesa a garota trouxe dois Devons, que consistiam em panna cotta com calda de frutas vermelhas.

Antes que Regina pudesse provar a sua, Emma pegou um pouco e levou a colher a boca dela, surpreendendo-a. Ela abriu a boca e provou a sobremesa fechando os olhos e soltando um resmungo satisfeito ao sentir o delicioso doce se desfazendo.

 

Através da janela do Granny’s, Henry e Zelena observavam as duas dividindo a sobremesa, alternando entre colheradas na boca uma da outra e sorrisos bobos, típico dos apaixonados quando Snow surgiu atrás deles e puxou os dois pela orelha.

— Querem que Regina veja vocês dois aqui? Não a conhecem o suficiente para saber que se ela desconfiar que vocês as estão observando isso tudo – Ela disse apontando para as duas do lado de fora. — Isso tudo muda e ela vai se contrair, ficando sem graça?

 

— Desculpe-me, vovó. – Henry deu um olhar culpado a mais velha e então seguiu com a tia para uma das mesas ao fundo do Granny’s.

 

 Ao terminarem a sobremesa Emma se levantou e pegou Regina pela mão. A morena a olhou confusa e antes que entrasse no assunto sobre pagar a conta a xerife se adiantou e disse que já estava tudo acertado com a Granny. Ela novamente ofereceu o braço para a prefeita e elas foram caminhando de volta para a casa dela. Ao chegarem na mansão Emma a acompanhou até a porta e então Regina se viu sem saber ao certo o que fazer. Deveria se despedir dela como? Deveria apenas agradecer pela noite e entrar? Deveria dar um beijo em sua bochecha? Um abraço? Beijar seus lábios?

Swan estava parada a frente dela se fazendo as mesmas perguntas, seu corpo balançando quase imperceptivelmente de um lado para o outro, o vento suave contra seus rostos, suas mãos nos bolsos traseiros de sua calça, seu olhar preso ao da prefeita.

Regina esticou sua mão e ajeitou um cacho atrás da orelha da loira e em um impulso Emma deu um passo à frente colando seus lábios nos dela. As duas ficaram paradas, como se não soubessem ao certo o que fazer a seguir e então Regina fechou os olhos e se deixou levar pelo momento. Suas mãos foram para as costas da loira e ela aprofundou o beijo, sentindo os braços de Emma a envolverem em um abraço do modo como ela sonhou por tanto tempo. Era como se ela estivesse se estilhaçando em milhões de pedaços e então renascendo. Seu coração batia acelerado, parecia querer explodir dentro de seu peito.

Mills sentiu seu corpo ser levemente empurrado contra a porta e com um movimento de mão ela a abriu, adentrando o local sem quebrar o beijo. Ela moveu a mão novamente e a porta se fechou atrás delas. Regina segurou na gola do casaco de Emma e puxou mais contra si, andando de costas até sentir o sofá contra suas pernas e quase cair com ela.

Num reflexo Swan a segurou e manteve o equilíbrio de ambas. O beijou cessou e elas permaneceram com as testas coladas e as respirações ofegantes. A morena segurou o rosto de Emma entre suas mãos e com as pontas dos dedos a acariciou e então a beijou novamente, os lábios se tocando suavemente, suas línguas deslizando em sincronia e os braços da loira ao redor de seu corpo, mantendo-a contra si. Sem parar o beijo Swan as guiou para o sofá sentando-se com a morena ao seu lado. Ela sentia seu coração bater tão depressa que ela tinha medo de que Regina pudesse ouvi-lo. Seu corpo, seu coração, sua alma, cada pedaço seu implorava para que aquele momento não acabasse nunca.

Swan se moveu suavemente deitando a morena no sofá e cobrindo parcialmente seu corpo com o dela, sentindo as mãos dela deslizarem incertas por suas costas.

— Está tudo bem? – Emma perguntou cessando o beijo.

 

— Sim. – Regina sorriu. — Eu só... acho melhor irmos com calma.

 

Surpreendendo-a mais uma vez naquela noite, Swan sorriu e se levantou a trazendo consigo e sentando-a ao seu lado. Ela sentiu a mão da loira acariciar sua bochecha e em seguida beija-la suavemente ali e a envolvendo em um abraça carinhoso.

 

— Eu posso ir embora se preferir. – Emma apoiou seu queixo no ombro dela, seus dedos brincando com os dela.

 

— Não quero que vá. – Regina se virou nos braços dela, encarando-a. — Mas não acho que seja o momento para irmos além.

 

— Eu não estou te cobrando nada Regina e jamais o farei. – Ela beijou a ponta de seu nariz e sorriu. — Eu tenho uma ideia.

 

— E qual seria? – A morena perguntou estreitando os olhos.

 

— Porque não assistimos um filme e depois eu vou para casa? – Emma ajeitou uma mecha do cabelo dela atrás da orelha e acariciou seu rosto.

 

— Acho uma ótima ideia! – Mills sorriu e a beijou novamente. — E qual filme sugere?

 

— Vou deixar você escolher. Meus gostos para isso podem não ser os melhores para um primeiro encontro. – Ela riu e o som de sua risada preencheu a sala e o coração de Regina.

 

A morena se levantou e procurou algo nos dvd’s que Henry havia comprado para ela nos últimos anos, escolhendo Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças. Ela prepara duas canecas de chocolate quente com canela, pipoca e pega um edredom em seu quarto. Emma a olha surpresa enquanto ela lhe entrega uma das canecas e coloca o balde de pipoca na mesinha de centro e estende o edredom sobre a loira. Regina pega o balde de pipoca, o controle remoto e sua caneca, ajeitando-se ao lado da xerife logo sentindo-a puxa-la para si. Ela encosta em Emma e puxa o edredom sobre seu corpo também, dando play no filme.

Nenhuma das duas imaginou que isso um dia fosse acontecer de verdade, elas pensavam que momentos assim habitariam apenas seus sonhos e, no entanto, lá estavam elas. Entre um gole e outro Emma beijava suavemente a bochecha e o pescoço de Regina, vendo-a sorrir largamente com esses gestos tão simples. Elas sentiam como se seus corações estivessem explodindo e se refazendo em seguida. Quando o filme acabou elas se despediram com um beijo e Emma se transportou para o flat de Mary e David indo dormir sentindo como se estivesse caminhando nas nuvens.
Na mansão Regina voltou para o sofá após a loira ter ido embora e se ajeitou por ali, ligando a tv e colocando em um canal qualquer enquanto sua mente repassava cada segundo daquele dia até pegar no sono.


Notas Finais


E então?

Deixem-me saber o que acharam nos comentários. <3

Nos vemos em breve.

Beijinhos.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...