Pov Luhan
- Amor, o Kai me chamou para ir ao cinema, vamos? - chamei Sehun de forma doce já sabendo sua resposta, ele me sorriu cansado e meu coração se apertou por um momento.
Eu era tão baixo.
- Não dá meu amor, bem que eu gostaria. – seu cansaço era visível - To com saudade do meu melhor amigo, mas hoje eu realmente trouxe muito serviço para casa. - ele suspirou exausto e eu fiz bico.
Minha existência era uma vergonha.
- Então não vou também. – determinei falsamente- Kyung também não vai, vocês trabalham demais. - já sabia qual seria a resposta.
- Não, não Hannie. – resmungou baixo - Vai sim, você tem que se distrair e o Jongin também, é que esse caso e complicado e eu e o Kyung estamos muito atarefados. – explicou - Mas você e o Kai não tem que ficar presos em casa por isso. - ele falou beijando minha bochecha e eu sorri com o coração apertado.
Eu amava Sehun com todo meu coração.
Ele era tudo em minha vida.
- Nada tem graça sem você Sehun. –resmunguei sinceramente e seus olhos brilharam, ele me beijou delicadamente.
- Eu sei meu anjo, mas você merece um pouco de distração, prometo que assim que eu e o Kyungsoo terminarmos esse caso, sairemos todos e depois só nós dois. – prometeu - Eu te amo. - sussurrou e eu quis abraça-lo.
- Tudo bem amor, mas qualquer coisa promete que me liga? – murmurei e ele assentiu sorrindo infantilmente.
Ele me beijou de forma apaixonada e eu senti meus olhos encherem de água, segurei seu rosto e olhei no fundo dos seus olhos.
- Nunca se esqueça que eu te amo mais que tudo e que eu preciso de você. - falei sincero e ele riu baixo e acariciou meus cabelos.
- Amo quando você fica romântico desse jeito. – roçou nossos narizes delicadamente - Obrigado meu anjo. – selou nossos lábios - Agora vai lá, se divirta e mande um abraço para o Jongin, estou sentindo muita falta dele. - eu sorri assentindo e peguei um casaco e sai do apartamento.
Meu coração batia acelerado.
Jongin já estava dentro do carro me esperando e eu entrei e suspirei.
Eu amava Sehun com todo meu coração, então por que eu faço isso?
- Luhan. - Jongin chamou baixinho e eu me virei para ele o encarando com os olhos marejados.
- A culpa sempre me corrói. - falei sincero e ele suspirou, eu sabia que ele se sentia da mesma forma.
Por que não conseguíamos controlar isso?
Era uma necessidade quase doentia.
-Em mim também Lulu, em mim também. - ele sussurrou suas mãos acariciaram meus cabelos e como sempre eu cedi me virei tomando seus lábios.
O beijei lentamente puxando seus cabelos de leve.
Eu era baixo.
Estava beijando o melhor amigo do meu marido que por um acaso era marido do meu melhor amigo, em frente ao lugar que nós morávamos. Mas quando senti as mãos de Jongin enroscando em meus cabelos perdi a linha de raciocínio e toda a culpa que eu sentia se esvaiu.
Nos se separamos em busca de ar e ele selou nossos lábios de forma carinhosa.
- Eu te amo Luhan. - ele sussurrou e meu coração se aqueceu, eu sabia que ele estava sendo sincero.
-Eu também te amo Jongin. - sussurrei de volta e ele sorriu.
- Vamos logo, não temos muito tempo – sussurrei.
Ele sorriu malicioso e qualquer culpa que nós estávamos sentindo se foi, agora nos entregaríamos ao desejo, puro e carnal. Ele deu partida com o carro em direção ao nosso conhecido rumo. O caminho foi relativamente curto, não trocamos palavras, apenas provocações em forma de caricias
Eu já estava no meu limite.
Eu precisava dele.
Quando dei por mim ele já estava estacionando o carro, peguei um boné e um óculos escuro não podia me dá ao luxo de ser reconhecido e entramos no local. Fiquei de longe como sempre vendo Kai pagar uma alta quantia de dinheiro a recepcionista do motel, sem nota fiscal, nomes, rg, sem pistas era sempre assim, excitante.
Subimos para o quarto e assim que Kai fechou a porta me empurrou fazendo meu corpo se chocar com a parede de forma bruta.
Gemi de dor.
Mas era isso que eu gostava.
Era isso que Jongin me dava.
Sexo selvagem.
Eu ainda estava encostado na parede e vi ele se despindo ficando apenas de boxers na minha frente, aquela visão me fez salivar.
- Vai ficar vestido? - ele falou sério e eu arqueei a sobrancelha.
Calmo demais.
- Por que a puta do seu marido é mais rápido que eu? - ronronei desafiante e seus olhos brilhavam em fúria, ele odiava que eu colocasse kyungsoo no meio, isso o deixava furioso e eu o queria assim, seu sorriso de lado fez que um arrepio tomasse conta do meu corpo.
Fiz o mesmo.
Retirei minha roupa ficando apenas de boxers.
- Nos dois sabemos que a puta aqui é você, que deixa o corno em casa para vim atrás do meu pau - ronronou malvado me olhando de cima a baixo e aquelas palavras me machucaram, o que me fez sorrir de lado.
- Da mesma forma que você deixa o seu, que também é corno, para me foder. – falei sarcástico e ele estreitou os olhos.
- Hoje você está pedindo Luhan. – falou sério e eu sorri debochado.
- É porque só eu te aguento Jongin, somente eu. – debochei e ele me olhou furioso.
Eu adorava provocar ele quanto ao Kyungsoo. Pois Jongin era relativamente grande, para dizer a verdade. E ele vivia reclamando que Kyung não aguentava recebe-lo todo. E ele odiava que eu falasse sobre isso. Ele me pegou com força pelo braço e me jogou na parede me deixando de costas para ele.
Gemi de dor involuntariamente.
Kai sempre era bruto.
Entre nós, no sexo não existia carinho.
Muito menos palavras doces.
Ele puxou meus cabelos com força me fazendo tombar a cabeça em seu ombro e eu senti a ardência no meu couro cabeludo.
Eu sentia prazer na dor.
E para provoca-lo empinei a minha bunda roçando em seu membro já duro e em resposta ele mordeu meu pescoço com força.
- Filha da puta, não me marca. – gemi arrastado e ele riu baixo em meu ouvido.
- Que foi? Ta com medo do corno do seu marido ver? – ele falou e eu me virei e tomei seus lábios em um beijo totalmente bruto, mordi seu lábio com força e ele gemeu de dor, senti o gosto do sangue.
- Filho da puta, aqui não dá para passar maquiagem. – ele rosnou passando a mão no lábio ferido.
- Gostoso. - rosnei e ele sorriu de lado.
Ele me puxou me colando contra seu corpo, nossas mãos se exploravam como se fosse a primeira vez, sua boca sugava minha língua de uma maneira totalmente erótica.
Mas ele ainda estava calmo demais.
Eu queria, eu precisava, hoje eu precisava chegar no limite para aliviar minha culpa.
- Você esta fraco demais Jongin, acho que o Kyungsoo esta te deixando mole demais. – ronronei sarcástico e ele puxou meus cabelos com força me fazendo olhar em seus olhos.
- Para de falar nele. – ele falou nervoso e eu vi em seus olhos que ele tentava manter o controle.
- Por que? Admite! Eu sou melhor que ele na cama, que você queria me foder todos os dias, em qualquer lugar, admite que o Kyungsoo não te satisfaz como eu te satisfaço. – debochei e para minha surpresa ele me deu um tapa na cara.
Eu fiquei em silêncio olhando um tanto chocado. Minha bochecha ardia devido ao tapa. Seus olhos brilhavam em fúria.
Ele me jogou no chão de joelhos e tirou o membro para fora e puxou meu cabelo com força, quando eu abri a boca para gemer de dor ele empurrou seu membro até o fundo da minha garganta me fazendo engasgar.
Ele era muito grande, era difícil chupar aquilo.
- Vamos sua puta, você não é o único que satisfaz? Então eu vou foder sua boca. – ele rosnou descontrolado.
Eu nunca havia visto Jongin tão furioso.
Eu acho que dessa vez havia passado dos limites.
E isso me deixou um tanto assustado, porém cheio de tesão.
Ele se inclinou e puxou meus cabelos, seus quadris arquearam e ele passou a estocar minha boca de forma rápida, ele ia até o fim da minha garganta, eu sentia que poderia vir um refluxo mais aguentei firme, afinal os gemidos dele só aumentavam e aquilo me excitava mais que qualquer coisa.
Minha garganta já estava irritada por ter seu pau socando de forma bruta.
Ele era grande demais.
Prendi a respiração tentando aguentar até o final.
Ele estocava minha boca de forma afoita o pré gozo dele escorria mostrando o quão depravado nós dois éramos. Ele estava perto de gozar eu podia saber pois seus gemidos se tornaram mais graves. Ergui me olhar e me deparei com a visão mais sexy da minha vida. Jongin revirando os olhos com os lábios entreabertos gemendo rouco. Seus cabelos bagunçados davam uma visão mais ainda sensual.
De repente ele puxou meus cabelos forte colando nossos rostos.
Ele beijou minha boca de forma afoita e seu sabor se misturou com minha saliva, cravei as unhas em seus ombros tomando cuidado para não arranhar. Não podíamos deixar marcas.
Ele me jogou na cama bruscamente eu rosnei.
- Filho da puta. – resmunguei diante sua agressividade e ele sorriu de lado.
- Você não disse que me aguenta? Então por que esta resmungando? – perguntou debochado e meu olhar escureceu.
Ele queria provocar?
- Por que você acha que Kyung ia aguentar seu pau todo na boca? – perguntei ironico e ele me repreendeu em um olhar – Que foi Kai, por que não admite que só eu posso dá o que você gosta? – ronronei e para minha surpresa ele desferiu outro tapa em meu rosto.
Ele nunca havia me batido, não dessa forma.
E a única coisa que eu consegui fazer foi gemer.
- Mas é uma puta mesmo, que só gosta de apanhar – ele rosnou me pegando pelos cabelos e me jogando de bruços na cama.
- Fica de quatro. – ele falou sério e eu virei meu rosto para trás, lambi os lábios.
- Me obrigue. – desafiei.
Ele me puxou com tudo me colocando de quatro.
- Eu não vou te preparar, esse vai ser seu castigo. – ele rosnou e eu arregalei os olhos.
Ele era louco?
Não vai me preparar?
Ele era enorme, se ele entrar a seco vai me machucar todo. Ele não faria isso.
- Você não é nem louc... –antes que eu pudesse terminar de falar ele me penetrou de uma só vez me fazendo gritar extremamente alto de dor, senti meu corpo amolecer e eu podia sentir um liquido quente em mim, e eu apostaria que era sangue, Jongin era enorme, eu achei que pelo menos ver que me machucou faria ele parar, mas meus pensamentos fugiram de minha mente quando, ele segurou minha cintura com força e saiu de mim para logo em seguida voltar a entrar em uma estocada forte me fazendo gemer alto de dor e prazer ao ter seu membro roçando meu ponto sensível.
- Jongin – gemi manhoso, eu não sabia se queria que ele parasse ou continuasse, eu era um filha da puta masoquista e seus movimentos começaram rápidos e necessitados, e quando percebi já estava me movendo contra ele, fazendo a fricção ser muito mais deliciosa, ainda doía claro, mas o prazer já estava tomando conta de mim fazendo com que eu não me importasse com mais nada, senti seus quadris impulsionarem com força em minha entrada acertando meu ponto novamente, gritei alto, ele não tinha dó, queria me foder de todas as formas, minha mente, meu corpo, meu coração, minha mente estava em branco suas mãos seguraram minha cintura com força impulsionando com brutalidade me meu ponto, meus olhos reviraram imerso ao prazer.
A pontada de dor estava totalmente distante, mas estava ali.
Do jeito que eu gostava.
- Porra como você consegue ficar tão apertado depois de tanto tempo. – ele gemeu arrastado e seus movimentos se tornaram mais bruscos em busca de alivio, o prazer me atingia como uma navalha me rasgando por dentro, levei minha mão a meu membro esquecido e comecei a me masturbar em ritmo insano, gemia descontroladamente, meu corpo tremia, ele puxou meus cabelos novamente saiu de novo para em seguida me penetrar mais uma vez acertando meu ponto.
- Porra me fode. – gritei eu já estava no meu limite, meu corpo implorava por alivio, eu estava insano de tesão, o prazer dele puxando meus cabelos e metendo bem fundo me levava a loucura, quando ele acertou meu ponto mais uma vez minha entrada se contraiu e ouvi seu grito rouco me fazendo gemer alto, estremeci com o orgasmo intenso que tomou conta do meu corpo e gozei na minha mão, sendo acompanhado por ele chegou ao ápice junto comigo em um grito rouco se desfazendo dentro de mim.
Ele caiu por cima de mim e eu rodeei minhas mãos em volta de seu corpo.
Nossas respirações estavam completamente descompassadas.
- Porra Jongin. – gemi ainda extasiado pelo orgasmo mais intenso que eu já tive em minha vida.
Aquilo foi simplesmente delicioso.
Ele riu baixo e me deu um beijo terno nos lábios e se sentou na cama eu franzi o cenho ao ver seus olhos se arregalarem.
- Meu Deus Luhan, me desculpe. – ele falou horrorizado e só então eu vi as marcas de sangue no lençol.
Ele me olhava aflito e eu dei um sorriso tentando acalma-lo. Me virei acariciando seu rosto e selei nossos lábios.
- Não se preocupe bebê, você sabe que eu gosto de sentir dor. – sussurrei e ele me apertou contra ele.
- Mas dessa vez eu peguei pesado, eu passei dos limites Luhan. – ele falou culpado e eu acariciei seus cabelos.
Jongin era uma criança grande.
- Eu provoquei amor, eu mereci. – sussurrei e ele me apertou forte.
- Não Lu, eu errei. – falou novamente.
- Shi... – o acalmei e selei nossos lábios.
Eu segurei seu rosto com as duas mãos e fitei seus olhos.
- Eu te amo Jongin, amo muito. – sussurrei e sua expressão se suavizou.
- Eu te amo Luhannie. – ele sussurrou de volta me abraçando.
- Mesmo que isso seja malditamente errado. –falei e nos olhamos.
- Se você existir, eu sempre serei infiel. – sussurramos juntos.
Nós repetíamos aquela frase sempre que fazíamos amor.
Sim, amor.
Por mais que o sexo fosse selvagem, havia amor naquele ato.
Eu amava Sehun, mas eu também amava Jongin. Da forma mais errada possível eu me entregava a aquele amor proibido. Mesmo que a culpa me corroesse, uma parte de mim sempre seria dele.
- Temos quanto tempo? – ele perguntou se jogando na cama.
- Uma hora. – sussurrei e ele me puxou para seus braços e ficamos ali, trocando caricias e curtindo o momento por uns 20 minutos. Depois nos levantamos e fomos tomar um banho rápido. Passamos maquiagem nas marcas que ficaram em nosso corpo. Disfarçadamente saímos do motel.
Fomos o caminho para casa conversando sobre coisas banais do dia-a-dia. Ele estacionou o carro em frente ao meu prédio e nós ficamos um tempo nos encarando.
- O que fizemos? – perguntei de praxe.
- Assistimos um filme e comemos. – ele falou sério.
Aquilo era muito importante, caso alguém perguntasse algo não podíamos cair em contradição.
- Que filme? – ele perguntou.
- O Hobbit 2. – falei pois Sehun não sabia que eu já tinha assistido - Já assistiu? – questionei e ele negou e eu dei um resumo do filme e falei algumas cenas caso perguntassem pra ele e avisei para ele assistir assim que desse.
- Ok então! Semana que vem? – ele falou e eu assenti com um sorriso de lado.
Dei um selar em seus lábios.
- Eu te amo meu amor, não esqueça disso ok? – sussurrei e ele me beijou afoito.
- Eu te amo pequeno, demais. – ele falou de volta e eu sorri saindo do carro com um sorriso nos lábios.
Entrei em meu apartamento e meu coração se apertou ao ver Sehun dormindo por cima da mesa com um monte de papel envolta. Fui ao quarto apressadamente, vesti uma roupa confortável para dormir e voltei a sala dando um beijo em sua testa.
- Amor, acorda.– chamei baixinho e ele foi abrindo os olhos lentamente - Vamos para cama – acariciei seus cabelos.
- Já chegou bebê? – ele murmurou sonolento como se quisesse ter certeza que não estava sonhando.
- Já sim amor, vamos pra cama. – falei o puxando e o ajudando a se levantar.
Ele estava exausto.
Meu coração se apertou preocupado.
Deitamos na cama e eu puxei um edredom nos cobrindo e me aconcheguei em seu corpo inspirando seu cheiro. Ele rodeou os braços me apertando contra ele.
- Eu te amo pequeno. – ele murmurou e eu sorri com os olhos marejados.
- Eu te amo mais bebê. – sussurrei e eu sabia que ele estava sorrindo.
Senti seu corpo relaxar e sabia que ele já estava adormecido devido ao cansaço. Ouvi meu celular vibrar no criado mudo e estiquei meu braço todo torto para pega-lo. Meu coração acelerou ao ver que a mensagem era de Jongin.
De: Kai.
Muitas escolhas são erradas.
Mas as vezes os erros são as melhores escolhas.
Tudo por você.
Um sorriso apaixonado brotou em meus lábios.
Digitei a resposta com o coração acelerado.
Para: Kai.
As vezes o que move a vida são as escolhas erradas.
Eu amo errar.
Tudo por Você.
Beijei a tela do celular e apaguei a mensagem em seguida. Fechei os olhos deixando o sono me levar.
Eu amava Sehun.
Eu amava Jongin.
A culpa da traição diariamente me cercava. Mas eu sabia que não era forte o suficiente para por um fim. Eu na verdade não queria colocar um fim. Eu sabia que semana que vem seria tudo da mesma forma. Eu estaria de quatro para o Jongin enquanto ele me fode com força.
E eu queria isso.
Porque eu sabia.
Enquanto Jongin existir, eu serei i n f i e l.
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