História Fallen Angel HIATUS - Onde os anjos vivem

Capítulo 1 (Prólogo) - Onde os anjos vivem

❝Eu gosto de observar as estrelas. Elas são o mais próximo que eu posso chegar do céu, e o mais longe que eu posso estar da terra.❞

- Desconhecido

Como você imagina o Reino dos Céus? 

O Reino dos Céus atende pelo nome Idris para os anjos e sua única cidade (e também capital), se chama Alicante. 

O Mundo Angelical possui 72 Anjos Guardiões, divididos em nove hierarquias, onde cada hierarquia tem seu Príncipe. 

As hierarquias são:

- Serafins

- Querubins

- Tronos

- Dominações

- Potências

- Virtudes

- Principados

- Arcanjos

- Anjos

Tendo a Clave, que é composta apenas pelos Serafins e por Deus! 

Alicante, uma linda cidade nos céus e invisível aos olhos humanos! Protegida por barreiras consideradas invencíveis! Onde os anjos vivem em paz. É conhecida pelas outras 'espécies' de A Cidade Inalcançável de Vidro dos Céu, ou apenas Cidade de Vidro.

E é nela que nossa história começa! 

Um lindo romance que surgirá sob a luz das estrelas, mas que será acometido por um fim terrível...

૪ 

Alec suspirou, em quanto saía da casa onde morava em Alicante, não era uma casa pequena, mas também não era grande! As estrelas brilhavam como nunca essa noite, fazia muito mais frio que o normal também.

Mesmo que estivesse cansado, não conseguia ficar dentro de casa, era tudo muito silencioso e isso lhe causava o sentimento de solidão!

Era isso, se sentia sozinho. Se sentia assim desde... Desde sempre? Não tinha certeza. 

Ser um anjo da guarda não era uma das tarefas mais fáceis... Principalmente se fosse alguém como o seu protegido! 

Protegia um menininho chamado Max Lightwood, e que era uma pestinha! Adorava fazer pegadinhas e se meter em encrenca, até mesmo já havia incendiado uma sala da escola por acidente! Poderia até mesmo ser cansativo, mas havia criado um afeto pelo garoto. 

O que era, infelizmente, algo complicado! Afinal os humanos um dia morrem. 

Andava por Alicante, com as mãos no bolso, vez ou outra passava alguém voando ou andando pelas ruas. O que era engraçado o fato que toda rua dava no Salão dos Acordos! E isso o deixava tonto algumas vezes com a sensação de andar em círculos. 

Pensava em Max. 

Na sua vida de anjo. 

Nos humamos. 

Na Terra. 

Em suas tarefas. 

Em tudo! 

De repente se chocou com alguma coisa, ou alguém, recuperando o equilíbrio rapidamente! Olhou para a pessoa a sua frente, que estava sentada no chão, provavelmente havia caído de bunda. Fez uma careta e ajudou a pessoa a se levantar. 

— Desculpe, estava distraído! — falou meio rápido e envergonhado pelo ocorrido, focando sua visão na pessoa, a enxergava meio embaçado no início por conta do impacto. 

— Sem problemas... Eu acho que estava meio perdido de qualquer jeito. — obteve como resposta. 

Sentia sua respiração começar a ficar pesada, em quanto observava timidamente o garoto novo. Ele era alto, com a pele bronzeada, olhos levemente puxados e felinos! Tinha o cabelo em um penteado rebelde que havia mechas coloridas e... 

— Olá? — ouviu uma risada vindo do outro e parou de olha-lo, corando ao ver que ele havia notado. 

— Vo... Você é novo aqui? — desconversou rapidamente. — Digo... 

Estava começando a se embolar e não sabia exatamente como formular a pergunta, esse anjo o desconcertava e o fascinava de alguma forma!

— Eu entendi. — ele respondeu, com um sorriso brincalhão no rosto. — Bem, acho que devo dizer que sim. Faz algumas semanas, mas ainda me sinto meio... Perdido. 

É, era bem lógico que ele estivesse confuso. Afinal havia simplesmente acordado no purgatório, com vários anjos de várias hierarquias o olhando e sendo julgado por Deus, para saber para onde iria: Céu (Idris) ou Inferno! E agora era um anjo, cuja não se lembrava de nada sobre sua vida anterior, lembrando apenas do nome. 

— Imagino como é... — estendeu a mão para ele. — Prazer em conhece-lo. Me chamo Alexander, mas pode me chamar de Alec! 

— Magnus. — ele respondeu, com um sorriso encantador no rosto. — Acho que prefiro te chamar por Alexander mesmo!

— Ah... Por que? 

— É um nome tão bonito quanto o dono!

Sentiu suas bochechas ficarem coradas e seu coração acelerar, ficando levemente sem jeito e abrindo um sorriso tímido. 

As estrelas podiam não saber, mas haviam acabado de testemunhar o começo de uma história linda! 

Mas também não sabiam que seria uma história tão triste quanto a sua beleza.