1. Spirit Fanfics >
  2. Fallen Angel HIATUS >
  3. Morte

História Fallen Angel HIATUS - Morte


Escrita por: _Maria_MandM

Notas do Autor


Hello ♡ cá estou eu de novo

Não me matem :(

Boa leitura ♡

Capítulo 10 - Morte


Fanfic / Fanfiction Fallen Angel HIATUS - Morte

Capítulo 10 - Morte

 

A morte é só uma mudança de estado.
Depois dela, passamos a viver em outra dimensão.

- Zíbia Gasparetto

 

 

 

 

Alec sentou ao lado de Isabelle no hospital e segurou sua mão, algumas pessoas encaravam os dois pelo fato de estarem usando pijamas, mas não importava. Izzy tremia e apertou sua mão, logo o olhando e então se jogando em seus braços. A abraçou apertado e a aninhou em seu colo, fazendo carinho em seus cabelos. 

Max estava sob os cuidados dos médicos, e a única coisa que Alec sabia era que o menino tivera câncer no passado. E seu maior medo no momento era que tivesse voltado! Apertou a irmã em seus braços e beijou-lhe a testa, mas não falou nada. 

Maryse chegou em passos apressados e com o rosto vermelho e inchado, Alec notou, ela havia chorado no caminho, Robert chegou correndo logo atrás e ambos olharam para os dois Lightwoods abraçados! 

Izzy soltou Alec do abraço e levantou, se agarrando a mãe e chorando mais ainda, Maryse acabou por ser render ao choro mais uma vez. 

Um choro sofrido de mãe. 

Robert abraçou as duas, como se tentasse conforta-las, mas ele estava tão arrasado quanto! 

Maryse olhou para Alec, com as lágrimas escorrendo pelo seu rosto e lhe estendeu a mão, o chamando para o abraço. 

Neste momento Alexander parou de segurar o choro, apenas segurou a mão de sua mãe adotiva, que o puxou para o abraço coletivo da família que tentavam ser fortes juntos! 

Naquela noite, eles choraram juntos, em um abraço apertando tentando se confortarem. 

 

 

 

 

 

Magnus estava sentado no telhado do hospital, sua maior vontade era puxar seu amado de lindos olhos azuis e abraça-lo, sussurrar em seu ouvido que estava tudo bem! Mas não podia. 

Tudo culpa da maldita regra imposta por Deus!  

O menino, Max, ah... Se sentia triste por ele também, se perguntava o que poderia ter acontecido com ele, o que ele tinha... E com pesar lembrava de quando Alexander, ainda como anjo, havia o curado. 

Não é possível escapar da morte, quando ela chega, é indiscutível. 

Alec havia a despistado, séria possível ela ter voltado em busca da alma do pobre menino? 

Não conhecia a Morte, ou o Morte, assim, como ela ou ele era, mas já sentia uma certa raiva! 

Suspirou alto e levantou a cabeça para olhar as estrelas, dando de cara com uma mariposa, se assustou, mas não fez nada, apenas encarou a mariposa, que era bem diferente, era totalmente branca, com uma aura ao seu redor e com uma duas cadeiras, cada uma de um lado, em suas asas. 

— Uma mariposa espiritual...! — sussurrou, arregalando os olhos. 

Diziam que quando uma pessoa boa morria, a morte a transformava em uma mariposa espiritual, e depois guiava para Idris, onde viraria um belo anjo! 

Se perguntava as vezes se havia sido uma mariposa espiritual antes. 

Sorriu fraco quando a mariposa pousou em seu nariz, mas não ousou toca-la, apenas a apreciou ali e ignorou o leve incômodo! 

Ah, então é ai que você está! — ouviu uma voz masculina e a mariposa espiritual saiu de seu nariz, se virou de leve para trás para ver quem era e sentiu um frio subindo pela sua espinha. 

Era um homem, de cabelos prateados e olhos também prateados, que estava coberto por um manto negro, usava terno negro com gravata prateada e carregava consigo uma foice absurdamente grande. 

— Oh, então é O morte e não A morte. — pensou alto. 

O Morte o olhou, em quanto a mariposa espiritual pousava na lâmina da enorme foice. 

Acho 'Morte' um termo muito pesado, prefiro que me chamem de Jem. — ele disse. 

Magnus levantou, dando de ombros, sem tirar os olhos do Morte, que se auto nomeava Jem, ficou ereto, o encarando. 

— Tudo bem, Jem. Me chamo M... 

Magnus. Eu sei. — Jem o interrompeu. — Lhe guiei ao Idris a alguns anos atrás, não faz muito tempo. 

— Oh, então eu realmente já fui uma mariposa espiritual. — sorriu. — Eu devia ter sido uma mariposa magnífica! 

Jem riu nasalmente, estendendo o dedo para que a mariposa espiritual, que estava na lâmina de sua foice, fosse para o mesmo, e assim a pequena mariposa fez, em poucos instantes a foice havia sumido. 

O que faz aqui? Nesse hospital? 

— Uma pessoa muito importante para o meu amado está aqui. 

— Ah, o jovem Alexander! Ele me causou um certo problema há algum tempo.

— Ele fez aquilo por amor. — o anjo rosnou e cerrou os punhos. — Ele não merecia o castigo que teve! 

Jem abriu um sorriso triste, assentindo como se concordasse, envolveu a mariposa em uma brilho intenso e então a mesma sumiu. 

Indo para Idris!

Eu sei que não merecia, achei injusto. Embora tenha infringindo as regras e me prejudicado.  

— Você pretende tirar Max dele agora? — perguntou sem nem pensar direito, se arrependendo depois, não sabia se deveria fazer uma pergunta assim, se era errado. — Ah, céus, desculpe, eu não dever... 

Não agora. — Jem respondeu, assumindo uma postura séria. — Mas a hora do Max Lightwood está chegando. Alexander pode ter usado seu poder para cura-lo, mas apenas atrasou o meu trabalho, para não se pode fugir de mim por tanto tempo. — ele suspirou. 

Magnus rosnou novamente, olhando para o homem a sua frente com raiva! 

— Por que você faz isso? Não é cansativo ver as pessoas sofrerem?! 

Sim, é... — Jem sorriu triste novamente. — Não ache que gosto do meu trabalho, Magnus. Ele é horrível, não me faz feliz, mas é necessário para se manter o equilíbrio! 

O anjo sentiu sua raiva sumir em poucos instantes, abaixou o olhar, se sentindo culpado pela acusação. 

— Me desculpe. — olhou novamente para frente, mas então ele já não estava mais lá. 

 

 

 Uma semana depois - Mansão dos Lightwood / 23:30  

 

 

Alexander encarava o teto, sem conseguir dormir. Tinha certeza que sua aparência não era das melhores agora! Suspirou alto, Max estava internado. Aparentemente seu câncer havia voltado inexplicavelmente, e estava piorando, então a quimioterapia havia voltado imediatamente. 

De alguma forma, sentia que havia falhado com Max. 

De alguma forma,  sentia-se culpado pelo que estava ocorrendo e pelo seu irmão mais novo adotivo estar sofrendo! 

Respirou fundo, sentindo seus olhos pesarem e começarem a fechar, tocou o colar, que ainda estava preso em seu pescoço, por cima da camisa, o sentindo pulsar. Mas não teve tempo de questionar sobre isso!

 

 

 

 

Estava um campo aberto, que lhe parecia terrivelmente familiar, franziu o cenho e andou alguns passos, em quanto uma névoa branca ia se dissipando. 

Então viu, o mesmo homem do sonho anterior, que era justamente a única coisa que se lembrava! 

Magnus. 

O mesmo andava em sua direção em passos lentos. 

— Finalmente acertei o horário que ele dormiu, coisa difícil... — ele resmungava baixinho, então parou em sua frente. — Você, Alexander, me tira do sério! 

— Eu? — assustou-se. 

— Você! Estou a uma semana tentando encontrar você nos sonhos, mas você não me ajuda! Eu não sei lidar com coisas complicadas. — o asiático bufou alto. 

— Mas como eu iria te ajudar?! A única coisa que sei é seu nome! — exclamou, se sentindo tão indignado quanto o belo homem a sua frente. 

— Dormindo, talvez! 

— Eu não posso viver dormindo, Magnus! 

— Lógico que pode! 

— Ok, não seria uma opção desagradável, mas eu tenho uma vida, sabia? Tenho regras a cumprir, horários para obedecer, coisas para fazer e... 

— Você se tornou um completo mundano... — Magnus sussurrou, parecendo triste. 

— O que? Mundano? O que é isso? Você me chingou? 

Magnus riu e depois tentou conter a risada, vendo a expressão de Alexander se tornar ainda mais indignada! 

— Não tecnicamente, eu acho, Alexander. — ele abriu um sorriso. 

— Espero... — sentou-se no chão, virado para o lado e apreciando a paisagem do sonho. 

Precisava relaxar e mesmo que fosse um sonho, sentia uma certa paz em si. Sentiu o asiático sentar ao seu lado e o olhou. 

— O que você é? — perguntou. — E como assim tenta me encontrar em meus sonhos? 

O mesmo o olhos, com os olhos de gato brilhando. 

— A última pergunta ainda não posso responder, mas posso responder a primeira. — ele forçou uma careta. — Que droga, Alexander, só porque eu acabei de me sentar! — e depois levantou. 

O imitou, sem tirar os olhos dele. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

E então viu um enorme par de asas se abrir, com penas incrivelmente brancas, que balançavam levemente. 


Notas Finais


As mariposas espirituais tirei da Webcomic A Matter Of Life and Death (Snipster) ♡

Assustei algumas pessoas?

βyё♥βyё


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...