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História Fallen Angel HIATUS - Um lugar melhor


Escrita por: _Maria_MandM

Notas do Autor


AQUI ESTÁ O NOVO CAPÍTULO YAAAAAY

Boa leitura, mozões! ♥

Capítulo 11 - Um lugar melhor


Fanfic / Fanfiction Fallen Angel HIATUS - Um lugar melhor

Capítulo 11 – Um lugar melhor  

O próprio viver é morrer, porque não temos um dia a mais
na nossa vida que não tenhamos, nisso, um dia a menos nela.

- Fernando Pessoa 

 

 

 

Alexandre acordou de súbito, sentando na cama e ofegando, sentiu a visão escurecer pela rapidez que levantou e fechou os olhos com força, passando as mãos pelo rosto com um leve nervosismo, gemeu de dor, sentindo sua cabeça latejar.  

Então a visão de longas asas se abrindo veio em sua cabeça! Longas asas brancas, asas de anjo... Asas pertencentes ao homem misterioso de seus sonhos.  

Magnus.  

Esse nome ecoava em sua cabeça ao mesmo tempo que lembrava das longas asas se abrindo! Abriu os olhos, a visão focando aos poucos! Olhou para o colar prateado em seu pescoço, tudo havia começado a partir do momento que o colocará! A partir do momento que esse colar misteriosamente aparecera em sua cama... Lembrou novamente do homem misterioso, lembrou novamente do mesmo abrindo suas longas asas... E uma única palavra apareceu em sua mente, que até o momento era a única coisa que fazia sentido em relação ao que acontecia.  

 Anjo... — sussurrou, deitando na cama novamente, olhando pro teto. — Anjo.  

Não sabia quanto tempo havia passado olhando para o teto, perdido em seus pensamentos, pensava em Magnus, em seus belíssimos olhos de gato e em quando o olharia novamente... Quer dizer, em quando sonharia com ele novamente.  A possível chance dele ser um anjo e a possível chance dele também ser fruto da sua cabeça o assustava! Não podia estar ficando louco!

Se assustou quando a porta de seu quarto foi aberta abruptamente, se sentou na cama e olhou para a mesma, mirando uma Isabelle que chorava baixinho.  

Max.  

— Izzy... O que aconteceu...?  

— Alec... — então ela soluçou baixo, enxugando as lágrimas do rosto. — O Max...  

A voz de Isabelle sumiu e suas lágrimas voltaram a descer pelo seu rosto, mais e mais lágrimas. Alexander não conseguiu deixar de pensar no pior...  

— Izzy... Ele... Não...  

— Max morreu, Alec... — ela sussurrava com a voz falha. — Ele morreu...  

 

 

૪ 

 

 

Magnus levantou do sofá, ainda bocejando, ouvia as batidas na porta cada vez mais incessante e uma voz abafada o chamando impacientemente.  

— Quem ousas me acordar plena manhã? — perguntou, abrindo a porta, dando de cara com Catarina.  

— Sem drama, Magnus... Aconteceu algo horrível.  

— Seja lá o que for, não pretendo me meter.  

— Tem haver com Alexander.  

— O que aconteceu? — sua postura mudou completamente para preocupação.  

— O Max. Ele morreu. Acabou de morrer pela manhã em quanto dormia.  

 

 

 

 

Magnus nunca havia voado tão rápido! Não se lembrava o que havia feito depois da notícia que Catarina lhe dera, apenas lembrava que havia voado em direção ao hospital.  E agora procurava pelo Morte, mais precisamente... Jem.  

Andava pelo hospital desviando as pessoas e os médicos, que mesmo que não pudessem vê-lo, sentiriam o impacto. Tomava cuidado principalmente pelas suas asas! Não lembrava de esconde-las para ser mais fácil. Avistou-o ao longe, andando pelo corredor, reconheceria uma pessoa usando roupas horríveis assim de longe!  

— Jem! — gritou, apressando o passo em sua direção.  

O mesmo se virou, o encarando com os olhos arregalados em surpresa, mas logo sua expressão voltou ao normal, um expressão cansada.  

Expressão de alguém que sofria.  

— Se veio até aqui... É porque obviamente já sabe o que aconteceu.  

— Você tinha dito que não levaria tão cedo! Isso é cedo, Jem! — parou a sua frente.  

Dentro de si era um turbilhão de emoções! Raiva, tristeza, pensava em Alec, em como ele estaria... Em como isso o destruíria. 

 E não ia.  

— Então por que?! Então por que fez isso?!  

— Eu apenas estou cumprindo ordens de um ser maior.  

Arregalou levemente os olhos.  

Deus.  

Catarina pedia para que o perdoasse, para que ele acreditasse que Deus não era ruim... Não sabia o que ele queria ou o que pretendia com isso, mas a cada dia que se passava, perdoa-lo estava se tornando algo muito difícil.  

— Por que...?  

— Eu não devo fazer perguntas quando me passam algo assim.  

— Não é proibido? Ele está interferindo em seu trabalho!  

 Deus é o todo poderoso. Ele pode. Ele é maior que eu. Não foi uma ordem com intenção ruim, Magnus, não se deixe levar pelas suas emoções!  

Contraiu os lábios e cerrou os punhos.  

— Não foi com uma intenção ruim...? Tudo que Ele tem feito é estragar a vida do homem que eu amo!  

— Deus não é ruim, mas ele também não é tão bom. Como Deus, ele deve ser rígido e fazer escolhas difíceis. — Jem explicou, virando novamente de costas e voltando a andar, se preparava para sumir.  

O anjo se aproximou e levantou a mão para puxa-lo de volta,  ao notar uma mariposa espiritual* em seu ombro.   

Max. Max iria para Idris!  

Então entendeu.  

Deus estava trazendo Max para perto de si, estava transformando Max em um anjo. Um anjo como ele, Magnus, era. 

— Acho melhor olhar para trás. — ouviu Jem falar uma última vez antes de sumir em sombras.  

Se virou lentamente e deu cara com um lindo homem de olhos azuis, que tinha o rosto manchado em lágrimas, usava roupas que eram totalmente fora de moda  e os cabelos nem um pouco arrumados.  

— Alexander... — sussurrou, se perdendo nos olhos azuis que o encaravam assustados.  

Que o reconheciam por causa dos sonhos.  

 

— Não é possível... — Alec murmurou baixinho, balançando a cabeça como se estivesse tendo uma alucinação.  

Mas ele continuava ali.  O homem que aparecia em seus sonhos estava ali, na sua frente! 

Anjo.  

Não sabia o que fazer, não sabia como reagir, não esperava por isso, havia vindo com sua família, mas não havia conseguido acompanha-los numa última visita ao Max. Não aguentaria ver o corpo sem vida do seu irmãozinho.  

— Não é uma alucinação... — sussurrou novamente.  

Observou o homem andar em sua direção em passos lentos, então seu coração acelerou. Batia forte como nunca havia batido antes por ninguém, nem mesmo por Jace. 

— Magnus... — disse.  

— Alexander! — então era real. Ele era real!  

O observou levantar a mão em sua direção, prestes a acariciar seu rosto, fechou os olhos, sentindo o mesmo acariciar sua bochecha brevemente, deixando um formigamento no local, e quando não sentiu mais seu toque, abriu os olhos.  

Então ele não estava mais lá.  

A sensação de vazio cresceu em seu peito, uma saudade que ele não sabia de onde vinha! Apenas queria que Magnus aparecesse em sua frente novamente e o tocasse novamente. Que o beijasse!  

Que o beijasse? Afastou tais pensamentos de sua cabeça, mas era quase impossível! Pensou na imagem de Magnus na sua frente agora pouco, os olhos de gato, seus traços asiáticos, suas asas...  

Suas asas. Ele era um anjo! Agora tinha absoluta certeza disso.  

— Alec? — ouviu a voz de Maryse o chamando atrás de si. 

Limpou o rosto rapidamente das lágrimas secas, nem lembrava que havia chorado, se virou para sua mãe e andou até ela.  

— Oi, mãe...  

— Oh, Alec, eu...  

— Só vamos para casa. Por favor. — pediu.  

 

 

 

 

Magnus piscou os olhos algumas vezes assustado! A alguns segundos estava no hospital e de repente estava em Idris, na frente de sua casa, com dois braços o lançando pela cintura, o prendendo!  

— Que merda foi essa?! — se soltou, se virando para trás e dando de cara com Ragnor. — Por que fez isso?!  

— Você ia cometer uma idiotice! — o querubim exclamou. — Você ia botar tudo a perder!  

— Eu não...  

— Você quebrou uma regra, Magnus. — Catarina apareceu. — Você chegou perto demais do Alexander! Não deveria ter feito isso! Sorte sua que ninguém descobriu...  

— Como iriam descobrir? — o anjo bufou e passou as mãos pelo cabelo, contendo o nervosismo.  

— Eles sempre descobrem. Ninguém sabe como. — Ragnor falou.  

Magnus procurou se acalmar e respirou fundo algumas vezes. Eles estavam certos... Teria botado tudo a perder! Mas como resistiria ao Alexander? Era pedir demais!  

— Certo, certo... Me desculpem! — levantou as mãos em rendição.  

— Max chegou. — Cat disse, olhando para algum ponto muito atrás de Magnus e Ragnor.  

Os dois se viraram e encararam um garotinho andando pelas ruas de Alicante, confuso e perdido.  Assim como Magnus fora um dia! 

Andou até o garoto e parou a sua frente, Max o olhou, perdido.  

— Olá, garotinho... Qual seu nome?  

— Maxwell... Mas pode me chamar de Max! E o seu?  

— Meu nome é Magnus. — respondeu, com um sorriso fraco. 

— Sabe onde estou?  

Magnus respirou fundo, pensando no que deveria falar. Como responder! Era uma criança, afinal. Não lembrava da sua vida anterior, apenas havia acordado ali... Lembrando apenas do nome. Não deveria falar para um criança que ela havia morrido e que agora estava no céu. Se agachou para ficar da altura do mais novo anjo e assanhou seu cabelo. 

— Você está em um lugar melhor, Maxwell!  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Prometeria que iria cuidar dele, que iria protege-lo, que iria
ensina-lo tudo que ele deveria saber sobre esse mundo! 

Prometeria em nome do seu amado, em nome de Alexander.


Notas Finais


Não sei como não perceberam que Max morrendo, ele ficaria com o Magnus, meu Deus!

Enfim.. Ele morreu e não morreu ao mesmo tempo! To feliz :3

βyё♥βyё


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