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História Fallen Angel HIATUS - Anjo da Guarda


Escrita por: _Maria_MandM

Notas do Autor


Decidi que postarei um dia sim e outro não de Find My Way, e no dia que não postarei Find My Way, muito provável ter um capítulo dessa :D

Espero que estejam realmente gostando ❤

Boa leitura ❤

Capítulo 3 - Anjo da Guarda


Fanfic / Fanfiction Fallen Angel HIATUS - Anjo da Guarda

Capítulo 3 - Anjo da Guarda 

A despedida é uma dor tão suave que te diria Boa Noite até o amanhecer...

- Trecho do livro 'Romeu e Julieta' de William Shakespeare

 

 

Alec andava pelo hospital, com as asas grandes e brancas aparecendo, não importava, ninguém o olharia ali, estava invisível para os olhos humanos, e também não tinha forças para guarda-la no momento! 

Fazia um ano que haviam descoberto que Max tinha leucemia, e nesse meio tempo, ele ia melhorando aos poucos! Mas de repente, nos últimos meses, ele foi piorando e muito.

O pequeno Lightwood estava internado no hospital a quase um mês, mas do mesmo... Era como se ele não estivesse melhorando em nada! 

Andava em círculos, planejava que, assim que os pais do garoto saíssem do quarto onde ele estava, entraria e aparecia para ele. Respirou bem fundo e tentou direcionar seus pensamentos para outras coisas. 

Para Magnus. 

Para o namoro dos dois! 

Sorriu fraco, se sentindo relaxar pelo menos um pouco, ouviu a porta do quarto onde Max estava ser aberta e olhou na direção da mesma, olhando Robert e Maryse, que eram pais do Max, saírem do quarto, e logo em seguida Isabelle, a irmã do garotinho, sair também. O médico foi na direção deles e decidiu esperar um pouco para ouvir que ele iria falar. 

— A situação dele está bem crítica, Sr. e Sra. Lightwood. — o médico dizia para os pais do garoto, com um semblante triste. — Talvez ele não passe de hoje. 

Maryse se agarrou a Robert, começando a chorar, o mesmo a abraçou e passou as mãos pela suas costas, engolindo o choro. 

Alec estava em choque e sua respiração falhava, olhou para Isabelle que sentou no banco ao lado do dele, mesmo não sabendo que havia um anjo ao seu lado, e ela se pôs a chorar! Sentia vontade de abraça-la, mas não podia. 

Engoliu em seco e andou em direção a porta do quarto de Max. 

Estava ali para protege-lo. 

Atravessou a porta e depois trancou-a por dentro, a chave estava ali. 

Andou até a poltrona que ficava do lado da maca e sentou-se ali, olhando para o garoto que protegia. Para o seu protegido.  

Tocou a mão dele e observou que o mesmo abriu os olhos, mesmo que fracamente. Max tinha a cabeça raspada, devido a queda de cabelo e por isso haviam decidido raspar. 

— Quem é você...? — ele perguntou, com a voz fraca, os lábios pálidos. O garoto levou o olhar até suas grandes asas e depois sorriu fracamente. — Você é um anjo...? 

— Sou sim, Max... — sussurrou, acariciando a mãozinha dele. — Seu Anjo da Guarda.

Estava ali por ele. 

— Você veio me levar para o céu...? 

Engoliu em seco. 

Não conseguiria fazer isso! Não poderia!

Não com Max! Não com o seu garotinho!

Não estava pronto para vê-lo morrer! 

Então tomou uma decisão. 

Não estava pensando nas consequências, não estava pensando em nada. Estava apenas pensando em Max, em que deveria salva-lo disso. 

Respirou bem fundo e beijou a testa do garoto. 

— Estou aqui para salva-lo... 

 

— É um milagre! Um milagre! — um dos médicos gritava. 

Era um sai e vem constante do quarto do garoto! Uma série de exames haviam sido feitos, Maryse chorava de felicidade em um canto, agarrada em Isabelle, que dia feliz! Robert fazia carinho no cabelo de Max e sorria, emocionado. 

— É um milagre, Izzy... — Maryse sussurrava. — Deus salvou o nosso Max! Ele curou o nosso Max! 

— Não foi Deus, mamãe. — Max falou de repente, olhando para elas. 

— Como assim, Max? — Izzy se aproximou. 

— Eu vi um anjo

— Um anjo? — Robert perguntou. 

Max assentiu inocentemente. 

— Ele disse que era meu Anjo da Guarda! E que tinha vindo para me salvar! — ele falava, sorridente. 

Izzy, Maryse e Robert trocaram um olhar e depois sorriram, em seguida abraçaram o pequeno! 

 

Magnus estava sentado calmamente no sofá da casa do Alec! O tempo em Idris estava calmo, tranquilo, riu baixinho com alguma coisa que lia em um dos livros que publicavam em Alicante, em quanto esperava o namorado voltar. 

Suspirou, olhando para o teto, pensava em Alec. No que ele estava passando e contraiu os lábios. 

Não gostava de ver seu anjo sofrendo assim. Não gostava nem um pouco! 

Ouviu a porta ser aberta bruscamente e se assustou, sentando rapidamente no sofá e olhando para Alexander, que entrava ofegante e depois trancava a porta, se encostando na mesma, escorregando até sentar no chão e abraçar as próprias pernas! 

Ainda assustado, andou até ele, se ajoelhando e acariciando seu rosto. 

— O que aconteceu, meu amor?

Alexander o olhou, estava pálido, trêmulo, tinha um olhar assustado! Sentiu seu coração se apertar. 

— Eu fiz uma coisa que eu não deveria fazer, Magnus... 

Gelou

Havia estudado um pouco sobre como eram as coisas no céu e bem... Haviam punições terríveis. 

— O que você fez de tão ruim para ficar assim assustado, Alexander? — estava começando a ficar trêmulo também. 

Estava com medo. 

Ficando com medo, apenas pensar na possibilidade do que fariam com seu amor, o deixava com medo. 

— Eu cometi um dos piores crimes do Céu, Magnus... Eu... Eu... 

— Por favor, Alexander, fala logo! 

Estava ficando afoito, segurou o rosto do amado com as duas mãos, começando a lacrimejar ao vê-lo lacrimejar, sentiu as mãos delicadas e pálidas segurarem seus pulsos. 

— Max ia morrer... Ele deveria morrer... Mas eu... — ele sussurrava com a voz trêmula. 

Engoliu em seco. 

Proteja os humanos, mas não interfira quando sua hora chegar!❞ 

A punição era o purgatório

Ser julgado por Deus, pelos serafins e pelos príncipes do Inferno. 

Se ele viraria um demônio por ter cometido tal pecado ou se viraria um Anjo Caído

Se virasse um demônio, não poderiam ficar juntos. 

Se virasse um Anjo Caído, veria seu amado ser humilhado, veria o Executador cortando suas asas. 

Tirariam sua memória. 

O jogaria na terra, totalmente a mercê. 

E muitos não sobrevivem a queda. 

Percorria os olhos pelo rosto do garoto de olhos azuis que tanto amava, o puxou para si, o abraçando apertado, afundando o rosto em seu pescoço. 

— Não... Não... Não... Não podem te tirar de mim assim! — sussurrava. 

— Eu não pensei nas consequências na hora, eu... Me desculpa, Magnus! — o abraçava apertado, não queria solta-lo. 

Sentia que se o soltasse, nunca mais o sentiria novamente! 

Se encararam, e trocaram um beijo, um beijo calmo, mas sentiam que aquele beijo, de alguma forma, tinha gosto de despedida. 

Ouviram uma batida forte na porta e se assustaram, separando do beijo, ficaram em completo silêncio. 

— Alexander Lightwood, sabemos que você está aí! 

Era a voz de Uriel, o Príncipe dos anjos da hierarquia Dominações

Dominações são considerados de qualidade dominante, fazem cumprir a vontade do Senhor em todos os seres celestiais. 

— Viemos aqui para pega-lo! Deus deseja lhe ver! 

Alec respirou fundo e começou a soltar o namorado aos poucos, mas o mesmo o abraçou ainda mais apertado e o ouvindo suplicar. 

— Por favor, não! 

Sentia seu coração apertado, beijou-lhe a ponta do nariz. 

 

 

 

 

 

 

— Eu te amo, Magnus.


Notas Finais


Tá chegando...

βyё♥βyё


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