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História Fallen Angel HIATUS - Purgatório


Escrita por: _Maria_MandM

Notas do Autor


Uma chuva de feels! <|3

Hoje é aniversário do Matt ❤ esse lindo

Me desculpem pela imagem :(

Boa leitura 💔

Capítulo 4 - Purgatório


Fanfic / Fanfiction Fallen Angel HIATUS - Purgatório

Capítulo 4 - Purgatório

Gostaria de te lembrar, que estou ao seu lado sempre, mesmo quando você acredita estar totalmente só e abandonado,
até nesse momento eu estou segurando a sua mão,
eu estou consolando seu coração,
eu estou te olhando,
e por te amar demais, fico triste com a sua tristeza.

- Paulo Roberto Gaefke

 

 

Alexander. — a voz alta, forte e grossa de Deus ecoava pelo salão. 

O salão era completamente branco, se não fosse por um enorme tapete azul que ia dos portões brancos até o trono, o piso era de um granito neve, as paredes brancas com várias colunas também brancas, havia uma escada que levava a um trono de prata. Ali havia somente ele, Deus e alguns guardas! 

Se sentiu estremecer, ainda de cabeça baixa, tinha algemas em suas mãos, que estavam para trás de seu corpo. 

Ficou calado, de cabeça baixa, apenas escutando e esperando suas palavras. 

— Você cometeu um crime terrível. Por um motivo nobre, claro... Mas ainda sim, terrível. 

Sentia um peso sobre seus ombros, estava trêmulo.

Magnus estava lá fora, o esperando, mas talvez não fosse sair dali diretamente para seus braços... 

— Impediu a morte. E alterou todo o destino daquelas pessoas! E fez uma pessoa ficar sem um destino aparente. Não foi apenas um crime, foram dois crimes terríveis. 

Não se atrevia a falar nada, não tinha o que falar! Sentia apenas medo e torcia mentalmente para que Deus fosse misericordioso, que o perdoasse. 

— Você... Irá para o purgatório. 

Caiu de joelhos no chão, ficando mais trêmulo ainda! 

Não! Não! 

Era o seu fim. 

Sentiu os guardas o segurarem pelos braços e os levantarem. Não tinha forças para lutar! Estava paralisado, assimilando o que ia acontecer consigo. 

O seu namorado, o Anjo Magnus... — ouviu Deus falar novamente e conteu a vontade de olha-lo. 

Não tinha essa permissão. 

— Vocês poderão se ver antes do julgamento. 

 

 

Magnus se sentia como se tivesse sido esfaqueado várias vezes. 

Seu amor iria ser julgado no purgatório! 

Estava em uma das salas do local, havia sido levado até ali. Deus havia deixado eles se verem uma última antes do julgamento. Ninguém é de todo bom, assim como ninguém também é de todo mau! 

A sala onde estava era um cinza triste, ouviu a porta ser aberta e se virou para a mesma, olhando seu Alexander entrar com correntes nos braços e nos pés como se fosse coleiras, e a outra ponta das correntes estando nas mãos dos guardas! Sentiu seu coração se apertar com a visão. 

Correram um até o outro e se abraçaram apertado! Se beijaram em seguida, um beijo afoito, necessitado, apaixonado e de despedida. O gosto salgado das lágrimas apenas os lembrava que era a última vez. 

Magnus segurou seu rosto com as duas mãos, sem cortar o beijo, exploravam a boca um do outro, gravando cada pedaço em suas mentes. 

Separaram o beijo, ofegantes, mas com as testas coladas. 

— Magnus... — o anjo de olhos azuis sussurrou, roçando seus narizes em um singelo beijo de esquimó. 

— Não vá, meu amor, por favor... 

— Eu tenho que ir... 

Era como se seu coração estivesse sendo esmagado!

Continuaram se olhando por alguns minutos, a troca de olhares era intensa. 

— Magnus, ei...

Fechou os olhos ao ouvi-lo sussurrar, mexeu levemente a cabeça, sua voz não conseguia sair. 

— Eu te amo, ok? Mesmo que eu não me lembre de você se eu sobreviver, eu sei... Eu sei que lá no fundo eu vou sempre me sentir incompleto, sempre vou sentir que vai estar faltando alguma coisa, e realmente vai estar... Vai estar faltando você.

Mais e mais lágrimas escorriam pelo seu rosto, abriu os olhos, encarando aquele imenso azul que tanto o encantava! 

— Alexander... — sussurrou.

— Eu quero que siga em frente, Magnus. Quero que não se prenda a mim para sempre! Quero que seja feliz. 

— Eu não vou conseguir ser feliz sem você, Alexander! — o apertou mais contra si, sem querer o soltar. 

— Por favor, Magnus... 

O tempo está acabando. — a voz de um dos guardas interrompeu. 

Alec engoliu em seco, sem tirar os olhos do amado, levantou as mãos que estavam presas e acariciou seu rosto. 

— Lembre da nossa história, do nosso amor, por mim, Magnus. — o beijou uma última vez, sem deixa-lo falar. 

Acabou o tempo! — outro guarda gritou. 

Se afastaram relutantes, com o coração apertado. 

Aku Cinta Kamu. — Magnus disse, segurando a mão dele, em quanto Alec ia de afastando. 

— O que significa? — ele perguntou, com um sorriso triste, em pouco centímetros as mãos não estariam mais unidas. 

— Significa Eu Te Amo. — também sorriu triste. 

— Eu também te amo, Magnus. 

Então as mãos estavam separadas e Alec já estava do outro lado, saindo pela porta e sendo levado pelos guardas.

Até que não o viu mais. 

Permanecia com a mãos estendia, olhando para o nada. 

Perderia o seu amor! 

 

 

 

O purgatório estava cheio, de um lado estava todos os anjos de Idris, do outro os demônios e os Sete Príncipes do Inferno. Entre eles estava a Clave, que era Deus e os Serafins. 

No centro do purgatório, com os braços e pés acorrentados, as correntes presas em uma grande estaca de madeira, estava Alexander, completamente nu. Ao lado dele, usando grandes roupas de ferro como armadura e uma máscara encapuzada preta e um enorme machado, estava o Executador!

Magnus assistia tudo com o estômago embrulhado. 

Odiava que o anjos fossem obrigados a assistir tamanha barbárie! 

Deus, os Serafins e os Sete Príncipes do Inferno  discutiam ferozmente o destino do anjo de olhos azuis. O mesmo estava de cabeça baixa, com o cabelo cobrindo a face. 

Até que por fim chegaram a uma conclusão! 

Silêncio! — Deus gritou, acabando com o burburinho dos outros seres. 

O purgatório ficaria em total silêncio, se não fosse pelo Executador afiando o machado. 

Estamos todos aqui hoje para presenciar o julgamento do Anjo da Guarda Alexander. Que cometeu o crime de impedir a morte predestinada do seu protegido Max Lightwood e ainda alterou todo o destino, tanto do garoto como de seus familiares. — Deus continuava a dizer. 

Magnus olhou para o amado, que pela primeira vez ousou levantar a cabeça e o olhou de volta. 

— E tomamos a decisão de torna-lo um Anjo Caído. Alexander perderá suas asas para sempre, suas memórias sobre esse mundo será tomada pelo Príncipe do Inferno Asmodeus e todos seus conhecidos serão proibidos de chegar perto dele. Toda e qualquer coisa que ele ver sobre esse mundo lá na Terra será apagada na mesma hora de sua mente por conta da magia. 

A cara de horror e terror em todos os anjos era lamentável, a risada dos demônios perante a situação tornava tudo ainda mais sádico. 

Alec abriu um sorriso fraco. 

Aku Cinta Kamu. — ele sussurrou, sem tirar os olhos do Magnus, que havia entendido. 

O anjo de aparência asiática sentia as lágrimas escorrerem pelo seu rosto. 

Aku Cinta Kamu. — sussurrou de volta. 

Executador, você tem a minha permissão. — Deus disse uma última vez. 

O Executador segurou as asas do anjo de olhos azuis bem na base e ergueu a mão que segurava o machado e então... 

Um grito ecoou por todo o purgatório. 

As asas cortadas pela raiz caíram ensanguentadas no chão. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

E essa... Havia sido a última visão que Magnus tivera do seu Alexander.


Notas Finais


Meu coração está partido

βyё♥βyё


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