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História Fallen Angel HIATUS - Possível solução


Escrita por: _Maria_MandM

Notas do Autor


VOCÊS NÃO SABEM COMO EU TAVA AGONIADA POR NÃO CONSEGUIR ATUALIZAR ESSA FANFIC, MEU DEUS

MAS FINALMENTE CONSEGUI GLÓRIA A DEUS É HOJE MEU DEUS DO CÉU

Olá ❤ senti saudades de vocês

Capítulo 7 - Possível solução


Fanfic / Fanfiction Fallen Angel HIATUS - Possível solução

Capítulo 7 - Possível solução

Até nesse momento eu estou segurando a sua mão,
eu estou consolando seu coração,
eu estou te olhando,
e por te amar demais, fico triste com a sua tristeza.

- Paulo Roberto Gaefke

 

 

 

Catherine abria a enorme porta de madeira estilo vitoriano da grande biblioteca particular de Alicante, entrando e sendo seguida por Magnus, que estava curioso e também confuso por estar ali. 

Ela seguiu reto, passando pelas enormes estantes cheias de livros, livros que talvez ninguém nunca tenha lido ou saiba da existência! Magnus a seguia, olhando ao redor, surpreso, afinal nunca havia entrado ali, o acesso era sempre restrito, a biblioteca era do Príncipe dos Querubins: Raziel, e era coordenada, também por um querubim, chamado Ragnor Fell! 

Ragnor Fell era um dos anjos mais famosos, um veterano! De aparência esverdeada, sua aura e poder também possuíam a mesma cor, mas... Após perder uma das suas asas em batalha, contendo apenas uma banda do par em suas costas, seu poder e aura ganharam uma cor arroxeada... 

— Ragnor? — ouviu Catherine chamar. — Ragnor Fell? 

Não se atreveu a falar nada, apenas a seguia, até chegarem em uma área mais ampla e sem tantas estantes, mas com uma mesa retangular larga cheia de livros abertos em páginas com alguma língua que não conhecia e vários frascos com líquidos estranhos! 

Querubins eram os anjos do conhecimento. 

— Ragnor? — Cat chamou novamente, impaciente e olhando ao redor, parando de andar e cruzando os braços. 

— Catherine! — uma voz foi ouvida ao longe, os dois olharam na direção de onde ela vinha.

Ragnor Fell andava em passos apressados, usando de seu poder para levitar uma pilha de livros que muito provavelmente se juntaria a pilha de livros em cima da mesa! 

— A muito tempo que você não me visita, minha velha amiga! — ele falou novamente, abraçando a arcanja e beijando-lhe a bochecha, e então o mesmo notou a presença do anjo de aparência asiática. — Oh.

— Ragnor, esse é Magnus! 

— Ouvi falar sobre ele. — Fell sorriu triste. — Prazer em conhece-lo! 

— Digo o mesmo. — Magnus sorriu fraco. 

Um silêncio se aponderou no local, em quanto os três se encaravam, o único barulho era da lareira acesa e o leve balanço das páginas de alguns livros abertos. 

O silêncio incomodava Magnus, que queria saber qual era a bendita solução que Catherine  havia achado! Se remexeu um pouco desconfortável, de modo que Ragnor percebeu e se prontificou a quebrar o silêncio. 

— A que devo a honra de suas visitas? 

— Ragnor, eu estive estudando o caso do anjo caído Alexander. — Cat começou a falar, soando levemente nervosa. — Suas memórias foram tiradas pelo demônio Asmodeus, a mando do nosso Deus, e o mesmo o enfeitiçou para que tudo que Alexander visse sobre nosso mundo fosse esquecido. 

— Sabemos, minha querida. Continue. 

O anjo escutava a conversa dos dois atentamente, sem pronunciar uma única palavra.

— Descobri que o feitiço não foi cem por cento perfeito, e com o tempo ele vai sumindo. E isso está começando a acontecer. 

— Catherine, mesmo que o feitiço suma, somos proibidos de se aproximar de Alexander, se alguém superior, como um dos Serafins descobrir, não quero nem imaginar o que poderia acontecer! 

— Sonhos. 

Ragnor arregalou os olhos. 

— Catherine, eu não sei se... 

— Ragnor, eu sei que você guarda o colar! Por favor, é injusto que duas pessoas que se amam verdadeiramente fiquem separadas! 

— A história vai se repetir... 

— Não iremos cometer os mesmo erros! 

— Oh-oh! — Magnus decidiu interromper. — Como assim sonhos? Que colar? Que história?! 

Catherine e Ragnor se entreolharam, até que um sofá e uma poltrona apareceu perto deles, possivelmente conjurados por Fell. 

— Acho melhor se sentar, Magnus. — a arcanja falou, sentando-se no sofá, sendo seguida pelo querubim. 

Ele se sentou na poltrona, encarando-os a procura de uma explicação, qualquer explicação que fosse! Logo o querubim de pele esverdeada começou. 

— A muito tempo, muito tempo mesmo, quando ainda estavamos criando tudo isso, aqui em Alicante aconteceu uma história parecida com a sua história com o atual anjo caído Alexander! Mas com papéis diferentes.

❝Havia um anjo chamado Gideon e uma demônia chamada Sophie, que se conheceram por acaso na Terra. Ambos se apaixonaram perdidamente um pelo outro, mas anjos e demônios viviam em guerra! 

Desde os primórdios do tempo, a luta pelo bem e o mal acontecia, mas os dois continuaram mantendo encontros as escondidas, em meio a tantas guerras entre ambas as espécies, eles continuaram cultivando o amor! Com o tempo passando, estava ficando cada vez mais difícil para eles se encontrarem, então Gideon construiu um colar de prata com rubi, onde tinha gravado atrás: Amor verus numquam moritur, que significa O amor verdadeiro nunca morrerá!

Ao entregar para Sophie, ela enfeitiçou o colar para que eles pudessem se encontrar em sonhos.❞

— E o que aconteceu? — o anjo perguntou, curioso e impressionado com a história.

— Acabou que eles foram descobertos... Ninguém, até hoje, sabe como! — o  esverdeado suspirou triste. — Naquela época ainda não sabiam como se castigar um anjo e um demônio, então os dois foram mortos. 

— E o colar está protegido aqui, nessa biblioteca! — Cat falou. — Magnus, com esse colar, você poderá falar com Alexander através dos sonhos dele, e com o feitiço de Asmodeus que está acabando, ele não irá esquecer. — ela sorriu. — Não é a mesma coisa que toca-lo, mas... 

— É o suficiente, Catherine...! — Magnus sorriu, olhando para Ragnor em seguida. — Por favor.

— Eu não sei se poderei... 

— Ragnor, por favor! Eu amo tanto o Alexander! — suplicou. — Viver sem ele, está sendo tão... Horrível... Eu sinto tanto a falta dele que as vezes acho que estou começando a enlouquecer! 

— Isso que vocês querem tentar já é uma loucura! 

— Ragnor, é amor! — Catherine exclamou alto. — E o colar é justamente isso. O amor verdadeiro! O amor verdadeiro que eles sentem um pelo outro. Um amor que nunca poderá morrer...

Ragnor Fell encarava os dois com um olhar assustado, com a respiração descompassada, o mesmo suspirou e deu as costas. 

— Irei fazer isso por vocês. — disse, antes de partir em direção para algum lugar da biblioteca. 

Magnus abriu um sorriso de orelha a orelha, mal acreditando no que iria acontecer! Poderia ser apenas sonhos, mas por agora já era o suficiente. 

Não era uma solução completa, mas era tudo que ele tinha no momento. 

Teria consequências graves se descobrissem, mas era por amor! 

Tudo pelo seu amor, pelo seu Alexander! 

Castigaram Alexander injustamente por amar, e se o descobrissem, seria castigado da mesma forma e pelo mesmo motivo. 

Amar. 

A frase que diziam estar gravada no colar ecoava em sua cabeça como um mantra. 

O amor verdadeiro nunca morrerá! 

E seu amor por Alexander nunca morreria, anos e anos poderiam se passar, mas ele nunca deixaria de amar seu homem de lindos olhos azuis! 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Afinal... Alexander sempre será Alexander.


Notas Finais


Soltei a bomba e sai correndo

βyё♥βyё


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