1. Spirit Fanfics >
  2. Falling For You >
  3. Felicidade.

História Falling For You - Felicidade.


Escrita por: autoradara

Notas do Autor


LEIAM AS NOTAS FINAIS! LEIAM AS NOTAS FINAIS! LEIAM AS NOTAS FINAIS! LEIAM AS NOTAS FINAIS! LEIAM AS NOTAS FINAIS! LEIAM AS NOTAS FINAIS! LEIAM AS NOTAS FINAIS! LEIAM AS NOTAS FINAIS! LEIAM AS NOTAS FINAIS! LEIAM AS NOTAS FINAIS! LEIAM AS NOTAS FINAIS! LEIAM AS NOTAS FINAIS! LEIAM AS NOTAS FINAIS! LEIAM AS NOTAS FINAIS! LEIAM AS NOTAS FINAIS! LEIAM AS NOTAS FINAIS! LEIAM AS NOTAS FINAIS!

Capítulo 13 - Felicidade.


Fanfic / Fanfiction Falling For You - Felicidade.

Maya Collins.

O assunto da escola estava sendo a prova do dia anterior. Estavam todos ansiosos para saber em qual universidade entrariam, todos pareciam ter mais opções. Eu já sabia para qual iria, seria uma faculdade perto do restaurante do seu pai, a New York University. Para falar a verdade, aquela era única universidade que aceitou meu histórico escolar péssimo. Alice também planejava estudar lá, o que me deixava ainda mais animada. Aproveitamos o horário livre para conversar na sala de artes, conversávamos sobre o último dia de aula que já estava próximo, quando fomos interrompidas por Ashley e suas fiéis escudeiras.

– Sua vida é tão perfeita e sem problemas que você está falando sobre essas baboseiras? – a garota falava em um tom arrogante, com suas mãos dentro dos bolsos do terno que fazia parte do fardamento escolar.

– O que?

– Eu ouvi dizer que você deu ao Justin um remédio para dormir um pouco antes de ele fazer a prova de entrada na faculdade.

– Do que você está falando? – eu tinha uma expressão de confusão no rosto, fazendo Ashley rir debochadamente.

– Eu ouvi que você deu a ele algo que o deixou bastante sonolento. E graças a isso ele dormiu e teve que preencher as respostas um pouco antes da prova terminar. – ela deu uma pausa e aproximou-se de mim. – O que vai fazer agora? Como vai se responsabilizar por isso?

– Ashley, para com isso! – a voz de Hanna foi ouvida, no entanto a garota não deu atenção e continuou.

– Ele pode ser capaz de não ir à faculdade agora, mas você parece só ligar para você. Você ainda se atreve a dizer que gosta dele? — a voz de Ashley se elevou, me fazendo encolher na cadeira.

Ouvia tudo calada, pois simplesmente não sabia o que dizer, ela estava certa. Levantei-me da cadeira e peguei a mochila, em seguida sai da sala ignorando totalmente o chamado das meninas, eu precisava sair dali.

O caminho de volta para casa nunca pareceu tão longo. As palavras que Ashley havia dito ainda ecoavam em minha cabeça, e tudo que eu queria era desculpar-me por tudo que aconteceu. Meu coração estava pesado, me sentia aflita e magoada, e pela primeira vez não era por causa do Justin, pelo menos não diretamente. Fiquei feliz quando cheguei em casa e percebi a mesma silenciosa, claramente não havia ninguém ali e isso era bom, não queria ter que explicar o porquê da minha tristeza.

Subi as escadas devagar, parando em frente a porta de Justin, que como sempre estava trancada. Pensei em abrir, mas com certeza eu estaria sendo invasiva, não queria piorar a situação. Apoiei minha cabeça na mesma e respirei fundo.

– Está tudo bem, não é? Você fez tudo certo, não é mesmo? Afinal de contas, você é Justin Bieber. – sussurrei para mim mesma, tentando me aliviar daquele peso. Eu esperava que tivesse dado certo, mas se não desse, tudo seria culpa minha.

 

No dia seguinte, o colégio estava ainda mais movimentado do que no dia anterior. Os professores juntamente com os alunos olhavam o resultado da prova, todos estavam empolgados. Alguns derramavam lágrimas de tristeza por não ter conseguido alcançar uma boa média, outros derramavam lágrimas de felicidade. Apesar de ter conseguido alcançar uma boa média para entrar tentar entrar na NYU, meus pensamentos estavam todos voltados para ele. Desde o ocorrido eu ainda não havia falado com ele, e as palavras de Ashley se repetiam na minha cabeça.

Sabia que se não fizesse algo provavelmente morreria. Pedi licença ao professor, dando a desculpa que precisava ir ao banheiro, porém desviei o caminho, marchando até a sala de estudos avançados. Com certeza eu não poderia abrir a porta e chama-lo, ele iria me odiar se eu fizesse isso, mas eu precisava saber se ele estava bem. Na ponta dos pés, pude olhar pela janela Justin de longe, conversando com o professor. Seus olhos estavam arregalados e sua boca aberta enquanto encarava o computador. Aquilo era ruim? Ele parecia espantado com o que via e meu corpo congelou com a possibilidade de ser sobre a prova. O vi balançar a cabeça negativamente e aí tive a certeza, Ashley estava mesmo certa.

As lágrimas já caiam dos meus olhos quando o sinal tocou, aos poucos os corredores ficaram lotados e todos que passavam ali me encaravam estranho. Óbvio, o que uma maluca está fazendo chorando ao lado da sala de estudos avançados? Claro, esperando por ele. Assim que o vi sair da sala com sua mochila nas costas, agarrei seu pulso fazendo com que ele virasse assustado e me encarasse com as sobrancelhas franzidas.

– O que foi? Porque está chorando?

– Justin! – não conseguia falar, meus soluços ficaram altos e o rosto de Justin vermelho. Ele estava visivelmente envergonhado, já que todos que passavam por ali nos encaravam estranho.

– Por favor, pare de chorar maluca. Você está me envergonhando!

– Me desculpa! Eu errei mais uma vez, não deveria ter te dado aquele remédio. – mais um soluço. – Eu faço tudo errado, e agora você está pagando pelos meus erros!

– Do que você está falando Collins?

– Da prova! – limpei meu rosto com as costas das mãos, levantando o meu olhar. – Eu soube que você não se saiu muito bem na prova por minha causa, que acabou dormindo. – ele ficou calado por um tempo, apenas me olhando enquanto as lágrimas silenciosas caiam, aquele silêncio estava me enlouquecendo.

– Limpe as lágrimas, eu atingi a nota máxima.

– O que? – o encarei espantada.

– Mesmo com sua exaustiva capacidade de fazer tudo errado, eu acho que sou mesmo um gênio. – acho que ele percebeu que eu ainda estava confusa, pois apenas o encarava tentando assimilar todas aquelas palavras. Ele abriu a boca para falar mais alguma coisa, porém foi interrompido pelo professor que saia da sala.

– Ei Justin, deveríamos descer as cortinas e fazer uma festa para comemorar sua entrada em Havard? – ele sorria abertamente, claramente orgulhoso do seu melhor aluno. Justin tentava devolver o sorriso e disfarçar que não queria estar em uma faculdade. O professor Marco virou seu olhar para mim, me encarando confuso. – Essas lágrimas são de felicidade, certo? Eu entendo, esse garoto tem um futuro brilhante pela frente, tenho certeza que todas as universidades da Liga Ivy estarão brigando por ele. – ele deu duas batidinhas no ombro de Justin e saiu, nos deixando a sós novamente.

– Você conseguiu.

– É, consegui. – falou tranquilamente, colocando as mãos dentro dos bolsos. 

Não contive a emoção e agarrei o seu pescoço, o abraçando apertando enquanto sentia seu cheiro maravilhoso. Tentei segurar as lágrimas – dessa vez de felicidade –, eu jamais poderia descrever a sensação de euforia e orgulho. Mesmo sendo grosso e idiota comigo, eu definitivamente amo esse garoto, e todas as suas conquistas me deixavam incrivelmente realizada.

Fui surpreendida quando seus braços rodearam minha cintura, retribuindo o abraço cuidadosamente. Ele parecia apreensivo com a situação, mas relaxou depois de alguns minutos, permanecendo ali comigo naquele corredor vazio.

 

Os dias se passaram tranquilos. Assisti as últimas aulas do ano e nos organizamos para o baile, todos pareciam empolgados. No meio de tudo isso, houve a entrevista na New York University, onde basicamente eles iriam me ouvir a respeito do porquê deveriam me aceitar ali. Eu estava nervosa, mas papai havia me dito para usar todas as minhas qualidades ao meu favor, independente das notas que eu obtive. Encarar aquelas pessoas com os olhares atentos sobre mim foi ruim, responder suas perguntas foi horrível, e ouvir suas questões ao meu respeito foram piores ainda.

 

Flash Back On.

– Sua carta de recomendação é quase de nível amador. – disse uma senhora com cara de abusada, vestindo uma roupa social. – Você conseguiu entrar no top 50 da sua escola só para cair de novo no teste seguinte... Doa sangue constantemente desde o ano passado. – a mulher respirou fundo. – Se tem algo que nos convença que está apta para entrar na nossa faculdade, por favor, nos conte.

Apavorada, encarei as três pessoas a minha frente. Minha boca se mexia, mas não produzia nenhum som. A mulher balançou a cabeça negativamente e voltou a anotar em seu papel. Mesmo tendo ensaiado todo meu discurso, o nervosismo não me deixava falar. Até o rosto de Bieber aparecer em meus pensamentos.

Flash Back Off.

 

Estavam todos sentados à mesa, deliciando o jantar maravilhoso feito por Charlie. Decidiram fazer aquela noite especial, já que Justin felizmente havia feito a prova e eu estava conseguindo concluir meus estudos e ser uma das candidatas a faculdade. Depois do jantar, me juntei a Pattie para a ajudar na louça, enquanto os homens iam para a sala de estar, assistir a um jogo de futebol. Estava nervosa, a qualquer momento eu poderia receber a ligação da NYU confirmando a minha matrícula, ou não. A possibilidade de não dar certo me fazia tremer, eu queria sim orgulhar meu pai, e por isso meu olhar sempre recaia ao celular apoiado no balcão.

– Toque, toque... – sussurrei. – Por favor, toque!

– Querida, não precisa ficar assim. Eles vão te ligar, eu tenho certeza. – Pattie sorriu carinhosamente e acariciando meu rosto.

Continuei a enxugar os pratos com cuidado para que nenhum caísse, tentando de todas as formas me distrair com aquilo, mas fui interrompida o barulho alto do celular. Nem sequer enxuguei as mãos, apenas corri até o celular e o atendi animada.

– Alô? Quem fala?

– Maya? Aqui é a Alice. – meu sorriso desapareceu imediatamente.

– O que houve?

– Só liguei para avisar que consegui entrar na NYU. Eles acabaram de ligar. – sorri minimamente ao ouvir suas palavras, mesmo ainda não tendo recebido notícias ao meu respeito, estava feliz por minha melhor amiga.

– Sério? Parabéns, eu estou tão feliz por você!

– E você, May? – perguntou.

– Ainda não me ligaram.

– Eles vão ligar, tenho certeza! – garantiu.

– Eu espero que sim. – suspirei torcendo para que ela tivesse razão. — Eu tenho que desligar, tchau!

Desliguei assim que a ouvi se despedir, caminhando até a sala onde Pattie estava lendo uma revista, ignorando totalmente o barulho feito por Jeremy e papai.

E foi assim dois dias seguidos. Estava ansiosa para o resultado, e a cada minuto que passava eu perdia ainda mais as esperanças. Todos pareciam preocupados comigo, principalmente Pattie, que reclamava a cada segundo o fato de eu não estar comendo. O que eu podia fazer? Meu apetite havia sumido junto com a minha esperança.

– Maya, você tem que comer alguma coisa. – Pattie colocou um prato de frutas a minha frente, o que me fez fazer uma careta.

– Eu não estou com fome... – falei ainda com a cabeça abaixada. – Acabou. Hoje é o último dia para as entradas serem divulgadas... E já são quase oito horas. – olhei no relógio para me certificar que o horário estava certo.

– Querida não fique assim, tem outros lugares que você pode ir usando as notas dos seus testes.

– Minhas notas nem são tão boas.

O toque do celular me despertou, fazendo-me levantar em contra gosto para pegar o mesmo.

– Alô?

– É a Maya Victória Collins? – uma voz feminina do outro lado da linha perguntou.

– Sim, sou eu.

– Eu estou ligando da New York University, me chamo Jane. – falou a voz.

– Da NYU? – não contive o grito, encarando Pattie com meus olhos arregalados. Ela gesticulava freneticamente pedindo para que eu colocasse no viva voz, mas estava nervosa demais para isso.

– Agora a pouco um dos estudantes desistiu de sua matricula. Então você foi aceita como caso especial, caso ainda tenha interesse.

– Sim, sim, sim e sim! – respondi levantando-me do sofá, dando alguns pulinhos.

– Você precisa estar o quanto antes aqui com todos os seus documentos, caso contrário estará desclassificada.

– Tudo bem! – soltei mais um gritinho desligando o celular em seguida. Corri até Pattie com o maior sorriso que eu tinha. – EU CONSEGUI, EU FUI ACEITA!

O abraço caloroso da Pattie me deixou ainda mais feliz, até mesmo o próprio Jamie me abraçou, deixando-me completamente surpresa, mas aproveitando cada momento de carinho. Papai chorava compulsivamente enquanto tagarelava que estava orgulhoso de mim. Jeremy observava tudo com um sorriso no rosto, fazendo questão de desligar a televisão para aproveitar o momento conosco.

Todos pareciam felizes por mim, mas faltava alguém. Percorri o meu olhar pela sala até encontra-lo sentado me observando. Seu olhar estava diferente, parecia feliz. Ele abriu um sorriso enquanto me olhava e sussurrou ‘parabéns’ baixinho, para que só eu pudesse ouvir. Agora sim, definitivamente eu estava feliz.

– Aqui, um presente para você! – Pattie apareceu com uma caixa enorme lilás, estendendo em minha direção com um enorme sorriso no rosto. – O Jeremy que escolheu pensando na sua festa de formatura.

Sorri abertamente e abri a caixa nas pressas, me deparando com um lindo vestido azul, totalmente adorável.

– Ai meu Deus, muito obrigada Jeremy! – o abracei apertado, recebendo em troca um abraço caloroso.

– E esse é o meu. – Pattie estendeu um envelope, deixando-me curiosa.

– Tem outro?

– Sim! – a mulher me entregou o envelope e eu sorri amigavelmente para ela. Quando abri, percebi ser o ingresso de um musical muito conhecido na cidade.

– Ingressos para um musical, eu nunca fui a um musical.

– É amanhã, vamos nos encontrar em frente ao teatro às cinco em ponto. Fique com os ingressos até lá.

– Ok!

Agradeceu mais uma vez, com um sorriso de orelha a orelha. Há alguns meses atrás, sentia-me sozinha, como se sempre estivesse faltando algo. A família Bieber pareceu cair de para quedas em minha, pois pela primeira vez em anos, eu me sentia parte de uma família.

Charlie me abraçou de lado enquanto afagava meus cabelos, ele estava tão feliz que as lágrimas ainda caíam. O abracei apertado, ignorando todos daquela sala.

– Eu estou tão orgulhoso de você May, com certeza sua mãe também estaria. – soltei uma risada ao ouvir as suas palavras, levantando meu rosto para olhá-lo. – Você é uma garota incrível, igual sua mãe era. Ela ficaria feliz em saber que nossa filhinha está prestes a conquistar o mundo. Você é a melhor filha do mundo, eu jamais seria feliz e completo sem você. Você é linda, esperta e amável. Nunca aceite que ninguém te diga o contrário e nunca aceite menos do que felicidade, ok? – assenti com suas palavras, segurando as lágrimas o abracei apertado.

Felicidade. O melhor sentimento que eu poderia sentir.

 


Notas Finais


É 3 capítulos em uma semana que você quer @?? hahah
Como vocês pediram, postei mais um. Tenho mais dois já escritos e prontinhos, porém só vou postá-los se estiver pelo menos 10 comentários desse aqui. Por favor, é muito importante para mim ver o feedback de vocês. Enfim, espero que tenham gostado!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...