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História Fallingforyou - Capitulo 1: First Day!


Escrita por: dopehemmings

Notas do Autor


Espero que gostem!!!

Capítulo 1 - Capitulo 1: First Day!


Camila Point of View

HOJE!! Hoje eu iria realizar um dos meus maiores e milhões de sonhos. Levanto da minha cama antes mesmo do despertador toca, estava tão animada que não consegui nem dormir. O relógio marcava “4:35” da manhã. Ótimo, ainda havia tempo para me organizar melhor. Entro no banheiro e tiro a roupa, no chuveiro paro para organizar minha mente. Mal consigo conter minha felicidade. Após quase 20 minutos, saio e me seco, visto minhas roupas intimas e saio do banheiro. Pego a roupa que já havia separado, apenas uma calça jeans velha e uma blusa de alcinha verde, minha cor preferida. Visto o moletom branco de mamãe por cima, arrumo meus cabelos, coloco um lacinho branco e calço minhas sandálias. Passo os olhos pelo meu quarto revendo se não iria esquecer nada, por mais pequeno e simples que aquele lugar fosse, era meu cantinho, iria sentir falta, com toda certeza. Saio do quarto e desço as escadas de madeira velha com as malas, os degraus rangem de acordo com que vou pisando, aquilo com toda certeza iria quebrar qualquer dia. Deixo as malas na sala e vou para a cozinha, me deparo com minha mãe fritando ovos e meu pai sentado na mesa tentando ler o jornal. Sofia, minha irmãzinha estava sentada na cadeirinha com uma chupeta na boca e uma cara de emburrada, provavelmente por ser acordada tão cedo.

-Buenos días, mi vidas. (Bom dia, minhas vidas)-Falo animada sentando na cadeira ao lado de papai, que deposita um beijo na minha testa.

-Buen dia, mi hija (Bom dia, minha filha)-Mama fala sorrindo e retribuo, beijo o topo da cabeça de Sofi. Tomamos café da manhã bem rápido, precisávamos ir para o aeroporto, e papai precisaria trabalhar também.

Chegamos no aeroporto e só após ver minha mãe resolvendo as coisas que cai a ficha. Estava tão feliz que nem conseguia me conter. Eu sou Karla Camila Cabello Estrabão, tenho 15 anos, moro em Cuba, sou filha de Sinuhe Cabello e Alejandro Cabello, e estou prestes a fazer um intercambio. Estou indo para Miami, quem me conhece sabe que tenho o grande sonho de conhecer o mundo, todo ele, mas minhas condições não são as melhores, papai é apenas um carpinteiro e mamãe uma cozinheira. Foi então, que surgiu a enorme oportunidade, sou bastante estudiosa, tanto que pulei um ano no colégio, mas isso não vem ao caso, ocorreu uma competição, quem tirasse as melhores notas do colégio ganharia um intercambio para Miami, e estudaria um ano no melhor colégio de lá. Quando soube que o premio seria uma viajem, estudei tanto que nem vida tinha mais, mas isso não importava, não tinha nenhuma amiga mesmo. Tirei as melhores notas que segundo os professores não era novidade, e enfim irei colocar o primeiro pino no mapa das minhas viagens.

Mama chega me entregando as passagens, e me da um abraço caloroso e cheio de emoção, meus olhos enchem de lagrimas.

-Tener cuidado, mi hija. Te quiero mucho. (Cuide-se minha filha. Eu te amo muito.)-Ela separa o abraço e me viro para papa.

-Mila, tenemos un regalo. Espero que les guste, pero sólo se abre em el avíon. Use siempre. Tener cuidado, mi princesa. Te quiero. (Mila, temos um presente. Espero que goste, mas só abra no avião. Use sempre. Tenha cuidado, minha princesa. Te amo)-Ele me entrega um pacote embalado de jeito simples e eu sorrio, o abraço forte.

-Te quiero mucho papa y papa. (amo vocês demais, mamãe e papai).-Abaixo para ficar da altura de sofia que olhava tudo sem entender.-Sofi, no dan trabajo a mama y papa. Mila te quiere mucho. (Sofi, não de trabalho para mamãe e papai. Mila te ama muito.)-Beijo sua bochecha e ela agarra meu pescoço. Sorrio com olhos cheios de lagrimas e a abraço. Ouço uma voz grossa e metalizada soar pelo local, avisando que era momento de ir. Abraço os três forte e me despeço com lagrimas escorrendo pelo rosto. Aquele seria um novo ano, uma nova experiência, e eu com toda certeza amaria. Era o meu momento.

 

Me aconchego na poltrona do avião e pego o embrulho que papa me deu. O rasgo ansiosa e mal consigo me conter ao ver o que era. Era um celular, com chip e tudo!!!! Eu nunca tive um celular, nunca tivemos dinheiro para isso e isso e outras mil coisas eram motivo de piadas direcionadas a mim no colégio. Mas o momento pediu, e com certeza eles tinham se esforçado bastante para comprar aquilo. Tenho que lembrar de gritar e agradecer quando chegar em Miami. O voo decola, e eu sinto um frio na espinha, talvez medo, nunca tinha se quer saído da minha cidade, tipo, já fui para a cidade vizinha visitar minha avó, mas isso não conta. Era minha primeira vez naquele troço e eu estava bem tensa. Fico mexendo no meu novo bebezinho e as horas passam, sinto o sono chegar, e o deixo vencer.

 

 

Eu estava totalmente perdida!! Como irei encontra-los no meio desse mar de gente? Cheguei em Miami faz 30 minutos  e estou parada pensando como irei me safar dessa emboscada. Resolvo sair andando, o pior que pode acontecer é eu me perder e virar uma moradora de rua. Saio andando e esbarrando em algumas pessoas um tanto mal educadas, pois me xingaram logo após eu pedir desculpas. Vejo de longe uma placa com o nome “Srta. Cabello”, quem a segurava era um homem trajado de motorista. Okay, então a minha host Family tem um motorista? Ando até ele e me identifico. Logo estávamos num carro super luxuoso, o cara não dizia sequer uma palavra e aquilo so me deixava nervosa. Depois de longos 20 minutos ele estaciona em frente a uma casa do tamanho do meu país, não to brincando, era enorme.

-Uau.-Falo para mim mesma encarando aquele local. O homem desce e leva minhas malas para dentro da casa. O super educado me esperou, como pode ver.-Sqn-. Desço do carro com a minha mochila nas costas e entro na casa envergonhada, me deparo com um lugar extremamente luxuoso. Impressão minha ou me mandaram para a casa da Beyonce. Uma mulher mais velha puxa os fones de uma garota que usava uma touca preta e que estava de cabeça baixa, ela resmunga, a mulher quando me nota, sorri e da um cutucão na garota para que ela se ajeitasse. Ao lado da mulher tinha um homem também mais velho, e um outro homem que aparentava ter uns 20 anos. Na frente de todos, tinha uma garotinha, mais velha que Sofia, mas não tanto.

-Querida! Que bom que chegou. Estavamos a esperando ansiosos.-Ela fala com uma alegria e eu só sorrio envergonhada. Claro, eu falo inglês, sou fluente devido a escola mas não vou falar sem que me pergunte nada, sou timida.-Essa é a minha família. Eu sou Clara Jauregui, esse é meu marido, Michael Jauregui.-O homem mais velho sorri para mim e estende a mão, aperto ela e retribuo o sorriso.-Esse é Christopher-Aponta para o homem mais novo.

-Pode me chamar de Chris, seja bem-vinda.-Ele é bastante simpático.

-Obrigada-Falo um pouco mais baixo.

-Essa é a Taylor, nossa caçulinha.-A menininha que usava um vestido que pagaria todas as minhas contas e as contas das minhas ultimas 23 gerações sorri e suas bochechas ficam vermelhas, sinto vontade de aperta-las mas não somos intimas ainda.

-E essa é a Lauren.-A garota dos fones arrancados me encara, ela me encara séria, sem nenhum sorriso, nem um musculo do seu rosto se mexe. Ela usava uma touca preta e nela estava escrito “Stay Weird”, uma blusa do The 1975, uma jaqueta também preta e uma calça advinha...preta. Ela tinha um piercing no nariz e nem parecia ser da mesma família que aqueles outros 4 seres adoráveis e felizes. Seus cabelos eram pretos e longos, e estavam bagunçados, e seus olhos...eram adoráveis, extremamente verdes, minha cor preferida.-Lauren...-A mulher fala como se estivesse tossindo e a garota revira os olhos me estendo a mão.

-Bem-vinda.-Lauren, fala de forma grosseira como se me quisesse bem longe dali.

-Obrigada-Agradeço pelo menos simpática.

-Se não se importa, iremos dar uma festinha de boas vindas para você hoje as 19.30. Só vira alguns amigos próximos não se preocupe.-Clara fala e eu balanço a cabeça em concordância.-Suas aulas começam na segunda, tudo bem querida? Lauren ira mostrar seu quarto para que possa se acomodar. Espero que goste, foi tudo planejado com carinho para você.-Aquela mulher sorri simpática, a filha sai na frente subindo as escadas e levo aquilo como um “me siga”. Subo as escadas com as minhas malas, logo atrás dela. No enorme corredor, ao lado de uma porta completamente preta e com uma placa vermelha escrito “Se você entrar, já sabe...” que deduzir ser o quarto da estranha, ela estava parada apontando pra porta branca.

-Faça bom proveito.-Disse de sua forma grosseira e entrou no seu quarto. Mal educada, penso enquanto entro no paraiso mais conhecido como aquele quarto, aquilo era do tamanho da minha casa. Os moveis eram todos brancos, e as paredes também, deduzi que para que eu decorasse da forma que quisesse. Eu amei, juro. Começo a arrumar minhas roupas no armário e assim que acabei me joguei na cama de casal macia, estava cansada da viagem e ainda havia tempo para a festa. Acho que não  se importariam se eu cochilasse um pouco, certo?

 

Acordo e olho pela janela, o céu já estava escuro. Puta merda. Olho no relógio, tenho apenas 30 minutos para me arrumar e descer. Entro no banheiro e tomo um banho extremamente rápido, visto minhas roupas intimas e o vestidinho vermelho que ia ate quase o joelho, solto meu cabelo e o deixo natural mesmo, não viria muitas pessoas certo? Coloco meu lacinho vermelho e passo uma maquiagem extremamente leve, apenas pó, um pouco de rímel e um batom rosa clarinho. Olho no relógio e já estou um pouco atrasada. Desço as escadas lentamente e....VOCÊ TA BRINCANDO COMIGO? A sala estava lotada de gente, todos vestido roupas finíssimas, os garçons andavam servindo champangne. Penso em voltar para o lugar e trocar de roupa, estou parecendo uma mendiga perto daquele povo. Quando me viro, ouço a voz de Clara me chamando, o que fez todos olharem para mim. Merda. Viro novamente e desço as escadas sorrindo.

Clara me apresentou para todos, meu maxilar já doía de tanto forçar sorriso. Ela disse para eu curtir minha festa e eu agradeci mentalmente por isso. Fiquei sentada em uma mesa sozinha, tomando refrigerante e me sentindo uma batata no meio de ouro. Ouço umas vozes atrás de mim, e logo uma garota alta e loira, usando um vestido colado apareceu na minha frente.

-Hey, sou a Dinah Jane. Prazer em te conhecer.-Ela me abraça e eu fico meio perdida.

-Olá, sou Camila. O prazer é meu.-Falo meio envergonhada.

-DINAH!-Ouço um grito e logo outra garota, dessa vez morena com cabelos negros aparece.-Sua puta, não assuste a gringa.-A loira revira os olhos e eu me assusto pelo palavreado.-Sou Normani Kordei, a proposito.-Ela estende a mão sorrindo e eu a aperto.

-Camila Cabello.-Aperto e retribuo o sorriso.

-Eu falei para vocês não chegarem desse jeito na garota, ela deve estar perdida.-Dessa vez, uma loirinha baixinha-mais que eu!!-aparece. Festival de garotas agora?

-Ahh, Ally. Deixa de ser idiota. Só estávamos nos apresentando.-A loira, Dinah certo? Fala e revira os olhos novamente. Acho graça da cena mas não rio, vai que elas me achassem estranha.

-Desculpe por elas, sou Allyson, pode me chamar de Ally.-A baixinha fala e sorri fofa, ela é muitooo fofa.

-Ela é Camila.-A morena fala antes que eu me pronuncie, o que me resta é sorrir.

-Ta Camila, agora vamos subir, esse lugar só tem velho, você deve estar odiando.-Dinah me puxa pelo braço pela escada e as outras 2 nos segue. Não evito, aquilo tava bem chato mesmo. Ela me puxa para o terraço, um lugar que não tinha nada, tipo nada. Acho que ninguém ia ali. A estranha estava sentada no balcão olhando  para a rua e tragando um cigarro.

-Que demora da porra pra pegar uma bebida....-ela vira e me encara-Ah, foram buscar a gringa. É claro.-Revira os olhos. Qual o problema daquela garota comigo?

-Trouxemos a bebida também, deixa de ser chata.-Normani fala e se senta no chão, logo as outras sentam também, formando uma rodinha, o que me resta é seguir.

-Então Camila, qual a sua historia?-Ally, pergunta curiosa

-Ah, sou Camila Cabello, tenho 15 anos...

-AH QUE BEBÊ-Dinah grita

-Cala a merda da boca, e deixa ela falar.-Normani rebate e ela faz como se estivesse trancando a boca. Lauren não dava uma palavra e não parecia interessada.

-Nasci e moro em Cuba, com meu papa, minha mama e minha irmã. Ganhei um intercambio de um ano aqui em Miami, um dos meus maiores sonhos e estou muito feliz.-Falo e sorrio.

-AWw que fofa. Agora queremos saber sua vida mesmo sabe, de adolescente. Meninos, ou meninas, sei la o que você prefere. Amigas e inimigas, sabe..-Dinah fala estendendo o copo para que Lauren o enchesse com vodca.

-Err...Eu não tenho e nunca tive amigos sabe, só uma de infância mas ela infelizmente se mudou. Sou sozinha mas inimigas tenho muitas, ninguém gosta de mim.-Faço uma careta e elas riem, menos a estranha...é claro.- E meninos...eu nunca sabe, vocês sabem, gostei de alguém, beijei alguém tanto faz.-Falo envergonhada e minhas bochechas queimam após a gargalhada de Lauren.

-Você nunca beijou ninguém?-Ela fala gargalhando, quase engasgando.

-Para de ser chata, Jauregui. Isso é adorável, Mila.-Ally fala me abraçando de lado. Já disse que ela é fofa?

 

Não faço a mínima de quanto tempo havia passado, mas Dinah, Normani e Lauren já estavam bem alteradas, tipo rindo de tudo. Ally e eu só riamos delas.

-Fala sério Normani, você foi uma estupida porque não pegou o Thomas. Ele é mó gostoso.-Dinah fala e vira o copo, enchendo em seguida. Lauren não falava, só ria e fumava. Fumava muito.

-Ah, cala a merda dessa boca. Eu não sou uma puta igual a você.-Normani rebate e eu arregalo os olhos com o xingamento

-Eu não sou puta, eu só fico com alguns vários meninos.-a loira rebate rindo e me permito rir também. Elas eram muito engraçadas.

-Você é uma estupida, Dinah Jane.-A morena fala emburrada e bebe mais da bebida. Dinah se joga no colo dela

-Eu posso ficar com vários mas você-Dinah beija um lado do rosto de normani-é-beija o outro-o meu-beija a testa da mesma que já sorria-amor.-E da um selinho finalizando. Me assusto, era normal aquilo nos EUA? Não falo da mulher beijando outra mulher, claro que isso é normal, falo de duas amigas tipo se pegarem mas não se pegarem, ah você entendeu.

-Eu sei.-Mani da de ombros enquanto fala convencida e rimos novamente.

-Ah cala a boca.-Dinah ataca os lábios de normani e as duas começam a se beijar loucamente.

-Meu Deus.-Sussurro e levo a mão na boca espantada olhando a cena

-Homofóbica?-Lauren pronuncia com uma voz carregada de curiosidade

-Que? Claro que não. –Me apresso em dizer-Mas elas estavam brigando e a Dinah disse dos meninos e...-Falo rápido

-Ah, essas duas se amam. Só não se assumem.-Ela fala rindo e encarando as duas que estavam se comendo-Ah, vão transar no quarto, por favor-Elas se separam

-Aquele banheiro serve, valeu.-Dinah fala e levanta com Mani, as duas entram no banheirinho dali e eu abro a boca.

-vou ter que orar muito para Deus salvar a alma dessas duas.-Ally fala rindo e Lauren a acompanha, continuo de boca aberta

-que foi? Ah esqueci que a gringazinha é um bebê-Lauren debocha e eu reviro os olhos-Ta na hora de ir pra caminha, bebezinha.-Que garota idiota!

-Eu estou indo mesmo. Mas não porque você esta dizendo para ir. Tenho que ligar para meus pais ainda. Boa noite Ally-Beijo o topo da cabeça da baixinha e levanto.-Mande um beijo para Normani e Dinah e diga que gostei muito de conhece-las.-Ela faz que sim com a cabeça e me deseja boa noite. Ignoro Lauren que parece nem se importar. Ando ate meu quarto e tomo um banho rápido, visto um pijama e me jogo na enorme e confortável cama. Pego meu celular e ligo para papa. Passo um bom tempo falando com eles e como meu primeiro dia em Miami tinha sido legal. Eles parecem empolgados. Encerro a ligação e me aconchego entre os edredons. Logo logo entraria na escola, e conheceria novas pessoas que espero que não me maltratem. Nada vai arruinar meu intercambio, meu sonho, nem mesmo aquela idiota.


Notas Finais


Algumas conversas da camila com os pais vão ser em espanhol, mas colocarei a tradução do lado! Espero que tenham gostado e nos vemos no proximo capitulo.
Xoxo


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