História Fãndertale - Toriel e o boboneco

Com meus pensamentos avoados, esbarro em algo macio, como um travesseiro, e bato a cabeça no chão.

- oh, me desculpe... – eu olho para cima e vejo no que esbarrei e me deparo com Toriel. Uma felicidade enorme se apodera de mim.

- MAMÃE CABRA!!! – pulo para cima dela e a abraço-a com toda força, percebo de novo as consequências dos meus atos, provavelmente teria que resetar de novo...

Toriel quase cai com meu abraço, olhando para mim como se não estivesse entendendo o que estava acontecendo.

- ah, minha criança, não me assuste desse jeito. Eu sou Toriel, guardiã das ruínas, mas parece que você já me conhece, não? Desculpe, mas não consigo lembrar.

- Talvez se continuasse agindo desse jeito posso ter consequências – penso, me lembrando de Sans no modo genocida, essa lembrança ainda me causa calafrios, me relembrando de que estou num mundo onde ele existe.

- não não, me desculpe moça, acabei me confundindo com alguém conhecido, está tudo bem?

-claro, minha cri... – ela para e me olha, parecendo assustada.

- está REALMENTE tudo bem?

- sim, é que... Faz muito tempo desde que o último humano caiu aqui – ela parecia meio tonta, eu não sabia se era por que eu esbarrei com ela ou por que ela me encontrou.

- aliás, qual o seu nome?

Penso rapidamente se devo falar meu nome verdadeiro ou inventar um... O que que eu to pensando? É a Toriel, não tem como ela dar meu nome para algum assassino de aluguel ao algo do tipo.

- m-meu nome é Alex, Alex rider.

- venha, você deve estar com fome, posso fazer uma torta para nós.

Começamos a andar para dentro das ruínas, pedi para que Toriel me esperasse dentro das ruínas, pois tinha que fazer uma coisa em particular. Eu tinha que testar, precisava ver se conseguia achar um lugar para “salvar” se por acaso eu morresse, eu iria voltar ao começo e teria que fazer tudo de novo?, Não é muito bom fazer as pessoas de idiotas falando como se nunca tivesse as conhecido, ainda mais que a flowey pode acabar descobrindo, se ela já não descobriu é claro.

Depois de ter salvado, entrei pelo portão das ruínas, ela parecia mais limpa e mais organizada no jogo, as salas faziam um eco enorme quando eu pisava no chão, como se o lugar em que eu pisava fosse oco. Á minha frente havia Nove botões, e uma porta enferrujada na frente.

Toriel me explicou sobre como passar dos enigmas das ruínas e o que fazer caso com que se perca. Uma coisa muito interessante é que tudo mudou, as falas, os acontecimentos, Toriel me deu um celular para poder me comunicar com ela caso eu me perdesse ou algo do tipo, mas isso foi quando nós passamos o primeiro puzzle nas ruínas, o que não acontecia no jogo. Passamos por salas empoeiradas, altas e cumpridas, onde ela me explicava alguns lugares onde eu não devia ir, para tomar cuidado com aranhas que vendem doces. (todos nós sabemos que aqueles doces são feitos DE aranhas, para aranhas) e os livros que ela lia quando era criança. Tudo estava indo bem, até perceber que o tal “boboneco” aparecia mais para frente, mesmo sendo diferente, o lugar era o mesmo, eu conhecia as ruínas de cor. Bem, eu pensei para mim mesmo, vamos ver como que uma batalha é feita.

Toriel chega em frente do boboneco, e começa e explicar:

- sendo um monstro vivendo no subsolo, monstros podem lhe atacar, você precisará estar preparada para tal situação. Porém, não se preocupe! O processo é simples: quando encontrar um monstro, você entrará em uma luta...

Sinto um calafrio passando pela minha espinha, realmente, há coisas que não mudam.

- enquanto estiver em uma luta, inicie uma conversa amigável, como fez comigo entende? Apenas ganhe tempo, eu irei resolver o conflito. Aqui, pratique conversando com aquele boneco.

Eu olho para o boneco e chego mais perto...

Como se o meu cérebro entrasse em um estado de alerta, percebo que entro em uma luta, é difícil de explicar a sensação, é como se você acabasse de receber um soco e entrasse naquele estado de adrenalina... não que precisasse de tudo isso para um BONECO.

Eu elogio o boneco...

- oi seu lindo, vem cá e me conta, o que você tá fazendo aqui num lugar como esse hã?

...

Parece que boboneco não está para conversas.

SÉRIO? PENSEI QUE ELE FOSSE SAIR ANDANDO E COMEÇAR A ME ACONPANHAR AQUI. Toriel parece estar feliz com você.

- ah, muito bom! Você é muito boa.

- Tori... eu sou menino...

- me desculpe, estou acostumada a falar assim.

E assim Alex e Toriel seguem no caminho das ruínas.