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História Fãndertale - Nova Casa


Escrita por: RodrigoDreemurr

Notas do Autor


penúltimo capítulo da saga das ruínas. bateu uma bad quando escrevi esse capítulo ;-; espero que gostem :D

Capítulo 5 - Nova Casa


Fanfic / Fanfiction Fãndertale - Nova Casa

Uma Lágrima Escorreu pelo meu rosto.

Toriel vem correndo á meu encontro.

- Minha criança! Você está chorando? Está tudo bem? Você está machucada? Quem te feriu? Deixe que eu te cure. Pronto, está se sentindo melhor?

Eu faço que sim com a cabeça, deu para perceber que tudo aquilo foi algum tipo de lembrança, provavelmente por eu ter feito o genocida, acho que tudo isso está mexendo demais com a minha cabeça. Consigo ver a casa da Toriel de longe, vendo o save mais para frente, vendo que estava fazendo Toriel de besta esperando uma resposta mais complexa, invento:

- Eu, eu – pelo incrível que pareça, eu não queria gaguejar – decidi sair por conta própria e... e, - minha mente estava confusa, não conseguia pensar direito em alguma desculpa.

- Tudo bem, se acalme, está tudo bem. Você está comigo agora.

Toriel chega perto de mim e me abraça, me confortando. Eu estava pensando no que poderia acontecer agora, provavelmente teria que sair da casa da Toriel, e ir para snowdin. Mas e se por acaso eu quisesse ficar na casa de Toriel, eu não preciso seguir a ordem do jogo, eu não preciso saír das ruinas, eu não preciso...

Me lembro da minha família, minha casa, e me lembro que só poderia ir para casa se passasse pela barreira.

Passando um tempo, Eu e Toriel entramos em casa, ela me mostro meu quarto, onde havia uma cama confortável, brinquedos que pareciam velhos, provavelmente se fosse mais novo poderia me divertir com eles. Um Guarda-roupa com roupas quase do meu tamanho (ou do tamanho de Asriel)

Que pareciam até confortáveis, e uma foto onde Todos estão juntos: Toriel, Asgore e Asriel. Eu me pergunto sobre o que aconteceria se eu contasse a ela que flowey é na verdade Asriel, que injetaram determinação numa flor perto do lugar onde ele morreu, e acabou recebendo todas as memórias de seu filho morto. Provavelmente ela não acreditaria em mim, além de ser estranho sendo que não era para eu nem ter conhecido o filho dela ainda.

Um pouco mais á noite, lemos alguns livros, nada que eu leria diariamente como, 100 fatos incríveis sobre lesmas, mas acompanhei a história com ela.

Comi a torta de caramelo com canela e fui para a cama, Toriel ficou lendo por mais um tempo.

Deitei na minha cama e pensei sobre tudo o que aconteceu hoje, e sobre como seria viver aqui. Eu sei que uma hora ou outra teria que sair das ruínas, ou eu não voltaria para casa, mas eu não queria ver a Toriel chateada, porque, apesar de tudo, eu estava gostando de passar o tempo conversando, cozinhando com ela, era uma escolha difícil que teria que fazer.

Acordo no meio da noite. parece que não tive nenhum pesadelo. Sinceramente, eu pensei que fosse acabar tendo algum pesadelo que nem aquele filme de terror onde a pessoa dorme e tem um puta pesadelo, dando um grito quando acorda.

Saio do meu quarto e vou para a sala, onde Tori lia um livro com uma capa estranha. Estava longe demais para poder ler algo na capa. Respiro fundo e entro na sala.

- já de pé, pelo que vejo. Eu quero que você saiba o quanto que estou feliz de ter você aqui. Há tantos livros velhos que eu quero compartilhar. Quero te mostrar meu local preferido para caçar insetos. Eu também preparei um currículo para sua educação. Isso pode ser uma surpresa para você, mas sempre quis ser professora. Na verdade, talvez isso seja um pouquinho óbvio.

Dou uma leve risada.

- CONTUDO

Paro imediatamente de rir.

- Estou feliz de ter você convivendo aqui. Ah, você queria alguma coisa? O que era?

- Um aperto vem no meu coração, é agora ou nunca.

- Toriel, eu sei que você gosta de conviver comigo, e eu estou adorando todo este tempo juntos...

- sim.

- Só que eu queria... – eu tomo coragem e falo. – poder ver minha mãe e meu pai de verdade.

- Eu tenho que fazer algo... fique aqui.

E como sempre, já sabia onde ela estava indo, fui em direção do corredor, descendo as escadas e indo ao porão, indo um pouco mais distante, encontro Toriel, parada.

- Deseja saber como retornar para “casa” não é? Em frente está o fim das ruínas, uma saída de mão única para o resto do subsolo.

- Toriel... – eu tento dizer algo, mas não sai nada além de um suspiro.

- eu irei destruí-la. Ninguém jamais poderá sair das ruinas novamente. Agora seja uma boa criança e suba.

Eu tento pensar novamente em alguma coisa para dizer para ela, mas não consigo.

Continuo andando, realmente pensando se isso era necessário ou não. Não quer ver sua família? Uma voz no fundo da minha mente me diz. É o único jeito.

- Todo humano aqui acaba com o mesmo destino. Eles chegam, eles partem, eles morrem. – a última palavra causou calafrios no meu corpo. – Criança ingênua, se você deixar as ruínas, eles... E Asgore, matarão você.

- Toriel, eu sei me virar sozinho...

- você não consegue se defender nem contra os monstros das ruínas... imagina contra assassinos profissionais. Não tente me impedir. Este é meu último aviso.

Continuo a seguir ela, em frente, vejo uma porta meio rosa, parece não ter sido aberta já faz muito tempo...    

- Você quer sair tanto assim? Hmph, Você é exatamente como os outros. – isso doeu como se fosse um tapa. – só há uma solução para isso. Prove a si mesma. Prove para mim que é forte o suficiente para sobreviver.

Eu consigo ver a imagem de Toriel caída, no chão, quase morta falando suas últimas palavras...

Volto à realidade e vejo que ela percebeu para o modo que olhava para mim.

- O que foi? Parece que viu um fantasma. –

A batalha Começa.


Notas Finais


Agradecimentos especiais:
JOOJ (kauan)
bruno
Maíra (minha irmã :D)


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