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História Fãndertale - A conversa


Escrita por: RodrigoDreemurr

Notas do Autor


VOLTEI :D comecei a saga de snowdin, espero que gostem!

Capítulo 7 - A conversa


Fanfic / Fanfiction Fãndertale - A conversa

Tudo começa a desmoronar em minha cabeça. Ele se lembra de tudo o que eu disse, ele sabe meu nome completo, sabe que eu resetei, sabe que eu sei toda a história dele... O que eu faço? Se eu contar tudo para ele, será que importa? Ele é apenas uma flor louca, quem acreditaria? Talvez eu possa fazer até melhor, talvez eu possa fazer com que ele no final não pegue as 6 almas, posso fazer com que ele vire Asriel de novo! Como eu vou fazer isso eu não sei. talvez Alphys tenha uma solução, talvez uma alma artificial ou algo do tipo, só que teria que contar que “flowey” na verdade é Asriel.

Flowey interrompe meu pensamento e começa a falar.

- me deixe fazer uma pergunta á você, pirralho. Quantas vezes... Quantas vezes você resetou?

Bem, ele não acreditaria se eu falasse que só resetei uma mesmo.

- O suficiente – Bem, isso é verdade.

- hmm, Já sei, o suficiente para saber quem eu sou e minha vida inteira? Ou melhor, O SUFICIENTE PARA SABER A VIDA DE TODOS DO UNDERGROUND? VOCÊ NÃO TEM MAIS NADA PRA FAZER ALÉM DE FICAR XERETANDO A VIDA DOS OUTROS?

- Olho bem na cara de flowey, pensativo... e respondo:

- não, eu não tenho mais nada para fazer além de ficar xeretando a vida dos outros, e, aliás, eu resetei o “suficiente” para saber que no final disso tudo, você vai fracassar e vai passar o resto da eternidade como uma flor idiota, sem poder sentir ou amar ninguém, que peninha não é? Então, agora pode calar a boca só um pouquinho?

Flowey estava com uma cara de espanto, como se tivesse acabado de descobrir que iria ter um filho.

- Então, é o seguinte, eu tenho uma ideia em mente, que pode acabar te ajudando, aliás, estou fazendo o modo “pacifista”, não é? E modo pacifista significa que todos teriam que estar “felizes” no final. Se você continuar por esse caminho retardado e cego, onde você repete a si mesmo que neste mundo é apenas matar ou ser morto, quem vai acabar morrendo vai ser você. – Eu me apoio no chão e me sento ao lado de flowey.

- coloca uma mão perto de mim e eu arranco seus olhos fora.

- uau, estou realmente morrendo de medo de uma florzinha fofa. Já pisei em você uma vez, que tal uma segunda?

- senta logo e para de me encher o saco.

Conto a flowey o plano que tinha sobre a Alphys e sobre fazer uma alma artificial.

- tá tá, ótimo, seu plano é uma maravilha – o tom irônico de flowey chegava a ser irritante – mas tem uns PEQUENOS furos aí nesse seu plano, PRIMEIRO ninguém sabe sobre esse fato além de eu e você, e nem pense em sair contando para a CIENTISTA REAL quem eu sou, se não o subsolo inteiro vai saber sobre o “garoto que virou uma flor”

- e... Qual o problema disso?

Flowey ficou quieto. Já havia entendido o porquê dele guardar segredo.

- Ok. E se eu falar á Alphys para ela não contar á ninguém, você aceita?

- confiar nela?

- Ela é boa em manter segredos... – olho com uma cara de quem sabe o que acontece naquele laboratório, flowey parece aterrorizado.

- O QUANTO VOCÊ SABE SO...

- Muito mais do que você imagina.

No final das contas, flowey aceitou o convite. iria me seguir até hotland, e então depois contar a Alphys apenas sobre Asriel, para ver se ela poderia fazer algo.

Depois de conversar com flowey, passei pelo portão alto. Foi bem difícil empurrar ele, era pesado demais, mais depois de algum esforço, consegui passar. Dei de cara com uma árvore, era um caminho de árvores, alguém construiu aquilo para ser um tipo de estrada...? não existia motivo por aquelas trilhas serem tão longas, não havia tanta gente assim rodeando por essas partes de snowdin.

Começo a andar pela trilha, as árvores ao redor eram finas e altas, mais em uma quantidade absurda. Passo por um tipo de graveto. Tudo está silencioso demais, Flowey havia parado de me seguir, ele me disse que iria me acompanhando, mas não vejo sinal dele. Parece que há alguém me observando, aquele sentimento paranoico que dá de vez em quando, onde você fica olhando para todos os lados em estado de alerta. O graveto atrás de mim quebra. Alguém passou por ele. Começo a ficar mais tenso ainda. Eu já sabia o que iria acontecer, porque estava com medo? Começo a ver um pouco longe uma mini ponte. Quando vou atravessar, escuto uma voz atrás de mim.

- Humano.

Um calafrio percorre por toda minha espinha.

- Você não sabe como cumprimentar um novo amigo? Vire-se e aperte minha mão.

Eu me viro lentamente, á encontro de Sans.


Notas Finais


Agradecimentos:
JOOJ (kauan)
Bruno
Maíra (minha irmã)


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