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História Fanfic: AMIGOS? - Capitulo 78 - Começando devagar


Escrita por: Collins_Uchiha

Notas do Autor


Obrigada por lerem <3

Capítulo 79 - Capitulo 78 - Começando devagar


Manuel pov’s

        Consegui convencer a fera de sua mãe a deixar ir almoçar em minha casa, sim, eu menti em alguns detalhes como: ter já feito o almoço e meus pais estarem lá. Mas o que importa é que ela vai passar à tarde comigo.

        Fui esperar ela se arrumar, fiquei no carro por uns dez minutos, seriamente, ela demora demais. Mas pelo tempo que eu esperei valeu à pena, ela estava com um short jeans branco e uma regata amarela que a deixou linda. Ficou com um pouco de vergonha de eu a olhar tanto, liguei o carro e fomos.

        Eu morava a uma quadra e meia a casa dela e mesmo assim ia de carro, eu não costumava andar de a pé não. Chegando ao residencial, ela ficou deslumbrada com o lugar, sorri internamente com suas reações.

        Entrando em meu apartamento ela parecia nervosa, ela ainda não sabe que meu pai não esta em casa, decidi desviar do assunto, perguntei o que desejava comer, porque para a cozinha eu não vou. A empregada não vem hoje e não pedirei serviço de quarto, pois é horrível.

        Quando mencionei da comida, a Aline nem se lembrou de eu dizer que já havia “feito o almoço”, esse jeito lerdo dela me impressionava. O jeito “abertamente” que ela se jogou no sofá, achei engraçado, pois em seguida ela ficou com vergonha do que fez, por mim não tem problema ela se sentir em casa.

        Ela percebeu a falta de meu pai e perguntou; só que ela não sabia sobre minha mãe, a qual me abandonou para ir embora com o amante, isso foi o que meu pai me contou, e eu ate que acredito, pois ela nunca deu sinal de vida.

        Aline mudou totalmente de assunto me chamando de “mimado”, eu era um “playboyzinho” na visão dela? Não resisti às provocações dela e a beijei, fui adiantando os passos, se ela beija tão bem assim imagina na cama como ela deve ser.

        Fui querendo retirar sua blusa, ate que ela para o beijo. Acho que o sofá é meio desconfortável para transarmos, opinei de irmos para o quarto, mas parece que ela não gostou também. O que ela quer? Banheiro? Essa é mais safada do que pensei.

- Quer em outro cômodo?

- Não... E que... Eu nunca... – a interrompi.

- Se me disser que é virgem ta mentindo – ri. Meninas lindas assim não são virgens ate os 18, nunca.

- Não estou...

- Por favor. Olha pra você... –a olhei de em cima embaixo – Loira, linda, certamente já transou com vários caras.

- Não acredito que pensa assim de mim. – ela realmente está falando serio? 

- Aline... – eu não sabia o que dizer. Praticamente a chamei de vagabunda.

- Eu vou embora ta... E eu pensando que você era diferente e olha só, você foi o pior que eu vi.

- Espera – tentei segura-la, mas foi em vão.

        Quando ela saiu o entregador chega, eu iria atrás dela? Ou não? Apenas paguei o carinha e fechei a porta, coloquei a lasanha em cima da mesa e fiquei pensando: “existe outras por ai”, “ela vai voltar”. E se ela não voltar? Não vou ficar aqui morrendo de saudades.

        Fui correndo atrás dela, nunca prestei atenção no tanto que um elevador demora a descer, passei pela portaria voando, olhei em meus bolsos e a chave do carro não estava, se eu fosse subir demoraria mais, fui a pé mesmo. Corri pelo caminho que eu tenho certeza que ela pegaria, e quando virei à esquina vi a cabeleira loira andando depressa.

        Quando a alcancei segurei seu braço e disse:

- Ei – ela se virou a mim com raiva; com razão alias – Eu não quis dizer aquilo...

-... – ela estava com tanta raiva que nada disse.

- E porque de todas as garotas que eu conheci com aparentemente seu físico... Já nem sabiam o que era virgindade...

- Claro, pra você eu sou igual a todas então? – disse se soltando do meu braço e seguindo seu caminho para casa.

- Escuta, pelo menos vem comer a lasanha comigo né... – tentei amenizar a situação, mas ela parou e me olhou pasma, eu disse algo errado? Eu não sei o que fazer numa situação dessas – Então? – o silencio predominava, ela apenas revirou os olhos.

- Tudo bem – nem me olhou para dizer – Só porque amo lasanha. – voltou seu caminho e saiu andando em minha frente.

- Ok... – fomos andando lado a lado ate o residencial.

        Estava um silencio desconfortante, eu queria dizer algo, mas não sabia o que dizer, pois qualquer mero erro ela voltaria para sua casa, e eu queria passar à tarde com ela.

- Nem acredito... – ela comentou.

- O que?

- Você vir a pé ate mim. – riu.

- Foi um momento de pressa – ri.

- Ia pegar o carro?

- Bom... – ela olhava para mim esperando uma resposta, resolvi ser sincero com ela – Ia – ri – costume sabe...

- Mimadinho.

-... – nada falei, apenas ri. Afinal eu era mesmo.

[...]

        Depois que chegamos, fomos comer a lasanha, realmente ela amava lasanha, comeu mais de um pedaço, mais do que eu ate, ri internamente. Ela era muito engraçada, diferente por sinal, sabia mostrar o que sentia e ao mesmo tempo ter seus mistérios.

        Decidimos ver Netflix mesmo, ela escolheu uns filmes de comedia, admito, eu não gosto muito, mas se assim era de seu agrado, assim seria. Optei por fazermos uma sessão de terror, ela disse que não queria nunca, odiava terror, vejo que é uma “medrosa” ao extremo. Mas eu adoraria ver um filme de terror com ela abraçado a mim.

        Vimos dois filmes, eu não prestei muita atenção, pois a maioria do tempo fiquei observando seu sorriso, ela parecia uma menina de 04 anos rindo.

- Outro? – perguntei vendo que ela ia colocar outro filme.

- É uai – riu, deve ter notado que eu não queria mais ver filme – O que quer fazer então? Sem ser sexo, por favor... – ri com seu comentário.

- To com fome – pois já havia se passado três horas que comemos aquela lasanha – Sabe cozinhar?

- To com fome também – riu – Mais ou menos...

- Então vem – estiquei minha mão para ela – Vamos ver seu talento na cozinha – ela riu e segurou minha mão.

        Fomos à cozinha, eu não fazia idéia de preparar nada, espero que a Aline saiba cozinhar bem. E me pareceu que ela sabia o que fazia. Pediu-me certos ingredientes para me preparar um prato especial. Apenas a observava fazer tudo:

- Vai ficar só olhando?

- Não sei cozinhar...

- Não é possível que não saiba fazer nada?! – apenas acenei positivamente – Pelo menos um ovo frito né? – ri e balancei negativamente – meu deus – ela riu – É mimadinho mesmo.

- Tenho que admitir – me rendi ao fato de me chamar praticamente de inútil – Mas prefiro só olhar mesmo.

- Mas não vai não – disse puxando meu braço, sem querer ela me deixou centímetros de distancia de meu rosto, ri com a ocasião.

- Tem razão eu não vou ficar só olhando – apenas segurei seu rosto e a beijei. 



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