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História Fantasmas NÃO são legais! - Encosto.


Escrita por: byu

Notas do Autor


Oláá pessoinhas! Cá estou com o segundo capítulo da nossa historia do além UAHUAS
Obrigadaa a todos que favoritaram e deram uma chance a fic, sem mais enrolação, vamos lá

Boa leitura e bora ler!

Capítulo 2 - Encosto.


 

O homem ainda se lembrava da triste noite em que enfim colocaria seu Jiwonzinho para estrear.

Ele havia preparado tudo como manda o figurino: velas aromáticas, uma música sexy e lençóis vermelhos da cor da paixão que também é conhecida por ser a cor do fogo, e fogo era a palavra exata para descrever Kim Jiwon naquela noite estrelada.

O que poderia dar errado em uma noite tão bela se até mesmo os astros conspiravam ao seu favor?
No céu aberto as estrelas formavam seu nome seguido do sucesso de finalmente trazer honra ao seu pai que tanto prezou.

Se ele tinha medo de falhar? Bobagem! Jiwon tinha confiança o bastante em seu taco e se dependesse dele a noite seria uma criança e daquelas bem arteiras!

Mas é como dizem, felicidade de pobre dura pouco.

Para seu azar, na mesma noite o demônio que não era bem o anjo caído, estava lá, o olhando e observando cada gesto seu. Jiwon sentiu o friozinho invadir aos poucos todo seu quarto, mas pensou ser apenas a ansiedade de sua primeira vez atingido seu corpo. Afinal, ele apesar da ganância era um mero principiante no assunto.

Decidiu ignorar aquilo, dando a devida atenção a sua namorada que o esperava com sorrisos e mais sorrisos de felicidade.
No entanto, Kim Hanbin estava ali, debruçado na beira da cama do casal, o fitando com olhos ferozes.

O pior de tudo é que sua namorada não sabia da presença do fantasminha camarada no quarto, somente Kim Jiwon podia vê-lo e ouvi-lo, o que deixava o psicólogo cada vez mais louco.

 

ㅡ Saia dai -sussurrou baixinho com esperança de que somente o branquelo do demônio o escutasse.

ㅡ Sair da onde oppa? Você quem tem que entrar em algum lugar agora. Vamos, você não desistiu, não é? -

Sua namorada murmurou, a mulher não acreditava na cena em sua frente, justo na primeira noite juntos seu namorado teria que ter ataques de loucura? Isso ela não suportaria.

ㅡ Soo, eu acho que não consigo mais fazer isso, eu sinto que tem alguém aqui. -Fitou para o fantasminha que sorria travesso com seu plano de sucesso.

ㅡ Argh, dá pra parar de graça Kim Jiwon? Não tem ninguém aqui, olha, se você não me acha boa o bastante para querer isso comigo, eu entendo, mas essa desculpa esfarrapada já é demais.

Jisoo levantou da cama de casal irritada, ajeitando seus cabelos até então bagunçados pelo fogo do namorado. Por sorte ainda não estava totalmente nua e poderia fugir da casa do homem o quanto antes.

 

ㅡ Espere Soo, não é bem assim, eu quero e muito fazer isso com você. O problema é "ele" -fez uma ênfase com os dedos apontando de quem se tratava o espírito estraga prazeres/noites de amor.

ㅡ Kim Hanbin morreu há anos Jiwon, fantasma não existem. Agora me deixe ir por que não tenho paciência para aturar isso.

Com suas roupas vestidas a mulher saiu do quarto o quanto antes, é óbvio que ela não deixaria só por aquilo, afinal, Jisoo não se embelezou o dia todo para justo na hora H o imprestável de seu namorado desistir. Quem aceitaria isso? Nem mesmo a mulher mais idiota do mundo.

 

ㅡ Você é um frangote!

Essas foram as últimas palavras de Jisoo até que ela sumisse por semanas da vida do psicólogo.

 

                              ✗ 

O despertador apontava as cinco da manhã, anunciando mais um dia de trabalho do psicólogo. Hoje sua agenda estava cheia, o que dificultava as pesquisas de Jiwon para se livrar do espírito maldito.

Em suas últimas pesquisas e consultas com o colega de trabalho Koo Junhoe, chegou à conclusão de que alhos e uma bela cruz seriam a solução perfeita para o fantasminha narigudo que o atrapalhava todos os dias.

Abriu os olhos lentamente, estava cansado, mal dormiu na noite anterior, o máximo que conseguiu fazer foi lamentar por ser um "frangote" como a própria namorada disse. Ainda não acreditava no fracasso da noite passada, havia treinado por anos e anos para nada?

Para ser impedido por uma alma penada do demônio?

 

ㅡ Acorde. -ouviu um sussurro invadir seus ouvidos acompanhado do ar friozinho que anunciava a ligação do mundo dos mortos com o seu.

Ao abrir totalmente os olhos deu de cara com o falecido o olhando, Hanbin parecia esperar algo e Jiwon sabia muito bem do que tratava.

ㅡ Vá pro inferno!

ㅡ Quem me dera estar no inferno, mas estou aqui, grudado num frangote como você!-debochou do homem vivo se sentando logo ao seu lado na cama vasta de casal.  ㅡ Eu estou com fome, vá preparar minha comida!

Pode parecer estranho, mas com os altos avanços e descobertas do mundo dos vivos, o mundo dos já falecidos também não ficava para trás. Fantasma agora podia sim comer, beber, dormir e caso não cumprissem suas tarefas diárias se sentiam fracos demais, a ponto de sumir dos dois mundos, sabe-se lá para onde.

 

ㅡ Eu é que não vou cozinhar pra uma alma penada.

ㅡ Eu faço isso sozinho frangote, só não garanto deixar sua cozinha totalmente ilesa.

Apesar de poder tocar e sentir humanos, fantasmas não podiam tocar em objetos do nosso mundo real. Se quisessem comer teriam de contar com uma boa alma para alimentá-los diretamente na boca.

 

Hanbin fez um "O" abrindo sua boca, o fantasminha lambia os lábios só de lembrar do maravilhoso tempero do inimigo ainda vivo.

ㅡ Isso é tão gay.. -levou um pequeno bolinho de arroz até a boca do falecido. Pela pressa, Jiwon acabou por sujar o canto de seus lábios, piorando ainda mais a situação de ambos.

ㅡ Seu idiota, não presta nem pra acertar minha boca!

ㅡ Eu não vou limpar isso ai não.

ㅡ Oras, você me suja e não quer limpar?

ㅡ Limpe você mesmo. -Jiwon enfiou dois bolinhos de arroz na própria boca, tratando de ocupar as mãos com um copinho qualquer.

 

O Kim além dos bolinhos preparou algumas torradas para seu café da manhã farto, hoje começaria o projeto social junto do psiquiatra Dr. Junhoe e teria de ter muita perna e energia para andar pelas ruas da cidade de Seul. 

Pegou algumas torradas tratando de enfia-las logo na boca, Jiwon adorava torradas secas e sem gosto algum, diferente de Hanbin que as preferia cobertas de muita, mais muita, geleia.

 

ㅡ Unf, é tão patético que come torradas secas. -riu soprado vagando até o corpo do outro que mordiscava um pedaço da torrada.

ㅡ São secas como eu.

ㅡ Está dizendo que é seco? Deve ser por isso que Jisoo fugiu de você como uma alma penada!

ㅡ A culpa é sua, se não estivesse me olhando ela não teria fugido e eu honraria o nome dos Kim. -mordeu mais uma vez a torrada, dessa vez com mais raiva do que sua última mordida.

ㅡ Jisoo me ama.

ㅡ Amava. Você está morto.

ㅡ Sabe a razão de ainda poder me ver Kim Jiwon? Para você eu ainda estou vivo, como uma chama.

ㅡ HAHAHAHA, vá pro inferno!

ㅡ Deveria aprender outro lugar para me mandar. -abriu a boca novamente pedindo um pedacinho da torrada do outro.

ㅡ Vá pra....-deu uma pausa contando até cem. Jiwon não poderia perder a cabeça..

Não agora.

ㅡQuer saber, eu vou trabalhar que eu ganho mais!  -deu uma só mordida na torrada, acabando com qualquer vestígio que sobrasse ali.

Não deixando nem mesmo um grãozinho para o fantasminha faminto..


Notas Finais


Estamos só começando a historia! UHAUHSH
Espero que tenham gostado do capítulo e me avisem se tiverem erros! :)
Inté o próximo! <3


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