“O amor é uma doença, um vício, uma overdose”
-Exo
-Bom dia! - A sra. Byun falou enchendo a xícara de café. Usava um vestido elegante em tom pastel e saltos pretos.
-Vai sair? - Baek se aproximou dela, depositando um beijo em sua testa.
-Sim, eu e seu pai vamos a exposição da galeria de artes da Sr. Cremer. Ela levou a xícara à boca.- Voltamos depois de almoço, se comportem. Ela semicerrou os olhos para o filho que a escutava com um olhar travesso.- Eu dispensei a Olivia, então terão que pedir almoço. Baek balançou a cabeça assentindo.
-Cadê o pai? - Baek piscava rápido coçando os olhos.
-Está lá em cima indeciso, escolhendo uma gravata. Ela revirou os olhos, como se ela também não fosse indecisa com suas roupas, Baek pensou.- Ah não está mais. Sua mãe olhou para a porta, onde seu pai estava parado os encarando. Ele usava um terno preto com uma blusa social branca embaixo, uma gravata azul marinho listrada em branco se destacava no pano da camiseta branca.
-Falando mau de mim? - Ele se aproximou da esposa roubando um pouco de seu café. Baek soltou um suspiro de tédio revirando os olhos e, saiu do cômodo, andou em direção a seu dormitório.
Chutou o pé de Tao que estava um pouco fora do colchão no chão, Luhan estava sentado mexendo no celular, havia dormido com Baek na cama, já que Tao era grande e ocupava muito espaço. Tao se remexeu com o contato do amigo, mas logo voltou a ficar imóvel, Baek jogou uma almofada em sua cabeça, fazendo o amigo murmurinhar algo, dessa vez foi Luhan quem acertou uma almofada na cabeça do amigo. Tao se levantou bruscamente ficando de joelhos no colchão, procurou pelos amigos ainda meio atordoado, assim que seus olhos os captaram em cima da cama ele levantou enfurecido, com as duas almofadas nas mãos e se jogou em cima dos outros, fingindo os matar sufocados, ambos se debatiam embaixo dos objetos, Tao ria dos amigos.
-Isso é para vocês aprenderem. Tao tirou as almofadas deles, Luhan semicerrou os olhos para ele, enquanto arrumava o cabelo. Baek ria descontroladamente com as mão acima da barriga.- Idiotas. Tao balançou a cabeça e seguiu para o banheiro.
-E aí? Seus pais já saíram, a casa está liberada? - Luhan perguntou fazendo uma cara maliciosa.
Baek riu.
-Já saíram. Ele se levantou e sentou na cadeira em frente a escrivaninha.
-O que vai fazer? - Luhan indagou se deitando de bruço. Baek ligou seu notebook.
-Vou pedir comida em algum restaurante que faça entrega. Respondeu enquanto digitava rapidamente.- Minha mãe dispensou a Olivia hoje.
-O que vamos fazer hoje? - Tao perguntou assim que se aproximou dos amigos.
-Trabalho da escola? - Luhan questionou elevando uma sobrancelha.
-Ah me poupe Xiao. Tao empurrou o amigo.
-Estava brincando. Luhan riu da careta que Tao fez.
-Já fiz os pedidos. Baek se virou para eles.- Pedi duas pizzas e três refrigerantes individuais. Vou informar a portaria para deixá-los entrar. Baek discava o número do porteiro no celular.
-Quem come pizza no café da manhã? - Luhan perguntou com o cenho franzido.
-Ah para de ser chato, parece até minha mãe. Tao balançou a cabeça negativamente.
-Cala a boca vocês dois. Baek sentou entre eles na cama quando encerrou a ligação.- Vocês não sabem quem me deu carona ontem. Baek falou pensativo.
-Quem? - Luhan e Tao perguntaram juntos.
-O professor Park. Baek falou com desdém fazendo uma careta.
-Nossa que legal. Tao forçou um sorriso.
-Não, não tem nada legal nisso. Baek franziu o cenho.
-Claro que não! - Tao contorceu os lábios em uma careta e, deu um tapa na cabeça do amigo.- Nunca ouviu falar em ironia?
-Por que? - Achei que sua mãe estava indo te pegar na escola.
-É..era para ela ir, mas ela teve um problema na clínica.
-Não entendo sua raiva dele. Luhan encarou Baek.- Eu gosto dele, ele é legal, põe ordem naquela prisão.
Baek dobrou a língua e ficou pensativo.
-Vamos descartar esse seu comentario, acho desnecessário. Baekhyun estalou os dedos.
-Você sempre descarta meu comentário, então não vale. Luhan se sentou.- O que você acha Tao?
-Ah..acho que...sei lá. Ele estendeu as palmas da mão as balançando e, fez um bico pensativo.- Ele parece ser legal. Deu de ombros.
-Viu. Luhan mostrou a língua para Baek.- Você que é cheio de não me toques. Luhan brincou.
-Me poupe Lulu. Baek apertou a bochecha dele.
-Para com isso. Luhan tirou a mão dele de seu rosto.- Parece minha avó.
-Era brincadeira. Baek lhe empurrou.- Nunca ouviu falar em ironia? - Perguntou sarcástico encarando Tao.
-Vamos parar com esse diálogo, está muito chato. Ele se levantou.- Que horas a comida chega.
-”Diálogo”. Luhan repetiu a fala do amigo com voz fina.- Acho que você é a única pessoa do mundo que usa essa palavra. Tao lhe mostrou o dedo médio.
-Vamos descer para esperar a comida. Baek se levantou em um pulo da cama.
-Tudo bem, mas eu vou na frente, não quero ficar perto do Luhan. Tao passou na frente de Baek.
Os três desceram até a sala de estar, se jogaram nos sofás para esperar as pizzas.
-Você vai mesmo na festa escondido? - Luhan perguntou.
-Vou, não vou ficar aqui em casa olhando pro teto.
-Eu acho que você deveria ouvir mais sua mãe. Luhan indicou.- Você vai tomar remédios, não é bom ir para esses tipos de festa, eu sei que você e Tao continuam a consumir certas coisinhas que não é nada legal. Falou preocupado.
Tao riu alto do amigo.
-Luhan dá um tempo. Ele analisou o rosto de Xiao.- Você sabe que usamos às vezes, não vamos ficar viciados. Tao deu de ombros.
-Isso é o que você acha. Luhan falou sério.
-Ok, chega de lição de moral. Baek se levantou.- Acho que nossa comida chegou. Ele apontou para a porta, dava para ouvir um barulho de buzina vindo do outro lado do muro. Ele pegou o dinheiro em cima da mesinha de centro e foi até o portão pegar sua comida.
Luhan piscou pensativo enquanto encarava Tao, ele sabia que aquilo era ruim para Baek, mas parecia não se importar, ele mais do que ninguém sabe dessas crises que Baek tinha, além de ser o melhor amigo dele, se conheciam desde a infância. Então por que ele não ligava?
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Park acordou com leves beijos no pescoço, abriu os olhos rapidamente assustado e se deparou com um menino loiro de lindos olhos castanhos, o garoto depositou beijos por todo o seu maxilar e voltou para seu pescoço, o toque daqueles lábios macios sobre sua pele fazia-o sentir um misto de sensações, arrepios e ondas de calor, ele levou a camiseta do professor até o pescoço do mesmo e deixou beijos pelo seu abdômen, traçando uma linha até seu umbigo, ele olhou para cima e conectou seus olhos aos do mais velho, ele colocou a língua lentamente dentro do umbigo, fazendo Park sentir uma diferente onda de prazer, ele não conseguia reagir, apenas ficou imóvel recebendo o carinho do aluno. Seu corpo estava em chamas, era um sentimento extremamente diferente, bom, realmente bom, era diferente de todo prazer que ele já havia sentido, aquilo o deixava intensamente excitado como ele jamais esteve, nunca imaginou que poderia sentir tamanho prazer, apenas com alguns beijos.
Enquanto Baekhyun beijava seu abdômen, seus dedos brincavam com a borda do short dele, ameaçando tirá-lo, o toque dos seus dedos sob aquela região de seu corpo o fez arrepiar novamente, o fazendo contrair o abdômen bem definido. Baek ficou entre as pernas do professor, puxou o short bem devagar, fazendo-o deslizar suavemente pelas pernas dele. Assim que se livrou do short, Baek manteve seus olhos fixos somente em uma coisa, que havia chamado sua atenção, a cueca boxer preta que Park usava, pois ela já deixava a mostra um enorme volume. Baek deu um meio sorriso mordendo o lábio inferior e levantou o olhar em câmera lenta para Park, o mesmo mantinha os olhos arregalados e fixados no adolescente, o menino tinha uma beleza exuberante.
-O que foi sr.Park, acha que estou indo muito rápido? - O aluno subiu até seus ombros e encarou Chanyeol de perto, o professor se embriagou com seu perfume doce, a respiração quente do aluno batia contra seu rosto e, seus olhos transmitia desejo puro.- Você acha que estou sendo um aluno mau? - Perguntou com malícia massageando o peitoral de Park. Sua pupila estava dilatada, e ele agia de forma muito sensual, Park ficou extasiado, o menino estava fazendo um efeito melhor do que qualquer droga ou álcool em seu corpo, como isso poderia ser possível?
O som do celular tocando ecoou pelo quarto, fazendo Park acordar desesperado levando as mãos ao peito, seu peito subia e descia rapidamente conforme respirava rápido, tamanho foi o susto que havia levado com seu sonho. Pegou o smartphone no criado mudo e atendeu.
-Que demora para atender? O que estava fazendo? - Ryan perguntou divertido.
-Dormindo, o que você acha? - Park se jogou para trás.- Coisas que pessoas normais fazem a essa hora da manhã.
-Tá..enfim, tem uma festa para irmos hoje, Julia nos convidou. Ryan falou contente.
-Festa? Ideia da Julia? - Chanyeol riu.- Não sei não, me cheira a problema. Ele passou a mão pelo peito, a sensação que havia sentido no sonho ainda estava ali, parecia que alguns minutos atrás alguém realmente havia tocado ali.
-Relaxa cara, ela não é mais aquela irresponsável do colégio. Ryan falou com a voz calma.
-Tem certeza? - Park ficou pensativo.- Tá tudo bem. Suspirou passando as mãos pelo cabelo.
-Haha..isso ai. Ryan comemorou do outro lado da linha
-Vai ser bom sair um pouco. Chanyeol se sentou.- Droga! - praguejou ao ver uma enorme ereção entre sua pernas, não acreditava que aquilo realmente tinha acontecido pelo seu sonho estranho.
- O que foi? - Ryan perguntou preocupado.
-Ah..nada não. Ele levou a mão livre até os olhos.- Que horas passo na sua casa para gente ir?
-As nove, não vá se esquecer. Ryan falou alto.
-Tá, tá. Park falou já sem paciência.
-Até mais tarde então. Disse Ryan.
-Até. Park falou e desligou o celular.
Ele se encostou na cabeceira da cama e, ficou encarando sua ereção, não entendia por que diabos havia ficado excitado, e por que havia tido aquele sonho perturbadoramente estranho, tudo bem que ele já se pegou olhando de forma um pouco suspeita para o aluno, mas agora sonhar com ele dessa forma tão erótica já era de mais para si e, o pior de tudo é que ele havia gostado, sentiu uma imensa culpa tomar conta de sua mente ao admitir isso, mas afinal o que ele poderia fazer, não manda em seus sonhos e mesmo que aquilo fosse pecado, não tinha como el fingir que não estava gostando, se bem que ele não era muito religioso, mas tinha conhecimento sobre os ensinamentos bíblicos que falava como iso era errado, porém ele só havia tido um sonho, não chagava a ser pecado, e tantos pecado que já havia cometido, qual é importânica de mais um, agora ele teria que resolver aquele probleminha ali, que já o estava incomodando. Lembrou do sonho, quando Baek adentrou a língua em seu umbigo, ele contraiu o abdômen novamente ao lembrar da sensação, levou a mão até seu membro, massageando por cima da cueca, o rosto do adolescente estava cravado em sua mente e, isso o excitava mais, não conseguia tirá-lo da sua cabeça, mesmo que tentasse, mas por outro lado seu corpo não deixava-o esquecer, fazia questão de lembrá-lo das sensações que o menino havia provocado em si durante o sonho. Começou a massagear mais rápido, se sentia enojado por estar fazendo isso, parecia estar cometendo um crime, se sentia sujo em se satisfazer com a imagem do aluno em sua cabeça, o quanto isso era errado? Se perguntou, enquanto sentia seu membro endurecer mais ainda, se livrou de sua cueca, e continuou seus movimentos. Com certeza depois disso, ele estará ainda mais ferrado, como irá encarar o aluno? Já estava sendo difícil desviar os olhos dele, agora, com certeza não iria conseguir mesmo.
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