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História Felony - Capítulo 2


Escrita por: daebolic e indelikaido

Notas do Autor


~primeiramente boa noite~
Depois de altas expectativas... CHEGOU! Chegou a hora de saber o que acontece entre Kaisoo, entre HunHan... quem é a Jo.
Perdoem a nossa demora e não desistam de nós.
Enfim, esse é o nosso presente de natal adiantado pra todos os leitores de Felony, esperamos que gostem!
(Voltamos nas notas finais pra bater um último papo sz)

Capítulo 2 - Capítulo 2


A parte mais dolorosa de tudo isso não foram as palavras de Kyungsoo, e sim a forma como o tratou. Desde quando ele lhe chamava de Kai?

Não conseguiu dormir, esperava que o fato de estar se desfazendo em lágrimas o deixaria com os olhos pesados, mas viu que não tinha adiantado quando a luz matinal invadiu o quarto através das cortinas.

“Jongin! Vamos caminhar.” Gritou o mais velho, encostando o ouvido na porta para saber se o outro estava acordado ou não. Bateu mais algumas vezes na porta. “Olha, pirralho, eu vou entrar se você não sair dessa cama agora mesmo.”

Bem quando ia abrir a porta do quarto, Jongin abriu a porta um pouquinho, revelando seus olhos vermelhos e com olheiras profundas.

“Eu já vou descer. Bom dia pra você também.” Resmungou, pretendendo fechar a porta, mas foi impedido pelo corpo de Kyungsoo se jogando contra a mesma de leve.

“O quê foi, que mau humor é esse?” Tentou acariciar os cabelos de Jongin, mas este se esquivou.

“Não me pergunte o quê foi, hyung. Só me deixa em paz e ninguém mais vai se magoar, ok?” Falou indo até a cama, e se sentando na mesma, tentando ignorar Kyungsoo.

“Não seja assim, Kai…” Murmurou “Não sei porque está agindo dessa forma, mas espero que não atrapalhe nosso trabalho em equipe, ok?” Falou se aproximando, o suficiente para ver Jongin de cabeça abaixada, olhando para seus pés.

“Tem como parar de me chamar de Kai?” Indagou se levantando com tudo “Se puder me dar licença, eu preciso me trocar.” Falou mantendo a educação.

“Nada que eu nunca tenha visto.” Sorriu ao falar, vendo o outro revirar os olhos em indignação.

“O fato de você já ter visto ou não de forma alguma tira meu direito de querer privacidade.” Falou, seco, ao tirar a blusa e a dobrar em cima da cama. “Só fique se você tiver alguma desculpa extremamente importante.”

“A minha desculpa é que eu preciso pedir desculpas por ontem. Eu sei que você ficou chateado.” Comentou, baixinho.

“Chateado?! Kyungsoo, você dormiu ontem à noite?” Indagou, colocando a farda de policial.

O mais velho se limitou a assentir.

“Pois é, eu não. Fiquei ocupado demais derramando lágrimas por alguém que não se importa com meus sentimentos. Eu não tô chateado, estou furioso.” Respirou fundo e se sentou na cama para calçar o sapato. “Não com você, com o que você me disse. E de forma alguma isso vai afetar nosso trabalho, eu sei separar as coisas.”

“Espero que saiba mesmo.” Respondeu antes de sair do quarto, iria ao menos levar um café forte para Jongin, por mais que ele não gostasse, só de olhar para si era o suficiente para notar o quanto ele precisava de algo que o fizesse ficar acordado durante o dia, sem contar que à noite teriam que ir no cassino novamente, andariam por aí por algumas horas e logo iria para o apartamento com ele para descansar, haviam tido certos privilégios com essa missão.

Investigar.

Organizar o relatório.

E botar todo o plano em prática para pegar os chefões do cassino.

Tinha que fazer tudo isso sem estragar tudo com Jongin, por mais que soubesse que era inevitável. E não podia nem ao menos o ajudar com isso.

Desceram para o carro em silêncio, Jongin escutando música no fone de ouvido, o que irritava o mais velho profundamente. Se sentia ignorado.

Ouviu Sehun os chamando para um local pelo rádio assim que entraram no carro, se entreolharam. A voz dele estava chorosa e suspeita demais. Noticiava um acidente perto de um beco. Um garoto de 26 anos foi atropelado por uma moto e abandonado no chão.

Dirigiram para o endereço o mais rápido que podiam, chegando à uma vizinhança que era familiar para Jongin. Tinha crescido perto dali.

“Quem você acha que está nesse beco, Soo?” Perguntou, receoso, antes de sair do carro.

“O menino das jóias. O menino do Sehun.” Concordou com o mais velho e ambos saíram do quarto.

Uma chuva fina começava a cair, deixando tudo mais úmido e complicado para a polícia.

A cena toda parecia se passar como um filme, por mais que Jongin não conhecesse o novo policial. Ele estava ajoelhado ao lado do corpo de um jovem que, apesar das feridas em vermelho no rosto, tinha uma beleza notável. Segurava sua mão de forma escondida, provavelmente para que os policiais não tirassem conclusões sobre os dois, e algumas lágrimas escorriam de seus olhos, caindo na blusa do outro e se misturando à chuva e sangue.

Ajoelhou-se ao lado de Sehun, e colocou o braço ao redor dele, tentando fazer ele se sentir melhor.

“A ambulância chegará em poucos minutos, ele vai ficar bem.” Sussurrou para apenas o garoto escutar, ele parecia desnorteado e por um momento se perguntou se havia sido mesmo um caso de apenas um dia, pois ele estava mal demais por uma simples foda.

Sabia que tinha algo a mais naquela relação, mas não perguntaria agora, não no momento em que ele estava tentando se mostrar forte diante aos outros policiais que olhavam em volta a procura de pistas para o atropelamento.

“Ele não pode morrer.” Sehun falou entre soluços, queria apenas sair com LuHan no colo e levá-lo à primeira clínica que encontrasse e não vê-lo morrendo aos poucos em seus braços, os primeiros socorros ali não faziam efeito algum e aquilo deixava Sehun ainda mais angustiado.

Viu o garoto machucado sorrir dolorosamente, esbanjando sua beleza para qualquer um que quisesse ver. Apertou a mão de Sehun com força, sentindo a dor em seu interior aumentar. Tocou o corte em seu abdômen, fazendo uma careta fofa, mas logo tirou a mão dali. Tinha se machucado muito feio.

“Hunnie, eu vou ficar bem, tá bom?” Piscou para o mais novo, e seu olhar foi para o outro policial que assistia à cena perto de Sehun. “E aí nós vamos para aquela praia de novo, ver o mar.”

“Lu, a gente nunca foi na praia.” Sussurrou, rindo um pouco.

“Não? Achei que fosse ser algo bonito de se dizer agora. Cansei de achar palavras, vou só falar 'Oh Sehun” Seus olhos se iluminaram ao ver o sorriso do outro. “É mais bonito que ir para a praia.”

“Eu não acredito que você tá flertando comigo em uma hora dessas.” Riu fraco ao ver o outro se esforçando para se manter acordado “Lu, a ambulância chegará logo ok? Não se esforce.” Murmurou baixinho, aproveitando que ninguém além dos dois policiais estava olhando, selou seus lábios no de Luhan.

“Obrigado.” Sussurrou antes de fechar os olhos.


Passado


“Eu não acredito que você fez isso.” Sehun jogava suas coisas no chão enquanto olhava para Luhan com hematomas roxos pelo rosto, ele permanecia de cabeça abaixada apenas ouvindo o mais novo gritar consigo “LuHan, pelo amor de Deus, me diga que isso é mentira.” Ele implorou, se aproximando do rapaz que sentiu o outro colocando suas mãos em seu ombro.

“Você pode acreditar no que for mais fácil.” Falou com certa frieza, doía agir daquela forma, mas apenas queria ver Sehun como um policial e após certo tempo ser promovido, o suficiente para ter tempo de terminar sua faculdade de Direito e se tornar um delegado.

“Eu não acreditei quando ela me pediu para fazer um serviço naquele lugar…” Começou “O que acabou comigo foi ver você flertando com aqueles homens sujos.” Murmurou segurando as lágrimas.

“Quando a gente sabe demais, temos que pagar de uma forma ou outra, um dia a verdade irá prevalecer e eu estarei livre para poder ficar com você. Mas por enquanto, finja que eu morri. Eu sempre estarei olhando por você.” Ergueu o rosto e levou suas mãos ao pescoço de Sehun, abaixando-o para selar seus lábios.

“Não vá, por favor hyung…” Pediu choroso, mas sabia que nada que fizesse iria mudar a decisão dele.

“Eu preciso ir, eu sentirei saudades, hum?” Tentou sorrir o suficiente para lhe passar confiança, mas seu coração estava se quebrando aos poucos com aquela despedida.

Não podia deixar Sehun em perigo por saber demais.

Agora tinha que seguir sua vida, do modo mais fácil que podia levar. Tentou se afastar de seu namorado, mas este lhe puxou, soluçando.

“Como você quer que eu viva sem você por perto?” O abraçou, mas não foi retribuído. Era mais fácil partir o coração de Sehun ao invés de lhe dar esperanças. “LuHan, por favor, eu te amo. Me fala o que eu preciso fazer pra mudar isso.”

O mais velho o puxou para um beijo demorado, com gosto de lágrimas, chiclete de menta e… Adeus.

“O que você precisa fazer nesse exato momento é esquecer de mim. Eu vou estar mais perto do que você imagina.” Acariciou seu rosto pela última vez, sério.

Não tinha a menor ilusão de que conseguiria se manter longe do mais novo, mas iria tentar. Pior do que se imaginar morto era imaginar Sehun morto. E ela tinha sido bem específica sobre isso.

Sem ao menos pensar duas vezes, se afastou de verdade indo em direção a saída, sentido-se péssimo por ter que dar as costas para quem amava, torcia para que um dia Sehun lhe perdoasse, por mais que soubesse que ele nunca sentiria raiva de si, porque no fundo lhe entendia perfeitamente. Por mais que não admitisse.


    Presente.


    Jongin observava Kyungsoo beber seu café, suspirou pesadamente por um momento e olhou em volta, vendo que eram os únicos no corredor frio do hospital.

    “Qual será a relação dos dois?” Jongin não se aguentou, perguntou rapidamente vendo o outro suspirar em cansaço.

    “Eu imaginei que eles tinham algo a mais, talvez namorados? Tenham algum caso antigo? Eu não sei, mas deixa isso tudo passar, serei o primeiro a perguntar.” Falou mantendo sua pose séria “Bom, nosso horário já deu, vamos voltar para o apartamento e dessa vez durma, tem que estar impecável para hoje a noite.” Disse jogando o copo no lixo, seguindo para a saída.

    “Mas não é nem três da tarde ainda.” Protestou, mas ao ver o olhar do outro apenas abaixou a cabeça e o seguiu em silêncio, queria apenas que o casal ficasse bem.

“Ei, hyung? E se eu não conseguir dormir?” Perguntou, na esperança de ficar ali.

“Te encho de porrada até você dormir.” Sorriu com a pergunta, revirando os olhos.

“Credo, quanta grosseria, só foi uma pergunta normal.” Deu de ombros pro mais velho.

O caminho para o apartamento estava sendo bem silencioso ultimamente, e para Jongin era como observar algo se deteriorando. Se lembrava, apenas algumas semanas antes da proposta da missão, de disputar rosquinhas com Kyungsoo no carro. Agora, mal e mal comiam juntos quando estavam em casa.

“Jongin, Jongin.” Kyungsoo lhe chamava, mas o garoto estava pensando sobre tudo que estava acontecendo e sendo o mais profissional possível para não deixar suas emoções afetarem o trabalho, despertou ao sentir a respiração de Kyungsoo perto de si, o suficiente para empurrá-lo para longe, ouvindo o outro gemer de dor.

“Não se aproxime mais.” Reclamou saindo do carro, deixando um policial zangado para trás.

“Eu estava tentando te acordar! Doeu.” Fingiu uma expressão de dor ao tocar a cabeça.

“Ah, isso doeu?” Riu levemente, morrendo de sono. “Cala a boca e entra no elevador, Kyungsoo.”

“Eu ainda sou mais velho que você, Kim Jongin.” Resmungou, apertando o botão. “E você parece um ursinho quando está com sono.”

Suspirou com o comentário, quase dormindo de pé, cansado demais para responder. Porquê diabos aquilo tinha sido tão fofo?

Saíram do elevador, e por mais que estivessem brigando tanto o clima estava mais leve depois do acidente com LuHan. Jongin só estava exausto de tanto brigar com o outro, queria uma trégua.

“Eu posso dormir no sofá?” Gemeu, se jogando no móvel ao entrarem no apartamento.

“Não. Já pra cama, Jongin.” Tentou ficar sério, mas foi puxado para o sofá também.

O mais novo se encolheu de frio, descansando a cabeça em seu colo e quase que imediatamente caindo no sono. O outro simplesmente desistiu de tentar fazê-lo sair dali e o cobriu com a manta azul que sempre ficava no sofá.

“Não se acostume.” Kyungsoo murmurou ao passar a acariciar os cabelos de Jongin.

Observou o outro dormir por horas, se culpando por ter que o acordar quando o alarme das seis horas começou a tocar em seu celular.

A parte mais fofa era que fazia um biquinho ao dormir e praticamente nenhum som, mas aquele dia fora diferente. Viu algumas lágrimas escapando dos olhos fechados do rapaz e em um momento chegou ouvir ele sussurrando seu nome. Ou talvez fosse uma alucinação.

Apenas limpou as lágrimas que estavam prestes a secar do seu rosto e deu um beijo na bochecha de Jongin que murmurou algo desconexo, suspirou.

“Nini…” Sussurrou em seu ouvido diversas vezes, vendo o outro se remexer e abrir os olhos, coçando um com as mãos, Kyungsoo não pôde deixar de sorrir largamente ao vê-lo daquela forma, estava tão lindo…

“Por quanto tempo eu dormi?” Ele perguntou com a voz rouca, o que fez o mais velho ter uma absurda vontade de beijá-lo, mas se controlou ao máximo.

“Hm, três horas. Você conseguiu descansar?” Indagou, mexendo em seus cabelos.

“Um pouco, sim.” Os dois se encararam por um tempo longo, e Soo queria muito saber com o que sonhava, mas não se achava no direito de perguntar aquilo. “Tá tão confortável, precisamos mesmo sair?”

“Sim, Jongin, precisamos.” Deu uma risada e o chacoalhou para que não dormisse novamente. “Precisamos manter o disfarce.”

Aquela palavra significaria tantas coisas para Kyungsoo que mal podia as enumerar. E se o parceiro soubesse, provavelmente estaria a sete palmos abaixo da terra.

“Vamos, eu tomo banho primeiro enquanto você separa a suas roupas ok? Vá com algo que te dê aparência de bad boy, ontem fomos sérios demais.” Comentou enquanto se levantava com cuidado, o suficiente para ouvir o outro resmungar baixinho enquanto se levantava a contragosto.

Ainda sonolento, foi até o seu quarto, onde procurou em seu armário algo que atendesse aos pedidos do mais velho.

“Bad boy? Desde quando eu me visto assim?” Murmurou, pegando uma calça skinny preta com detalhes prateados do lado e uma camisa com botões, leve e também dessa cor, quase que transparente.

Se sentia como se fosse para um enterro, mas aparentemente era assim que bad boys deveriam se vestir. Riu com a ironia de ter que trajar roupas de gente com a personalidade que ele menos gosta.

    Assim que separou as peças  e as pôs na cama, procurou pela sua jaqueta que usava em tempos de adolescência, por sorte ainda estava em um bom estado, o suficiente para ir num lugar chique, suspirou e pegou um tênis preto, realmente parecia que ia num funeral.

    “Isso é tão Kyungsoo…” Não pode deixar de pensar isso, fazia o estilo do mais velho, assim que ouviu o outro gritando do lado de fora da porta, soube que era a sua vez de tomar banho, apanhou suas roupas e foi até o banheiro.

Tomou banho o mais rápido possível e ajeitou os cabelos em um topete bem feito, deixando à mostra sua testa. Se sentia bonito, e esperava que o outro o notasse.

Procurou não pensar muito antes de vestir as roupas pretas, e se olhou no espelho. Estava especialmente bonito naquele traje. Decidiu passar delineador preto que achou no fundo de uma de suas gavetas para completar o visual.

Estava maravilhoso, namoraria consigo mesmo se fosse possível, nunca foi de ter uma auto estima alta, mas tinha que admitir que aquele visual lhe caía muito bem, mordeu os lábios levemente e respirou fundo antes de sair do banheiro, dando de cara com Kyungsoo, vendo sua expressão mudar completamente.

Aquilo havia sido uma mordida nos lábios? Sorriu de lado e passou a andar de volta para o quarto, precisava se perfumar, mas ao se virar para chamar o outro, ele olhava para seu corpo e isso fez o mais novo correr até o quarto e se trancar por um momento. Kyungsoo não podia lhe encarar dessa forma como se não fosse nada.

“Se apresse.” Ouviu o outro dizer, respirou fundo e terminou de se arrumar, usando o perfume que o outro mais gostava, já que havia comprado pelo mesmo motivo, quando se aprontou, colocou a carteira no bolso e por mais que tivesse ansioso para chegar no cassino para fazer os relatórios, sabia que tinha que se manter longe das mesas de jogo.

Não tinha dinheiro para apostas.

    “Estou pronto, vamos.” Murmurou ao sair do quarto, tentando ignorar o quão lindo Kyungsoo estava, mas era tão difícil. Saíram do apartamento, indo em direção ao estacionamento, no momento em que se sentou mal pôde deixar de sorrir.

    “Você está lindo, eu fiz o certo ao pedir para você se vestir assim.” Contou, fazendo o moreno ficar corado.

“O-obrigado…” Suspirou ao ouvir aquilo. “Você está muito bonito, também.”

Durante o percurso tudo o que se passava em sua cabeça era que realmente não queria ficar mal naquela noite. Poucas vezes tinha a oportunidade de se divertir um pouco, e não ia deixar seus sentimentos bobos arruinarem uma noite em um cassino de luxo.

Por mais que estivesse indo a trabalho.

Ao chegarem, logo se despediram e se separaram antes mesmo de se aproximarem do local. Jo estava bem na porta do cassino, e logo viu Jongin, abrindo um sorriso largo.

“Olha só, o Kai tem várias personalidades?” Riu, o cumprimentando com um beijo na bochecha.

Ela estava vestindo um vestido vermelho que lhe caía muito bem - não que estivesse reparando muito - e já trazia em suas mãos uma taça de champanhe, que lhe foi oferecida.

Aceitou a taça, bebendo tudo de uma vez só antes de a seguir pelo salão.

“O terno era muito quente e desconfortável. Estou muito feio?” Olhou em volta, procurando por Kyungsoo, mas não o achou em lugar algum.

“Veja todas as mulheres e rapazes te secando e me diga se você tá feio.” Piscou para o garoto, e o levou para o centro do espaço.

A casa tinha um formato fácil de entender. O saguão portava os jogos mais leves, e em seu centro começava uma escadaria branca enorme e de estilo clássico, de respeito, que provavelmente levava à muitos quartos secretos. Já no saguão era possível ver algumas salas, todas trancadas e barulhentas.

“Veja bem, Kai, hoje vou te mostrar a parte de cima. Tudo aqui no andar de baixo é relacionado à jogo, mas lá em cima acontecem coisas mais interessantes.” Ofereceu uma garrafa de champagne que pegou da bandeja de um garçom que passava e a ofereceu para ele.

Sem prestar atenção, acabou pegando-a, imerso em sua explicação.

“Coisas do tipo…?” Olhou para cima, e sua imaginação não conseguia alcançar o que estava se passando por trás das portas.

“Coisas mágicas, Jongin. Vem, eu vou te mostrar.” Os dois subiram as escadas com passes rápidos, sua sede não estava sendo saciada, bebeu a champagne de uma vez só “Vai com calma, ainda tem o resto da noite. E bebidas mais fortes.” Não pôde deixar de sorrir maliciosa, o que fez o outro afirmar com a cabeça, olhando em volta, tinha que relatar para Kyungsoo que não era apenas um cassino que rolava ali.

Ela adentrou em um corredor mais escuro e abriu uma das portas, foi um choque para Jongin ao ver algumas pessoas reunidas, havia pessoas em volta a uma mesa e outras dançando, tentando se divertir ao máximo. Mas quando Jo e Kai adentraram o local, a atenção voltou completamente para eles, que se levantaram para dar espaço para os dois.

Jo foi a primeira entrar, e Jongin entrou em seguida deixando a porta aberta - por puro esquecimento.

“Boa noite a todos, vamos nos divertir.” Ela falou animada, puxando Kai pelo braço e o fazendo sentar, foi lhe oferecido uma bebida mais forte que pouco se preocupou em saber o nome, observou uma garota subir em cima da mesa enquanto o restante observava aquilo com prazer, a garota ruiva colocou um pó branco ao lado do umbigo da mesma e puxou o ar sem pensar duas vezes.

Teria que se lembrar disso no dia seguinte, pois ali estava realmente rolando drogas, pouco tempo depois a garota passou a morder a ponta de um limão siciliano e a outra colocou outro pó branco na barriga em uma fileira, jogando tequila no umbigo da mesma.

Ela havia passado a língua no sal e em seguida colocou a boca no umbigo da garota, puxando todo o líquido, pouco tempo depois ela encostou seus lábios no da garota para chupar o limão, parecia ter invertido, mas naquele momento só se preocupavam em se beijar.

“Divertido, não?” Jo indagou com um sorriso tentador, vendo o outro afirmar, estava começando a ficar zonzo, tinha medo daquelas bebidas estarem batizadas com algum tipo de droga, pois nunca havia se sentido tão quente assim.

“Demais.” Respondeu com um sorriso largo.

“Kai, se junte à gente.” Lhe chamaram, nem ao menos quis saber como haviam descoberto seu apelido.

“Pode ser.” Se levantou, sentindo-se tonto por um momento, achou estranho o modo que lhe encaravam, como se fosse uma carne no meio de lobos, porém não se importou ao ouvir a música que tocava, dançava junto com algumas garotas, mas no momento em que começou tocar “Sexy Back” seu outro lado acabou sendo ativado, o que o fez arrancar a jaqueta, a jogar no chão e se apoiar na mesa, olhando para todos que estavam em sua volta, encarou Jo por um momento e ela parecia estar adorando

Colocou metade do líquido alcoólico em sua garrafa para dentro, sentindo o gosto amargo misturado à um sabor leve de framboesa, e finalmente subiu na mesa.

Todos na sala gritavam incentivos para si, e ignorou a parte de sua consciência, já bem fraca, que dizia que o que estava fazendo era errado. Mexeu a cintura com movimentos suaves mas travados, marcando bem a música que mais parecia um ruído qualquer feito no computador. E era isso, mesmo. Apoiou as costas no pole que ficava no centro da mesa, ainda se movimento no ritmo do som, e desceu até ficar de joelhos para sua pequena platéia, que o encarava boquiaberta.

Suas mãos desceram até os botões de sua camisa, desfazendo metade deles, o suficiente para deixar seu peito à mostra, e ajeitou o cabelo com as mãos, sorrindo para todos. Não sabia se estava dançando direito, apenas deixava seu corpo ser conduzido pelo álcool e pela música.

Um rapaz baixinho, com cabelos avermelhados e um terno que o observava de perto, estendeu a mão para alcançar Jongin, fascinado. Este, por sua vez, pegou sua mão e a levou até a parte de baixo de sua camisa, e o fez desabotoar o resto antes de dar uma piscadinha.

Se levantou, ainda junto do pole, e o segurou firme, rebolando até o chão enquanto ria timidamente. Nunca tinha nem chegado perto de um negócio daqueles, só presumia que deveria dançar ali em volta.

Roubou o copo de uísque de uma garota de lábios cor-de-fogo, ao lado do rapaz que havia o ajudado com a camisa, e bebeu a longos goles, lambendo os beiços logo em seguida.


Observava tudo da porta, com uma expressão impassível, mas com vontade de entrar ali de uma vez por todas e puxar Jongin pelos cabelos. Não podia negar, porém, que a visão das curvas bem marcadas do mais novo se mexendo até o chão de formas inimagináveis o excitava, e muito.

‘’D.O? Você vem jogar?’’ Seu recente amigo lhe chamou, atendia pelo nome de Xiah, colocando uma mão em seu ombro. ‘’Nossa, esse cara é lindo. Entendi o motivo de estar parado aqui.’’ Murmurou mordendo os lábios fortemente.

“Não é?” Kyungsoo falou sem ao menos prestar atenção, sentiu uma fisgada em seu ventre ao ver Kai tirando seus cintos e rebolando despudoradamente em frente ao pole, sendo incentivado pelos outros que lhe chamavam, incitando-o em ir além daquilo.

“Deveríamos entrar?” Xiah indagou impaciente, por um momento D.O pensou em dizer não, mas ao ver Jongin bebendo mais e mais e começar a dançar em frente de um cara, entrou sem pensar duas vezes.

Olhou em volta e percebeu o quão errado aquele lugar era, no dia seguinte forçaria Jongin a contar todos os detalhes do que havia acontecido lá, pois havia passado da sua cota de bebidas, mas pelo visto o moreno estava bem mais bêbado que si.

“Jo, quem é?” Xiah indagou se aproximando da mesa, recebendo um olhar da mulher que bebia elegantemente, Kyungsoo a encarou por um momento e sentia que já a havia visto em algum lugar fora do cassino.

“Kai.” Ela murmurou “Ele é lindo, não é?” Ela falou mesmo sabendo a resposta, vendo o outro afirmar diversas vezes com a cabeça.

“Será que se eu chamar, ele sai comigo?” Sua fala estava cheia de conotação sexual, o que fez Kyungsoo revirar os olhos e se segurar para não arrancar Jongin de cima daquela mesa.

Principalmente por estar lhe deixando cada vez mais excitado.

“Tenta a sorte meu garoto, sabe que temos quartos aqui.” Ela falou rindo, o que fez Xiah se aproximar mais ainda da mesa, chamando atenção de Jongin que lhe encarou, mas arregalou os olhos ao ver o policial lhe encarando como se fosse lhe matar ali mesmo, como um aviso.

“Você vem comigo?” Indagou Xiah, vendo Jongin se aproximar mais da mesa e se sentar na mesma.

“Pra onde?” Riu que nem uma garota colegial. “Seu cabelo é bem bonito.’’ Tocou em seu cabelo, rindo mais ainda.

“Pra onde você quiser, meu anjo.’’ Sorriu também, puxando Jongin para perto pelo pulso.

Ambos os bêbados se encararam por alguns segundos antes de se atacarem em um beijo furioso, que sabiam que não iam passar disso, mas ao menos estavam aproveitando ao máximo.

Kyungsoo desviou o olhar dos dois, tentando iniciar uma conversa com Jo no momento em que as mãos de Jongin alcançaram a bunda de Xiah e a apertou. Não conseguia ver aquilo.

Se separaram do beijo, um pouco desnorteados.

“Nossa. Isso foi muito bom. Quer mais do que isso?” Olhou para o dançarino com desejo, mas ele encarava alguém atrás de si.

“Eu quero aquele homem ali, ó.” Apontou para Kyungsoo, vagamente se lembrando de quem era ele. ‘’Ele é bem gostoso.’’

O outro olhou rapidamente para o amigo, que agora os observava. Com certeza tinha ouvido.

“Ah, o D.O? Acho que ele é hétero.” Coçou a nuca ao falar, estava um pouco envergonhado pelo outro ter dito aquilo.

“Pelo modo que ele me olhava, não tenho tanta certeza…” Murmurou sorridente.

“Rapaz, o que está esperando para tirá-lo daqui?” Jo se pronunciou ao encarar Kyungsoo que engoliu o seco, mas sorriu de lado e afirmou com a cabeça.

“Desculpa cara.” Sussurrou antes de segurar a mão de Jongin e sair daquela sala, mas antes a Jo havia sussurrado um número para si e tinha certeza do que se tratava.

Era de um quarto.

    “Kim Jongin, você não sabe a vontade que eu estou de puxar seus cabelos até você criar juízo.” Murmurava para o outro que se divertia ao estar abraçado com Kyungsoo pelo corredor enorme.

    “Pode puxar hyung, mas puxa bem gostoso, viu?” Jongin sussurrou no ouvido do outro, vendo-o afastar a cabeça pelo arrepio que o policial havia causado.

    “Eu deveria? Você ficando praticamente pelado naquela mesa, beijando um homem na minha frente… Você está me provocando?” Indagou prensando o outro subitamente na parede próxima ao quarto, ouvindo o mesmo arfar com o contato com a parede.

    Kyungsoo encarava Jongin inexpressivo, apenas queria dar um jeito naquela ereção que havia se formado ao ver o moreno rebolando tão despudoradamente naquela mesa.

    “Não pense muito, apenas faça.” O outro murmurou antes de puxar Kyungsoo pela nuca, para selar seus lábios num beijo rápido e necessitado.

    Ficou feliz ao sentir o mais velho retribuindo o beijo com tanto gosto, quase gemendo ao toque de Jongin em sua nuca e cintura, apertando ambos. Largou os lábios cheios e macios de seu hyung para deixar um chupão em seu pescoço, marcando a pele alva que o outro possuía. Sentiu-se mais satisfeito ainda ao sentir as mãos que o envolvia em um abraço arranharem suas costas, indicando o quanto havia gostado da sensação.

Voltou aos lábios dele, eram sua parte preferida, sempre lhe passava a sensação de estar beijando algo como um travesseiro. Não importava o quão desesperado, grosseiro e bêbado fosse o beijo, o toque dos lábios dele sempre se assemelhavam à uma carícia que o deixava confortável, quente.

As mão de ambos alcançaram a maçaneta da porta ao mesmo tempo, e acabaram dando uma risada, tentando abrir a porta. No mesmo instante que conseguiram, Kyungsoo já estava arrancando suas roupas e por sorte Jongin nem ao menos precisava de trabalho para isso, já que estava com o torso nu.

Prensando-o na porta, levando seus joelhos ao meio da perna do outro e pressionando o mesmo ali, ouvindo o outro gemer com o contato com seu membro já desperto, ele estava praticamente realizando um sonho.

‘’Hyung, você não sabe o quanto eu queria isso.’’ Gemeu em agonia quando o outro apalpou seu membro por cima da calça, com um sorriso despudorado no rosto.

‘’Então me mostra o quanto você queria, Jongin.’’ Sussurrou, enquanto  o levava até o sofá e logo depois sentando em seu colo e movimentando a cintura lentamente.

Como se tivesse recarregado as energias, o mais novo o beijou novamente, com as mãos em sua cintura enquanto ditava os movimentos que o outro fazia. A cada segundo que ele passava em cima de si, prensando seu próprio membro contra o de Jongin, sua mente ficava cada vez mais leve, como se estivesse entrando em um estado de puro êxtase.

Kyungsoo saiu do colo do outro e o observou por um momento, se ajoelhou em frente do rapaz e sorriu malicioso ao ajudá-lo arrancar as calças apertadas, ouviu um gemido sôfrego do outro ao ter seu membro libertado. Sem enrolar, o policial mais velho levou o membro do outro até a boca, começando a chupá-lo com vontade, principalmente ao sentir o moreno forçando sua cintura para frente, incitando Kyungsoo a ir mais fundo.

Jongin estava prestes a enlouquecer, principalmente ao sentir sua glande tocar na garganta quente do outro, revirou os olhos por um momento e respirou ofegante, empurrou Kyungsoo para trás com os pés e se sentou no corpo alheio, se o moreno continuasse com o boquete, provavelmente gozaria antes do desejado.

“J-jongin.” Kyungsoo gemeu ao sentir o mais novo rebolar em seu colo, mordeu os lábios mas não o deixaria comandar dessa forma, o segurou pelos pulsos e trocou as posições com certa facilidade - o treinamento militar fazia aquilo se tornar fácil-. Se levantou por um momento e tirou as últimas peças que faltavam, ficando de joelhos no chão, observando o corpo do moreno que naquele momento estava praticamente escorrendo suor, mas pouco se importava, sem pensar duas vezes apoiou seus braços em cada lado de Jongin e passou a roçar no outro, ouvindo o gemer, pedindo para acabar logo com aquilo.

Sentir Kyungsoo se esfregando em si era delirante. Mas a situação apenas melhorou quando o mesmo se abaixou e passou a trilhar um caminho do seu umbigo até a virilha com a língua, dando um chupão forte no local. O policial mais velho estava adorando ouvir os gemidos de Jongin.

Se colocou de joelhos novamente e segurou seu membro pela base, se masturbando ao ver o outro tão entregue a si, sorriu de lado e puxou Jongin pela coxa para ficar mais perto de si, o suficiente para roçar sua glande na entrada alheia, sorrindo ao ver o mais novo tentando forçar a entrada, queria tanto Kyungsoo dentro de si que aquela tortura chegava a ser mais dolorosa ainda.

“H-hyung, me fode logo.” Pediu manhoso, vendo o mesmo rir e atender seu pedido com prazer, forçando seu pênis na entrada apertada. Doeu? Doeu, mas suportou e levantou-se com tudo para agarrar os ombros de Kyungsoo, que teve que apoiar as costas no sofá, mudando a posição para ser mais confortável para ambos.

    “Droga Jongin, você é tão gostoso e apertado.” Murmurou apertando a carne de sua bunda, sentindo o outro começar a se movimentar em seu pênis -sem pudor algum-, o sentindo se contrair, era delirante, poderia vir a gozar em poucos instantes, mas não sabia quando teria mais um momento desses, teria que aproveitar o máximo.

    Mordiscou, lambeu, chupou o pescoço de Jongin lhe deixando marcado, e o outro arranhava suas costas para descontar as ondas de prazer que estava sentindo, Kyungsoo, vendo que o outro já havia se acostumado, sorriu largamente.

    “Você sabe o quão excitado me deixou, ao te ver rebolando naquela mesa?” Kyungsoo indagou, estocando Jongin com força, vendo o outro gemer mais alto ao ter sua próstata acertada, ele prendeu os lábios em busca de ar e logo sorriu satisfeito.

    “Então eu deveria lhe fazer uma dança especial?” Foi retórico, apenas vendo o outro afirmar com a cabeça. No mesmo instante, segurou os ombros de Kyungsoo e passou a rebolar seu quadril com vontade, vendo o mais velho gemer em deleite, aquilo lhe fazia enlouquecer. Poderia listar tudo o que se passava em sua cabeça e que continuaria nela até o dia seguinte.

    1 - Ter Kyungsoo dentro de si era bom pra caralho.

    2 - Estava rebolando com tanta vontade no colo do outro que sabia que mal conseguiria andar no dia seguinte.

    3 - Kyungsoo gemia por sua causa.

   

    Passou uns três minutos rebolando com força no colo do outro, ouvindo gemer alguns palavrões e logo agarrá-lo pela cintura e o deitar no tapete de veludo, passando a estocá-lo com mais força ainda e segurando uma de suas pernas, a levantando alto o suficiente para beijar suas coxas e deixar uma mordida na mesma. O ato já tinha sido o suficiente para o outro gemer, mas ao acertar a próstata de Jongin naquela posição se forçou a continuar daquele jeito só para ouvir seu nome sendo gritado para quem quisesse ouvir a cada estocada e toque que infligia sobre o moreno.

Os dois cada vez mais se tocavam, desesperados por cada centímetro de pele que pudessem alcançar, selavam os lábios diversas vezes no processo, falhando em silenciar os gemidos que denunciavam que ambos já estavam no máximo de si, iam chegar ao ápice em breve.

O mais novo o beijou delicadamente e relaxou, fechando os olhos com força ao sentir todo seu corpo tremer.

‘'A-ah, hyung… você é tão bom.’’ Gemeu, gozando em seu próprio abdômen.

Se a visão de Jongin se entregando à um orgasmo não bastasse para fazer o outro chegar a seu orgasmo, a forma como falou hyung com certeza bastou.

Se desfez dentro do moreno com um gemido fraco, estava já rouco e sem forças, mas prolongou as estocadas para fazer o outro sentir mais prazer também. Selou sua testa, dando um sorriso de lado ao ver a expressão no rosto dele. Estava feliz.

    Estavam tão cansados que adormeceram abraçados naquele tapete aveludado.



    Jongin levou suas mãos a cabeça e gemeu de dor ao tentar abrir os olhos, estava com uma tremenda enxaqueca e enjoos por conta do excesso de bebida, sem contar que estava cheirando mal, olhou para o teto e viu que estava longe do seu habitual, estava deitado no chão? Abriu totalmente os olhos e se desesperou.

    Onde estava?

    Não conseguia se lembrar de muitas coisas, tentou se levantar, mas no momento em que se moveu, sentiu uma ardência horrível em suas partes baixas.

    “Droga.” Murmurou baixinho, mas deixou seu queixo cair ao olhar para o lado e ver Kyungsoo encolhido totalmente nu, tampou sua boca e se olhou também.

    Haviam feito aquilo.


Notas Finais


NOSSA EU PRECISO DE AR AQUI.
Então, esse lemon maravilhoso foi... Difícil de escrever. Eu não vou nem dizer o motivo, mas fica na imaginação a dor que foi escrever isso e o quão engraçado foi pra gente.
Eu e a Caah (xiahbolic) queremos agradecer, e muito, pelo apoio de vocês nas nossas fanfics. Assim, tudo começou por Terrace, que foi uma Two Shot que até hoje não superei, e agora a gente tá postando essa mega fic, toda cheia das confusões e amarguras, com uma pitada de amor escondido entre os personagens, e só posso dizer que evoluímos. Foi um ano que começou no meio, eu diria, pelo menos pra unit CaGi. Conhecer ela foi uma das coisas mais divertidas que me aconteceram esse ano (pensa em uma menina louca, meu! Adoro demais.) e não estaríamos aqui, em Felony, se não fosse por essa amizade que começou muito do nada. E, assim né, quero desejar boas festas! Por mais que o cap não esteja sendo postado na véspera do Natal, essa foi a nossa forma de dizer obrigada. Sempre foi uma honra poder trazer esses conteúdos pra vocês e vai continuar sendo uma honra até o dia em que não pudermos mais escrever. Até morrermos, pois parar eu não paro tão cedo!
Feliz Natal e ano-novo, desejamos o melhor pra vocês e suas famílias. Quero ver geral aqui no ano que vem, viu?
~CaGi


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