[...]
Voce: Oi Gray.
Gray: Bom ouvir a sua voz, de novo, S/n. Trouxe a sua comida.
Medico: Comida?
Jay: A S/n esta com fome – retruco.
Medico: Nada pesado.
Jay empurra a bandeja com rodinhas na minha direção e o Gray coloca.
Jay: Gray voce pode ir embora…
Gray: Ok, eu preciso mesmo dormir e tomar um longo banho. Estou indo, esta sendo muito bom, ver voce S/n, deu um enorme susto em todos nos…
Voce: Desculpa…
Gray: - dou um beijo na sua testa – é bom ter voce de volta…tchau.
Voce: tchau.
Jay: Obrigado Gray.
[…]
Estou concentrada na minha sopa. O cheiro é delicioso, e uma fumaça sobe da tigela convidativo. Provo um pouco: o sabor é exatamente o que prometia ser.
Jay: Esta bom? – pergunta Jay, empoleirando-se novamente na cama.
Confirmo com entusiasmo e não paro de comer. Estou com muita fome…só interrompo para limpar a boca com o guardanapo.
Voce: Conte para mim, as coisas que aconteceu.
Ele passa a mão pelo cabelo e balança a cabeça.
Jay: Ah, S/n, como é bom ver você comer…o medico brigou comigo. Porque eu não estava te alimentado direito…
Voce: Eu na tenho culpa, que as comidas que eu comia, eu não segurava no estômago…estou com muita fome, agora. Conte.
Ele franze o cenho.
Jay: O seu appa, veio aqui e a sua omma também…
Voce: Eles não fizeram nada, com voce não né?
Jay: O seu appa, queria bater em você e em mim.
Voce: Ah, que bom que ele, não fez mais nada.
Jay: Agora a gente vai viver melhor agora. Esta tudo certo, vamos voltar para a minha casa, o Gray já esta na sua, esta tudo certo.
Voce: Serio! Isso é ótimo! Mas e aquilo tudo o que aconteceu…esta tudo resolvido mesmo?
Jay: - afirmo com a cabeça –
Voce: Maravilha. Então os meus pais, sabe que estou gravida?
Ele sorri de lado e passa a mão no cabelo.
Jay: S/n, foi muito difícil ele aceitar, eu não ser preso, e de você continuar comigo…então eu não contei ainda…
Voce: Aigoo, se ele souber que estou gravida. O que será que ele é capaz de fazer?!
Jay: Ele ligou para a policia me prender e mandou me matarem, acho que agora vai ser coisa simples, tipo…espancamento?
Demos risadas.
Voce: Ah, uma outra coisa que quero saber.
Jay: Diga.
Voce: Senhora Park?
Jay: Olhe o seu dedo…
Voce: - olho meu dedo, vejo um lindo anel – É muito bonito – sorrio.
Jay: Você é minha esposa agora – ela faz cara de espanto – não gostou?
Voce: Jay, Aigoo…Aigoo. Quando a gente casou?!
Jay: Ah bem – sorrio de lado – ainda não nos casamos, mas eu já considero você como a minha esposa.
Voce: Jay o appa! Ele viu?!
Jay: Não, eu coloquei o anel no seu dedo, quando ele foi embora.
Voce: Mais porque?
Jay: O que?!
Voce: Casamento assim do nada?
Jay: Eu engravidei você, é responsabilidade minha cuidar da criança, tenho que assumir o erro que cometi.
Voce: Foi um erro, você ter me engravidado? – falo um pouco chateada.
Jay: Era para aproveitarmos, mais as suas ferias, nos divertindo – sorrio malicioso – mais, você ficou gravida, isso não é ruim, eu queria ter um filho. E agora eu vou ter, com a garota que amo. – aproximo dela e dou um beijo – continue, a comer.
Voce: Eu não quero mais – empurro o prato.
Jay: Como é que!?! – sua voz sai bem rígida, encarando-me com censura.
Voce: Já estou bem satisfeita…
Jay: S/n eu não quero, ouvir reclamações do medico de novo.
Voce: Mais…
Jay: Eu não quero ouvir, mais nenhuma palavra. Agora. Coma.
Voce: - faço cara triste –
Jay: - suspiro, vai ser difícil, cuidar dela e da criança ou crianças. Pego a colher e pego um pouco da sopa – abre a boca.
Voce: Ah! Assim não…quero daquele jeito – sorrio.
Jay: - sorrio – É bom fazer isso novamente…- abaixo o rosto.
Voce: - levanto o seu rosto, e olho bem em seus olhos – já passou…estou aqui – pego sua mão e coloco em meu rosto, ele solta a colher e com a outra mão segura o outro lado do meu rosto, sela nossos lábios.
[…]
Voce: Acabei.
Jay: Boa menina.
Aguem bate a porta, e a enfermeira entra novamente, trazendo um pequenino copo de papel. Jay retira o meu prato e o joga no lixo.
Enfermeira: Analgésico – sorri, mostrando-me o comprimido branco dentro do copo.
Voce: Não tem problema tomar isso? Sabe…por causa do bebe.
Enfermeira: Não, Senhora Park. É paracetamol, não vai afetar o bebe.
Aquiesço, aliviada. Minha cabeça esta latejando. Engulo o comprimido com um gole d’água.
Enfermeira: A senhora deveria repousar, Senhora Park. – A enfermeira olha incisivamente para Jay.
Ele concorda.
Não!
Voce: Você vai embora? – exclamo, entrando em pânico. Não vá…
Jay bufa:
Jay: Querida S/n, se você pensou por um minuto que vou deixar você fora da minha vista, está muito enganada.
A enfermeira parece ofendida, mas se aproxima de mim e arruma meus travesseiros para que eu possa me deitar.
Enfermeira: Boa noite, Senhora Park – diz ela, e, lançando mais um olhar de censura para ele, sai do quarto.
Ele levanta uma sobrancelha quando ela fecha a porta.
Jay: Acho que a enfermeira não gosta de mim.
Ele está de pé ao lado da cama, com aparência cansada, e, apesar de eu querer que ele fique, sei que preciso tentar convence-lo a ir para casa.
Voce: Voce precisa descansar também, Jay. Vá para casa. Voce parece exausto.
Jay: Não vou deixar voce. Posso dormir na poltrona.
Faço uma cara brava e então me viro de lado.
Voce: Durma comigo.
Ele franze a testa.
Jay: Não. Não posso.
Voce: Por que não?
Jay: Não quero machucar voce.
Voce: Voce não vai me machucar. Por favor, Jay.
Jay: Voce esta com o soro.
Voce: Jay. Por favor.
Ele me fita, e percebo que esta tentando.
Voce: Por favor.
Levanto os cobertores, como um convite para que ele suba na cama.
Jay: Ah, priminha – sorrio.
Ele tira os sapatos e as meias e cautelosamente se acomoda ao meu lado. Ele me abraça com cuidado, e descanso a cabeça em seu peito. Ele beija o meu cabelo.
Jay: Acho que a enfermeira não vai ficar muito feliz com isso – sussurra em tom conspiratório.
Dou uma risada, mas tenho que parar por causa da dor que atravessa meu peito.
Voce: Não me faça rir, porque doí.
Jay: Ah, mas eu adoro ouvir voce rindo – diz ele com certa tristeza, em voz baixa. – eu sinto muito, priminha, sinto muito mesmo.
Ele beija meu cabelo de novo e inspira profundamente. Não é culpa dele…ele não precisa pedir desculpas.
Descanso a mão sobre seu coração e ele delicadamente a cobre com a sua. Ficamos ambos em silencio por um momento.
Voce: Por que não me chama, mais vezes de priminha? – murmuro.
Jay: Umm…tenho que me acostumar a chamar voce pelo nome, não quero, que o nosso filho, pense mau de nós, e os outros também, principalmente a enfermeira irada.
Voce: …nossa filha.
Jay: Quero um menino.
Voce: Quero uma menina.
Jay: Se vir um menino, eu faço uma menina depois.
Voce: “faço uma menina depois” – falo debochando.
Jay: Qual é a graça?
Voce: - falo dando risada – nenhuma.
Jay: Eu não gostei dessa camisola sua, parece velha.
Voce: Agora eu sou Senhora Park.
Jay: Senhora não quer dizer velha…quer dizer me trate com mais respeito, sou uma mulher casada.
Voce: Sua noiva.
Jay: Minha esposa.
[…]
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