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História Fica só um pouco mais - Podemos explicar


Escrita por: SraRezende

Notas do Autor


Oi, oi
Olha quem apareceu haha
nem demorei tanto né?
Talvez teremos uma tentativa de maratona de capítulos esse final de semana, alguém ai animado?
Acho que as reviravoltas estão começando...
Beijão no core e boa leitura!

Capítulo 14 - Podemos explicar


 

         Por um tempo eu pensei como eu lidaria se o Bruno tivesse que me deixar em casa durante as viagens com o time, e cheguei a conclusão de que não seria nada fácil, como não deve estar sendo fácil para a Bia, a esposa do Lucão.

         Depois de tanto olhar a paisagem da pista acabei adormecendo. Acordei com aquela sensação de não saber onde estava, e literalmente eu realmente não sabia nada além de que dentro do ônibus.

        Bruno ainda estava dormindo, aproveitei para tirar uma foto e adicionei no storie do instagram, antes de adormecer novamente.

[...]

         Nossa chegada ao hotel foi bem tranquila, os quartos foram distribuídos em duplas, no quarto do Bruno ficou ele e o Serginho, e no meu por minha sorte ficou apenas eu.

         Os meninos foram treinar na parte da tarde e eu fui aproveitar a piscina e as mordomias do hotel, passei a tarde toda por lá, próximo a hora do time retornar eu tomei um banho e me arrumei para jantar junto com o time.

         O jantar foi no hotel mesmo, os meninos estavam bem animados, pude perceber ansiedade em alguns deles, mas nada além do normal para a véspera de um jogo importante. Todos fomos dormir cedo, pois o dia seria longo.

         Como eu não precisava treinar, após responder as mensagens de bom dia tanto do Gui, quanto do Bruno, eu voltei a dormir. Almocei com o time e depois fui conhecer a cidade.

         Usei a tarde caminhando para me preparar para o discurso pré-jogo com os meninos. Quando percebi que estava me afastando muito do hotel resolvi retornar.

         Todos já estavam no hotel, e tinham algumas horinhas para descansarem antes do jogo. O clima estava bem descontraído, Bruno conseguiu arrumar um uno, e então eu, ele, e o Riad começamos a jogar, e o tempo voou, quando nos demos conta já estava perto da hora de sairmos para o ginásio.

         A nossa equipe está bem unida o que é bom para o emocional do time todo. É importante todos do time estarem em sincronia para tudo correr bem e para que cada um deles possa dar o seu melhor, aproveitando disso fiz meu discurso no pré-jogo, finalizando-o com:

 “Uma coisa que eu aprendi com o voleibol é que bons jogadores poder vencer um jogo, ou cinco, ou dez. Mas só um bom time pode ganhar um campeonato, e nós estamos montando um bom time. Hoje nós vamos começar, e vamos lutar e defender juntos. Nós temos de ser um grupo, e não apenas um único jogador lá na quadra. Vamos jogar juntos e vencer esta partida”.

         Estávamos todos empolgados. O inicio do primeiro set foi nosso, porem depois de alguns erros nossos a equipe do Taubaté conseguiu encostar-se ao placar, e logo eles nos passaram e o primeiro set foi deles.

         No tempo entre um set e outro depois dos avisos do técnico, foi a minha deixa para conversar com eles e faze-los tentar manter a calma, o que não estava sendo muito fácil.

 Antes de o Bruno retornar ao segundo set eu apertei a mão dele passando força e ele piscou pra mim. O set começou quente, foi bem disputado, foi literalmente ponto a ponto, e após um erro de saque da equipe do Taubaté, garantimos o segundo set.

O terceiro set também ficou com a nossa equipe, e o quarto depois de uma ousada bola de segunda do Bruno, também. Após o cumprimento das equipes na rede, Bruno veio correndo em minha direção e ao me abraçar tirou meus pés do chão, e não pudemos evitar um breve selinho, que infelizmente foi visto por Alexandre.

-Doutora Juliana! –Ele gritou para mim, e mais do que imediatamente Bruno me colocou no chão.

-Podemos explicar! –Bruno disse indo em direção a ele.

-Claro que podem, mas Juliana, o seu aviso prévio começa a partir de agora! –As palavras de Alexandre foram como uma faca cega e gelada cortando no meu peito, a minha carreira já era!

Apenas acenei com a cabeça para ele e fui correndo para o vestiário da comissão técnica. Bruno tentou ir atrás de mim, mas eu consegui convencê-lo a voltar á quadra para atender os torcedores que esperavam por ele.

Fui a primeira a entrar no ônibus e agradeci mentalmente pelo motorista ter deixado as luzes do ônibus apagadas. Sentei no meu lugar e fiquei ali esperando o restante da equipe chegar para retornarmos ao hotel.

 -Ju? –Bruno entrou no ônibus procurando por mim.

-Estou aqui. –Falei e ele percorreu os olhos pelas poltronas até cruzarem com os meus.

-Eu sei que estou me tornando repetitivo, mas, por favor, me desculpa? –Ele disse ao chegar perto de mim.

-Não foi ó culpa sua, e eu ao te amar assumi o risco... –Eu disse e ele entrelaçou os dedos aos meus.

-Eu irei resolver isso, eu te prometo! –Ele deixou um beijo sob as costas da minha mão.

Eu queria conseguir dizer a ele um “não precisa”, mas eu precisava de ajuda, meu mundo começou a desmoronar de um minuto para o outro. Há algumas horas atrás eu estava feliz e realizada, e agora eu estou aqui pensando como sobreviverei desempregada.

-Obrigada! –Eu respondi a ele apertando suas mãos com ainda mais força.

Eu me aninhei em seu peito, e pude sentir a sua respiração em meus cabelos. Do lado de fora do ônibus estavam todo o time, eles atendiam as pessoas que vinham em busca de um abraço, uma foto, um autógrafo... E eu e Bruno estávamos no nosso mundo, onde somos só nós dois, um pelo outro.

-Alô?- Bruno disse ao atender o telefone.

-Estamos aqui no ônibus. –Ele continuou a responder a voz do outro lado da linha.

-Opa, ai sim! –Ele disse empolgado. –Estamos indo para o hotel daqui a pouco, qualquer coisa pegamos um taxi até ai.

-Até! –Ele disse antes de encerrar a ligação.

-O Lucarelli está nos chamando para dar uma passadinha no ap. dele. –Ele me disse explicando sobre a ligação. –E ai você topa?

-Preciso muito ocupar minha cabeça, então, sim! –Eu disse e ele selou nossos lábios.

-Vamos passar no hotel e de lá nós vamos. –Bruno disse mostrando empolgação.

Não demorou muito para o time entrar no ônibus, todos estavam felizes pela vitória, apenas Alexandre não estava tão animado como a equipe, seu olhar de descontentamento para mim e para o Bruno estava bem claro. Durante o caminho de volta ao hotel Alexandre fez varias ligações, provavelmente ligações para tratar sobre o meu destino.

Ao chegar ao hotel, dirigi-me ao meu quarto e tomei um banho relaxante, na intenção de deixar todo o stress se dissipar. Optei por um vestido florido, e depois de vestida fui de encontro ao Bruno e juntos nós fomos até o apartamento do Lucarelli.

Eu sabia que o Bruno é muito amigo desse Lucarelli, porém eu não fazia ideia de quem era ele exatamente, não pelo menos até ele abrir a porta. Assim que ele abriu a porta e analisou cada centímetro do meu rosto.

-É quem eu estou pensando? –Ele perguntou ao Bruno depois de nos cumprimentar.

-Quem você está pensando? –Eu perguntei arqueando a sobrancelha.

-Realmente é ela! –Lucarelli disse ignorando minha pergunta, e Bruno só observava a nós dois. –Não acredito Bruno!

-Não acredita no que, louco? –Bruno finalmente se pronunciou.

-Que a pessoa que te deixou jogado pelos cantos, o amor proibido, tudo isso é pela maluca de pijama. –Ele disse e eu o encarei brava.

-Agora eu me lembro de você! –Eu disse lembrando da noite em que nós nos conhecemos. Eu estava possessa de raiva e bati na porta do apartamento do Bruno, e foi o Lucarelli quem atendeu e depois de comentários irritante da parte dos dois eu retornei ao meu apartamento para uma das piores noites de sono da minha vida.

-Demorou pra lembrar... É porque não provou, pois dizem que quem prova do brigadeiro não quer mais saber de beijinho. –Ele disse rindo e Bruno deu-lhe um tapa na cabeça.

-É com a minha namorada que você está falando! –Bruno disse serio.

-Conte-me mais sobre isso... –Eu disse ao Lucarelli, só para provocar o Bruno.

-Juliana! –Bruno chamou a minha atenção.

-É porque tu não conhece o beijinho do capita... –Eu disse antes de dar um apertão na bunda do Bruno e me diverti com a reação dos dois.

[...]

Estávamos conversando na sala quando Aracaju chegou, ele nos cumprimentou, e não deixou de zoar o Lucarelli pela derrota do Taubaté. A zoação logo foi interrompida por Lucarelli.

-O Sesi pode até ter ganhado, mas a respeito da moça sentada no sofá, você não tem nada a dizer? Quem ganhou algo aqui?

         -O Bruno ganhou! –Aracaju disse rindo.

         -Ainda estamos aqui!-Bruno lembrou aos dois.

         -Apostei com o Caju que você e a vizinha chata iam se pegar, e pelo visto eu mais do que ganhei a aposta. –Lucarelli foi direto a nos explicar.

         -Que horror! –Eu me pronunciei. – Bruno você não tá compactuando com o Lucarelli para dividirem o premio da aposta não, né?

         -Lógico que não, né Juliana! –Ele respondeu. -Sou tão vitima quanto você.

         -Aposta nova! –Aracaju disse nos interrompendo. –Juju vai ou não ser mandada embora? Aposto cinquentão que sim!

         -Eu aposto mais cinquenta que se você não calar essa sua boca eu vou te dar um soco! –Bruno disse irritado e Aracaju levantou as mãos em sinal de rendição.

         Logo a comida que havíamos pedido chegou e o clima foi amenizado, as conversas e as brincadeiras voltaram ao normal, depois de alimentados não há como não ficar feliz.


Notas Finais


E ai o que acharam?
Estou com saudades dos comentários de vocês haha
Não me abandone..
Até logo! ♥


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