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História Fim? - O ultimo dia


Escrita por: DudaBucko

Notas do Autor


Então gente essa é minha primeira história espero que gostem.
Não faço apologia ao suicídio nem a auto mutilação ( os pensamentos do protagonista que podem ser vistos como suicidas são devidos a uma mente conturbada da qual ele precisa de tratamento) está é apenas uma historia de como o amor pode salvar alguém.
Contém sexo homossexual se você não gosta desse gênero não leia e nem denuncie, se você gosta faça bom proveito da historia.
beijos

Capítulo 1 - O ultimo dia


Fanfic / Fanfiction Fim? - O ultimo dia

As Pessoas nunca pararam pra pensar que elas não pedem pra nascer, mas em determinado momento da vida acabam pedindo pra morrer. Salvar alguém de cometer suicídio é o mesmo que submete-lo a continuar uma vida de tortura, a viver em um mundo do qual ele já desistiu. A vida não é um conto de fadas ou uma daquelas histórias que a gente lê em que tudo está dando errado e de repente, aparece um príncipe encantado enchendo a gente de amor e carinho. No mudo real a brigas, desilusões, pessoas morrem e outras se machucam. E era assim que eu pensava até conhecer ele e perceber que eu estava errado, sobre tudo, que a vida pode ser divertida e linda de ser vivida. Você deve estar se perguntando quem foi essa pessoa que mudou meu pensamento tão drasticamente, eu até poderia simplesmente dizer quem é ele, mas ao invés disso eu vou contar como ele fez isso, como eu me apaixonei.

Bom eu vou me apresentar meu nome é Angel e não eu não sou uma garota, apesar de parecer uma. Tenho 16 anos, 1,65 de altura peso 50kg e apesar de eu pesar só isso tenho coxas e bumbum torneados, me fazendo parecer uma garota. Por causa disso sempre sofri bullying e fui muitas vezes assediado na rua. Minha família nem sei direito o que é ter isso, meus pais vivem viajando, meu irmão mais velho vive em festas com os amigos dele, vive bebendo ou usando alguma coisa, minha irmã uma patricinha mimada que vive fazendo da minha vida um inferno por eu parecer uma garota e eu... Bom sou o típico garoto antissocial não gosto de ter que socializar, mas já fui a algumas festas que o meu irmão me arrastou e até que não foi tão ruim mas prefiro meu quarto. Mas é claro que para as pessoas de fora nós somos a família perfeita, aquela de comercial de margarina, mas como eu não gosto de toda essa atuação resolvi viver do meu jeito e fiz isso mudando minha aparência. Quando eu tinha 15 anos fiz umas luzes no meu cabelo coloquei piercing na orelha na língua e em outros lugares que depois conto... Meu pai surtou quando viu e me bateu, quando os amigos dele falavam alguma coisa ele dizia que eu estava passando por uma faze rebelde.

Eu estava canado de tudo, de problemas complicados de mais pra poder explicar pra alguém, meu corpo já tinha chegado ao máximo que ele podia aguantar, minha alma? Essa já tinha morrido a muito tempo. Eu cansei dos gritos, das brigas, das broncas do meu pai me dizendo que deveria agir como homem, que era uma vergonha pra família e acabei resolvendo dar um basta em tudo isso. Quando fiquei sozinho em casa, coisa que não era muito difícil de acontecer, fui para o banheiro da minha mãe abri o armário peguei o vidro de remédios dela e tomei o vidro inteiro. Eu não senti medo, senti uma calma imensa por achar que tudo ia acabar.

Eu abri os olhos me perguntando s eu estava moto e vi que não era bem assim, na verdade eu estava em um quarto de hospital com um médico na minha frente.

-Você teve muita sorte rapazinho – disse o médico.

Sorte? Eu teria sorte se tivesse morrido agora teria que aturar as incontáveis horas de sermão do meu pai sobre como aquilo seria mal para o nome da família.

De repente vejo minha mãe entrar no quarto com uma cara de preocupada.

-Ele vai ficar bem? – perguntou.

-Vai sim, só vai precisar de um acompanhamento de um psiquiatra e se possível um psicólogo.

O médico saiu e ficamos só eu e minha mãe.

-Você sabe o quanto eu fiquei preocupada quando achei você desacordado no meu banheiro? – ela parecia realmente triste – Eu achei que fosse te perder meu menininho.

Ela me abraçou com os olhos marejados e vermelhos de tanto chorar. Minha mãe era a única que me amava e se importava comigo, mas quando se trata do meu pai e das suas agressões tanto verbais quanto físicas, ela nunca me protegia.

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Dois dias se passaram, eu recebi alta mas teria que tomar remédio, só que com medo de eu fazer a mesma coisa minha mãe não me deixou com o vidro, ela que regulava quanto eu ia tomar.

Quando cheguei em casa meu pai meu pai já me olhava de cara feia.

-Por sua causa eu passei vergonha no meu trabalho – ele gritava e apontava com o dedo na minha cara – Agora eu sou conhecido como o pai do garoto que tentou se matar. SEU INUTIL.

Não tive tempo de raciocinar em um momento eu estava ouvindo suas reclamações e no outro eu estava no chão e meu rosto ardia, ele havia me batido.

-Para Lucio-minha mãe pela primeira vez me defendeu dele – O menino acabou de sair do hospital.

-Pra sua sorte eu não vou ter que aguentar os olhares dos outros.

-Por que? – perguntei.

Ele me olhou feio então baixei o olhar.

-Eu fui transferido para uma filial no Canadá e nos estamos nos mudando amanhã então vai pro seu quarto e faz as malas.

Eu nunca fui muito fã de mudanças, mas acho que eu preciso de um pouco de mudanças, ir para um lugar onde ninguém me conhece.

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No dia seguinte ajeitei minha franja, coloquei minha calça jeans preta rasgada no joelho, meu all star vermelho e uma camiseta roxa bem escura. Desci as escadas e encontrei minha irmã.

-Você já parece uma garota ainda se veste desse jeito, deve* ser viado mesmo.

-Cala a boca Sabrina!

-Pai o Angel é um viado – a como eu odeio a minha irmã.

-Como é que é?! – uma coisa sobre o meu pai ele é um grande homofobico – Eu posso até tolerar esse teu jeito ridículo de se vestir, mas eu não vou ter um filho gay.

-Relaxa pai eu não sou gay, é só a Sabrina implicando comigo.

-A eu vou ter que concordar com a Sabrina, você tá parecendo uma bixinha com essas roupas maninho – esse é meu irmão Trevon ele não é tão ruim assim, depois de dizer isso bateu na minha bunda

-Trevon cala a boca você também e para de bate na minha bunda droga.

Se você está se perguntando se eu sou gay a resposta é sim, mas na minha minha família, como você já deve ter percebido, não é algo que de pra se admitir. O único que sabe é meu irmão e ele só descobriu por acidente, em uma festa que ele me levou eu bebi demais e acabei ficando com o amigo dele, quando ele viu a gente ficando eu achei que ele fosse me bater mas na verdade ele tirou o amigo dele de cima de mim e disse: Se você encostar no meu irmão de novo eu te mato! Eu perguntei se ele não estava chateado por eu ser gay ele disse que já tinha percebido a muito tempo. Desde então o relacionamento meu e do meu irmão tem sido muito bom e descobri que ele é bem ciumento em relação a mim. Bom cidade nova ai vamos nós!!!


Notas Finais


Obrigada por lerem ate aqui deixem seus comentarios aceito sugestões bjs


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