1. Spirit Fanfics >
  2. Find Your Purpose >
  3. Sober

História Find Your Purpose - Sober


Escrita por: AllyDawsun

Notas do Autor


Olhem só quem tomou vergonha na cara e resolveu postar??? Eu sei que demorei MUITO, mas tipo, muito mesmo, mais de 2 meses na verdade... foi por preguiça? Sim. Mas eu também estou muito ocupada ultimamente e pra "ajudar" estava sem inspiração nenhuma ): escrevi esse capítulo 8 vezes até perder a paciência então eu espero de verdade que não esteja ruim.
Uma música que eu acho que combina com esse capítulo é Sober da Pink então se quiserem ouvir enquanto leem já tem uma sugestão haha
Obrigada Pan_Lyrio, Hanna_Salvatore, iamshipprinessa, BN17 e maranoart for favoritarem a fanfic! ♥
BOA LEITURA!

Capítulo 11 - Sober


Pov's Austin

 

Luzes fortes me cegavam, o som estrondoso daquele lugar quase me deixou surdo, já devia ser quase duas da manhã e nós ainda estávamos no bar. Tínhamos acabado de sair do sanitário feminino. E eu não sabia para aonde ir agora.

— Podemos sair daqui? - Ally pediu enquanto terminava de pôr seu salto, pois o perdeu no caminho enquanto corria para o banheiro. Ela se apoiava em mim, por ainda estar tonta.
— Sim. - Disse apenas, nos guiando em direção á saída do estabelecimento.

Estávamos vagando sem rumo novamente por ruas vazias, numa cidade adormecida. Ally agora andava sem meu suporte, olhando para os próprios pés, como se fossem a coisa mais atrativa que tinha no momento. Talvez era.

— Você ainda não disse o motivo de ter acabado aqui. - Ela sussurrou.
— Você também não. - Devolvi, com meu tom de voz normal.
— Foi ruim, de qualquer maneira. - ela deu de ombros.
— Isso é meio óbvio, pra conseguir te deixar daquela maneira no bar.
— Eu só estava bêbada, não é como se eu fosse fazer isso sóbria. - ela rebateu, com sua voz ainda baixa. Agora ela encarava o que tinha na sua frente.
— O que foi feito bêbado, foi pensado sóbrio. - e assim ela se calou.
— E isso é, de fato, bom. Porque, qual é? Eu duvido que faria isso sóbria. É bom para extravasar, ás vezes. Porque, afinal, são muitos problemas para pouca idade.
— Talvez eu faria. - Ela me interrompeu.
— Claro que sim, assim como pularia de paraquedas agora. - Disse num tom irônico, quase debochado.
— E se eu fizesse isso?
— Eu até começaria a ter respeito por você, mechas azuis.
— Eu não preciso do seu respeito. - Disse ríspida.
— Senti o leve fora. Mas e aí, topa?
— Óbvio, eu não levo desafio não cumprido para casa.
— Fechado, vou te mostrar o que é viver de verdade.

Fiz um sinal para o taxi que passava na esquina, assim que ele parou do nosso lado, peguei em sua mão, abri a porta e entramos, ambos na parte de trás.

 

(...)


— Austin, você por acaso tem demência? Eu não vou subir com você nesse muro e pular.  
— Anda logo, mechas azuis. Ou quer ser pega? Isso aqui é ilegal.
— O que? Você disse no taxi que conhecia o cara que trabalha aqui.
— E conheço, foi uma meia verdade, mas vamos apenas dizer que não nos damos muito bem. Desentendimentos passados porém jamais esquecidos.

— Você mentiu.

— As melhores mentiras são cobertas com meias verdades. - Dei de ombros.

 

 

 

Antes que ela pudesse responder, ouvimos uma voz grave chegando cada vez mais perto de nós, nossa sorte é que estava escuro e ele não podia nos ver e eu esperava que também não conseguisse ver nossas sombras, mas mesmo assim me agachei, para prevenir.

— Quem está aí? - Ele disse enquanto acendia uma lanterna e tentava achar os autores dos passos e sussurros que acabou de ouvir.
Ally, a contragosto, finalmente aceitou a mão que eu havia estendido para ajudá-la e subiu, silenciosamente, ficando do meu lado, agachada.
— Você é maluco. - Foi a primeira coisa que disse, e eu sorri. Não era a primeira pessoa que alguém dizia-me isso e com certeza não será a última, mas isso era bom. Eu encara como algo bom. Ser maluco significa fazer coisas que ninguém faria, ser diferente, inovador. Eu achava isso bom.
— Quebrando as regras é como se monta uma boa história. - E sussurrando isso, peguei ela no colo e saltei, para o outro lado do muro. Ali estava o helicóptero que precisávamos. Corremos até o mesmo, ainda de mãos dadas e abri a porta com a mão livre e entramos. Sentei-me no lugar do piloto, no qual já estava familiarizado.

— Você sabe pilotar essa coisa?
— Tenho habilitação pra isso. - Disse, apenas.
— O cara irá nos ver.
— Dane-se.- O liguei, fazendo as hélices começarem a girar e o helicóptero levantar voo. Nos levei a parte mais calma de Nova Iorque.
— Tem certeza disso? - Disse assim que cliquei na opção do piloto automático e me dirigi em direção as mochilas especiais que continham os paraquedas dentro. Era notável o quanto ela estava com medo.
— Agora não dá para voltar atrás, mechas azuis.
— Pronta? -  Disse colocando a mochila com o paraquedas dentro e chegando perto da porta. A velocidade do vento que vinha até nós era assustadora, eu sentia como se estivesse sendo empurrado o tempo todo.
— Você só pode ser maluco se está realmente achando que eu vou pular com você. Eu posso ainda estar bêbada, mas nem tanto.
— Você já está o suficiente para ter chego até aqui. O que custa estar até o final? - Eu disse puxando-a, colocando minha mão esquerda sobre sua cintura e prendendo-a contra mim com o equipamento de segurança.
— Não mesmo, eu não vo-
— Lembre-se: Nova Iorque não é o limite. O céu é o limite. - E dizendo essa frase com um sorriso no rosto, fiz o que Ally mais temia no momento, soltei a mão da porta do helicóptero e pulei, levando- a junto à mim.

 

A sensação é sempre como cair de um abismo na velocidade luz. Todos o que você sabe e pensa desaparece e foca apenas no agora. Tinha uma imensidão negra embaixo de nós dois. Não era a primeira vez que eu fazia isso e com certeza não seria a última. Olhei para Ally no exato instante em que ela abriu seus olhos e pude claramente notar o choque que eles e toda a sua face transmitiam, mas durou pouco. Segundos depois um grande sorriso tomou completamente o lugar. Já estávamos chegando perto de onde pararíamos, a praia. Segurei Ally fortemente antes de pararmos para ela não cair. Ally retribuiu me apertando de volta.

 

— Gostou? - Perguntei.

 

Mas ela não me respondeu, apenas continuou me encarando com seus grandes olhos castanhos. Parecia que estava entretida em querer desvendar um mistério.

— Por que fez isso?

 — Ally? - Uma voz masculina a chamou, fazendo Ally arregalar os olhos e se virar no mesmo instante e olhar imediatamente pra ele. Quem é esse cara?


Notas Finais


Hm... quem vocês acham que é?? Podem falar suas sugestões nos comentários! Espero conseguir voltar em breve (: beijocas lindas & lindos ♥


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...