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História Find Your Purpose - Interesting...


Escrita por: AllyDawsun

Notas do Autor


Voltei! Nem demorei, né?
Essa fic ta sendo postada no Nyah também, se você não tem conta aqui, mas tem lá, já sabe o que fazer (:
Obrigada a Tini_R5er por favoritar a fic! <3
Obrigada a choosekylizzle, 123p, vittibeijar, Giih-Giih, ShiperTrouxa e PaulaLynch por comentarem o cap passado! <3
Desculpa se tiver erros de digitação, não tive tempo de revisar...
(Tradução do título: Interessante...")
Boa leitura!

Capítulo 4 - Interesting...




Pov's Ally


Fechei a porta de entrada com cuidado, tentando fazer o mínimo barulho possível. Não queria encontrar meu pai, não agora.
E também não queria explicar o porque desse meu estado, que realmente não estava dos melhores. Fui andando, ou melhor, mancando até a escada e sem querer bati meu pé num vaso que fazia parte da decoração da sala de estar, fechei os olhos e contei até dez mentalmente para não gritar, depois de muito esforço e alguns xingamentos já que meu pé está doendo para um caralho, talvez tenha um pouquinho de exagero aí, mas só talvez mesmo, consegui subir e fui silenciosamente para meu quarto fechando a porta atrás de mim. Sentei em minha penteadeira e me olhei no espelho que tinha ali. Eu via uma garota frágil, que tentava aparentar ser forte, mas que estava esgotada. Esgotada de tudo.
Suspirei e comecei a tirei minha maquiagem que por conta do meu maldito choro me deixou parecendo um urso panda, em outros momentos eu piraria, mas agora era quase insignificante. Quase. Limpei o pouco de sangue que tinha em minha testa com um algodão molhado e  segui para minha suíte, peguei um pijama, um conjunto preto rendado, um blusa branca preta curta acompanhado de um short curto. Eu precisava de um banho bem demorado de banheira. Era tudo que eu queria no momento. Precisava relaxar.
Entrei no banheiro que tinha no meu quarto, um cómodo considerável grande, branco com detalhes em preto. Um enorme espelho que ia do teto ao chão no centro, uma banheira no canto, privada, box e encostado na parede uma mesa enorme que se encontra lotada de maquiagem, secador e outros produtos nesse momento.
Preparei a banheira com pétalas vermelhas em volta e bastante espuma, tirei minha roupa e em seguida entrei com um pouco de dificuldade. Aquele troço que mobilizava meu pé estava me irritando, o tirei já molhado e joguei no chão. Estava tentando me distrair com qualquer coisa, mas a conversa de minutos atrás não saia da minha cabeça. Logo depois que ele me disse aquilo em nosso curto dialogo, ele ficou grosso novamente. Um verdadeiro idiota.
Mas uma coisa que ele disse eu não conseguia esquecer, porque no fundo eu sabia que era verdade. 


"Algumas coisas simplesmente não voltam mais."


E isso me machucou. Como uma facada. Porque era o que eu mais desejava. Com todas as minhas forças. E eu sabia que era impossível. Não havia esperança.
— Ally? - Uma voz masculina me chamou me tirando de meus devaneios.
— Quem é? - Perguntei.
Ele não respondeu, apenas abriu a porta e entrou. Eu tenho que começar a fechar a porta, pensei. Era Spencer. E ele estava...hã, normal? Nem parecia que eu estava nua na sua frente. Bem, não tecnicamente nua, a água e espuma me cobria, mas isso não me impediu de ficar morrendo de vergonha.
— Posso saber aonde a senhorita estava? Cheguei na escola para te buscar e soube por Cassidy que você nem deu as caras por lá. Fiquei preocupado.
— Aconteceu um imprevisto. - Disse simplesmente como se não fosse nada demais, meu tornozelo deu uma forte pontada e eu fiz uma careta.
— O que houve? - Ele perguntou chegando perto de mim.
— Eu torci meu tornozelo - Disse baixinho.
Ele pegou meu pijama que estava perto da mesa e me estendeu e logo depois virou, entendi que era para colocar e assim o fiz, acabei molhando o molhando um pouco porquê não conseguia me levantar direito.
— Pronto. - Disse e ele se virou, abaixou até mim e me pegou no colo saindo comigo do quarto em seus braços. Descemos as escadas e fomos até a cozinha, ele me colocou em cima da bancada e foi até a geladeira, para pegar um pouco de gelo, colocou em um pano e me entregou dando um sorriso carinhoso.
— O que seria de você sem mim, allyzinha? - Ele disse se sentando em cima da mesa ficando de frente para mim.
— Você não tá se achando demais, não? - Disse tacando o pano que estava perto de mim na cara dele.
— Só estou constatando a verdade. - Ele disse dando de ombros.
— Ally?- Escutei uma voz, era meu pai. Ele estava entrando na cozinha.
— Oi, papai. - Disse apenas.
— Está tudo bem? - Perguntou olhando meu tornozelo inchado.
— Está sim, eu escorreguei no treino hoje. - Menti, Spencer me olhou arqueando a sobrancelha direita.
Lester não teve tempo de me perguntar mais nada, seu celular tocou e ele foi atender.
— Você ainda não me contou o que de fato aconteceu. - Spencer disse me olhando. Ele sabia que eu estava mentindo.
— Pode ser outra hora? Eu quero dormir. - Falei fazendo biquinho e abri os braços, dando a entender que era para ele me pegar no colo e me levar para meu quarto. Ele revirou os olhos e assim o fez.
Spencer era mais do que apenas meu motorista, ele é meu amigo. Eu sou muito grata por tê-lo em minha vida. Ele é um dos poucos em quem confio plenamente e que vai estar lá para mim sempre que eu precisar. Porque ele é esse tipo de cara.


Pov's Austin


Depois uma conversa estranha com a garota, Ally, e de a deixar em casa, na verdade uma mansão, decidi conhecer um pouco de Nova Iorque, ainda não conhecia absolutamente nada. Já era noite, tudo muito calmo e frio, como Nova Iorque é fria. Me arrependi mentalmente de não ter pego um casaco. Parei em frente de um parque, mas não era qualquer um. Era o famoso Central Park. Peguei uma cerveja que tinha comprado no bar onde estava antes de vir para cá, sai do meu carro indo me sentar no banco que tinha ali perto e olhei em volta, pessoas felizes caminhando, crianças correndo, outras brincando.
Olhei para cima observando o céu estrelado. Eu lembro de uma época em minha infância que saíamos eu e meus pais à noite para fazer piqueniques noturnos, nos deitávamos na toalha e encarávamos o céu brilhando com milhares de estrelas. Era fascinante. Eu viajava olhando aquilo tudo. Ou ficava feliz quando via uma estrela cadente. Minha mãe me dizia que se eu visse uma, era para fechar os olhos e desejar o que eu queria que se tornasse realidade. Podia ser idiota, mas eu sempre o fazia.
Olhei o relógio em meu pulso, já era 01:30 horas. Decidi ir para casa, estava cansado e tudo que eu mais queria no momento era me jogar na cama e dormir para sempre. Liguei o carro e fui, percebi que não era só as estrelas que iluminavam Nova Iorque nesse horário, para qualquer lugar que você olhasse tinha luz. De lojas, letreiros, prédios...luzes de qualquer tipo.
Cheguei e guardei o carro, em seguida subi para meu apartamento, diria que era o apartamento de Dez, já que de fato, era. Mas como ele fez um discurso entediante sobre como o apartamento era nosso agora e eu não queria contraria-lo (eu apenas não queria ouvir aquele discurso novamente pensando em várias formas de como fazê-lo calar a boca).
No mesmo instante que abri a porta ouvi um gemido baixo. Estava tudo escuro, só vi algo se mexendo no sofá graças a janela que estava aberta, assim permitindo que não ficássemos numa escuridão total.
— Hm, de novo. - Ouvi uma voz feminina falar. Ou melhor, gritar.
Claramente aconteceria o que todos nos sabíamos que aconteceria se não fosse por mim e a brilhante ideia que acabei de ter. Peguei meu celular no bolço de trás da minha calça jeans e procurei a música mais barulhenta que tinha. Um rock pesado. Apertei o play os assustando. A garota de cabelos pretos enrolados tirou o cobertor que os cobria e me olhou assustada. Dez estava com seu sutiã no meio do rosto e tinha a mesma afeição, ela olhou pra ele, olhou para mim que já estava gargalhando sentado na poltrona de frente e olhou novamente para ele.
Depois de alguns segundos eu me recompus e levantei, Dez foi o primeiro a se pronunciar.
— Não é o que parece. - Ele disse passando a mão na parte de traz da cabeça, constrangido.
— Claro que não é. - Ironizei subindo as escadas indo para meu quarto.


           (...)


Logo amanheceu e eu estava na faculdade, dessa vez sozinho. Dez só teria aulas mais tarde. Segui para dentro, peguei o papel que continha meus horários e número do meu armário, estava tentando achá-lo quando vi um garoto vindo em minha direção. Olhei com cara de tédio, eu não queria estar aqui. Não queria conversa. Eu só queria dormir o dia inteiro ou encher a cara, será que é tão difícil de entender?
— E aí, cara? Eu sou o Dallas, capitão do time de basquete da faculdade. Outro dia estava na diretoria e sem querer vi seu histórico, você jogava em Chicago, certo?
— Sim. - Disse abrindo meu armário sem me interessar pela conversa.
— Pois bem, tem vagas abertas e vão acorrer testes hoje para participar do time. Você gostaria de participar?
— É, pode ser. Onde pego meu uniforme?
— Como assim? Você só pega um se passar.
— Pode apostar, eu vou passar. - Disse saindo e dando um sorrisinho convencido. Não que eu seja convencido, mas eu era o melhor jogador de basquete da minha escola.
Estava indo em direção a minha primeira aula quando vi a garota de ontem. Ally. Ela estava conversando com uma garota loira e ambas estavam vestidas de líder de torcida. Um uniforme azul e amarelo, as cores da faculdade. Uma saia de cintura alta curta e um top.
Então quer dizer que ela é líder de torcida? Interessante...

 

" Nós estamos supostos a sentir. Nós estamos supostos a amar. E odiar. E se machucar. E ser destruído, e nos construir para sermos destruídos novamente, isso é humano. Isso é humanidade, isso é estar vivo. Essa é a questão. Não o evite. Não o extinga."
 


Notas Finais


Créditos: as últimas frases, entre aspas, são do twitter @niftyvibe!
O que acharam?? Gostaram? Odiaram? Me falem! Amo reviews e amo mais ainda saber a opinião de vocês!
Beijinhos <3


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