História Fingindo... ou não. (Imagine Kim Taehyung ) - Surpresa parte II

Enquanto eu dirigia nas ruas da linda cidade, fiquei pensando em como seria minha vida com o garoto ao meu lado. Teríamos filhos? Iremos casar um dia? Morar juntos? Ele me irá me amar por tanto tempo? Isso é complicado, a incerteza do futuro. Nem a certeza de que ele irá querer viver comigo para sempre eu tenho. Pode até ser muito cedo para pensar nisso pois só temos um mês e meio de namoro mas, sinto como se eu o conhecesse a décadas ou até mesmo em outras vidas. Nós dois nos completamos, temos uma sincronia perfeita, nosso amor não é incrivelmente perfeito, mas garanto que é lindo.

- Gi? Onde estamos indo? - ele estava aflito, pude perceber em sua voz.

- Você vai ver!

- Você ta me levanto pro meio do mato pra me matar e esconder meu corpo?? - caraca, ele realmente está assutado. Após sua frase eu tive uma crise de riso.

- Aigoo, Tae. Cale a boca! - falei com dificuldade por causa das gargalhadas. Ele resmungou algo que eu não ouvi e fez biquinho. Antes mesmo que eu pudesse cessar completamente minha risada, chegamos ao local. Parei o carro, tirei meu cinto e o dele, pedi a ele que esperasse no carro, sai com minha bolsa apoiada no ombro, peguei as chaves lá dentro e abri a porta do passageiro, ajudei Tae a sair de lá, fechei a porta e parei do seu lado para encarar a casa a nossa frente.

- Pode tirar a venda. - sussurrei.

            POVS TAE

Tô bem assustado, não vou negar. Saímos do carro e senti uma brisa fresca me tocar, fazendo meus pelos se arrepiarem. Quando ela disse que podia tirar a venda, não hesitei um minuto, tirei aquilo imediatamente. Já sem a venda, minha boca se formou um perfeito 'o', vi uma casa linda de dois andares, toda branca, na garagem um Veloster preto, modelo desse ano, na lateral perto do muro tinha um caminho de pedras levando até o fundo, com várias flores.

- Amor? - chamei olhando pra ela com uma cara de quem não estava entendendo bolhufas nenhuma. Ela sorriu.

- Feliz aniversário! - arregalei os olhos e ela pegou minha mão, colocando as chaves que deduzo ser da casa e do carro.

- Vo-Você... tá me dando... isso?

- Estou! Não gostou? - fez uma expressão triste. Franzi as sobrancelhas e sorri bem grande, abracei ela forte a levantando do chão e rodando no ar, ouvi sua gargalhada gostosa no meu ouvido. Pus ela no chão e a trouxe para mais perto de mim - se é que era possível -, acariciei suas bochechas sorrindo.

- Eu amei tudo. - beijei ela com toda a vontade que tinha, porém, não deixou de ser um beijo calmo e com carinho. Nos separamos e sorrimos. - Eu amo você mais do que tudo na minha vida. Ouviu?!

- Eu também te amo TaeTae-Oppa. - sorri. - Vamos ver a casa. - me puxou para dentro. Paramos na frente da porta, eu procurei a chave e destranquei, a sala era enorme, a decoração e móveis eram com uma pegada moderna e estilosa.

(...)

Já tínhamos visto a casa toda, só faltava o fundo e meu quarto, que em pouco tempo seria nosso. Ao pisar lá fora fiquei de boca aberta de novo, tinha uma piscina enorme, palmeiras, um gramado incrivelmente bem cortado, olhei pro lado e vi que tinha quase que outra cozinha, do outro lado quatro poltronas, vi uma coisinha pequena e de pelos brancos deitada lá. Me aproximei em passos lentos, com a Gi atrás de mim sorrindo, ao chegar na frente da poltrona me agachei, olhei e vi que era um Spitz Alemão branquinho e bem pequenininho. Ele acordou e me olhou, em questão de segundos pulou em mim e começou a me lamber enquanto eu estava deitado no chão. Gi só sabia rir da minha situação. Depois de um tempo ele parou e foi se deitar, fui até a pia ali de fora e lavei meu rosto, voltei e me sentei na poltrona, puxei minha namorada para sentar no meu colo, ela se aconchegou e comecei o carinho em sua cabeça, minha outra mão estava envolvida em sua cintura.

- Você gostou mesmo? - perguntou se virando para me olhar, seu rosto estava a uns quatro centímetros do meu.

- Eu amei. Você é a melhor. Mas, é muito grande, vou me sentir solitário aqui sozinho. - fiz bico e ela mordeu rindo.

- Por isso o cachorro, sei que queria um!

- Falo de presença humana! Vem morar comigo? - olhei no fundo dos seus olhos.

- Se-sério isso?

- Seríssimo! - roubei um selinho. - Quer?

- Eu quero! - sorri e nos beijamos, no começo calmo, depois cheio de desejo e luxúria. Quando percebi já estava com ela no colo levando pro quarto.