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História Fique onde esta então corra- pelo o melhor motivo, por amor - Adeus Papai (Capitulo único)


Escrita por: EvilKing-Binx

Notas do Autor


Ola, bem vou lhes dizer que acabei de ler o livro ontem, e sinceramente foi uma experiencia magnifica, foi um dos melhores livros que eu já lí, fiquei impressionado e meio decepcionado com o final , então comecei a escrever algo que eu achei que poderia ter acontecido com a familia Summerfield, muitos anos depois da volta de Georgie para casa, e muito depois do final da Guerra, vovó Summerfield e muito citada na minha fic, mas não aparece, por que já faleceu, calculei eu que tivesse morrido, provavelmente de morte Natural, ela já era uma senhora idosa no próprio livro, também fiquei imaginando como seria se Kalena e Alfie se reencontra-sem, e podem ver que abordei mais Marian na fic, do que ela é abordada no livro, pois ela foi uma personagem de quem eu gostei bastante, imaginei ela como a Cruella de Once Upon a Time, ou a Elphie de Jogos Vorazes, sendo assim quis abordar um pouco mais ela na minha fic, queria ter abordado mais o Joe Patinence também, mas não me convinha em nenhum momento, e infelizmente o meu final foi tragico, mas foi o que eu imaginei que poderia ter acontecido após o final do livro

Capítulo 1 - Adeus Papai (Capitulo único)


Anos e Anos haviam se passado depois da guerra, a vida nunca mais havia sido a mesma nem para Alfie, nem para nenhum dos seus vizinhos, muitos ainda estavam com ‘’delírios da guerra’’ mesmo que tanto tempo tenha se passado, aquele era um fato que tinha marcado para sempre, havia ficado na história, como a segunda guerra mundial, muitos acreditavam que era a guerra para acabar com todas as outras, que depois daquela não haveria outra, e não se tem notícia de outra guerra tão grande quanto aquela, mas tanta coisa havia acontecido desde aquele tempo, Alfie foi crescendo, agora tinha 21 anos, não trabalhava mais como engraxate, até por que aquele trabalho foi apenas para ajudar sua mãe Margie, quando seu pai Georgie tinha se alistado, e Georgie lamentava até hoje, pois aquele ato influenciou em seu futuro, ele perdeu seu filho dos 5 aos 9 anos e só pode ve-lo novamente quando ele já tinha nove anos, ele havia ficado louco com tudo o que havia acontecido durante a guerra, e foi levado para um manicômio, ou melhor um hospital psiquiátrico, fora tudo o que Margie e Alfie sofreram em sua ausência, talvez fosse certo o que vovó Summerfield disse quando viu que seu filho tinha se alistado, ela disse em alto e bom tom ‘’estamos todos perdidos’’ mas graças a deus, tudo aquilo tinha passado, muito depois do previsto, a guerra era para acabar no 1 natal, mas acabou no 5, quando Alfie tinha 9, agora com vinte e um trabalhava para ajudar os seus pais, que já tinham muita idade, ele trabalhava como seu pai, entregando leite para todos na cidade, e a tarde trabalhava em sua loja, a loja que era do pai de Kalena, aquele senhor, que veio da cidade de Praga, disse que só havia vindo a Londres, pelo melhor motivo pelo amor, Alfie lembrava muito bem dessa fraze, mas não tinha ideia de qual tipo de amor ele falava, antes da guerra ele e Kalena eram grandes amigos, e ele sempre ia a loja do pai da garota para comprar alguns doces, a loja não era especificamente de doces, haviam vários produtos, mas para Alfie era uma loja de doces e ponto, mas quando a guerra começou, ambos pai e filha, foram acusados de serem espiões da Alemanha, e foram levados, Alfie até hoje não sabia, para onde aqueles guardas haviam levado Kalena e seu pai, mas sabia que fosse para onde fosse, não tinha sido um lugar bom, pois quando a guerra acabou, o pai da menina resolveu voltar para Praga, e nunca mais Alfie viu Kalena, mas comprou a loja de doces, era um lugar agradável para se estar, ele se sentia bem quando ia trabalhar naquele lugar, pois lembrava do tempo que passava com sua velha amiga, e o que aquele senhor fez, provavelmente foi parecido com o que ele fez por seu pai, quando Alfie descobriu que Georgie estava no hospital psiquiátrico, decidiu ir atrás dele, mesmo sem a permissão de sua mãe, e descobriu que aquele lugar era o quinto do inferno, tentou pedir ajuda a Joe Patience, mas ele não pode ajudar, por algum motivo, naquela época Alfie queria que seu pai tivesse feito exatamente como Joe, ele não havia ido para a guerra, mas não por que tinha medo de se machucar, Joe tinha um passado conturbado, e não gostava de ver ninguém se machucando, pois em seu passado, ele e sua mãe sofriam agressões do pai dele, Joe sempre foi defendido, principalmente por vovó Summerfield, então ele e Georgie cresceram praticamente juntos, e assim eram melhores amigos desde pequenos, um dia Alfie estava na loja, quando viu Margie chegando desesperada, ela já tinha uns 50, (sim vovó Summerfield havia falecido, alguns anos depois da guerra.) Alfie viu de longe as lagrimas escorrendo dos olhos da mãe, alguma coisa estava errada, ele saiu de trás do balcão onde ficavam os doces, e foi chegando perto dela, depois de atravessar a rua, Margie apurou o passo chegando rapidamente perto de seu filho e o abraçou dizendo:
- Alfie é Terrivel – ela a abraçou tentando consola-la
- o que foi? – ela suspirou e disse
- é sobre seu pai – Alfie sentiu seu coração bater mais forte, ele sabia que hoje em dia Georgie não tinha mais problemas mentais, como quando voltou da guerra, mas ainda tinha problemas fiscos, como os problemas cardíacos que aos poucos foi se envolvendo, os problemas pulmonares por todos os cigarros que fumara no passado, e dessa vez era por causa do seu pulmão
- Alfie, seu pai esta quase morrendo, ele acordou com uma tosse, uma tosse quase impossível de se suportar, levei ele ao medico, exames foram feitos, e...um câncer se desenvolveu no pulmão – lagrimas começaram a escorrer pelos olhos de Alfie, ele estava descrente de tal coisa, mas era a pura verdade – os médicos disseram que ele não sobrevive mais do que 48 horas, se ficar aqui, ele tem de ser enviado para outro hospital
Alfie olhou para baixo e perguntou:
- e onde fica esse hospital?
Margie falou colocando a alça de sua bolsa sobre seu ombro:
- Em Praga
- Qual o nome do Hospital
- Eu não me lembro, não me lembro Alfie, só sei que o levaram, não tenho nem ideia de pra onde
- Mãe – ele disse olhando nos olhos de Margie – você sabe sim, só não quer me dizer, dá pra ver em seus olhos que sabe.
- está bem, mas Alfie me prometa que não irá para aquele lugar – Alfie prometeu porém cruzando os dedos, a mãe dele disse algo como ‘’Sant Simon’’ ( obs: não existe nenhum hospital que se chame assim em praga, eu apenas inventei) contra a vontade de sua mãe, Alfie foi até a estação de trem, e pegou um trem para praga, levou com sigo, somente a roupa de corpo, e dois livro, um sobre ‘’a interpretação de sonhos’’ de Freud e claro, algo que ele tinha desde pequeno, o livro Robinson Crusoé, ele havia ganhado do pai de Kalena quando tinha cinco anos, naquela época ele não sabia ler, então guardou o livro, até seus 9 anos de idade, e então o leu, e leu novamente e novamente, já havia perdido a conta de quantas vezes havia lido, muitos diziam que conforme ele fosse lendo, veria que havia livros muito melhores, mas Alfie já havia lido diversos livros, e nenhum era igual a Robinson Crusoé, até por que lhe trazia tantas lembranças boas e más, leu os dois livros, e adormeceu dentro do trem, e quando acordou ainda não estava em praga, mas havia uma mulher em sua frente ele, que estava esparramado pelo banco, se colocou novamente na postura certa, olhou para a mulher e perguntou:
- Onde estamos
- na metade do caminho - ela respondeu, aquela voz era conhecida, a mulher estava um pouco mais envelhecida, do que quando Alfie a conheceu mas a voz, continuava a mesma
- Marian? – perguntou ele, será que era mesmo aquela mulher, que o ajudou a chegar até seu pai, ela era meio chata, não parava de falar um minuto, mas era uma boa pessoa, Alfie sabia disto, ela ergueu a sobrancelha e perguntou:
- Nos conhecemos?
- Sim, sou Eu, Alfie, Alfie Summerfield.
ela abriu um sorriso
- você é aquele menininho que eu conheci? Não posso acreditar, Alfie como você cresceu, ainda gosta de balas de maça? Eu tenho algumas na minha bolsa, Como você já sabe eu sou viciadas nessas balas, mas não me importo em reparti-las com você, por que como sempre eu já comi de mais, então gostaria de uma Alfie? – ele apenas assentiu com a cabeça, sabia que a mulher não iria parar de falar, era melhor só responder com uma palavra, como ‘’Sim’’ ou murmurar ‘’hurum’’ Ela pegou um saquinho, com balas que havia ali, em sua bolsa, e então estendeu para que o menino pega-se, ele educadamente pegou apenas uma, mas a moça retrucou
- esta tudo bem, eu já comi muitas, pode pegar quantas quiser – ela havia feito a mesma coisa na outra vez que se encontraram, e tinha dito a mesma coisa, será que essa mulher tinha espécime de roteiro da vida? Ela então tentou puxar assuntou:
- então Alfie, na última vez você ia a um hospital, o que está indo fazer hoje? E em praga?
- Bom – ele começou – estou indo a mais um hospital
- que coincidência , eu também tenho de ir a um hospital hoje querido, o nome é Sant Simon
- ...este mesmo – disse Alfie Marian então sorriu e disse
- Podemos ir juntos, bom Alfie, sempre fiquei curiosa, naquele hospital da última vez não era um lugar que se vai para conhecer, o que realmente aconteceu?
Alfie não queria contar essa história, ainda mais para Marian, Alfie a tinha como louca, mas resolveu contar, aquela história louca para uma pessoas louca, Mas Marian ficou de queixo caído, e também ficou surpresa, com o quão normal tudo aquilo soava para Alfie, ele havia retirado um dos pacientes de dentro dos hospital, e saiu totalmente impune, aquilo era bonito,o que tinha feito por seu pai, mas Marian não conseguia entender como ninguém desconfiou, e também ficou pensando, em como foi para Alfie levar o seu pai até Londres, sendo que ele estava agindo como uma criança.
- é uma grande historia – disse Marian – mas por que fez tal coisa, por que se ariscou tanto?
Alfie deu de ombros, mas sabia exatamente o porque, pelo mesmo motivo que o pai de Kalena havia deixado Praga e se mudado para Londres, pelo melhor motivo do mundo por amor, mas Alfie só iria contar aquilo, para quem  deveria realmente saber disso, e na hora que fosse necessário, logo chegaram a Praga,  Alfie não tinha ideia de onde ficava aquele hospital, então pediu para que Marian o guiasse, eles andavam pelas ruas de Praga, e realmente, o que ouvi do antigo vendedor de doces, não era mentira, era realmente um lugar encantador, derrepente ele esbarrou em uma estudante derrubando seu livros no chão ajudou ela a pegar todos enquanto falava
- Mil desculpas senhorita
- há não tem problema
ambos se olharam, pareciam ter  reconhecido a voz um do outro, ele olhou e viu ali a jovem de cabelos negros, que estava com um casaco vermelho, e calças de lã
- Kalena?
- Alfie?
eles riram alto, e se abraçaram, dizendo o quanto sentiam a falta um do outro, enquanto Marian apenas observava a cena sem entender, logo após pegar todos os livros de Kalena, Alfie se levantou e disse
- Marian esta é Kalena
Marian comprimentou a moça
- ela era minha melhor amiga, antes da guerra
- e depois da guerra também – retrucou Kalena
- que bom que já se conhecem, talvez possamos ir todos juntos ao hospital Sant Simon – disse Marian Kalena sorriu
- Sim, é o hospital onde eu trabalho como secretaria
- Mas Alfie – começou Marian – você até agora não me disse, por que quer ir ao Sant Simon?
- por causa do meu pai, desde que me conheço por gente, sempre fumou, e conseguiu desenvolver um câncer de pulmão, meu medo é que seja um câncer metastático, e que se espalhe para outras regiões do corpo
- tudo bem – disse Kalena –vamos até o hospital, lá poderemos descobrir o que esta acontecendo com seu pai.
eles foram até o hospital, quando chegaram lá Kalena deu logo um jeito de descobrir aonde o sr. Summerfield estava, subiram até um dos últimos quartos do hospital, era onde ficava a sala de emergencia, Alfie já estava desesperado apenas por saber que seu pai estava na emergência, quando chegaram lá avistaram Margie chorando, ela tentou se controlar e disse
- sabia que viria Alfie, então o segui, pedi para o condutor daquele trém para-se um pouco antes para que eu desce e vim correndo para o hospital, quando cheguei, descobri que o medico já havia feito de tudo que era possível para ajudar seu pai, mas já é tarde Alfie, agora é só questão de tempo – disse ela caindo em prantos novamente, Alfie entrou em uma sala, onde estava seu pai, pegou a mão dele, ele mal conseguia falar, então Alfie disse a ele
- Pai, quando eu tinha 13 anos, você me perguntou, por que eu te salvei se lembra? Bom naquela época eu apenas dei de ombros e não respondi, mas eu sei exatamente por que, o pai da Kalena uma vez me disse, que havia se mudado de Praga para Londres, pelo melhor motivo do mundo, por amor, bom, eu também te salvei pelo mesmo motivo, por amor, eu te amo pai – disse isso e beijou a testa do pai – Georgie com uma voz fraca que quase não se escutava disse
- Eu também te amo filho – e com isto fechou os olhos, e foi em direção a luz, Alfie abraçou o pai que agora estava em um lugar melhor, e começou a chorar, era a ultima vez que via seu pai, e todos a sua volta começaram a chorar também, Margie mais do que já estava, Kalena abraçou Alfie tentando conforta-lo, e  Marian, chorava apenas por ver todos chorando, era realmente uma cena triste, e ao mesmo tempo muito linda... pois a declaração de Alfie emocionou a todos, agora sim a vida da família Summerfield não seria mais a mesma. 



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