Narrador POV.
2012
- Vamos, Dylan, você tem que acordar. - Summer acordava o namorado que estava a dormir a seu lado. - Qual é, Dylan! Precisa levantar, se meus pais verem você aqui, eu estou frita! - Summer arrancou as cobertas do garoto.
- Ah, Summer... Deixa eu dormir mais um pouco só, só um pouquinho. - O garoto implorava.
- Nem mais um pouco, Dylan, você tem que ir embora agora. - Ele olhou com cara feia para ela e vestiu sua camisa. - Desculpa. - Eles se beijaram. - Agora vai, Dylan.
- Eu te amo.
- Também te amo. - Ouviam-se duas batidas na porta. Summer abriu a janela com pressa. - VAI, DYLAN, CORRE! - Dylan saiu pela janela.
Senhorita Summer, algum problema? - A funcionária perguntava do outro lado da porta.
- Não, Margaret, tá tudo ótimo aqui. - Summer limpou algumas gotas de suor que escorriam da sua testa, com alívio.
Summer tinha apenas 17 anos, era uma menina extraordinária, tinha os cabelos longos, bem longos, que iam até o final de suas costas, o cabelo dela era um laranja quase vermelho, e seus olhos, azuis da cor do céu. Seu cabelo era quase maior que ela, Summer tinha 1,64 de altura, lábios vermelhos, e uma pele branquinha. Seus pais, viajavam o ano todo, e ela vivia de cuidados de Margaret. Não que ela não saiba se cuidar, ela ia para tudo quanter lugar com o carro que os pais deram a ela. Na casa, eram apenas ela, Margaret e os outros funcionários, e sua cachorra, Cherry.
Ela se trocou, pegou o celular e a bolsa, e foi correndo encontrar-se com os colegas da escola. Até que ela recebe um torpedo do namorado, Dylan.
Vou invadir sua casa mais vezes. Tenha um bom dia. Xx Dylan.
A garota revirou os olhos e continuou andando em um ritmo normal. O telefone toca, era o namorado de novo.
- Dylan, o que você quer? - Ela disse um tanto estressada. - Já estou a caminho! Que saco, Dylan! - O garoto reclamava da grosseria de Summer do outro lado da linha. - Tá bom, Dylan, tá bom. JÁ ENTENDI, PARA DE FALAR ASSIM COMIGO, DYLAN!
Summer estava atravessando a rua, estava atrasada em relação aos outros pedestres, até ela se tocar que o sinal está verde, ela olha para o lado, aí vem o tombo, ela sente seu celular voar de sua mão. E depois do tombo, o escuro.
2014
- TÁ DE BRINCADEIRA COMIGO, NÉ, AUSTIN? NÃO PODE FECHAR O CAFÉ! - O garoto joga a toalha com tudo na mesa. - PARA VOCÊ, É SÓ MAIS UM RESTAURANTE QUE FALIU, MAS PARA MIM, É MINHA VIDA INTEIRA!
- Sinto muito, Zayn. Você pode arranjar outro emprego. - Austin deu meia volta com uma pasta nas mãos.
- O QUE VAI TER NO MEU CURRÍCULO? "ZAYN MALIK SABE PASSAR MANTEIGA NO PÃO E SABE CORTAR CENOURAS"? AUSTIN, EU TENHO TRÊS IRMÃS, UMA MÃE, UM PAI, E UM AVÔ DOENTE PARA SUSTENTAR!
- Bem, isso já não é problema meu, Malik. - Ele entregou um envelope em suas mãos. - Três meses de salário. Faça um bom uso.
- Austin! - Austin já havia saído da loja. - Merda.
Zayn Malik era um jovem de 21 anos desesperado por um emprego. A mãe, Trisha, havia se aposentado, e isso era o dinheiro para manter a casa. A irmã mais velha, Donyia, trabalhava em uma loja de doces, como caixa. As irmãs mais novas apenas estudavam, e seu avô estava doente, e o salário de Zayn pagava o tratamento.
Ele andava chateado na chuva, confundindo as lágrimas com as gotas de chuva, os cabelos molhados. Parou na estação de trem rezando para ele ter uma salvação. Ele ergueu a cabeça alguns centímetros, e aquilo só podia ser um sinal.
"Mansão dos senhores Hastings - Emprego - Salário mensal - 7.000 reais"
E é então que ele faz o sinal da cruz e pensa "Hoje é meu dia de sorte".
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