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História Fireproof - Love, Love and Love.


Escrita por: Cupc4k3_

Notas do Autor


Oi gente!
Bem, eu estou muito feliz. SAAAABEM PORQUÊ? TIREI 87 EM GEOGRAFIA!
E vcs em menos de uma semana, conseguiram 49 favoritos, vocês são demais <3
Agora que passei em tudo, vou voltar a divulgar a fic.
Eu quero agradecer a todas vocês que me ajudaram com os favoritos da fic, vocês são incríveis para caralho, então, escrevi um capítulo bem grande para conpensar vocês.
Vocês são as melhores de todas!

Capítulo 12 - Love, Love and Love.


Fanfic / Fanfiction Fireproof - Love, Love and Love.

Zayn POV

- Sr. Hastings, me escute. Ela precisa conhecer o mundo lá fora, ela ainda pode fazer isso! Isso pode fazê-la mudar de idéia!

- Mas... Zayn... Ela é indefesa, e se ela ficar doente, e se algo acontecer, quem vai socorrê-la? As vezes eu acho que a Summer ainda é a garotinha de 7 anos que assistia aqueles desenhos animados no sofá comigo. - Sr. Hastings sentou na cadeira e pareceu pensar. - Mas... Você estará lá. Ela gosta muito de você. Mas, Zayn, para onde você pretende ir?

- Para a cidade dos sonhos da sua filha. - Sorri á ele. Ele deu um sorriso fraco. - O que me diz?

- Vai cuidar bem dela, Zayn?

- Como se ela fosse minha vida, como prometi ao senhor. 

Xx

- NÓS VAMOS PARA PARIS? É SÉRIO? EU NÃO CONSIGO ACREDITAR, ZAYN! EU VOU CONHECER PARIS! - Summer pulou no meu colo e me deu um abraço. - VOCÊ NÃO EXISTE!

- Vai ser ótimo, ruivinha. - Passei a mão por seus cabelos. - Iremos daqui uma semana. - A tirei do meu colo e a coloquei na cama.

- Só nós dois? - Ela perguntou direcionando os olhos azuis para mim.

- Só nós dois. - A selei com carinho. 

Alguém bateu na porta, me separei da Summer na hora, e me sentei do seu lado. Era o Sr. Hastings. 

- Zayn te contou da notícia, filha? - Summer assentiu com a cabeça. - Ótimo. Está feliz? - Ela assentiu novamente. - Quero falar algo para vocês. Quero que aproveitem ao máximo. Já reservei o melhor hotel da cidade, de frente com a Torre Eiffel. Vão ficar 8 dias e 9 noites. 6 em paris, e 2 na EuroDisney.

- EU VOU PARA UM PARQUE DE DIVERSÕES? - Summer ficou mais animada.

- Sim, minha filha. Só não vá para aqueles brinquedos que possam prejudicar sua coluna. O resto, está liberada. - Ela me abraçou na frente de seu pai, a abracei de volta. - No dia 4 de Paris, irão almoçar em um restaurante dentro da Torre Eiffel. Já reservei tudo para vocês. O hotel que vão ficar tem piscina, massagem, e tudo que vocês precisam. 

- Obrigado pela oportunidade, Sr. Hastings. - Sorri para ele. 

- Paris deve ser um sonho. - Summer deitou a sua cabeça no meu ombro. Sr. Hastings pareceu não ligar. - Obrigada, pai.

- Não foi nada, filha. Zayn, pode ir. Está liberado.

- Adeus, ruivinha. - Passei a mão em seus cabelos e dei um beijo em sua bochecha. - Obrigado, Sr. Hastings. 

Saí da casa dela pulando de alegria. Uma semana em Paris? Quem diria. Só eu e ela. Teria como esse dia ficar melhor?

Queria fazer dessa viagem a melhor de sua vida. Estava tudo em minha mente, quando chegasse em casa, iria pesquisar sobre programas para fazer ao lado dela em Paris. Lugares para conhecer, o que ela gostaria de comer. Quero que tudo saia perfeito. 

Cheguei em casa, e vi minha irmã, Doniya chorando no sofá. Mal pude conversar com ela, que meu pai apareceu gritando e ela correu para o quarto. Olhei para ele e ele me retribuiu o olhar. Estava confuso. O que a Doniya havia feito?

- Sua irmã voltou com o Patrick. - Meu pai cruzou os braços, desapontado. - Depois de tudo que ele fez, Zayn. Sua irmã voltou com aquele imbecíl.

- Mas pai! Não é tão ruim assim, a criança precisa de um pai. Pelo menos Doniya não vai criar o bebê sozinha, pense por esse lado.

- Pense pelo lado de: Patrick é um atleta sem rumo, gasta todo seu dinheiro com equipamentos e não quer saber de trabalhar. Onde acha que ele vai morar, Zayn? Quem vai alimentá-lo? Somos nós, meu filho. Já não basta o bebê, vamos ter que alimentar o canalha do Patrick.

- Pai...

Iria terminar a frase, mas ouvi um grito de horror que parecia ser da minha mãe, e o grito vinha do quarto de Doniya. Eu e meu pai fomos correndo para lá. No quarto da minha irmã, vazio, mas indo para o banheiro, havia um rastro de sangue. Olhamos para Doniya, que estava com um bebê vermelho na mão. Meu pai quase caiu duro no chão. O bebê havia nascido com 4 meses e meio. 

- Doni, calma. 

- É MEU FILHO, ZAYN, NÃO TEM COMO FICAR CALMA! OLHA SÓ, ELE PODE MORRER! A PORRA DA AMBULÂNCIA NÃO CHEGA! E A CULPA É SUA, PAI!

Me afastei de Doniya e fui para o meu quarto. A culpa realmente era do meu pai. Ele havia feito Doniya passar nervoso, e por isso o bebê veio antes do previsto. Ouvi o barulho da ambulância do lado de fora da casa, minha mãe gritando e chorando, e o bebê não fazia sequer um som. 

Desci correndo as escadas, e pulei junto de Doniya e minha mãe dentro da ambulância. Segurei a mão da minha irmã firme, e lágrimas teimosas desciam de seus olhos. Acreciei a face de sua mão com o polegar, e tentei acalmar as duas. 

Chegamos no hospital, e Doniya foi para uma das salas. Fiquei na sala de espera com minha mãe, que estava suando e tremendo.

- Calma, mãe. - A abracei. - O bebê vai ficar bem, e a Doni também.

- É difícil para nós, Zayn. Não temos dinheiro, não temos nada. Todo dinheiro vai para o tratamento de seu avô. 

- Mas o que vocês fazem com meu salário? Faz dois meses que trabalho lá, mãe! 14.000 reais já foram ganhos.

- Eu depositei na sua conta bancária, 5.000 reais, e os outros 2.000 vão para o tratamento de seu avô, Zayn. Quando você cansar do trabalho de cuidador, vai poder entrar para uma faculdade, Zayn. E aí vai conhecer uma garota legal, terem uma família e...

- Mãe. Eu já conheci uma garota. - Respirei fundo. Minha mãe me encarou surpresa. Uma lágrima desceu do meu rosto. - Não era para acontecer, mãe. Mas eu a amo tanto. Não pretendo largar aquele emprego nunca. Eu só quero vê-la feliz. Ela sofre, mãe, ela quer se matar, os pais não ligam para ela. Ela é sozinha. Eu sinto tanta pena dela.

- Oh, Zayn... - Minha mãe me abraçou forte. - Não acredito que se apaixonou pela Summer... Ela é uma menina tão boa, Zayn. Faça de tudo para mudar a cabeça dela. 

- Vamos para Paris semana que vem. 

- Isso é ótimo, meu filho. Obrigada por contar para mim.

Uma médica veio em nossa direção, eu e minha mãe levantamos na hora, e ela fez um sinal com a cabeça. A acompanhamos, e ela nos levou até a maternidade. O bebê de Doniya estava entubado, mas conseguia se mexer.

- O bebê está bem, e sua filha também. - Minha mãe me abraçou e começou a chorar. - O garoto se chama Thomas. Vai demorar alguns dias até ele ficar da cor normal. Uns 3 meses, eu diria. O bebê foi um milagre. 

- Graças a Deus. Vou dormir aqui com a Doniya. Volte para casa, meu amor. - Minha mãe me deu um beijo. - Vá.

Saí do hospital e peguei um metrô. Mas eu não queria ir para casa. Não depois de tudo isso. Fui até a casa dos Hastings, mas não podia ser visto. 

Na hora, lembrei de Summer falando que o Dylan subia até sua janela, e ele entrava. Vi o muro alto que havia perto do quarto dela, e o escalei. Pulei no telhado, e quase caí, mas consegui me levantar. Dei duas batidas na janela.

A imagem estava embaçada por causa da chuva, estava frio lá fora e eu não conseguia ver a hora de ela abrir a janela. 

Ouvi o barulho das trancas da janela se abrindo, ela me olhou espantada e me colocou para dentro. Ela nem me disse nada, foi direto pegar uma toalha. Ela voltou andando, ANDANDO. 

- O que houve com você? - Ela secou os meus cabelos com a toalha. - Meu Deus, eu vou pegar alguma bebida quente para você.

- Espera, Sum. - A segurei pelo braço. Sorri. - Você está andando.

- B-bem... Estou. - Ela sorriu. - Estou praticando. Já bati um record de 8 voltas nesse quarto, deve dar uns 80 passos, as vezes me desequilibro, mas consigo andar bem.

- Estou tão orgulhoso de você. 

- Tá bem, tá bem. - Ela corou. - O que houve?

- Doniya abortou o filho. - Ela cobriu a boca com as mãos. - Meu pai e ela brigaram feio, e ela se irritou e o filho nasceu, estava com ela no hospital. O bebê está bem, e ela também. Minha mãe falou para eu ir para casa, mas não queria ir. Não estou muito bem. Queria ficar com você. Posso?

- Não precisa nem pedir, Zayn. - Puxei ela pelo braço, fazendo-a sentar em meu colo. - Vou pegar uma roupa para você. 

- Esqueci de comentar que você fica bonitinha com esse pijama. - Ela corou. - O que foi? Você fica maravilhosa.

- Vou pegar sua roupa. - Ela fugiu do assunto. 

Tirei a blusa e a calça que eu usava, e ela voltou da lavanderia com uma blusa sem alça branca e com uma calça moletom cinza. Ela ficou nervosa ao me ver de boxer.

- Obrigado. 

- Er... Eu vou... Hm... - Ela virou de costas.

Ri. Coloquei as roupas que ela me deu, e puxei ela para perto de mim. Abracei sua cintura.

- Te amo tanto. - Dei um beijo em sua bochecha. - Eu amo ficar com você.



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