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História Fireproof - Dream.


Escrita por: Cupc4k3_

Notas do Autor


PUTA MERDA GENTE MIL DESCULPAS PELA DEMORA, VCS ME PERDOAM? OBG
capítulo aí para vocês!

Capítulo 21 - Dream.


Summer POV

1 mês depois

- Mia. Acho que deveria se chamar Mia. 

- Porquê Mia, Zayn? 

- Não sei, eu gosto de Mia. - Rimos.

Estávamos deitados em um tapete, discutindo nomes que daríamos para filhos. Era um tanto hilário, pois namoravamos faz quase dois meses, e já nos desenvolvemos bastante em relação á isso. Filhos. Me perguntava que tipo de casal nos primeiros meses já discutia sobre filhos. Era legal ver como ele se interessava por ter uma família, era simplesmente a melhor coisa do mundo ouvi-lo falar sobre uma família. Ver que eu estava com a pessoa certa, era uma sensação indescritível, era maravilhoso. Ver o carinho que ele tem por você, ou quem sabe, por seus futuros filhos. Eu o amava.

Levantei-me do sofá, e fui para a cozinha, pegar alguma bebida, conversar tanto com ele dava um seco horrível na garganta. Coloquei água dentro de um copo, e bebi até o final. Olhei para a sala de estar, Zayn não estava mais no chão. Virei-me e levei um susto, larguei o copo no chão e ele se quebrou em pedacinhos. Pulei de susto, e senti uma dor horrível a ver que um caco de vidro tinha penetrado na minha sola do pé. Na hora, meus olhos encheram-se de lágrimas, Zayn ficou com uma expressão de culpa no rosto, por ter me assustado. 

- Desculpa, pequena, desculpa. 

- Tá t-tudo bem. - Segurei as lágrimas. Aquilo realmente doía. - Pode me levar até o sofá? D-dói. 

- Claro, pequena, claro.

Zayn me tirou do chão, e me colocou em seu colo. Entrelacei minhas pernas em volta de sua cintura, e meus braços em volta de sua nuca. Afundei minha cabeça em seu pescoço, a dor estava insuportável. Colocou-me no sofá devagar, e segurou no meu pé. Ele estava triste por isso, via em seus olhos. A culpa não foi dele, e sim minha.

O próprio levantou e pegou uma pinça. Olhou para mim, arregalei os olhos e cobri o rosto com as mãos. Ele estendeu a mão para mim, entrelacei nossas mãos, e em questão de segundos, aquilo saiu de dentro do meu pé, fazendo-me dar um grito azedo que toda a vizinhança podia ter escutado. 

Respirei fundo. Zayn foi até a caixa de primeiros socorros e colocou um curativo em meu pé. Sentou-se ao meu lado, e passou o braço por meu ombro esquerdo. Descansei minha cabeça em seu peito, ele respirou fundo, ainda olhando para o meu pé. 

- Não sinta-se culpado. Foi um acidente. Acidentes acontecem. - Acarieciei sua bochecha. 

- Doeu muito? Não foi a intenção machucar você, amor, eu juro. 

- Você fala demais. Tá tudo bem, Zayn. Eu amo voc... - A campainha toca. - Atende, por favor? 

- Claro. - Depositou um beijo em minha testa. - Já volto.

Zayn abriu a porta, tanto eu quanto a ele quase caímos para trás quando vimos quem era. Sim, era o meu pai. Engoli seco, ele olhou com ódio para ele, e depois se direcionou até a mim. Sorriu e veio me abraçar, dei um chute em seu estômago, com meu outro pé. Ele tossiu, e ameaçou me dar um tapa, mas algo que devia ter acontecido, fez com que ele mudasse de idéia. 

- O que está fazendo aqui? Quer estragar minha felicidade novamente? 

- Fui solto. Digamos que paguei um advogado muito bem. - Ele piscou para mim. Revirei os olhos. - Então, Summer... Fiquei sabendo de uma coisa que me deixou um tanto... Desapontado.

Zayn olhava a cena da porta, com um olhar pesado sob meu pai. Fiz um sinal para ele se acalmar, ele assentiu com a cabeça, encostou o corpo na parede, e esperou de braços cruzados.

Meu pai tirou uma pasta de dentro de sua maleta. Fiquei o encarando por um bom tempo. Ele tirou um tipo de radiografia da pasta, e olhou para mim sorrindo. Olhei para Zayn com medo, que continuava a olhar torto para meu pai.

- O que é isso?

- Isso, minha filha, é o seu útero. 

- E daí?

- Quer mesmo que eu fale? - Ele começou a rir. Dei de ombros. - Você não pode ter filhos,

Minha cara foi parar no chão. Zayn descruzou os braços e arregalou os olhos. Meu pai deixou o papel em meu colo, e sentia lágrimas e mais lágrimas descendo de meu rosto. Zayn foi até mim, e me abraçou, falando para eu parar de chorar, que ia dar tudo certo. Mas não ia. Não ia. As lágrimas iam molhando todas as minhas roupas, e meu pai ria. Zayn levantou, e deu um soco na bochecha de meu pai, que cambaleou para trás.

- Porquê você ri de uma desgraça dessas? É SUA FILHA. - Zayn gritou com meu pai, que estava no chão, acariciando a própria bochecha. - Não é uma coisa para rir, e sim, para lamentar. Você é um imbecíl. Saia daqui.

- Boa sorte, filhinha. - Meu pai saiu debochando do quarto.

Deitei minha cabeça em uma das almofadas que havia na sala. Zayn deitou-se do meu lado, e limpava todas as lágrimas que caiam sob minhas bochechas. Não poder ter filhos. Tinha coisa pior?

- Você não faz idéia, do quanto isso é triste para mim. - Suspirei. Os olhos dele encheram-se de lágrimas. - Acho que você não imagina o quanto é triste, imaginar que um dia, eu poderia ter filhos com você, uma família. Cuidar de crianças, imaginando a criança todo esse tempo que estivemos juntos. Sei o quanto somos novos para pensar nisso, você já tem vinte e dois e eu quase vinte, e estamos juntos faz muito pouco tempo, mas já foi o suficiente para me apaixonar perdidamente por você, e imaginar uma família com você, um futuro do seu lado. E isso foi destruído. Tudo. Por culpa disso. - Levantei o papel. - Essa mancha enorme aqui. Eu nem sabia que existia. Essa mancha está por quase todo o meu útero, e a chance de eu ter uma criança, é menor que...

- Não é impossível, Sum. Você acabou de dizer. Tem uma chance! Podemos tentar. Podemos. - Ele segurou em minhas mãos juntas, e beijou-a várias vezes. - Eu te amo. Conseguiremos fazer um filho, eu tenho certeza.

- N-não, é quase impossível.

- Quase. - Ele piscou para mim. - Mesmo com essa pouca chance, podemos fazer. E conseguiremos. 

Consegui sorrir, apesar das circunstâncias, e abracei sua cintura, rindo de felicidade contra sua nuca. Ele fazia cafuné em minha cabeça, abraçava-o cada vez mais forte. Minhas lágrimas manchavam toda sua camiseta, lágrimas de alegria misturadas com tristeza, mas apesar de toda essa desgraça, estaríamos juntos, não importa o que houvesse. E é isso que eu amo nele.

- Eu te amo muito. - Comentei contra seu pescoço.

- Eu também, pequena. - Deu um beijo no topo da minha cabeça. - Agora, vamos imaginar. O nome dela vai ser Mia, ok? - Ri. - Então, a Mia terá que ter os seus olhos azuis, vão ser mais bonitos que os seus, difícil de superar. Terá a pele branquinha como a sua. 

- Tem que ter lábios iguais os seus, iguaizinhos. - Comentei, interrompendo-o. 

- Ela terá o seu cabelo, todo ondulado, o que eu amo em você. 

- Espero que ela tenha o seu jeito amoroso de cuidar dos outros, um coração tão bom quanto o seu. 

- Sinceramente, não há ninguém melhor do que você. - Comentou comigo, apertando o abraço.



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