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História Fireproof - She Will Be Loved.


Escrita por: Cupc4k3_

Notas do Autor


gente, coloquei uma foto da Summer para vocês verem como ela é, bjs hehe

Capítulo 9 - She Will Be Loved.


Fanfic / Fanfiction Fireproof - She Will Be Loved.

Zayn POV

- C-claro. - Gaguejei. - Quer que eu apenas fique aqui em seu quarto ou que eu deite aí com você?

- Deita aqui. - Ela bocejou. 

Deitei ao seu lado, e ela encostou sua cabeça no meu peito e rápidamente pegou no sono. Estava com muita pena de Summer. Desde que eu vim trabalhar aqui, tive pena dela, mas depois de tudo que ela passou, antes e depois, a história dela era uma completa tragédia. Os pais se traíam, não tinham tempo para ela, o pai comprava o amor de um garoto para anima-la. Margaret era como a mãe dela, e eu era como o irmão mais velho. Ela não tinha a ninguém. Apenas a nós.

Ouvi ruídos no corredor. Tentei me concentrar ao máximo para ouvir.

- Ruby, porque tem que acontecer justo com minha filha? Eu tentei tudo! - A voz era do Sr. Hastings.

- Amor... Converse com ela.

- NÃO! ELA VAI QUERER SE MATAR! O QUE EU FAÇO?

- Pelo que eu ouvi de você, ela tem um grande apego com o mocinho... Hm... Qual seu nome mesmo? 

- Zayn. Sim, ela gosta muito dele. Ela fala muito dele para mim. Mas, não, ele não a faria mudar de idéia, ela odeia a vida dela. Não pode andar. Ela tem algo para querer viver? Não.

- Ela vivia pelo Dylan, pelo amor. - Dizia suavemente a dama, provavelmente a amante do Sr. Hastings. - Dê oportunidades a ela. Ela precisa amar. Se ela amar alguém, ela nunca desistirá de viver.

- Você está certa, Ruby. Mas quem? Ela não pode sair de casa para conhecer gente nova, ela amava mesmo o Dylan, só que ele saiu machucado daqui e... Apenas falou que o contrato acabou...

- O coração dela decidirá por ela. Ela vai ser amada.

- Como? Quem se apaixonaria por uma paraplégica, Ruby?

- Eu. - Sussurei baixo para mim mesmo. 

Summer POV

- Calma. - Zayn me puxava pelo braço devagar, me fazendo quebrar meu record de 5 passos. - Viu? Você conseguiu!

- É. Consegui. - Lamentei. - Queria saber dar milhares igual você, Zayn.

- Calma, Sum. Estamos treinando faz apenas 5 ou 6 dias. Você vai pegar o jeito, vamos fazer uma coisa? Em um mês, você vai dar 20 passos. E eu te ajudarei. Ok?

- Ok. - Sorri para ele. - O que eu fiz para te merecer? - Me joguei na grama fofinha do meu quintal. Ele sentou do meu lado. - Você é tão fofo e atencioso, Zayn, e eu não faço nada para te retribuir, apenas te exijo coisas. 

- Summer, é sempre um prazer ajudar você. Gosto muito de você. Por isso me esforço para ver você feliz. - Ele sorriu para mim. Ele tinha um sorriso único, um dos mais bonitos que já vi na vida. - Quer tentar mais uma vez?

- Claro.

12:00

- Então, Summer, porquê terminou com o Dylan? - Meu pai perguntava andando em círculos pela sala. - O que houve? Você o amava tanto...

- Ele tentou me estuprar. - Meu pai engasgou. - Queria que eu ficasse com um cafajeste desses?

- N-n-não, você fez o certo... Eu só... Me pergunto como você se livrou, sendo que você é indefesa, filha.

- Zayn me ajudou. - Meu pai pareceu surpreso. - Ele é um ótimo garoto.

- Sim... Sum... Lembra que você me disse sobre... o Dignitas?

- Sim, papai. Ainda não mudei de idéia, papai - Falei falando seus olhos se encherem de lágrimas. - Me dê apenas um motivo para continuar aqui! Eu não ando, pai, dependo de pessoas para fazer um mísero movimento! O que eu tenho a perder?

- Filha... É sua vida. Um presente dado a você. Mesmo com esse problema, existem situações piores... Você tem uma família, vive bem, tem uma casa, alguém para cuidar de você...

- Pai. Você me ouviu.

- Mas...

- Seis meses. - Fechei a porta.

Papai achava que eu adorava minha vida, cheia de mordomias e essas coisas. Não, eu odiava minha vida. O que seria de mim sem ninguém para amar, para passar a vida ao meu lado. Não tinha ninguém. 

Dignitas é como uma clínica de suicídio. Estou pensando seriamente nisso ainda, penso todo dia nas propostas de Zayn, em algum dia, eu voltar a andar, talvez, isso implique. E tem o Zayn também. Ele ficaria triste. Todo esse esforço em vão. Penso nele todo dia antes de pensar nessa escolha. Ele é o garoto mais fofo e prestativo que já conheci. Nunca conheci um garoto com o coração mais puro que o dele, com prazer de ajudar as pessoas. 

Não podia negar que mesmo ele sendo meu cuidador, ele era lindo, sempre quando ele se aproximava, sentia uma vontade imensa de beijá-lo. Não sei o que deu em mim ontem, mas quando dormi com ele, gostei de cheirar seu perfume de perto, dormir ao seu lado e abraçá-lo daquele jeito, não sei o que deu em mim, mas ele de certa forma, mexia comigo.

Ele entrou no meu quarto sorrindo, e fechou a porta com cuidado, veio com um pote de pipoca e um DVD. Ri da sua ação, o que ele estava tramando?

- Como sabe que eu amo filmes? 

- Sei muita coisa de você, Srta. Hastings. - Ele piscou para mim. - Margaret que me contou. - Ele riu.

- Ah, tinha que ser. Ela cuida de mim desde pequena. - Revirei os olhos. - Mas então, que filme é esse?

- Se chama Sempre ao seu lado, já ouviu falar? Já deve ter ouvido.

- Não. 

- Então, vamos assistí-lo. - Zayn colocou o DVD no player, e se deitou ao meu lado na cama novamente. - É um filme um pouco triste.

- Quem chorar primeiro, tem que pagar um preço. - O desafiei.

- Como quiser, madame. 

Nunca vi um filme tão triste, mas Zayn começou a chorar primeiro que eu. Confesso, que meu choro era pior que o dele, eu soluçava e gastei uma caixa inteira de lenços. Zayn chorava mais do que eu, porém, bem discretamente.

- Perdeu. Você vai pagar o preço.

- Tudo bem. O que quer que eu faça?

- Quero que me ajude a passar um trote no Dylan. - Ele sorriu.

- Porquê não me pediu isso antes?

Zayn e eu ligamos restrito para seu número de celular, estavamos nos contendo para não rir. Ele finalmente atendeu, Zayn imitou uma voz de travesti, que eu ri para dentro.

- Olá, meu nome é Puta Nicole. Bem, vi suas ligações, e vim avisar que vou transar com você. Mas vou logo avisando, não faço anal e não beijo na boca.

- Que porra é essa? - Dylan disse do outro lado da linha.

- Oi? Gato, pare de se fazer de desentendido. Sei que você está doidinho para me comer de quatro.

Dois bipes.

Eu e Zayn quase morremos de rir, eu fiquei até sem ar, pegamos até bombinha para asma. Foi uma cena muito engraçada, ficamos falando do trote até de noite.

- Ah, Zayn. Você é demais.

- Você também, Sum. - Ele entrelaçou nossas mãos. - Queria te pedir uma coisa.

- Pode pedir.

- Então... Daqui dois dias, é meu aniversário. Minha mãe vai fazer um jantar em casa, sei que não é muita coisa, mas gostaria que você fosse. - Ele falou com vergonha.

- É claro que eu vou. Não fique com vergonha.

- É que na minha casa não é tanto luxo e...

- Ssh. Eu não vou lá por isso, Zayn. Eu vou por você.



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