POV - Nathasha
- Obrigada John. - Agradeço ao motorista, assim que ele estaciona o carro no portão da casa dos meus pais.
- Deseja que eu espere senhorita Nathasha ? - Pergunta ele, talvez achando que só demoraria o suficiente para pegar o restante das minhas coisas e sair pra minha nova casa.
- Não John, o sr. Bieber pode precisar de você. - Digo despensando fazendo ele rir pelo modo como me referi a Justin.
- Vejo John sair de minha vista indo em direção a outra rua que dava para o final do imenso condomínio, e para a mansão do meus sonhos. - Bem vinda senhorita Nathasha, escuto a voz de Phil me assustando.
- Olho feio pra ele pelo susto. Desculpas não queria assusta-la. - Diz ele.
- Tudo bem nem foi tão grande o susto. Quem está em casa ? - Pergunto andentrando no jardim ao lado de Phil.
- Sr. Hebert e Dona Caren. - Diz ele me alertando. OK! - É hora de enfrentar as feras - Penso comigo mesma.
- Quando passo pela porta de entrada em direção a escada, sou surpreendida pela voz do meu pai ecoando de dentro do seu escritório.
- Onde você pensa que vai ? - Temos muito o que conversar. - Esbraveja me assustando. Nunca vi meu pai falar comigo daquele jeito.
- Me viro bem devagar tentando assimilar as suas palavras.
- Ele aponta a poltrona ao seu lado indicando que eu deveria sentar-se assim que passo pela porta.
- Pai ... Não... Nem me deixou terminar.
Quem você pensa que é Nathasha ? - Pergunta ele.
- Que pergunta pai, sou a Nathasha Lauren sua filha. - Digo irônica.
- Onde está a graça da sua piadinha minha filha. - Diz sério me deixando sem graça e preocupada. Pois uma voz na minha cabeça diz que estou ferrada.
- Acha mesmo que vai ficar trantando a mim e sua mãe como se fôssemos os donos do seu hotel, onde você faz o que quer sem dar satisfação.
- Pai me desculpas eu não fiz por mal. Sério digo com os olhos marejados de lágrimas.
- Olha Nathasha nem eu e nem sua mãe nos preocupamos com o fato de você e Justin dormirem juntos e querer ter esse relacionamento de marido e mulher.
- Permitimos que viajassem juntos, não por confiar apenas em vocês dois. Mais sabemos assim como todo os pais, que uma hora isso acontece.
Mais isso não lhe dar o direito de falar o que quer com sua tia, que deixou de viver de certa forma a vida dela pra viver seus sonhos minha filha.
- Sua tia deixou tudo que queria pra cuidar de você. Então, respeite-a. - Bufei. Minha tia fez intriga só porque não escutei o sermão que ela queria me dar.
- Não, ela não fez intrigas. - Diz minha mãe entrando no escritório. - Como se tivesse lido minha mente.
Ela apenas se preocupa com você assim como nós. Sabemos que somos ausentes e que você sempre teve que lidar com isso.
Mais não vai sair dessa casa assim como se fosse dona do seu próprio nariz.
- Abaixo a cabeça começando a chorar. Ali foi a certeza que não havia pensado, eu tinha de volta o Justin, meu príncipe, mas meus pais não deixariam eu sair de casa antes dos 18 anos.
- A gente conversou sobre isso antes e vocês concordaram em que eu poderia morar na minha própria casa desde que fosse próxima a de vocês. - Lembro a eles.
- Sei que errei e não sei exatamente o que minha tia disse a vocês, mais eu quero liberdade, quero minha casa e sou responsável o suficiente como vocês sempre me disseram.
Amo o Justin e quero ficar mais tempo com ele. - Não sei de onde eu tirei todo aquele argumento mais meus pais estavam dispostos a imbaçar minha felicidade.
- Acho lindo esse amor que você diz sentir pelo Justin e vice e versa. Mais até quando durará esse amor ? - Aquela pergunta me fez tremer, eles estavam duvidando do que sinto.
- Eu amo o Justin e sei que ele me ama, se não me amasse estaria morta. Já que meu socorro foi ele que fez quando ocorreu a tentativa de assassinato. Cuspo as palavras com raiva.
- Eles se olham e logo voltam a falar. - Também achamos lindo esse amor e não dissemos o contrário. - Diz papai. Mais você só tem 17 anos pra se amarrar assim a um cara.
E ele tem muitas mulheres aos pés dele.
E qual a garantia de todo esse amor? - Até a próxima ex aparecer e separar vocês. Ele comprou a casa, sei que pra lhe agradar, já que é o seu presente antecipado.
- Como você sabe. - Interrompo.
- Droga. - Diz encarando minha mãe que sorrir. É querida, você tinha razão não sou um bom ator com ela.
Eles se olham rindo e eu não entendo nada, fico com a cara de bocó.
- Esta bem agora chega. Meu amor, antes mesmo de você me dizer que queria aquela casa, Justin me procurou na Holanda e nós jantamos com ele, né amor. - Diz dando um selinho em minha mãe. Ele demostrou o quanto te ama, e que sua felicidade é a dele.
- Ele comprou a casa e toda a conversa que tivemos com você sobre a compra era enrolação.
- E vocês me diz isso assim naturalmente! Me fizeram chorar, eu amo aquele desgraçado mentiroso.
Como ele pôde fazer isso.
- Calma meu amor. Fala mamãe me abraçando. Sei que nenhum pai e mãe no mundo diria isso, mais queremos te ver feliz, e se isso de morar sozinha entre aspas - Faz sinal com os dedos. Se é o que você quer, é o que terá e sei que ele cuidadara de você.
- Ou eu mato ele. - Diz meu pai. Levantando indo em direção a porta onde tia Nathy aparece dizendo que o Bieber está na sala.
***
POV - Justin
- Eu estava um pouco nervoso, mesmo já tido a conversa com meus futuros sogros. Estaciono o Porsche roxo no jardim em frente a casa, e desço em direção ao hall de entrada.
- Toco a campainha torcendo para que Nathasha atendesse a porta. - Olá, entra. - Diz nathaly.
- Suponho que veio falar com sua namorada. - Acenti com a cabeça e ela saiu para chama-la.
- Justin ! - Fala com a sobrancelha arqueada confusa por me ver ali.
- Oi bebê ! - Boa noite Hebert e Caren. - Digo estendendo a mão e cumprimentando meus sogros.
- Vou deixa-los sozinhos. Diz o pai dela se afastando.
- Quer dizer que vocês três combinaram tudo. E meus pais com aquele Papinho de que eu não vou sair daqui, que não tenho responsabilidades.
- Me desculpas, minha princesa. - Falo abraçando aquela que me domina e que é dona de tudo que quero construir ao lado dela claro.
- Porque fez meus pais fazerem todo esse teatro quando tudo que eu tenho é dois meses e meio apenas para aproveitar a pouca folga que tenho ? - E pretendo fazer isso ao seu lado. - Diz com convicção.
- Vamos curtir. Sem pressa e sem pressão. - Dou um beijo nela.
Posso saber porquê ainda está assim, e não tomou banho ?
- Culpa dos seus sogros. Quando cheguei me puxaram pra conversar e só agora estou aliviada de saber que eles vão deixar eu morar sozinha.
- E eu não sou ninguém não é , Dona Nathasha ? - Ela arregala os olhos me fazendo rir.
- Você está dizendo que vamos morar juntos ?!
- Você acha que seus pais te deixariam completamente sozinha ?! - Ai, meu Deus. - Grita ela me beijando.
- Seguro sua mãe direita onde continua o anel de compromisso de namoro que lhe dei e o beijo demorado. - Ela suspira.
- Não acabou ainda as surpresas - Digo a segurando pela mão levando ela até o jardim.
- Nossa! Que lindo ! - Diz vendo o Porsche roxo estacionado. É seu ... ? - Pergunta. Nossa !
- Não! Ela me encara e aí a ficha cai.
- Obrigada meu amor - Diz me enchendo de beijos.
- As chaves. - Estendo e ela pega com aqueles olhos azuis brilhantes de felicidade.
- Vai ter que aprender a dirigir.
- E vou, porque você vai me ensinar. Diz ela em ecstasy.
- Eu ia deixar esse para seu aniversário mais falta dois meses ainda e não aguentei, queria ver esse sorriso lindo em seu rosto.
- Agora vou indo, tenho que colocar aqueles marmanjos pra fora da sua casa e amanhã ela estará em ordem pra você.
- Ela sorrir e me puxa pela camisa, me beijando intensamente, colocando a mão por baixo da mesma me fazendo arrepiar. Toca suavemente minha língua, não resisto e a puxo pra mais perto encostando ela no carro, fazendo-a gemer baixo.
- Ela está excitada eu sei assim como eu e é tão fácil acender nosso fogo. Mordo o seu lábio inferior a deixando passear em nossos devaneios quando um pigarro interfere o beijo.
- Amanhã, hoje ela ainda dorme em casa. - Diz Hebert me fazendo solta-la e me despedir da minha amada. Até amanhã, e arruma o restantes de suas coisas. - Sussurro. Eu te amo.
- Eu também te amo - Ela grita em resposta.
- Entro no BMW que me espera e deixo Nathy com a certeza de que agora a vida, o destino e o universo estava do nosso lado.
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