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História Prazeres Violentos (anteriormente Flashback) - Trapped (a ser reescrito)


Escrita por: Blackblood_

Notas do Autor


EAAAEEEE??? TUDU BOM?
Gente, não me mata! Eu sei, eu atualizei 08/07 e hj ja é 25/08
NÃO ME CULPEM!! EU NÃO TENHO "noção de tempo", sim, é uma merda e eu nem sei se tem mais alguém assim....
se vc não entendeu, eu não tenho noção de quanto tempo eu demoro para fazer algo, ou quanto tempo devo ficar fazendo aquilo. Tipo, às vezes eu penso que to fazendo algo faz cinco minutos, mas na vdd já se passaram duas fucking horas e eu não notei. E antes que vc diga que é pq eu tava na net ou fazendo algo que eu gosto, não, isso acontece com tudo que eu faço.
Sim, é estranho e confuso.

COMBINA COMIGO!
AHAHAHAHA

Capítulo 8 - Trapped (a ser reescrito)


 

 

 

Mansão Sakamaki

19:46 PM

 

Todos congelaram sob a presença pesada do homem. A maioria das meninas reconheceu o famoso político, chocadas que ele também fizesse parte da raça imortal. Os irmãos podiam ser muito diferentes entre si, mas todos concluíram que estavam muito encrencados naquele momento.

Yui continuava irritada com a situação. Como se não bastasse mais um período de coma, assim que acordou recebeu a notícia de que os irmãos estavam transgredindo o acordo antigo com a igreja. O que mais lhe incomodava não era a traição para com a instituição religiosa, mas sim a atitude de Ayato. Ela tanto pedira em pensamento, enquanto percorria os corredores, que ele não estivesse metido no meio de mais essa bagunça, mas sabia que era improvável. E pelo que Tougo havia dito por telefone, pouco antes de chegar ao local, aquilo acontecia há duas ou três semanas, pelo menos.

Enquanto todos encaravam o homem, seus olhos desviaram para o rosto do ruivo, tentando buscar ali alguma desculpa, emoção ou qualquer coisa que dissesse que ele apenas havia sido pego no meio daquela cena. Nada.

“Eu já sabia” Suspirou, desviando os olhos.

 

― Agora que já vi o suficiente de expressões surpresas, poderiam se explicar? ― Karheinz colocou no rosto o sorriso jocoso que melhor lhe coube. ― Vejam que estou vos dando a chance. ― Ressaltou.

O tempo passou num silêncio sepulcral. Trinta segundos... um minuto. Nenhum dos rapazes se prontificou a falar. Mesmo que o rei nunca foi um pai presente todos os filhos o conheciam o suficiente para saber que por trás do sorriso havia irritação assassina e o primeiro que ousasse abrir a boca perderia a língua.

Tougo se cansou do silêncio tenso e puxou de debaixo do braço um jornal dobrado.

― Olhem, que coisa! ― Fingiu surpresa ao olhar para a primeira página. ― Não são vocês cinco?! ― Ele virou o folheiro para que eles pudessem ver.

Estampadas na primeira página estava a notícia: Estudantes somem sem deixar rastros. Estava escrito em letras grandes, numa fonte menor dizia: Cinco estudantes do ensino médio somem, sendo a modelo Sasami Aya uma delas. Abaixo haviam suas fotos do mural escolar e, após, o restante da matéria.  

As meninas prenderam a respiração, encarando o jornal com horror.

― Agora, sejam bonzinhos e digam de quem foi a brilhante ideia. ― Seu sorriso se tornou menor, visando afeto, mas transpassando somente tensão.

Três segundos se passaram.

― Foram Ayato e Laito. ― Kanato murmurou, recebendo o olhar incrédulo dos ruivos sobre ele.

― Traidor!

― Maldito pipsqueak*!

Laito e Ayato disseram em série. No próximo momento, os dois estavam sendo estrangulados contra a parede, cada um por uma das mãos de Karl. Cada um levou as mãos, agarrando o pulso que o prendia, tentando se soltar. Em vão. Tudo que o homem fez foi separa-los da parede para depois empurrá-los de volta, provocando enormes trincas na estrutura. Os gêmeos engasgaram com o impacto, sentindo o sangue escorrer pela nuca e parando de lutar contra a força muito maior que a deles.

As meninas encararam a cena com horror, observando a força desmedida do rei vampiro. Fizeram a sabia escolha de se afastarem devagar e caladas. Se não podiam elas, todas juntas, com a força de um dos irmãos, que dirá com este homem, que podia segurar dois deles ao mesmo tempo.

Os irmãos restantes não interferiram, nenhum deles correria para a morte certa.

Quando notou que suas vítimas estavam à beira da inconsciência, Karheinz os soltou. Ambos os rapazes caíram no chão com um baque seco, tossindo sangue. Uma grande mancha vermelha escorria pelas costas da camisa, mal tiveram tempo de se recuperar. Ayato foi o primeiro a ser atingido, levando um chute no rosto. A força do golpe o jogou para longe do irmão, caindo de costas no chão. Laito levou um chute no estômago e começou a cuspir sangue, se contraindo em uma bola para proteger o restante dos órgãos intactos.

Yui engoliu em seco, presenciando a cena sem poder fazer nada. Aquela não era a primeira vez que via Karlheinz punir os filhos, mas os castigos nunca haviam chego tão longe. Seus olhos estavam fixos em Ayato, que permaneceu parado e, por alguns instantes, ela pensou que ele estava inconsciente, até que moveu um dos braços para o rosto, tentando estancar um ferimento no supercílio onde a pele estava rasgada. Ela soltou o ar e olhou para Laito, que ainda cuspia sangue. Com certeza o golpe havia danificado vários órgãos e duas ou três costelas estavam quebradas.

O próximo alvo foi Subaru, que tentou se defender levantando guarda, mas teve o mesmo destino do meio-irmão mais velho, com um soco no estômago que o jogou contra a parede. Ele se afastou do filho mais novo e se dirigiu ao mais velho.

― Merda. ― Shu praguejou antes de desviar de um soco, mas uma força invisível o empurrou contra o chão, prendendo-o. Karl de aproximou do filho, arrancando os fones de ouvido junto do mp3.

― Eu fico com isso. ― Mais uma vez se afastou, se aproximando de Kanato. ― Me dê o urso. ― Ordenou, fazendo o menino arregalar os olhos.

― Não! Pai, eu entreguei eles! ― Kanato chorou, abraçando a pelúcia com força.

― Eu não te perguntei nada! ― Karheinz perdeu a paciência e ergueu o tom de voz. ― Agradeça por eu não estar te espancando e entregue essa porcaria de urso!

Kanato sentiu vontade de gritar e chorar, mas ele engoliu tudo e estendeu a pelúcia, que foi arrancada de suas mãos. Só depois que o pai se afastou foi que ele deixou algumas lágrimas rolarem, hiperconsciente do vazio em seus braços.

O patriarca Sakamaki se dirigiu à Reiji, que permaneceu parado e sério, como se pronto para aceitar seu castigo. Karheinz estreitou os olhos e acertou um soco no rosto do moreno, que deu dois passos para trás. Seus óculos jaziam quebrados no chão. O segundo filho levou a mão ao rosto, sentindo o nariz sangrar.

― Se recomponha e limpe essa bagunça. ― Foram as palavras dirigidas a ele. Em seguida, tirou um lenço do bolso e passou a limpar as mãos ensanguentadas, descartando o tecido rubro logo depois. ― Senhoritas, queiram, por gentileza, me acompanhar. ― Ele olhou para as moças, que rapidamente assentiram, e começaram a segui-lo devagar. ― Senhorita Yui, você também, por favor. ― A loira desconhecida às moças desceu as escadas, dando um último olhar para trás antes de se virar para o homem e também segui-lo.

Caminharam por um longo e escuro corredor em silêncio.

Mei só podia pensar em como esse homem espancou todos os irmãos sozinho e que ele estava caminhando para fazer o mesmo com elas cinco. Lágrimas de medo se condensaram nos cantos dos olhos e sentiu uma mão tocar seu braço. Era Aya. Pela escuridão a loira lhe mandou um meio olhar de reconforto, mas a morena tratou de se afastar. De quem seria a culpa daquela situação se não a modelo?

Aya se encolheu à recusa e se desculpou mentalmente. Mas de que adiantava? Desculpas agora não lhe valiam de nada. Ela passou a mão pelo cabelo, tensa e irritada. Sua mente vagueava entre desculpas, perguntas sem respostas e quais seriam as últimas palavras que ela deveria dizer antes de morrer.

Mizuki estava recheada de medo, mas um pouco de sua atenção ficou na sala anterior, com o vampiro de olhos púrpura. Ela sabia que era errado se preocupar com o completo psicopata bipolar, mas quando viu o menino sem a pelúcia a imagem pareceu completamente errada. Por hora ela se concentraria em segurar a mão de Ayka o mais apertado que podia.

Ayka estava extasiada. A única coisa que sentia era o aperto em suas mãos. Até mesmo o contato de seus pés com o chão parecia amortecido. Aquele cara havia derrubado Subaru com um único soco. Kanato chamara de “pai”. Agora ela entendia porque o albino nunca falou do próprio pai. Ele era assustador.

Hisui já havia se recuperado do choque e colocado os pensamentos em ordem. Seus olhos vagaram para o homem que caminhava à sua frente e ela repassou as memórias recentes em sua cabeça, principalmente o momento em que ele atacou Shuu. Além da força física, ele possuía algum tipo de poder, que ele usou para subjugar o loiro. Ela também havia captado as palavras de Kanato e catalogou o estranho como o pai de todos eles. Seus olhos agora focaram a figura da loira de cabelos longos que andava quase ao lado do homem mais velho. Ela nunca havia visto aquela menina nas vezes que foram levadas para a mansão e nenhum dos irmãos havia dito algum nome que poderia ser o dela, mas a moça misteriosa estava associada a Ayato, disso ela sabia.

Cada irmão foi, com mais frequência atrás de uma delas. Apesar de todos tentarem algo com ela, Shuu foi o que mais se aproximou, então logo percebeu. Estranhamente, Ayato foi o que mais provocou, mas que menos agiu. Agora ela sabia porquê. O motivo havia acabado de aparecer na forma de uma bonita menina de aparentemente a mesma idade que elas.

“Obviamente, não” Concluiu. Apesar da aparência jovem dos irmãos, todas elas já sabiam que eles possuíam, pelo menos, dois séculos de idade para mais. Ela também percebeu que essa menina à sua frente não era humana. A presença dela lhe trazia o mesmo incomodo que a de Shuu.

Por fim, à frente apareceu uma porta em meio à escuridão, que se abriu praticamente sozinha, dando passagem à todas elas para dentro de uma nova sala. Elas todas já haviam passado por ali. Seja fugindo, seja com alguém dormindo por cima delas. Tudo bem, esse último só aconteceu com Hisui, de qualquer forma.

Sakamaki Tougo cruzou a sala e indicou para que elas tomassem alguns assentos. Nenhuma delas havia se movido quando a loira vestida no hobby lançou um olhar quase que implorando para que elas fizessem. Hisui foi a primeira a se mover, levando Mei com ela. A loira de preto também se sentou, do outro lado e próxima ao homem, em uma poltrona com as pernas cruzadas e as mãos sobre o colo.

― Vocês já devem saber quem sou, certo? Como político, é claro. ― Karheinz entregou o urso de pelúcia e os fones de ouvido a garota, depois retirou o palito sujo de sangue e o dobrou, colocando sobre a poltrona restante. As meninas assentiram devagar, calculando os movimentos. ―  Essa é Komori Yui, minha nora. ― A loira sorriu gentilmente, acenando uma das mãos. ― Eu já sei quem vocês são. Principalmente você, Senhorita Sasami. ― Ele sorriu para Aya.

“O demônio sabe meu nome. Ótimo. ” Aya sorriu de volta, sem graça. Ela desviou o olhar do homem e pegou a expressão de Mei, que sentava na ponta do sofá, e dizia claramente:

“Essa porcaria de azar seu deve ser contagioso, só pode”

A modelo então tomou a decisão de que encarar Karheinz era melhor do que olhar o restante das expressões de suas amigas. O rei vampiro pareceu compreender a situação e sorriu um pouco mais.

― Eu devo parabenizar vocês. Faz um século que os humanos não conseguem me incomodar, mas, de alguma forma, vocês e meus filhos estúpidos conseguiram essa façanha em menos de um mês. ― O rosto de Karlheinz escureceu e todas elas sentiram um arrepio desconfortável descer a coluna.

Yui franziu o cenho quando processou a informação que havia ficado em coma por quase um mês.

― Mas não se preocupem, eu não vou fazer nada com vocês. Afinal, vocês já estão mortas. ― Ele riu retirando do bolso um celular, desbloqueando a tela e virando-o para elas. ― “Garotas desaparecidas foram encontradas na noite de ontem” ― Ele repetiu o que dizia a tela e rolou a notícia, exibindo uma foto com cinco garotas, desfiguradas e banhadas em sangue, jogadas umas sobre as outras. A expressão de cada uma mudou de forma diferente, desde nojo até incredulidade, mas todas elas estavam com medo. ― Que carinhas são essas? Não se preocupem, não foi difícil encontrar algumas meninas fisicamente parecidas com vocês. Sabe eu sou especialista em encontrar garotas. ― Ele riu, observando o rosto delas empalidecer. ― E então, agora, vocês não existem. Não há mais ninguém procurando vocês. O socorro nunca virá. ― Ele caminhou, falando devagar enquanto passava por trás do sofá onde estavam Aya, Mizuki, Hisui e Mei, e depois pela poltrona de Ayka, tocando os ombros da menina de olhos chocolate levemente, fazendo com que ela se encolha. ― Como se sentem? ― Sorriu.

Yui observou a cena em silêncio, mas por dentro se remoía. Ela já sentira na pele tudo aquilo e a cada expressão agoniada uma pontada de dor cortava seu peito. Mas ela não desviou o olhar. Engoliu a vontade de ajuda-las e disse a si mesma que poderia fazer depois que Karlheinz terminasse. Interrompe-lo agora não era uma ideia inteligente.

Ayka podia sentir as mãos frias em seus ombros descobertos pela blusa de gola canoa, enviando horríveis arrepios e promessas de tortura por sua pele. As expressões assustadas de suas amigas não ajudavam em nada e ela não tinha coragem o suficiente para virar a cabeça e encarar o rosto do vampiro. Tudo piorou em cem vezes quando ele decidiu deslizar os dedos pelo seu cabelo lentamente.

― Yui, lhes ensinará as regras desta casa. ― Ele lançou um olhar para a loira, que assentiu. ― Espero que se sintam confortáveis, por que vão passar muito tempo aqui. ― Tougo deslizou os olhos dourados por cada uma das faces desoladas e depois se inclinou levemente sobre Ayka, que tremia. ― Muito, muito tempo. ― Ele sussurrou, seus lábios puxados nos cantos por um sorriso divertido. Ele deu um olhar a Yui e depois desapareceu sem deixar rastros.

 

 

 

 

 

Me sinto aprisionado nesta vida

Suas merdas me tiram do sério
Nada é o que eu acho que é
Por favor me diga que isso está acabado

Seu toque é frio como a morte
Por favor, rápido acabe com isso
Eu não sou como você


E você nem me viu”

Trapped, Solidium

 


Notas Finais


*Pipsqueack: é um apelido carinhoso que o Ayato deu pro irmão dele, que equivale, no nosso belíssimo portuga, a dizer "Seu zé-ninguém", mais ou menos. Deixei em inglês pq quando eu fui escrever, a cena do Ayato falando em português me fez ter uma crise de riso do nada e, sei lá, eu queria que a cena fosse tensa ~~~~

Mas sério, tentem imaginar eles falando em português ( assistam aquela fandub maravilhosaaaaa, que eu odiei), mas com a vozes deles msm, tipo, sem ser da fandub. Vcs vão ver que é muito estranho e notar que sempre que vocês leem as fics em português, vcs enxergam na imagem mental de vcs eles falando em japonês. (pelo menos comigo é assim)

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AHAAHAHAHAAHHA
SSIMMMM EU SENTEI O CACETE NELES AHAHAHAAHAH

Ayato: Da licença, poderia por obséquio me informar PORQUE CARALHOS EU TOMEI UM CHUTE NA CARA??

Black: Mas o Laito também levou um chute!

Ayato: MAS NÃO FOI NA CARA! Eu ainda to tentando descobrir porque você me odeia tanto!

Black: Mas tu é meu personagem favorito!

Ayato: Não brinca! Sério? *muito irônico*

Black: ´Sim! esse é meu jeito de demonstrar amor! s2

Ayato: Na porrada, é?

Black: É :3

Ayato: Que bom, PORQUE EU VOU COMEÇA A RETRIBUIR AGR MESM

Black: SOCORR ALGUÉM SEGURA ELE


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