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História Flashes - 01


Escrita por: dreamworld_

Notas do Autor


Hey, babys! Mais uma fanfic de minha autoria e desta vez totalmente diferente de Criminal.
Eu sempre quis fazer uma fanfic em que Justin é famoso e Flashes é um desafio pra mim já que teremos apenas o ponto de vista do Justin. Optei por não escrever o ponto de vista de Claire e por consequência disto vocês a conhecerão e a verão apenas como Justin a conhece e a vê. Optei também por não colocar nomes nos capítulos, pois eu sou realmente um desastre nisto.
A pessoa que eu idealizo como Claire é a atriz Mia Goth, mas lembrem-se que isso não é uma regra. A diversão em ler é justamente vocês poderem imaginar o que e quem quiser.
Este primeiro capítulo está pequeno, ele é apenas uma "introdução" ou algo assim, mas os próximos garanto que serão maiores.
Espero muito que vocês gostem. Boa leitura. ❤️

Capítulo 1 - 01



    Coloco a mão em frente meu rosto para tampá-lo e seguro firmemente a alça grossa da mochila entre meus dedos. 
   Fito o portão grande e forte de aço escoltado por cinco policiais fardados e armados. 
   Respiro mais fundo ao ouvir o portão sendo destravado e logo ele começa a abrir-se lentamente. Os policiais já estavam posicionados ao meu lado, aguardando a grande confusão que viria logo a seguir e que era totalmente previsível. 
   Afinal, a primeira revista de fofocas que publicasse apenas uma foto minha sendo liberado do presídio de Atlanta, seria a que mais lucraria. 
   Suspiro ao ouvir a gritaria ensurdecedora dos infernais paparazzis e de alguns admiradores. Franzo a testa perguntando para mim mesmo se eu ainda tinha fãs. Como eu poderia ainda tê-los depois de tudo? 
   — Justin, Justin. Como é ser liberado depois de dois anos preso? Justin, como você se sentiu ao receber a sentença do juiz? Justin, como foi sua estádia no presídio? — Estas eram algumas das inúmeras perguntas que os repórteres faziam. 
   Eu estava no centro sendo protegido pelos policiais e ainda assim, sentia mãos tocando meus braços e puxando minha camiseta cinza rudemente. 
   Os flashes atrapalhavam minha visão e eu não tinha muita noção para aonde estava caminhando, apenas seguia os policiais que faziam um escudo protetor ao meu redor, tentando impedir que àquelas pessoas se aproximasse. 
   Sinto meu corpo sendo empurrado brutalmente para dentro de um carro e apenas quando sinto meu corpo entrar em contato com o estofado macio do banco, é que solto a respiração que nem ao menos havia percebido que prendia. 
   O carro era um conversível fumê e dificilmente conseguiriam ter uma foto clara minha lá dentro, ainda assim eles continuavam a tirar fotos incansavelmente. 
   — Se importa de eu fumar aqui dentro? — Pergunto para o motorista já catando o maço de cigarros do bolso, realmente não dando a mínima para a sua resposta. Ele nega com a cabeça me fitando pelo retrovisor. — Vamos. — Falo notando que não havíamos saído do lugar, mas que o motor do carro estava ligado. 
   — Eles estão atrapalhando a nossa saída. — Ele fala apontando para àquele monte de gente ao redor do carro e eu suspiro. Minha saída do presídio havia se tornado um evento e aquilo era tão repugnante e estressante. 
   Inconscientemente meus dedos clicam no botão para abaixar o vidro da janela e eu o abaixo até a metade, sendo cegado pelos flashes mais uma vez e até mesmo recebendo um leve tapa na cabeça. Os policiais ainda escoltavam o carro e já haviam chamado reforços, já que parecia haver mais deles. 
   — Saiam da frente, caralho. — Falo irritado gesticulando com a mão e eles nem ao menos se locomovem um mínimo centímetro.  — Céus, vocês são tão nojentos. Apenas saiam ou eu darei ordens para passar por cima. — Falo mais alto, tendo consciência que pelo menos a maioria havia escutado e que logo a mensagem chegaria para todos, já que em uma multidão as pessoas passam informações umas para as outras. Ao ver que eles realmente não sairiam e que eu estava perdendo tempo, bufo estressado com a situação e fecho o vidro mais uma vez. — Como eles são estressantes. — Murmuro para mim mesmo e vejo o motorista assentir calmamente. 
   Depois de mais cinco minutos para os policiais conter aquelas pessoas, o motorista arranca com o carro rapidamente e eu olho para trás, notando que um carro de polícia nos escoltava até em casa. Há anos Scooter tentava proteger-me e tudo o que ele conseguia, era me sufocar com todos aqueles cuidados excessivos. 
   Continuo em silêncio o resto da viagem, apenas observando os prédios altos de Atlanta e as pessoas apressadas caminhando pela rua como se estivessem sempre atrasadas. 
   Era bom estar solto depois de 730 dias preso, até mesmo o ar parecia diferente. Ao mesmo tempo, eu não queria enfrentar o que viria logo a seguir. Não queria dar explicações, participar de entrevistas, sair em tablóides, lançar músicas novas, queria apenas que esquecessem a existência de Justin Bieber. O artista talentoso dentro de mim estava morto e não ressurgiria mais. 


•••••• 


   — Bieber. — Ouço a voz grossa de Scooter e bato a porta do carro, a fechando.  Coloco a alça da mochila em meu ombro e caminho com passos firmes até ele. 
   — Scoot. — Falo seu apelido e faço um toque de mão rápido com ele. Rodo meus olhos pelo local, certificando que tudo estava exatamente como a última vez em que eu havia estido aqui. 
   — Cuidamos de tudo para você. A casa e a segurança continuam em perfeita ordem. — Ele comenta ao notar que eu analisava o jardim que se perdia de vista e eu apenas assinto. — Está com fome? Pressumo que queira comer algo. — Nego com a cabeça. Eu não estava com fome, apenas queria deitar em minha cama e ficar lá por dias, ou até semanas. 
   Scooter assente e eu passo por ele lentamente, entrando na casa que eu havia gasto uma fortuna, com direito à sala de cinema, quatro piscinas, um pequeno parque para meus irmãos, saúna e um belo jardim. Suspiro ao pensar que agora, mais do que nunca, eu me sentiria sozinho neste lugar. Precisava urgentemente de uma casa nova e pequena, de preferência com apenas dois quartos. 
   — Justin... — Scooter tenta começar a falar, mas eu ergo a mão. 
   — Não quero saber de nada agora, Scoot. Quero apenas subir, tomar um banho e dormir pelas próximas vinte e quatro horas. — Falo subindo os degraus preguiçosamente e observando cada mínimo detalhe do local que eu me lembrava tão bem. 
   Ignoro os chamados de Scooter e caminho em direção ao meu quarto. Ao entrar no cômodo grande e espaçoso, sinto o frio gelado do vento tocar minha pele e vejo as cortinas de seda esvoaçando. Estranhamente eu ainda não me sentia em casa. 


Notas Finais


Gostaram? Deixem comentários, sugestões e criticas construtivas. É importante pra mim saber o que acham. 😘


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