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História Foram Levados Rio Abaixo (Sendo reescrita) - O Começo de Tudo


Escrita por: DarkCupcake_

Notas do Autor


Olá meus amores tudo bem? Decidi finalmete editar os capítulos dessa fic e voltarei a postar capítulos novos em breve!
(Os capítulos editados serão basicamente a mesma coisa, só irei corrigir alguns erros de português e algumas coisinhas de q não gostei)

Espero q gostem 💕
Boa leitura 🌈

Capítulo 1 - O Começo de Tudo


Fanfic / Fanfiction Foram Levados Rio Abaixo (Sendo reescrita) - O Começo de Tudo

Flashback on


- Mamãe, cadê o bolo? - Perguntei olhando para minha mãe, que logo me olhou com um semblante triste.

- Oh minha querida eu e seu pai esquecemos na confeitaria - Quando ouvi aquilo comecei a lacrimejar

- M-mas, dá pra buscar n-né...? - Perguntava em meio ao choro com um pouco de esperança.

- Ah - Suspirou minha mãe enquanto olhava para meu pai, que se aproximou quando viu meu choro - Mas querida, não precisa de bolo para ser uma festa! - disse enquanto acariciava meus cabelos negros como a noite - A confeitaria é longe e-

- M-mas... EU QUERO BOLO! - A interrompi chorando ainda mais - Por favor...

Tudo bem, tudo bem, não precisa chorar princesa - Se pronunciou meu pai me abraçando - Vamos lá buscar esse bolo! - Disse alegre tentando me animar, e funcionou.

- EBAAA!! - Disse já parando de chorar e correndo para a garagem onde estava nosso carro, uma linda caminhonete branca, ah como eu amava aquele carro.

Entramos no carro, meu pai colocou o cinto em min logo depois colocou o dele, minha mãe fez o mesmo.


(...)


Depois de pegarmos o bolo, passamos em um posto de gasolina, meu pai desceu enquanto eu e minha mãe ficamos no carro.

Então querida - disse minha mãe tirando o cinto e olhando pra mim com um sorriso - Gostou do bolo?

- Muito! Amo chocolate!- Disse esboçando o maior sorriso que podia.

- Fico feliz que gostou minha flor!- Disse sorrindo e acariciando minha bochecha - Olha o papai já está voltando - disse olhando pela janela.

Meu pai entrou, ligou o carro e fomos devagar, percebi que meu pai estava sem cinto, mas ignorei.

Enquanto passávamos pelas ruas movimentadas de Seattle, lembrava dos momentos felizes que passei com a minha família e me peguei sorrindo para o nada

- Ah mas que droga! - Exclamou meu pai interrompendo meus pensamentos - A rodovia principal está fechada - Disse apontando para a placa que estava bloqueando a passagem do carro - Vamos ter que ir pela rodovia 12

- Ok, só espero que não demore muito - Disse minha mãe suspirando.


(...)


Estávamos passando pela Rodovia 12 que ficava perto de algumas árvores e pequenas quedas que davam a riachos, era um lugar bem agradável

Passamos por uma ou duais placas que diziam: "CUIDADO, penhascos a 10 metros!" e "Velocidade máxima de 20km"

Iria avisar aos meus pais, porém já era tarde demais...

- Mamãe, papai, eu vi uma placa agora a pouco que dizia... - Não pude terminar a frase pois só ouvi minha mãe gritar.

- DENNIS O CAMINHÃO! - Quando olhei para frente vi um caminhão enorme vindo em nossa direção

Meu pai em uma manobra rápida virou o carro para a esquerda em direção a floresta, ou era o que eu pensava, pois não tinha nenhuma árvore se quer ali, apenas um penhasco com uma queda de 15 metros.

Não pude me despedir deles, nem eles de min, quando menos percebi tínhamos caído em um rio com pedregulhos enormes - "É tudo culpa minha" - foi a última coisa que pensei antes de perder a consciência.


Flashback off


Eu sei oque vocês devem estar pensando, "Mas o que aconteceu com você?!" Nada, não aconteceu nada comigo, nem um arranhão se quer, enquanto aos meus pais, bem... não posso dizer o mesmo...

Estão mortos, mas oque mais me deixa entrigada é: Como diabos estou viva?!

Isso não sei responder, talvez o universo tenha dito: "Foi culpa sua, agora como punição você vai ficar viva, você não vai ir com eles, você vai ficar aqui sofrendo todos os dias pela morte deles!"

Enfim, voltando a história, depois do acidente fiquei na guarda de minha “amada” tia por parte de pai, Vera, ou como eu gosto de chama-la: Diabo encarnado

Ela foi um monstro em minha vida, dizia que eu não servia pra nada, que era minha culpa meus pais terem morrido, e que eu deveria ter ido no lugar deles – E chego as vezes até a concordar com ela...

Passei minha vida inteira aturando esta mulher, mas amanhã finalmente irei me libertar dela, pois amanhã "comemoro" meu aniversário de 18 anos, o dia mais triste da minha vida, sabe, é meio irônico, amanhã faz exatamente 13 anos que meus pais morreram, e ao mesmo tempo é o dia em que serei livre.

Ou pelo menos parcialmente, pois nunca irei me libertar desta culpa que me assombra todos os dias da minha vida.

- Ei acorda inútil - fui tirada de meus devaneios por uma voz irritante que conhecia muito bem - Vai se atrasar, não pago sua escola pra você ficar ai o dia inteiro.

- Já estava acordada - Disse com a voz rouca ainda pelo sono - Só estava pensando sobre amanhã

- E quem te disse que eu me importo? - Disse fria como de costume - Vai ser uma benção você sair da minha vida.

- Obrigada pela parte que me toca - Disse já entrando no banheiro.

- Ah - suspirei - Primeiro dia da tortura, digo, aula - pensei enquanto entrava no box e ligava o chuveiro.

Pensava em como seria o primeiro dia de aula enquanto sentia a água morna percorrer a extensão da minha pele esbranquiçada -Só espero que ninguém me toque - Pensei, ah esqueci de lhes dizer um "pequeno" detalhe.

Como bem sabem meus pais morreram quando ainda era criança, depois do acidente acordei em um quarto de hospital, onde muitos médicos e enfermeiras me examinaram por semanas, tentando entender o por que de eu sair ilesa do acidente, eu não me lembro direito o que aconteceu no hospital só sei que eu acabei desenvolvendo Afefobia, fobia por toques.

Depois de vários exames eles descobriram que estava com um pequeno tumor benigno no cérebro devido ao impacto do carro, logo depois da cirurgia fui morar com Vera e minha vida realmente começou a ser está grande merda que é hoje

- É pra hoje isso ai?! - Sai de meus devaneios percebendo que ainda estava no banho - Vai queimar o registro! Sua idiota!

Me enrolei na toalha rapidamente e sai em direção ao meu quarto, porém fui impedida pelo braço de Vera, eu senti meu coração acelerar e faltar ar em meus pulmões, puxei meu braço com tudo e me virei para Vera

- Nunca mais faça isso! - Disse olhando no fundo de seus olhos avermelhados

- Quem você pensa que é pra me ameaçar deste jeito?! Sua INÚTIL! - Disse Vera rindo sem humor - Você acha mesmo que você me intimida?! Hahaha sabe eu tenho pena de Darleny por ter te aturado por tanto tempo, sinceramente acho que faz sentido eles terem se atirado daquele penhasco - Retrucou com um sorriso vitorioso.

Já acabou? - Disse vendo a expressão de surpresa de Vera logo depois direcionado um tapa em sua bochecha deixando a mesma com a marca de meus dedos - Nunca mais ouse tocar no nome de minha mãe sua imunda - Disse fria me virando para o meu quarto

Quando entrei no meu quarto eu desabei, eu tremia dos pés a cabeça, minha respiração estava acelerada, parecia que o mundo ia me engolir

- Pense na mamãe, pense na mamãe Kath... - Eu repetia de olhos fechados, quando minha fobia ataca eu penso na minha mãe para tentar me acalmar - Tá tudo bem... Tá tudo bem!

Respirei fundo me acalmando aos poucos, me levantei e fui em direção ao guarda-roupa - É melhor me arrumar...


Continua...


Notas Finais


É isso meus amores, oq acharam da edição? Digam-me nos comentários!
Espero que tenham gostado, irei editar os outros capítulos em breve 💕

Até o próximo capítulo!
Bye bye ❤️


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