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História Forbidden Forest - Chapter 5


Escrita por: UnnieChoa

Notas do Autor


Oi oi gente, não me matem pfvr. ~desviando dos tomates~ Demorei né, eu sei, não foi por mal gente, eu peguei uma gripe sinistra mais uma garganta inflamada e eu não consegui postar antes.
O capítulo de hoje tá tão amorzinho que eu tive que tomar minha insulina...
Obs: A história não é romantiquinha não tá, mas esse amorzinho é necessário para o enredo da fic, mas logo avisando, VOCÊS VÃO SHIPPAR ERRADO SIM, NEM VEM RECLAMAR DEPOIS.
Beijos e boa leitura seus lindos 💓💓

Capítulo 6 - Chapter 5


Separamo-nos por falta do precioso oxigênio, o que me fez corar ao lembrar-me do ósculo de poucos segundos atrás. Nossos olhos se mantinham ligados por um fio imaginário e pude notar seu peito subindo e descendo descompassadamente. Um selar breve foi depositado em meus lábios e um sorriso dançou em seu rosto. Minha cabeça não funcionava mais, eu só pensava em como meu primeiro beijo tinha sido perfeito, um mar de sensações. Tenho certeza que eu estava sorrindo como uma boba pela dormência em minhas bochechas, seu gosto ainda se acomodava em meus lábios.
-Seria estranho se eu gostasse de você, Minhee?

Uma cachoeira de sentimentos despencava em minha mente, saber que Jongin, o moreno alto e sedutor, nutria sentimentos por mim, fez meu corpo todo estremecer. Minha língua parecia estar dormente, minha mente estava em branco e eu não sabia nem o que responder para o homem lindo á minha frente. Seus olhos continuavam focados em mim e sua expressão parecia nervosa, talvez ele esteja tão sem palavras quanto eu.

- Jongin, e-eu não sei o que responder, tudo parece tão estranho, mas tão bom ao mesmo tempo. – Falei com a voz tremula. – Você é tão maravilhoso, mesmo te conhecendo á menos de 24 horas, eu já sinto que tenho sentimentos por você. Só não sei defini-los ainda.

-Eu tenho que lhe confessar uma coisa Minhee... – Ele falou com um timbre um tanto quanto pesaroso. – Ontem na floresta não foi a primeira vez que eu te vi. Vou te contar como aconteceu...

“ Naquele dia eu estava voltando de uma viagem de caça com meu pai e meu primo mais novo Sehun, eu cortei caminho pela floresta enquanto eles davam a volta por um caminho mais discreto, e eu senti o seu cheiro. Minha curiosidade me venceu e decidi te observar, te achei tão bonita e diferente das outras mulheres que eu já tinha visto. Depois daquele dia eu adquiri um hobbie um tanto estranho, eu gostava de ir à floresta só para te admirar colhendo as frutas, olhando o céu, escolhendo ervas. Eu queria tentar falar com você, mas eu tinha tanto medo de você se assustar e parar de ir á floresta. Decidi te observar apenas de longe. Ontem eu tive a oportunidade que eu sempre esperei, você estava sozinha na floresta durante á noite, eu me preocupai tanto com você que não pude evitar de lhe oferecer abrigo.”

Será que era ele quem me observava e me deixava com aquela sensação estranha?

-Há quanto tempo você me observa Jongin? – Falei com um tom suave, não queria que ele pensasse que eu estou chateada. – Faz alguns dias que eu tenho sentido uma sensação estranha de ser observada quando estou na floresta. É você?

-Não bruxinha, ontem quando te achei na floresta, eu estava voltando uma viagem de quase duas semanas que eu fiz para o norte com os meus primos mais velhos, fomos aprender sobre os negócios da nossa família. – Falou olhando em meus olhos, senti que ele não mentia nem tentava me enganar.
Não poderia ser ele, essa sensação começou há pouco tempo, uns dois dias mais ou menos, foi no dia em que Hoseok voltou para casa. O que poderia ser, ou no caso, quem poderia ser?

Minha mente procurava por respostas de perguntas que me assombravam. Será que estou correndo perigo. O que está acontecendo. Eles ou ele sabe lá o que, está querendo me matar?

-Jongin, estou com medo. Será que estou sendo perseguida? Eu não consigo achar respostas para as perguntas que se formam na minha cabeça. Sinto-me tão assustada e indefesa. – Falei já com os olhos molhados de lágrimas, me sinto encurralada num labirinto, cada vez que eu tento sair, parece que me perco ainda mais.

-Não tema Minhee, eu vou proteger você. – Falou sorrindo para mim, me passando mais confiança em suas palavras. – Se alguém estiver te perseguindo, eu mesmo acabarei com ele, com minhas próprias mãos.

Não me contive e o abracei, estava tão nervosa e assustada que corri para os primeiros braços que vi. Ele me passava tanta segurança, me sentia protegida de tudo e de todos, a sensação é de estar em casa. Seu calor me aquecia e fazia eu me sentir acolhida. Eu não sei que tipos de sentimentos eu nutro por ele, mas eu tenho certeza de que eles são bons.

Jongin segurou minhas mãos e me levou para fora do cômodo, explorando os corredores até pararmos em frente á grande escada de mármore branco. Descemos as escadas e ele me levou até uma saída diferente da que entramos, fomos pela cozinha e saímos pela porta dos fundos até um jardim. Um jardim magnífico, tudo naquele palácio é magnífico, mas aquele jardim é exatamente como eu imagino o paraíso, grama verde clara e baixa, flores coloridas em arbustos e presas em mobílias de jardim. Tinha até uma fonte de pedra e um laguinho raso repleto de peixes coloridos e com várias listras pelo corpo.

O mais velho se deitou na grama e me puxou junto, fazendo com que eu caísse quase em cima do mesmo. Arrancou risada de ambos e fez com que Jongin se aproximasse mais de mim. Seus olhos pousavam em meus lábios, já os meus exploravam cada canto de sua face, dando uma atenção especial aos seus olhos penetrantes e seus lábios fartos. Ele parecia ser desenhado por anjos, cada traço firme e perfeito, totalmente delineado e com proporções perfeitas. Tão lindo quanto um anjo, mas com olhos tão profundos quanto à escuridão de um eclipse.

Dessa vez eu que me aproximei mais, meu rosto quase tocava o seu, desci meu rosto para seu pescoço, enterrando-me ali. Permiti-me respirar seu cheiro, tão doce quanto sua personalidade, mas tão amadeirado quanto no dia em que nos conhecemos, uma mistura estranha que parecia perfeita nele. Tudo parecia perfeito nele. Sua voz, seu cheiro, seu rosto, sua personalidade, seu carinho, cada pedacinho dele era uma parte da perfeição.

Seus braços me apertavam e me agarrava mais perto de si, um abraço apertado e cheio de sentimentos escondidos. Sem um pingo de malicia ou segundas intenções, apenas um abraço repleto de carinho e sentimentos bons. Seu cheiro já estava me deixando perdida, mas tão agradável que me fazia sentir como se nadasse em nuvens de algodão.

Tirei meu rosto da curva do seu pescoço e parei meu olhar em seus olhos escuros e delineados, me deixei me perder em suas bolas negras e atrativas, mergulhei fundo nesse poço sem fundo. Era como nadar em águas escuras e cristalinas ao mesmo tempo, tão empolgante e tão perigoso ao mesmo tempo.

Aproximei-me até nossas respirações se misturarem rente aos nossos rostos, encostei meus lábios nos dele e me deixei levar pelas sensações avassaladoras. Ele mesmo aprofundou o beijo, calmo e doce como um lago, mas ainda assim perigoso e profundo como o mar aberto. O maior perigo era eu me apaixonar e me ver acorrentada para sempre num sentimento tão profundo e destruidor. Mas como não se apaixonar por Kim Jongin?

Nossas línguas dançavam em perfeita harmonia dentro de nossas bocas, como se fossem do encaixe exato para o ato, como se fossem feitas sob medida um para o outro. Seus beijos me levavam á lua e me desciam até o inferno, eu me sentia quente como se estivesse lá. Minhas mãos acariciavam levemente seus fios negros e puxava para ainda mais perto de mim, já suas mãos se mantinham firmes em minha cintura, quase como se não quisesse que alguém me tomasse de si.
Afastamos-nos por falta de ar e não pude deixar de sorrir ao deslumbrar seu sorriso para mim, tudo nele me levava á loucura, de um simples olhar até um beijo avassalador. Seu meio, começo e fim faziam parte do meu, ou eu queria que fizessem. Meus sentimentos estavam aflorados e qualquer coisa que ele fizesse me encantaria. Algo difícil para uma pessoa como eu, que sempre foi muito fria com sentimentos que não envolvessem minha família.

Viramos-nos para o céu, eu com a cabeça encostada em seu braço, usando como um tipo de travesseiro. Seu calor me esquentava e sua essência me embebedava. Eu nunca desejei tanto estar perto de alguém como eu desejava estar perto de Jongin, foi tudo tão rápido e tão avassalador, como uma onda forte que te pega de surpresa no mar, mas não foi uma surpresa ruim, foi uma surpresa.
Seu foco mudou do céu foi parar em mim, permaneci admirando a vista enquanto era observada pelo mais alto.

Sentia seu olhar pesar sobre mim, me deixando constrangida e um tanto tímida com o ato. Virei-me e o observei também, seus lábios entortados formando um sorriso e seus olhos com um brilho diferente.

-Para de me olhar Kai, estou ficando com vergonha- Falei constrangida e o encarei novamente. – E vê se não baba cãozinho. – Falei já soltando uma risada escandalosa, essa era a minha vingança pela vergonha que ele me fez passar ontem à noite.

-Você é tão linda que atrai meus olhos, e não se preocupe, só gastarei saliva beijando seus lábios, bruxinha- Falou agora com um sorriso safado e rindo abafado. Irritei-me pela vergonha e dei leves tapas em toda a extensão de seus ombros e tórax.



Ficamos mais algum tempo deitados na grama do jardim admirando a vista, às vezes trocando selinhos e carinhos, nada muito aprofundado. E depois fomos almoçar, só tinha eu, Jongin e a irmã dele. Ela é um amor de pessoa, muito parecida com Jongin, diga-se de passagem, fofa e carinhosa, mas com a língua afiada para comentários maldosos sobre nós dois. Ela não era só parecida no jeito, mas também na aparência impecável. Olhos castanhos escuros, pele clara, cabelos negros, longos e lisos, rosto bem delineado e lábios marcados. Tão parecida com ele que eu poderia jurar serem gêmeos. Ela tinha a minha idade, dezesseis anos, mas é muito mais desenvolvida do que eu no sentido amoroso.

Em poucos minutos de conversa a sós (Jongin não aguentou a barra de ser deixado de lado por assuntos como vestido e cuidados com a pele), viramos confidentes, como amigas de infância, ela me contava tudo sobre a vida dela e eu sobre a minha. Contei o motivo da minha fuga e como Jongin foi um cavalheiro comigo, já ela me contou sobre a quedinha dela pelo primo mais velho, Chanyeol se eu não me engano.
Conversamos tanto que nem vimos o sol se pôr lá fora. Jongin entrou no quarto da irmã, avisando que logo os seus pais chegariam e que ele falaria com eles no jantar. Me senti aflita mas Jongin e Naneun me acalmaram. Eles me reconfortaram dizendo que o senhor e a senhora Kim são bem compreensivos e que não faltaria espaço para eu me acomodar no palácio.

Eu e Naneun já estávamos inseparáveis, foi estranho para mim no começo, já que no meu antigo vilarejo eu só tinha amigos homens, nunca gostei muito das meninas de lá, sempre metidinhas e frescurentas. Elas também nem tentavam se aproximar de mim, me achavam estranha e maluca por gostar de visitar a tão temida Floresta Proibida.

Eu e Naneun nos arrumávamos para o jantar, na verdade foi ela quem insistiu em me fazer um penteado elaborado, afirmando que sempre quis ter uma irmã para poder arrumar e pentear. Eu não pude evitar pensar em Nana, eu sentia muita saudade dela e dos meus irmãos mais velhos. Eu queria estar com eles, mas nas minhas condições, é melhor me afastar do Vilarejo do Sol por algum tempo. Eu omiti a ela minha origem, isto é, ela não sabe que sou bruxa e nem que sou do vilarejo do outro lado da floresta. Pelo menos por enquanto é melhor que ninguém saiba de onde eu venho, apenas o Jongin sabe e acredito que ele não contará para ninguém.



Na hora do jantar minha barriga revirava dentro de mim, um misto de nervosismo e ansiedade com aquela pitadinha de medo, afinal, eles continuam sendo lobisomens desconhecidos para mim. Naneun nem desconfiou da minha raça, ela acha que sou uma humana normal ou uma hibrida qualquer de lobisomem e humano, algo muito comum recentemente, após eles irem para o norte, eles tiveram relacionamentos com humanos, o que gerou uma grande quantidade de híbridos.

Jongin apareceu na porta para nos chamar para o jantar, se antes eu já estava nervosa, só piorou quando cheguei ao primeiro andar, podendo escutar o barulho de vozes de adultos conversando. Agarrei mais forte a mão direita de Jongin entre meus dedos gelados de nervosismo. De certo modo eu tentava me acalmar, mas acabava deixando o moreno mais nervoso.
Quando chegamos à sala de jantar, fui recebida por olhares curiosos da parte do senhor e da senhora Kim, mas que logo se transformou em um semblante descontraído e deixaram até escapar alguns sorrisos durante nossa conversa.

-Jongin, essa sua amiga é muito simpática, já vi que ganhou o coração da nossa menininha- Falou olhando para Naneun com um sorriso sincero. – E pela beleza e educação, creio que ganhou o seu também. – Completou com um sorrisinho cúmplice para a minha mais nova amiga. Envergonhei-me e corei com o comentário da mulher simpática do outro lado da mesa de madeira maciça.

-Tenho certeza que ele esta caidinho de amores pela Minhee, mamãe. Nunca o vi tão nervoso perto de alguém. – Falou a baixinha sem papas na língua. Agora não só eu, mas Jongin também possuía um pequeno avermelhado nas bochechas, achei fofo.

E o jantar foi assim, agradável e recheado de comentários sobre mim e Kai, Naneun afirmava que não daria uma semana e eu já estaria casando com o moreno, exagerada demais. Ela também disse que formaríamos um casal fofo e que casaríamos todos juntos, um casamento á quatro, eu e Jongin e ela e Chanyeol. Essa menina é muito espertinha pra mim.

Logo já estava tarde e nos retiramos para os quartos, Naneun queria que eu dormisse com ela, mas seus pais disseram que eu dormiria no quarto ao lado, afirmando para eu me sentir em casa pelo tempo que eu quiser permanecer. Deixei-me sorrir e agradeci sinceramente pela gentileza dos mais velhos.

Jongin me levou até o quarto em que eu ficaria, era o mesmo em que eu me arrumei hoje mais cedo, meu vestido ainda estava jogado no chão do banheiro junto com as minhas botas de couro marrom. Antes de eu entrar, tive meus lábios atacados pelos do moreno, foi um beijo breve e calmo, mas com um gostinho de quero mais. Desejamos boa noite um para o outro e nos despedimos ainda na porta do meu novo quarto.

A senhora Kim me disse que mandou as criadas arrumarem algumas roupas para mim no armário do cômodo e que minhas vestes de dormir estariam ali. Fui em direção ao armário e troquei a roupa, trajando apenas as roupas intimas e uma camisola fina de seda num tom rosa bebê. Depois fui me deitar na cama macia e espaçosa do quarto, antes de me deixar levar pelo sono, meus pensamentos passaram pela minha família, por Naneun e os senhores Kim, e por fim parou em Kai. Sorri brevemente e me deixei levar pelo cansaço do meu corpo, caindo num sono profundo.

O que será que eu sinto por ele?


Notas Finais


Não esquece de comentar o que você tá achando da fic hein, to de olho em você...


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