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História Forbidden Love - Our kiss...


Escrita por: SahKatrina

Notas do Autor


NOTAS FINAIS!

Capítulo 39 - Our kiss...


Fanfic / Fanfiction Forbidden Love - Our kiss...

  - Anne, pega logo essa roupa! - Justin berrou lá de baixo, e eu revirei os olhos novamente.

Não conseguia achar o sapato que ficasse bom com a roupa que havia escolhido. O frio havia estragado um pouquinho a minha ideia de roupa para o Ano Novo. Sim, Ano Novo! Já se passaram duas semanas desde a minha declaração. Eu e Justin não poderíamos estar melhor.

A nossa ceia de Natal foi na casa da Pattie, meio obvio,e foi completamente incrível! A família toda se reuniu, todos foram super simpáticos comigo, eu me sentia da família.

Sorri quando, finalmente, achei o sapato perfeito e o coloquei dentro da enorme bolsa que eu estava levando. Dentro tinha minhas maquiagens, minha roupa, a roupa de Justin, sapatos, e todo tipo de utensílio que você possa imaginar. Assim que a fechei, joguei-a por cima dos ombros e peguei meu celular em cima da cama, descendo logo e seguida. Justin estava na cozinha comendo balas de goma. Assim que me viu sorriu e correu até a porta. Descemos até o carro e em questão de segundos estávamos de frente a simples casinha, que já estava com uma boa quantia de carros estacionados em frente.

  - Ai que inferno esse monte de carro! - Justin resmungou, procurando um lugar para estacionar sua simples Ferrari. - Será que não sabem que eu sou o filho e tenho prioridades? - perguntou após estacionar no final da rua, a uns cinco minutos da casa.

  - Para de ser mimado. - falei rindo e ele resmungou alguma coisa sem sentido, pegando em minha mão.

Caminhamos em direção a casa, da onde já se podia escutar alguns murmurinhos. Assim que entramos nos deparamos com um bando de mulheres correndo pra lá e pra cá, tentando colocar mais enfeites nos lugar, junto a comida e tudo mais, e certificar-se de que tudo ficaria perfeito. Com certeza ficaria. Acompanhei Pattie na arrumação dos fundos da casa durante a semana, era algo realmente impressionante.

Todo final de ano, ela faz a festa aqui, lá nos fundos, aonde fizemos a fogueira aquele dia, e todos da rua vem comemorar juntos. Pelo que ela falou é algo grande, que exige bastante dela e de todas as mulheres dessa rua.

Depois de cumprimentar todas aquelas mulheres, e mais algumas pessoas que estavam ali, deixei Justin com Jeremy e subi para me arrumar junto a Jazzy, que estava enrolada com a escolha dos acessórios.

   - Calma, meu amor. - tentei acalma-la, ao ver a menina quase arrancar os fios lisos e acobreados de sua cabeça. - Aqui, coloca esse colar, e troca essa jaqueta. Coloca aquela jaqueta azul ali, essa blusa branca aqui, e essas pulseiras de prata. - aconselhei e ela encarou as peças, pensativa, e depois sorriu de lado.

  - Obrigada. - suspirou e eu sorri, indo até a bolsa de roupas.

Tirei minhas coisas e montei o look em cima da cama, ao lado do dela. Depois Jazzy foi tomar banho e eu desci atrás de Justin.

  - Acho que ele está lá no quarto do Jaxon, querida. - Pattie falou, enquanto levava duas bandejas de doces até a geladeira. - Aproveite, e mande-os se arrumar? - pediu antes que eu saísse da cozinha.

  - Claro. - assenti e subi correndo as escadas. Caminhei pelo corredor até chegar à porta cheia de placas de carros, de “não entre”, e outras coisas que impedisse passagem. Dei duas leves batidas seguidas, porem ninguém abriu, apenas escutei gritos e barulho de tiro.

Videogame!

Atrevi-me a puxar a maçaneta e abri uma fresta na porta, revelando o quarto escuro, iluminado apenas pela TV e as luzes azuis no teto, como no quarto de Jazzy, e os dois irmãos sentados em grandes e confortáveis poltronas, jogando um jogo qualquer, com o volume no maxímo. - Justin, Jaxon! - chamei um pouco mais alto, porém, nenhum dos dois escutou. Eles conversavam sobre algo. Adentrei o quarto com cautela, afinal não havia sido convidada, e fiquei de boca aberta com aquilo. Tudo que há de mais tecnológico possível, há dentro daquele quarto. Uma das TVs saia do teto, em cima da cama, a outra estava na parede, a qual eles jogavam, e era enorme, 50 polegadas no mínimo, cheio de computadores em um canto, junto a varias câmeras e outras coias avançadas. Perto deles tinha montanhas de jogos espalhados, e mais ao lado da cama uma porta preta com luzes azuis, escrito “Closet do Jaxon”. Aquilo era o sonho para qualquer garoto.

Caminhei até a cama bagunçada - cheia de pacotes de salgadinhos e latas de refrigerantes, no meio do lençol de ceda azul bebê, e um grosso cobertor preto -, e me sentei ali, esperando que os dois me notassem, enquanto escutava a conversa.

  - Jaxon, mulher não é algo tão impossível. - Justin falava, enquanto dava impulso para frente, tentando matar o carinha do jogo. - São complicadas, admito, mas nada que um Bieber não dê conta. - falou convencido. - Ligue para ela e a chame para vir aqui hoje. - aconselhou, falando um monte de xingamentos a seguir para o cara do videogame.

  - Sei não, Justin. Nós nunca conversamos pessoalmente, só por Skype e pelos jogos.

  - Para de ser bicha, Jaxon! Nem parece que pé um Bieber. Faça o seguinte... - Justin falou dando pausa e virando-se para encarar o irmão, mas ficou quieto assim que me viu. - Anne? Ta fazendo o que aqui?

  - Te procurando. - dei de ombros, levantando.

  - Porque não bateu para entrar? - Jaxon perguntou rápido, é acho que não deveria ter entrado.

  - Desculpa, é que vocês não me escutaram gritar, então entrei, mas como estavam jogando, resolvi não atrapalhar. - desculpei-me, com medo de que ele me expulsasse ou achasse uma enxerida.

  - Mas não deveria ter entrado. - falou entre dentes e eu encolhi os ombros.

  - Desculpa. - murmurei sem graça. - Pode deixar que eu já estou saindo. - falei me direcionando a porta. - Ahh, Pattie mandou vocês se arrumarem. - avisei antes de abrir a porta e saltar para fora do quarto, antes que o menino me matasse. - Desculpa mesmo. - murmurei, antes de fechar a porta atrás de mim e respirar aliviada.

Voltei ao quarto da frente - de Jazzy -, e a encontrei lutando para pentear os cabelos.

  - Quer que eu te ajude? - perguntei me aproximado.

  - Quero. - fez biquinho. - Meu cabelo é horrível para desembaraçar. - soltou o ar de forma pesada.

  - Todos são. - dei de ombros, pegando o pente de sua mão e começando a corrê-lo por seus fios. - Seu cabelo tem a mesma cor que o do Justin, né?! - comentei.

  - Sim, eu gosto dessa cor. - sorriu de lado. - O que acha que devo fazer?

  - Não sei. Não sei nem o que farei no meu. - admiti. - Vamos secar com o secador depois vemos isso. - ela assentiu e me indiciou aonde eu acharia o secador, a chapinha e o babyliss.

Comecei a secar o cabelo dela, e logo Justin entrou no quarto.

  - Hey, amor, onde está minha roupa? - perguntou.

  - Na bolsa. - falei, apontando para a mesma com a cabeça.

  - Valeu. - falou assim que pegou todo e depositou um beijo em minha bochecha, correndo para fora do quarto. - Ahh, e não liga pro Jaxon não, ta? Ele apenas não gosta de meninas no quarto dele. - falou, antes de fechar a porta.

  - Entrou no quarto do Bieber menor? - Jazzy perguntou humorada.

  - Sim, mas nunca mais faço isso. - falei rindo e ela assentiu.

  - Boa ideia. - rimos.

...

  - Está ótimo. - sorri a Jazzy, soltando meu cabelo do coque em que ele estava. - Agora vá lá encontrar com o seu amado. - brinquei e ela riu.

  - Não vem comigo?

  - Vou ir ao carro pegar meu celular, acho que a Jullie e minha mãe irão querer falar comigo. - falei, retocando o batom, pegando a chave do carro e saindo do quarto ao seu lado.

Assim que descemos as escadas nos separamos, ela foi para os fundos da casa, e eu segui até o carro. Caminhei um pouco na neve, com aquele salto alto, e logo estava de frente a Ferrari. Apertei o botão do alarme e abri a porta do carona, entrando em seguida. Abri o porta luvas, e ali estava. Sorri e estava pronta para sair do carro, quando alguém parou de frente a porta, barrando a minha saída. Ergui meu olhar e encontrei aquela ruiva mal amada ali, olhando-me superior e com um sorriso falso nos lábios.

  - Anne, querida, quanto tempo. - pingava sarcasmo a cada palavra solta de seus lábios. - Estava com saudades.

  - Aposto que sim, Amy. - sorri falsa a empurrando levemente, e saindo dali, ativando o alarme em seguida. - Agora, com licença, Justin deve estar me procurando. - sorri superior a ela que me olhou com os olhos negros pela raiva.

  - Olhe aqui, sua vadiazinha de merda... - começou, porém foi interrompida por uma voz extremamente rouca, tremula até.

  - Anne, estava te procurando. - falou me abraçando por trás e beijando minha bochecha.

  - Vim buscar meu celular no carro, amor. - fiz questão de destacar o “amor” em minha frase. - Com licença, Amy, querida. - devolveria na mesma moeda. Não era obrigada a ser educada com quem não o merece.

Puxei Justin, entrelaçando nossas mãos, e juntos adentramos a casa. Ele parecia meio tenso.

  - Jus, tem algo te incomodando? - perguntei parando em sua frente e acariciando seu rosto. O mesmo fechou os olhos, apreciando um pouco mais e sorriu triste.

  - Eu te amo mais que tudo, nunca se esqueça. - segurou minhas mãos, beijando-as, uma de cada vez, em seguida.

  - Eu também. - respondi sorrindo de lado, mesmo estranhando completamente seu jeito.

Justin não me deixou desgrudar dele mais durante o resto da noite.

A musica tocava alto, animando as pessoas que dançavam e brincavam em cima do lago congelado, sendo iluminadas pelas luzes pisca-pisca, que Pattie havia usado para decorar o local. Justin estava tenso demais, e aquilo estava começando a me irritar.

  - Justin! - exclamei o assustando. - Chega ok? Você não vai passar o resto da noite sentado ai, com essa cara de velório. Vem... - o puxei pela mão, levantando e o puxando até onde nossos amigos estavam.

Chaz havia arrumado uma garota qualquer para ficar, Jennie e Ryan estavam no maior Love, como sempre, e Jazmyn se atracava com seu namorado. Vi Justin ficar vermelho ao vê-la aos beijos com Brian, e segurei seu braço, agarrando-me a ele, para evitar qualquer coisa.

  - Deixa a menina se divertir. - falei em seu ouvido, ficando de frente para ele.

  - Mas eu não vou fazer nada, apenas quero conversar com o meu cunhado. - fez biquinho e eu ri, desmanchando o mesmo com um pequeno beijinho. - Você é perfeita. - murmurou e eu sorri.

Justin grudou minha cintura, e logo começamos a dançar no ritmo, batendo em alguns casais de vez em quando. Aquilo ali estava realmente lotado, parece que o bairro todo se concentrava ali, apenas ali, para poder comemorar o ano novo todos juntos. Mais ao lado, colado a parede da casa, havia uma enorme mesa - de uns dois metros de cumprimento -, onde todas as comidas, doces e outras coisas se encontravam. Um DJ amigo de Justin animava a festa com batidas eletrizantes, enquanto todos se misturavam na “pista”, dançando ritmos próprios. Eu e Justin estávamos apenas curtindo. O DJ falou algo, a qual não prestei atenção, e logo a musica foi de elétrica á romântica. Sorri sentindo Justin me puxar mais para ele, colando nossos corpos, e me fazer deitar minha cabeça em seu peito. Ele girava comigo pelo lugar, assim como muitos outros casais, e ás vezes falava algumas coisas fofas e românticas, que chegavam a me fazer derreter. Afastei-me um pouco de seu corpo, o encarando nos olhos e sorri. O sorriso mais sincero e apaixonado que já dera. Seus olhos eram as coisas mais belas que já vi em toda a minha vida. Não se compara a nenhuma joia ou objeto valioso. Eram únicos. Nunca vira igual antes. Mergulhei em um mundo nosso, presa àquelas duas poças de mel, e colei nossos lábios em um singelo selinho. Passei meus braços por seu pescoço, aprofundando o beijo, e deixei nossas línguas brincarem uma com a outra da maneira mais inocente possível. Suas mãos desceram do meu rosto - onde estavam a segundos acariciando - até minha cintura, se atrevendo a descer um pouco mais, porém eu o impedi, colocando sua mão de volta a minha cintura, fazendo-nos rir durante o beijo.

Separamos-nos, com selinhos, e continuamos a dançar. Justin para fazer graça, me segurou pela cintura e me ergueu no ar, girando comigo, me fazendo rir feito uma hiena, chamando a atenção de todos a nosso redor. Assim que senti meus pés tocarem o chão, Justin selou nossos lábios rapidamente em um selinho rápido, seguido de vários outros pelo rosto todo, me fazendo rir e o abraçar forte.

  - Obrigada por ser a pessoa mais importante do mundo para mim. - murmurei com o rosto enterrado em seu pescoço - tarefa difícil, mas eu estava na ponta dos pés -. - Eu te amo, Justin. - beijei sei pescoço, inalando aquele cheiro inebriante.

  - Eu também te amo pequena. - beijou o topo da minha cabeça. Seu corpo parecia mais rígido.

  - Jus, eu quero beber algo. - falei manhosa.

  - Vem, vamos lá. - sorriu abertamente para mim.

Seguimos até a mesa de comes e bebes, e ele pegou um refrigerante para mim, eu estava evitando bebidas alcoólicas.

  - Já volto. - murmurei selando nossos lábios, pronta para sair dali em direção a casa, precisava ir ao banheiro, mas ele puxou meu braço, fazendo-me bater contra seu corpo. - Justin, por favor.

  - Não, fica comigo, não quero que saia de perto de mim. - falou olhando por cima do meu ombro, como se procurasse algo.

  - Justin, você está muito esquisito. - comentei. - Eu preciso ir ao banheiro, já volto. - falei novamente, tentando sair de perto dele.

  - Ta, mas volta rápido e não conversa com ninguém. - falou e eu ri, mas ele continuou sério.

  - Você está muito estranho. - reforcei, fazendo careta e seguindo para dentro da casa.

Resolvi retocar a maquiagem, então subi para o quarto da Jazzy, torcendo para ela não estar lá com o namorado. Assim que abri a porta de fininho, sorri ao vê-lo vazio. Adentre o quarto e caminhei até minha bolsa, pegando o brilho labial e o passando contra meus lábios. O guardei no lugar e dei uma ajeitada no meu cabelo, que estava meio esvoaçado por conta do vendo, depois fui até o banheiro. Aliviei-me e lavei as mãos, saindo em seguida, dando de cara com Amy sentada a cama, segurando uma taça de vinho. Ela sorriu a me ver e se levantou.

  - Aproveitou bastante a sua noite? - perguntou.

  - Sim, e ainda tenho muito que aproveitar. - falei, passando por ela.

  - Acho que não. - murmurou, rindo em seguida e eu parei antes de abrir a porta.

  - Do que está falando?

  - Lamento muito estragar com a sua noite, mas acho que já esta na hora de pormos tudo em pratos limpos. Chega de mentiras e joguinhos, não é? - sorriu.

  - Ande, fale logo, não tenho o tempo todo. - mandei, cruzando os braços na altura dos seios, esperando que ela começasse.

  - Então... Acho que todos perceberam que queremos o mesmo homem, certo? - ri sem humor e balancei a cabeça, para que ela continuasse. - Pois bem, acho que você já atrapalhou demais meu caminho. - abri a boca para falar algo, porém ela continuou. - Espere eu terminar, por favor. Eu conheço o Justin desde criança. Crescemos juntos, passamos por experiências juntos... - sorriu maliciosa e eu franzi o cenho. - Sempre estivemos juntos, até quando ele resolveu pular um ano e sair de Stratford. Deixando todos para trás. - revirei os olhos. Jura que vou ter que ficar escutando historinha?

  - Por favor, seja direta. - perdi impaciente, nem sabia o porquê de estar ali escutando tudo aquilo.

  - Claro. - sorriu maldosa, senti meus pelos da nuca se arrepiarem com aquilo e uma sensação ruim passar por meu corpo. - Em fim, acho que nunca poderíamos conter as saudades e desejos repelidos, não é mesmo. Por isso, peço que entenda ambas as parte. - aquilo que ela falava era sarcasmo. - Assim que Justin chegou aqui, uma semana depois, resolvi visitá-lo, dar-lhe boas vindas... E bom, digamos que nossos desejos falaram mais alto.

  - Como?

  - Ai flor, me esqueci que é novinha, uma criança ainda. Eu e o Justin transamos. - falou calmamente, como se estivesse explicando algo a um retardado.

  - Você só pode estar ficando maluca. - ri sarcástica, não acreditava nela.

  - Realmente, na hora fiquei maluquinha. Que homem é aquele? Gente, com o tempo Justin conseguiu ficar mais gostoso. Sua pegada, seu beijo... Nossa! - abanou-se com a mão. - Um desperdício nas mãos de uma criança inexperiente como você. - fez biquinho. - Mas pode deixar que eu estou cuidando diretinho. Aliás, noite passada, ele não passou com você, certo? - sorriu convencida e eu abri a boca varias vezes para tentar rebater, mas ele realmente não passou a noite comigo, disse que foi ajudar Chaz com algo. Filho da puta! - Nós somos tão selvagens.

  - Vocês... - sentia meus olhos queimarem, mas eu segurava as lagrimas ao maxímo. - Eu não... - sentia meu rosto vermelho de raiva.

  - Anne... - abriram a porta. Virei-me para encarar o ser, e sim era aquele loiro filho da puta. - O que vocês estão fazendo juntas? - perguntou com os olhos arregalados.

  - Desgraçado! - gritei enfurecida, e virei um tapa em seu rosto.

Passei por ele, esbarrando em seu ombro, e desci correndo em direção a porta.

  - Anne, espera. - escutei-o gritar quando eu já estava pisando na rua. - Eu posso explicar. - falou puxando meu braço, forçando-me a virar. Encarei seu rosto e por cima de seus ombros pude ver a ruiva sorrindo vitoriosa, mas não, ela não sairá por cima, não mesmo!

Me soltei dele com um solavanco e caminhei até a vadia.

  - Sua puta barata! - falei entre dentes e virei o tapa em seu rosto, fazendo-a cair no chão. Eu não estava medindo forças, eu estava com raiva, com certeza não tinha noção do peso da minha mão.

  - Você nunca deveria ter se metido comigo! - falou se levantando e virando um tapa em meu rosto. - Olhe bem para você, realmente acho que Justin ficaria com isso? - perguntou apontando para mim. - Ele é um empresário, milionário, o que iria querer com uma pirralha que nem pagar as próprias contas paga?

  - E porque ele gostaria de ficar com isso? - perguntei rindo sarcástica. - Uma vadia que se rebaixa a um nível desses. Se você realmente fosse mulher, não teria dormido com alguém comprometido. Eu conheço aquele idiota, ele não seria capaz de dormir com outra sem ela ter provocado, e olhando para você... Cara, você deve ter se insinuado demais. - falei e escutei Justin resmungar algo atrás de mim, mas não dei importância. - Eu prefiro mil vezes ser essa pirralha que não paga as próprias contas, do que uma “mulher” como você, que vive correndo atrás de homem.

  - Ahh, faça-me o favor né? Garota, você não tem moral para me chamar de vadia. - falou tentando virar outro tapa em meu rosto, porém eu segurei sua mão. - Sua piranha! - gritou, jogando seu peso em cima de mim, o que me fez desequilibrar em cima do salto, mesmo ele sendo grosso, e sai de costa na neve, soltando seu braço. Ela começou a dar tapas pelo meu rosto, puxar meu cabelo, aquela típica briga de mulheres, mas eu também ia bater.

Eu estava tomada pela raiva, e uma força surreal tomava conta do meu corpo. Consegui virar, ficando por cima e comecei a dar socos na cara dela. Socos mesmo, de punho fechado. Nunca me imaginei fazendo isso. Escutava algumas pessoas ao fundo, com certeza aquilo já estava cheio de gente ao redor, assistindo a briguinha patética por homem. Eu jurei a mim mesma que nunca brigaria por homem quando vi minha mãe brigando com a mãe de uma das minhas melhores amigas de infância. Acho isso a coisa mais infantil e escrota do mundo, mas olha só onde eu estou agora. Isso mesmo, brigando por causa de homem. Eu sentia o canto da minha boca sangrar, a filha da puta me acertou um soco. Inferno! Senti meu corpo ser puxado de cima dela, separando a briga, e alguém a amparou. Nem precisei olhar para trás para ver quem me segurava, aquele perfume denunciava.

  - Me solta! - mandei a Justin, que permaneceu me segurando e ainda se atreveu a beijar meu pescoço.

  - Se acalma amor. - pediu em meu ouvido, me deixando mais enfurecida.

  - Amor? Amor? Vai tomar no seu cu com o amor! - gritei irritada me debatendo. - Me solta seu viado do caralho! - gritei fazendo-o me soltar.

  - Ai. Meu Deus! - escutei um gritinho. - A puta apanhou! - era Jazzy. - Ai caralho, como eu perdi isso! - correu até mais perto de nós. - Meu Deus, que estrago. - falou observando a cara daquela vadia ruiva.

  - Anne, você está bem? - Jennie chegou me puxando pela mão e me olhando de cima a baixo. - Ai meu deus, o que aconteceu? Porque bateu na mulher?

  - Pergunta para esse imbecil. - falei entre dentes.

  - Anne, eu posso explicar, vamos conversar. - pediu.

  - Nunca mais venha atrás de mim. - falei e ele arregalou os olhos. - Eu não quero mais te ver.

  - Não! Você quer sim. - negou pegando em meu braço. - Você sabe que não dá para nos afastarmos. Eu sempre estarei por perto. - sorriu de lado e eu revirei os olhos.

  - Não aguento mais ficar aqui. - falei, sentindo que logo não suportaria mais segurar as lagrimas.

Dei as costas para ele e encarei a ruiva, apoiada em um dos primos de Justin.

  - Você nunca deveria ter se metido no meu caminho. - murmurei e sai dali, andando rapidamente.

Ótimo jeito de começar o ano, não é?

Senti as lagrimas tomarem conta de mim, enquanto eu caminhava a caminho do apartamento de Justin. Eu não tinha nada comigo. Não tinha dinheiro, não tinha roupa, apenas meu celular. Precisava passar lá para pegar pelo menos minha carteira.

JUSTIN POV.

  - Cara, o que você fez? - Chaz perguntou.

Tudo já tinha se acalmado, todos voltaram a curtir a festa de ano novo deles, e eu estava na sala da casa da minha mãe, jogado no sofá, com dois dos meus melhores amigos, perguntando-me onde eu estava com a cabeça quando resolvi foder aquela vadia.

  - Eu... Eu e a Amy... Nós transamos. - admiti de cabeça baixa.

  - Como pode fazer isso com a Anne? - Jeniffer apareceu na sala. - Você é um idiota Justin.

  - Eu sei.

  - Idiota é pouco para esse ai. - escutei a voz da Jazzy.

Eu ia falar algo, porém o celular do Chaz começou a tocar uma musica escrota o fazendo pegar o mesmo assustado e atender rapidamente.

  - Ta, já to colocando. - falou afastando o mesmo da orelha e tocando a tela. - Pronto, viva voz ligado, e ele do meu lado.

  - Justin, seu viado! - a voz da Jullie ecoou pelo celular e eu fechei os olhos, fazendo careta. - Como você fez isso com a Anne? Seu filho da puta, desgraçado! - ela começou a me xingar de mais um monte de nomes, e falar o como eu me arrependeria por fazer Anne sofrer. - Será que você não se tocou do quão era difícil para ela admitir? A Anne nunca disse “eu te amo” para alguém. Ela sempre teve medo de que algo como isso acontecesse. Porque você acha que ela demorou tanto para te falar? Ai quando ela se declara você faz essa patifaria? E ainda usou o nome do Chaz para poder ir lá transar com a outra.

  - Oi, pera, como assim nome do Chaz?

  - A ruiva contou que ontem vocês tiveram uma noite louca juntos, e que você não foi ajudar o Chaz em seja lá o que ele tava fazendo.

  - Mas o Justin estava comigo sim. - Chaz defendeu e eu assenti, mesmo sabendo que ela não veria.

  - Agora você vai ajudar esse trairá Chaz? - perguntou exasperada.

  - Mas o Justin realmente estava com a gente. - Ryan disse. - Eu estava junto.

  - E além do mais, eu fiquei com Amy há três semanas, pouco depois que resolvi voltar para o meu apartamento. Depois disso a evitei, Jazzy sabe disso.

  - Ahh meu querido, então tenta falar isso para a Anne, porque para ela todas as vezes que você saiu, foi para se encontrar com a vadia, porque foi o que ela mesma disse. Que vocês se encontravam sempre. - falou.

  - Não, isso é mentira!

  - Mas não muda o fato de que a traiu. - Jazzy falou e eu a encarei indignado.

  - Ai como eu queria estar ai pra dar um chute nessas suas bolas e te deixar sem elas. - Jullie disse entre dentes e eu arregalei os olhos. - É bom você não voltar para Nova York, porque eu vou te pegar. - falou ameaçadora.

  - Eu vou voltar, e vou voltar com a Anne. - falei decidido. - Você sabe para onde ela foi?

  - Quando eu fale com ela, ainda estava em seu apartamento, pegando dinheiro. Mas já faz uns 20 minutos. Não deve estar mais lá.

  - Eu vou encontra-la. - falei levantando e saindo correndo em seguida.

ANNE POV.

  - Desculpe, não temos mais quartos disponíveis. - a senhora sorriu reconfortante para mim.

  - Tudo bem. - sorri de lado, saindo do hotelzinho.

A cidade era pequena, o que resultava em dois hotéis no maxímo, e os dois estão lotados. Caminhei até uma pracinha coberta pela neve branquinha e me senti em um dos banquinhos. Havia trocado de roupa, mas parece que o frio estava aumentando, e eu estava congelando.

  - Por que eu tive que escutar aquele viado e vir pra cá? - perguntei irritada a mim mesma. Claro, quem estaria na rua à uma hora dessas? Já estava beirando a meia noite, faltavam uns quinze minutos no maxímo, e eu iria passar o ano novo sentada em um banco de braça, e quem sabe até dormir aqui. Amanhã mesmo eu daria um jeito de ir embora. Nem que eu tenha que recorrer a minha mãe.

Falando em mãe... Bem que o que aquela ruiva nojenta disse é verdade. Eu não passo de uma filhinha de papai - sem o pai -, que nem trabalhar por conta própria sabe. Eu nunca tive responsabilidades, nunca lutei para conseguir meu próprio dinheiro. Sempre foi tudo dado na minha mãe. Lembro-me de quando era pequena e pedia algo para a minha mãe, que no mesmo instante mandava o assistente ir comprar. Sempre foi assim, até hoje é. Eu não passo de uma vagabunda. Não faço nada da minha vida. Apenas estudo e só.

  - Quem gostaria de ficar com uma pessoa como eu? - murmurei desgastada.

  - Todos os homens do mundo. - inferno, o que esse cara está fazendo aqui?

Virei minha cabeça, vendo Justin parado atrás de mim, sorrindo e bufei.

  - O que quer aqui? - perguntei rude, sentando certa no banco e peguei meu celular em mãos, fingindo mandar mensagem.

  - Anne, desculpa. - pediu, sentando-se ao meu lado, porém o ignorei e continuei mexendo no celular. Apenas ficava passando o dedo pela tela, só para fingir mesmo. - Larga esse celular e conversa comigo. - mandou irritado, se levantando e ficando de em pé a minha frente, ignorei-o novamente. - Para de fingir, Anne. Como se eu não te conhecesse.

  - Não, você não me conhece! - falei irritada, me levantando e ficando de frente para ele. - Você não conhece nada sobre mim.

  - Não? - perguntou sarcástico. - Eu te conheço por completa.

  - Cala a boca! - gritei. - Sai daqui, vai embora! - falei, impulsionando minhas mãos em seu peito, tentando empurra-lo.

  - A praça é publica. - sorriu de lado.

  - Para de sorrir! Que inferno, para com isso! - falei o empurrando novamente. - Que saco, sai da minha vida! - podia sentir as lagrimas chegarem.

  - Anne, me perdoa. Eu te amo.

  - Cala a boca, caralho! - gritei, liberando uma lagrima, que contornou meu rosto todo, caindo no chão. - Você não me ama! Sai daqui! - virei de costas, sentindo mais lagrimas descerem queimando meu rosto, não permitiria que ele me visse chorar.

  - Por favor, não chora.

  - Eu não estou chorando! - falei irritada, passando a mãos pelo me rosto.

  - Anne... - senti-o chegar mais perto.

  - Não chega perto de mim! - falei irritada. - Eu tenho nojo de você, tenho nojo do seu toque.

  - Não era isso que você dizia ontem de madrugada. - falou.

  - Ontem... Arrg que nojo! - gritei, me virando para ele. - Depois que você foi comer aquela vadia, você veio e me tocou. Você transou comigo logo após ter transado com ela?! - perguntei incrédula. - Você é um cafajeste! - gritei esmurrando seu peito.

  - Não! Anne, eu nunca fiz isso. - falou me segurando. - Eu e Amy nunca fizemos nada. - falou e eu o encarei. Ele mentia.

  - Pare de mentir, eu vejo nos seus olhos. - falei, tentando bater nele de novo.

  - Foi uma vez. - falou me soltando e virando de costas. - Há três semanas, eu resolvi voltar para o meu apartamento, por causa da super lotação na casa da minha mãe. Quando cheguei lá, a Amy estava sentada no sofá. Eu neguei, a mandei embora, disse que te amava, mas ela não foi, pelo contrario... - eu estava ficando enjoada só de escutar aquela história. - Ela tirou aquele sobretudo e...

  - Lalalala! - tampei o ouvido cantarolando e fechando o olho. Muita criancice, mas eu não iria ouvir aquilo.

  - Anne. - ele tirou minhas mãos dos ouvidos, chegando bem perto. - Eu te juro, eu te amo, nunca te trairia.

  - Trairia sim! - tentei me soltar. - Tanto que traiu. E ainda consumo o ato né?! E eu lá me sentindo culpada por ter beijado o Taylor. Eu devia é ter dado pra ele, mas não, eu lá achando que não era justo com o viado do Justin, mesmo não tendo nada concreto. - soltei sem querer e ele me encarou com os olhos negros.

  - Você beijou outro cara? Eu sabia que essa viagem sua não seria boa. Mal ficou longe de mim e já saiu beijando os outros por ai. Eu sabia que você faria isso! - falou alto em tom nervoso.

  - Não vem jogar a culpa em cima de mim não, seu babaca! Ta achando que vai conseguir amenizar a sua culpa, jogando-a em cima de mim? - perguntei irritada, ficando de costas para ele. Eu devia estar vermelha. Ao fundo podia escutar a contagem regressiva. Daqui a 15 segundos seria um novo ano. - E quer saber? Eu devia ter aproveitado, porque ele beijava muito bem. - joguei na cara dele.

Justin puxou meu pulso, fazendo-me virar e encarar ele no olho. Engoli em seco.

  - Mas nada supera isso. - falou próximo aos meus lábios, os tomando em seguida. No inicio tentei lutar contra, mas ao dava... Era impossível negar aquele beijo. A língua de Justin invadiu minha boca, a explorando fervorosamente, enquanto uma de suas mãos acariciava minha bochecha e a outra repousava em minha cintura. Passei meus braços por seu pescoço e ergui os pés, o puxando mais para mim, enquanto de fundo podia ouvir os fogos de artifício queimando no céu. Separamos-nos e ele passou a língua pelos meus lábios, deixado nossas testas grudadas, enquanto regularizávamos nossas respirações. - Isso... Não importa com quem estivermos, nunca, ninguém, terá. É diferente. É único. Só nós temos. O nosso beijo. A nossa malicia. O nosso amor. - falou ainda de olhos fechados. - Eu te amo, e não posso viver sem você. - senti seus braços rodearem meu corpo, me abraçando, me fazendo abrir os olhos assustada, mas entregar-me.

Merda! Eu não podia ser tão fraca.

Mas é o Justin... O único cara que conseguiu me conquistar...

  - Eu também te amo. - murmurei tão baixo, que pensei que ele não tivesse conseguido ouvir.

  - Você não vai me deixar? - perguntou se afastando de mim e me olhando nos olhos, com aquele sorriso lindo nos lábios. Eu não consegui negar.  

  - Eu não consigo te deixar. - murmurei o olhando e sorrindo de lado, ele fez o mesmo. 


Notas Finais


Roupa Jazzy: http://www.polyvore.com/mtvhottest_justin_bieber/set?id=90391524
Roupa Anne (festa): http://www.polyvore.com/sem_t%C3%ADtulo_200/set?id=90387805
Roupa Anne (reconciliação): http://www.polyvore.com/sem_t%C3%ADtulo_166/set?id=87768462
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AI. MEU. DEUS! Eu demorei um século, sei disso, me desculpem. Eu não sabia como fazer esse capitulo, e mesmo depois de uma semana pensando não saiu bem como eu queria. mas saiu bem grande, né? Acho que o maior capitulo que a fic já teve. Obrigada pelos comentários e favoritos, vcs são perfeitas! E CALMEM, NÃO PARE DE LER, OK?

Ontem de madrugada, enquanto eu tentava pensar nessa briga de final de capitulo, eu resolvi "brincar" um pouco no Sony Vegas, e fiz um pequeno preview da minha próxima fic. Eu planejo ela a um bom tempo, mas ainda não tenho muita coisa pronta. Enfim, eu explico tudo no link: http://kidrauhlfanfictions.blogspot.com.br/2013/07/surpresa-para-voces.html
Ai eu vou estar explicando algumas coisinhas, e capa provisória e sinopse, junto ao "trailer" provisório que fiz. Não ficou lá grande coisa, mas eu quero MUITO a opinião de vocês, ela é realmente importante para mim.
No blog também tem a sinopse de Dreams, umas das minhas próximas fics também. Eu comecei com ela a um ano atrás, e ainda não postei nada, pq tenho preguiça de passar para o PC ¬¬'
Acho que é só isso... Agora, eu vou dormir, pq são 8 da manhã e eu ainda não dormi nem um pouco... Espero comentários, tanto sobre o capitulo quanto sobre o preview... Beijos meus anjos!!


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