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História Forbidden Love - Please


Escrita por: SahKatrina

Notas do Autor


Hey, sweets!
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A foto do capitulo é a selfie que o Bieber tira no capitulo, BOA LEITURA!

Capítulo 52 - Please


Fanfic / Fanfiction Forbidden Love - Please

Abril, 2015

Justin Bieber POV.

  - Jullie, estarei no clube dos Hamptons, tudo bem? - perguntei, apoiando o telefone entre o ombro e a orelha para poder fechar a porta de casa.

  - Para que tão longe?

  - Você vai levá-los?

  - Chaz vai. Ele disse que vai levar as crianças para dar uma volta.

  - Tudo bem. Até daqui a pouco.

  - Até, Bieber.

Guardei o celular no bolso enquanto apertava o botão do elevador. Em minutos eu estava no meio do transito caótico da Big Apple, indo em direção a mais um dos meus destinos misteriosos para poder encontrar meus filhos. Anne não dava o braço a torcer. Ela quase havia e mandando preso novamente quando tentei me aproximar dela e das crianças. Ela vem tentando colocar aquele médico como pai dos meus filhos, e até mesmo Jullie está indignada com isso. Quer dizer, eu estou aqui, pronto para ser o melhor pai do mundo para os meus filhos, e ela não quer permitir isso. No lugar, quer por um homem que ela mal conhece e que é um idiota conservador em meu lugar.

Eu podia muito bem entrar na justiça e pedir, ao menos, o direito de ver meus filhos, mas eu não queria fazer isso. Não queria expor nenhum dos três a uma coisa dessas. Estava sendo paciente o extremo com Anne, e esperava que ela mudasse de ideia logo, pois era cansativo sempre ter que ir para um lugar escondido para poder ver meus filhos, e ter um tempo super curto e limitado. Eu não podia fazer nada a sós, sempre tinha um de nossos amigos no meio, pois ela adorava ligar para saber onde estavam. Eu não me importava tanto com isso, mas era ruim não poder passar ao menos uma noite com eles, pois ela não tinha mais deixado eles com Jullie para ficar com Marcus. De um lado, isso era um grande alivio para mim, já que Jullie deixara claro que agendas dos dois nunca batiam, e eles não transavam há semanas.

Eu, obviamente, estava tentando algo a mais sempre que podia, mas a única coisa que consegui foi um beijo rápido e alguns -vários- tapas na cara.

FLASHBACK ON.

  - Anne, por favor, deixe-me vê-los. - pedi, olhando em seus olhos.

Ela desviou o olhar e negou. Ela estava certa daquilo.

  - Anne, ele é o pai. - Jennifer argumentou.

  - Ele tem direito. - Christian acrescentou.

Eu havia a surpreendido quando ela veio até o apartamento de Chaz, que permanecia em silêncio num canto, e tentei diversos argumentos, mas nada parecia funcionar.

  - Não. Não adianta, ele não vai ser aproximar nem das crianças nem de mim.

  - Você está com medo de se aproximar de mim, não é? - perguntei. - Tem medo de não resistir.

  - Não seja presunçoso.

  - Então negue e diga que não é verdade, Marie.

  - Anne!

  - Marie. - sorri, lembrando-me de como ela odiava ser chamada de Marie.

  - A verdade, Justin, é que você se acha de mais! - falou irritada, dando as costas para mim e todos os outros que estavam ali, seguindo para a porta.

Corri atrás dela, antes que a mesma pudesse sair pela porta já aberta, e puxei seu braço quando ela pisou do lado de fora do apartamento. Seu corpo colidiu com o eu, e ela levantou a cabeça, olhando-me.

  - Me solte, por favor.

  - Por favor.

  - Você não vai vê-los. - sussurrou, desviando o olhar do meu. Sorri.

  - Eu te amo. - sussurrei em seu ouvido e a vi se arrepiar toda em meus braços. Uma de minhas mãos, que ainda segurava seu pulso enquanto a outra contornava sua cintura, foi até seu queixo e o ergueu, fazendo-a olhar para mim. - Por favor.

  - Chega de insistir nisso e me solte. - falou entre dentes, tentando se livrar dos meus dedos em seu queixo, porém, eu fui mais rápido e tomei seus lábios com os meus.

Senti todo o meu corpo se arrepiar com a sensação de seus lábios sobre os meus, e ela estremeceu contra o meu corpo. Anne resistia ao beijo, porém, eu era insistente e não sosseguei até senti-la totalmente entregue a mim. E isso não demorou muito. Estava com tantas saudades do gosto de seus lábios, que mal me dei conta quando afrouxei meu aperto nela.

  - Não encoste em mim! - berrou, ofegante, após deferir um tapa ardido em meu rosto.

Encarei-a perplexo, mas sem conseguir tirar o sorriso estúpido do rosto. Ela me olhava assustada e severa.

  - Nunca! - reforçou antes de deixar o apartamento rapidamente.

FLASHBACK OF.

Eu gostava desse lado meio selvagem de Anne, mas ela estava me irritando pra caralho, e eu às vezes tinha vontade de dar pelas palmadas em sua bela bunda. Eu já pensei em tentar falar com esse doutorzinho, que parece agora exercer algo nas opiniões dela, mas seria me rebaixar demais, e não tinha certeza se suportaria olhar para a cara dele sem dar-lhe um belo soco. Eu sentia um ódio enorme por ele, mesmo sem nunca tê-lo visto, também não achava que isso mudaria se eu o conhecesse. Eu já ouvira muito sobre ele. É um controlador filho da puta, que odeia ver Anne com roupas curtas, pois não faz jus a sua condição de mãe, e acha que ela tem que ser conservadora, sem nunca poder sair, sem beber, sem se divertir. Apenas trabalho e família. Claro que, sendo pai, você tem que ter responsabilidades maiores, se privar de coisas que faria se fosse só você, mas nunca esquecendo que Anne também é uma jovem de 19 anos, quase 20, que teve que crescer rápido demais. Eu também estava trabalhando duro para estar onde estou com essa idade, mas era diferente. Anne sempre fora jovem, e aconteceu tão de repente que ela, ao menos, teve chances de aceitar isso. Eu decidi o que iria fazer, ela não. Ele não devia fazê-la pensar assim. Eu sabia que Anne não pensava assim. Porém, ela devia gostar mesmo dele para estar fingindo ser algo que não é.

Estacionei em uma vaga livre no estacionamento do clube, após mais de uma hora naquele carro, e adentrei o mesmo, sabendo que Chaz demoraria a chegar. Eu gostava desse lugar. Tinha uma ótima vista para o mar, e um ótimo bar. Não podia ser menos para os Hampstons. Era um dos lugares mais exclusivo que eu conhecia, e só era possível encontrar pessoas, realmente, importantes ali. Sorri a algumas meninas que passaram por mim cochichando e rindo, com o típico estilo patricinha e foi impossível não me lembrar da minha adolescência. Eu não era o preferido desse tipo de garota. Eu também não era feio, apenas era nerd. Era adiantado e andava com os caras, que estavam algumas séries abaixo de mim. Também usava uma franja bem gay, mas que tinha muito estilo. As professoras adoravam.

Pedi uma bebida no bar e, após pegá-la, fui direto para o meu lugar preferido. Era um penhasco, de onde eu podia ver toda a plenitude do mar e observar o céu em toda a sua magnitude. Era a melhor coisa do mundo, talvez a mais calmante. Eu sentia que não havia mais problemas ali em cima. Podia ouvir os pássaros, alguns burburinhos de pessoas ao longe, o som das ondas se quebrando lá embaixo.

Ao que se pareceram minutos, foi quase uma hora. Logo, Chaz chegava ao longe, com Mellanie e Jacob, trazendo-os para mim. Senti o sorriso em meu rosto se alargar, e logo Mellanie estava abraçando minhas pernas. Peguei-a no colo, escutando sua vozinha fofa alegre, chamando-me de “papai”, e senti meu coração disparar em meu peito, era como se todos ali pudessem escutá-lo. Ela era o meu maior presente.

  - Que tal um passeio na praia hoje? - perguntei, sorrindo abertamente para ela, que assentiu.

  - Mar! - gritou animada, pulando do meu colo e correndo na frente, pelo caminho que nos levaria a praia.

  - E ae, cara! - fiz um toque, que era nosso há anos, com Chaz, e peguei Jake em seu colo. - Ei, meu amor! - beijei seu rosto, sentindo-o se agitar em meu colo. Era lindo. Cheio de vida. Eu me encantava a cada segundo com a beleza daquele serzinho. - Anne nem desconfia, certo? - perguntei, querendo ter certeza de que ela não chegaria e acabaria com nossa tarde. Eu adoraria tê-la conosco, mas não para que ela os levasse embora.

  - Relaxa, irmão! Ela nem imagina. - sorriu maroto e eu ri, seguindo atrás de Mellanie, enquanto fazia brincadeiras bobas para o meu filho.

A ficha ainda não havia caído. Eu era pai de duas crianças lindas, cheias de saúde, e que eram a razão do meu viver. Eu não conseguia acreditar que tinha Jacob. Ele era tão... Pequenino. Eu sentia meus olhos quererem encher de água só de observá-lo. Eu sabia que seria o melhor pai do mundo para eles, não tinha mais duvidas. Olhava para Mellanie correndo pela areia branca, indo de encontro à água, enquanto sorria abertamente, e sorria junto. Jake mexia as mãozinhas, parecendo alegre.

  - Como andam as coisas?

  - Ah, sabe como é. - deu de ombros. - Anne é tão cabeça dura. Mas, ás vezes eu acho que ela está prestes a ceder. Ela está meio que entendendo que você é pai e tem necessidades. Jullie está trabalhando duro para conseguir isso. Todos estamos.

  - Ela não desconfia?

  - Não sei... Acho que não. Estamos fazendo tudo certo.

  - Acho que não. - arregalei os olhos, virando-me lentamente para trás, vendo Anne parada, fuzilando-nos com seu olhar. Eu não sabia o que falar. Estava sem ar. Ela estava perfeita. Com uma saia curta, uma blusa floral que me permitia à visão de sua barriga lisinha, junto a um terninho preto, com as mangas arregaçadas até os cotovelos, e os saltos nas mãos. Seus cabeços em um coque que parecia ter sido feito as pressas, e com uma maquiagem um pouco forte, mas que a deixava ainda mais perfeita (1). - Como pode, Charles? - perguntou, parecendo traída.

  - E-Eu... Anne... - Chaz parecia perdido. Achava que era a minha vez de falar algo. Entreguei Jacob a Chaz e encarei Anne.

  - Eu o pedi para fazer isso.

  - Você não tinha o direito, Justin! Eu...

  - Chega! - exclamei. - Chega de agirmos como dois adolescentes estúpidos. A questão aqui não é o nosso relacionamento. Você não quer me ver? Tudo bem! Mas, por favor, pare de colocar nossos filhos no meio dessa bagunça. Você acha que Mellanie não sofre com isso? E Jake, que mesmo sem entender, consegue perceber o clima pesado. São meus filhos também, Anne Marie, e eu quero muito poder conviver com eles, do mesmo modo que você. Quero poder participar da vida deles, quero poder ser um pai exemplar, e poder dar tudo o que eles merecem. Se eu te quero? Com certeza! Mas, primeiramente, vêm nossos filhos. Não podemos deixá-los no meio de uma guerra que deveria ser apenas nossa. - ela permanecia quieta. - Na verdade, isso não deveria, ao menos, ser uma guerra. Nós não somos assim; você não é assim.

Eu permaneci quieto após isso, esperando que ela se pronunciasse, dissesse que eu poderia ver meus filhos, qualquer coisa, nem que fosse um tapa.

Anne parecia pensativa. Eu gostava disso. Ela parecia estar flexível, e eu queria muito que ela aprovasse que eu encontrasse com meus filhos.

  - Querida... - pisquei diversas vezes, libertando-me de meus pensamentos, ao ver um homem bem mais alto que eu, e que eu logo presumi ser o tal doutorzinho. O medi de cima a baixo e senti vontade de xingá-lo, socá-lo. - Está tudo bem?

Mellanie chegou nesse exato momento, agarrando-se a mim.

  - Mamãe! - exclamou, e parecia chocada com Anne ali.

Eu a peguei no colo, beijando sua testa, temendo que Anne a levasse de mim.

  - Anne, então...?

  - Justin...

  - O que está acontecendo? - Marcus perguntou, encarando-me com... Nojo? Aquilo era nojo? Ah, viado! Respirei fundo, prendendo mais Mellanie a mim, porque sabia que poderia partir para cima dele.

  - Justin quer que eu lhe permita a visita às crianças. - Anne explicou, olhando para Mellanie.

  - E você vai deixar, não é? - perguntei, esperançoso.

  - Não sei... Não...

  - Anjo, acho que não deveria fazer isso. - Marcus opinou e eu fechei meus olhos, parando por um segundo, e olhando para ele em seguida.

  - O que foi? - perguntei entre dentes, sentindo meu sangue ferver em minhas veias.

  - Você não foi pai quando pôde, por que quer ser agora?

  - Escute-me - comecei, pondo Mel no chão, e ela foi para perto de Chaz -, eu tenho os meus direitos. Pelo que sei você acabou de pegar o bonde e já quer sentar na janelinha. É bom ficar na sua. Não tem que se meter em um assunto que não lhe diz respeito. E, para você, que está se deixando manipular por um babaca como ele, espero que me deixe vê-los por bem, pois já cansei de ser o idiota da história. Eu já fiz de tudo por você e por essas crianças, tudo que fiz foi por vocês, na verdade; e eu acho que não mereço o que está me fazendo passar. Eu odeio ter que chegar a esse ponto, mas juro que procurarei um juiz se continuar com essa palhaçada. E acho que não gostaria que isso acontecesse, não é mesmo? - fiz meu melhor tom de psicopata, e não me importava se estava sendo rude. Anne estava passando de todos os limites, e eu não aguentava mais. Tudo o que eu queria, eram os meus filhos.

Ela me parecia muito assustada, eu podia ver isso em sua postura, sua expressão. Seus olhos estavam lagrimejados, e eu me sentia um monstro por fazer isso, a única coisa que eu queria era poder abraçá-la e beijá-la, mas agora ela tinha aquele idiota, que por sua postura, queria vir para cima de mim. Não me importei. Escutei um som vindo de Chaz, que me parecia algo como um murmúrio: “Boa, dude!”.

  - Justin... Você está me pressionando! - Anne exclamou, incrédula.

  - Sim, estou. - dei de ombros. - Vamos, você irá me deixar ver meus filhos, ou continuará com a putaria?

  - Você não pode fazer isso! - o idiota resmungou entre dentes, passando os braços pela cintura de Anne. Rangi os dentes, fechando meus punhos. Quase o mandei se afastar dela, mas não o fiz.

  - Vamos, Anne.

  - Justin! - exclamou, quase chorando. - Não acredito que está fazendo isso comigo!

  - Eu também não acredito que está fazendo isso comigo. - rebati.

  - Você é um idiota. - falou e eu ri, negando.

  - Não, esse cara é um idiota - apontei para Marcus, que me fuzilou -, eu sou um pai que está exigindo seus direitos.

  - Mãe, não brigue com o meu pai! - Mellanie exclamou do colo de Chaz, e parecia brava com Anne.

  - Mellanie, eu só quero o melhor para você e seu irmão.

  - Melhor? Não, Anne, você só quer se vingar.

  - Bieber, não é assim...

  - É sim! - exclamei. - Olhe, venha aqui. - puxei seu braço, trazendo-a contra a vontade daquele babaca. Parei um pouco afastado deles, e suspirei. - Querida, escute-me, por favor. - ela assentiu quase que automaticamente. - Essas crianças são tudo para mim, eu não posso ficar sem eles, por favor.  Eu sei de tudo que nós passamos, sei que vai demorar para que eu reconquiste sua confiança e seu amor, mas não deixe isso interferir no meu papel de pai. Por favor. - ela pareceu relutante. Olhava para mim indecisa. Mordendo o lábio, incrivelmente bela. Tinha vontade de agarrá-la e fazê-la minha ali mesmo.

  - Tudo bem. - assentiu e eu senti meu coração acelerar. - Pode vê-los. Não irei mais impedi-los de ter um pai.

  - Anne, você é a mulher mais perfeita de todo o mundo! - exclamei, sorrindo, e a abracei, levantando-a do chão e girando-a no ar.

  - Justin! - exclamou rindo. - Me solte!

  - Eu te amo! - exclamei, colocando-a no chão e beijando sua bochecha.

  - E ela ama a mim. - fechei os olhos, respirando fundo, e me virei, vendo aquele idiota.

  - Isso é o que você pensa. - falei debochado, deixando-os para trás.

  - Ela deixou, dude! - comemorei com Chaz.

Anne Marie P.O.V.

  - Por que você deixou? - Marcus parecia indignado.

  - Ele é pai deles. Também merece.

  - Ele ainda te ama. - aquilo não foi uma pergunta.

  - Talvez.

  - Não, ele te ama. - afirmou, sua voz subindo um pouco o tom. - E parece que seus amigos também gostam dele. - murmurou emburrado, observando Justin e Chaz.

Eles zoavam e pareciam comemorar a minha decisão, brincando de lutinha, enquanto brincam com Mellanie e Jake. Era uma das coisas mais lindas que já vi. Sorri.

  - Eles são amigos de infância. - comentei. - Justin, Ryan, Chaz e Christian cresceram juntos. Na verdade, Justin conheceu Christian enquanto fazia um pequeno curso em Atlanta. Ai, quando ele começou a faculdade aqui, Justin o convocou para fazer parte da equipe.

  - E você não para de falar nele, desde que saímos da sua casa para seguir Charles.

  - Me desculpe. - mordi o lábio. - Eu acho que vou deixá-lo passar o dia com as crianças. O que acha de fazermos algo juntos? Aproveitar que não vou trabalhar e que você está livre. - propus, sorrindo de lado para ele.

  - Você sabe que não resisto a esses seus sorrisos, meu amor. - sorriu e eu me senti derreter.

  - Que ótimo! - me abracei a ele, meus braços rodeando seu pescoço, e selei nossos lábios.

  - Concordo. - murmurou, beijando-me de verdade, sua língua se enfiando em minha boca de maneira deliciosa. Suas grandes mãos em minha cintura, acariciando-me levemente. Era o céu.

  - Hã! - nos separamos e eu não precisava disso para saber que Justin estava ali.

  - O que quer, Justin? - ele parecia muito incomodado, e pelo que eu conhecia de Marcus, ele estava gostando daquilo, tanto que passou seus braços por minha cintura e me apertou contra ele. Justin o fuzilou, como se dissesse que eu era dele, e de alguma maneira aquilo me excitou.

  - Posso ficar com as crianças hoje? Eu, bom... Eu desmarquei todas as reuniões que tinha hoje e não sei quando vou poder fazer isso novamente, então... - coçou a nuca, naquele ato que eu achava tão fofo. Quando ele estava indeciso, com vergonha, ou algo assim.

  - Tudo bem. - ele sorriu abertamente, como uma linda e charmosa criança. Eu adorava esses seus sorrisos. - Os leve antes do jantar.

  - Claro. - assentiu sem hesitar.

  - E me passe seu número. - pedi e senti Marcus ficar todo tenso atrás de mim. Era um bobo. Eu gostava disso. Ele era um pouco inseguro, não se dava conta de sua beleza, de seu caráter, e da pessoa incrível que era. Acha que eu poderia trocá-lo a qualquer momento. - Preciso saber como as crianças estão.

Justin puxou o celular de minha mão, assim que o puxei da bolsa, e marcou seu número, tirando uma foto em seguida e me entregando. Ele sorria aos ventos.

  - Cuida com meus bebês, tudo bem? Não deixe Mellanie tomar muito gelado, não deixe Jake pegar friagem, e não a deixe comer muitas porcarias. - ele assentiu sério. - Está com a bolsa do Jacob?

  - Está no carro! - Chaz respondeu, enquanto brincava distraidamente com o bebê e com Mellanie. Ele estava sempre ligado, prestando a atenção em tudo ao seu redor, mesmo enquanto aparentava estar distraído.

  - Ótimo! Você sabe como dar mamadeira a ele? - Justin assentiu, sua postura séria como a de um verdadeiro empresário que era. - Cuide deles como se fossem sua própria vida, Drew. - ele esboçou um pequeno sorriso.

  - Eles são a minha vida. - corrigiu. - Não se preocupe, Marie. - revirei os olhos. - Vá trabalhar.

  - Ela passará o dia comigo. - Marcus respondeu, dizendo algo que eu não iria mencionar. Não sei por quê, mas não achava necessário acrescentar aquilo, porém, Marcus achava. Ele queria reforçar que era com ele que eu ficaria no final.

  - Que bom para você. - o sarcasmo pingava pelos cantos da boca de Justin, que esboçava um sorriso amargo, seus olhos medindo eu e Marcus de cima a baixo. - Tenham um bom dia. - falou, a cara fechada, e se virou, voltando para Chaz, Mellanie e Jake.

  - Vamos? - perguntei a Marcus, ignorando a ceninha de Justin.

  - Claro. - Marcus parecia empolgado de poder passar um tempo comigo. Eu ficava feliz em saber disso. Também estava super empolgada para passar um dia com ele. Não conseguiamos nos ver direito, então não fazemos nada há algum tempo.

Ele seguiu na minha frente e eu na frente, preocupada em não soltar meus sapatos e em meu cabelo também não se soltar de meu coque mal feito na hora da pressa.

  - Anne! - Justin chamou, fazendo-me virar quase que instantaneamente. - Você está perfeita. - comentou, sorrindo e piscando, e eu senti meu rosto corar e abaixei a cabeça, sorrindo e me virando de volta para seguir Marcus.

Caminhamos até o carro, e Marcus, como o cavalheiro que era, abriu a porta para mim, ajudando-me a entrar em seu carro esporte de luxo. Beijou meus lábios singelamente, e correu para o seu lado, no banco do motorista. Ele não quis me contar para onde íamos, mas eu desejava que você para um hotel. Precisava de sexo, e esperava que ele tivesse a mesma necessidade. Durante o caminho silencio e agradável, peguei meu celular e vi que tinha recebido uma mensagem:

  "Te amo!" - O amor da sua vida.

Não pude evitar de soltar um pequeno riso, que passou despercebido por Marcus. Abri a foto que ele havia tirado de si mesmo para por no contato, e soltei uma enorme gargalhada, fazendo Marcus se assustar com meu surto. Pedi desculpas e sabia que aquele sorriso não sairia  de meus lábios pelo resto do dia.

Justin era um conquistador, e eu tinha que admitir que gostava disso.


Notas Finais


(1) - http://www.polyvore.com/work/set?id=131087634
Babes, espero que tenham gostado. São vinte para as três da manhã e eu tô quase caindo de cara no teclado, enquanto escuto Onze:20. Ah, e só para ajudar, a amiga da minha irmã está dormindo aqui, e na minha cama, ou seja, tenho que dormir no sofá! Só consegui terminar esse capitulo agora porque tinha esquecido que pulei um capitulo quando comecei a escrever tudo.
Desculpem a demora, mas estava ocupada demais essa semana na escola, e tenho OITO deveres de casa. Só nessa semana tive dois seminários no mesmo dia, e com o meu pânico de falar em público, imaginem só como é para mim. Eu começo a tremer, gaguejo até não poder mais, fico vermelha, meu coração dispara e a palma de minhas mãos soam. Sem falar no branco básico. Porém, o próximo capitulo está aqui e amanhã mesmo eu já posto, tudo bem? Se eu acordar antes do meio dia, já posto, ou de noite, não sei... Mas espero ver o comentário de vocês.
Beijos, beijos


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