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História Forbidden Love (Malec) - Aura


Escrita por: malechuca

Capítulo 20 - Aura


A noite fora um misto de abraços repletos de carinho e beijos vorazes. Alec não se lembrava se havia sido Magnus quem começara a beijá-lo e o levou para o quarto ou se fora ele mesmo.  Ambos os corpos transbordavam excitação.


Na manhã seguinte ao se olhar no reflexo do pequeno espelho do banheiro, observou a pele marcada pelo feiticeiro.


Sorriu lembrando dos arrepios que sentia quando a língua de Bane tocava sua pele. Estavam tão excitados, desejavam tanto um ao outro que poderiam ter se devorado completamente, mas não era o que Alec desejava, queria ir devagar.


Nas últimas vinte e quatro horas havia assumido o que sentia por Magnus, não queria estragar as coisas, e para sua felicidade Bane concordara dizendo o mesmo.


Mas não podiam dizer o mesmo para seus corpos.


Haviam dormido juntos, o que resultou numa noite de desconforto para o garoto, que tentava controlar sua ereção durante toda a madrugada. Assim como Magnus, que tentava apagar os pensamentos maliciosos entre ele e Alec.


O som da chuva - que começara de madrugada e já havia cessado - fora o culpado por tê-lo acordado. Ao despertar, se deparou com Magnus de costas para si. Passou os braços em volta do copro esguio e o abraçou carinhosamente, permanecendo agarrado ao rapaz, até se dar conta de que seu membro pulsava, roçando no feiticeiro. Então correu para o banheiro.


Agradecia Raziel, o anjo protetor do reino, por Magnus não ter acordado naquele momento.


Abriu silenciosamente a porta do banheiro e andou até o quarto, apenas para confirmar que Bane ainda dormia. Retornou para o banheiro e trancou a porta.


Precisava se aliviar.


Rapidamente a lembrança de quando se tocara pensando em Magnus veio a mente. Despiu se e deitou na banheira preta, feita de obsidiana. Bane tinha um gosto peculiar.


Fechou os olhos e respirou fundo, sentindo seu membro já ereto pulsar. Levou uma das mãos até seu pênis, começando a fazer movimentos lentos. Sua respiração começava a se tornar arrastada, lentamente deixando escapar alguns gemidos sussurrados de prazer.


Continuava os movimentos acelerando e voltando ao ritmo lento, prolongando o prazer que sentia. Até que imaginou a boca de Magnus no lugar de sua mão, que descia e subia lentamente, soltando um gemido abafado. Sua mente projetava a língua úmida e quente do feiticeiro passando por sua glande, a respiração batendo contra sua virilha, causando espasmos em seu corpo.


Imaginou as mãos de Bane fincadas em suas coxas, acelerando o ritmo em que o abocanhava, a saliva morna escorrendo por seu membro, enquanto Bane propositalmente o olhava direto nos olhos, apenas para excitá-lo mais.


Tentava sem sucesso algum, segurar os gemidos em sua garganta, se controlando para que não acordasse Magnus.


Passou o dedo em sua glande, já lubrificada e sentiu os espasmos correrem por suas pernas.


Desacelerou os movimentos, mordendo os lábios para não gemer alto e observou seu próprio ápice aflorar, se derramando enquanto gemia sôfrego, sua respiração cortada pelo prazer momentâneo.


Após o ato, ligou a torneira enchendo a banheira com água morna e se lavou enquanto tentava controlar a respiração que ainda falhava.


Ao terminar de se secar, foi até a pequena sala em busca de suas roupas, que estavam dobradas ao lado do velho sofá, andou cautelosamente evitando derrubar algo e acordar Bane.


Após se vestir retornou para o quarto, deitando se ao lado de Magnus que ressoava suavemente. O observou por alguns segundos, suspirando apaixonado, levando seus dedos até os cabelos negros do feiticeiro, o acariciando.


Não demorou muito para que Bane despertasse, sorrindo assim que seus olhos focaram em Alec ao seu lado, com as pequenas esferas azuis o fitando carinhosamente.


- Bom dia - sussurrou, enquanto Magnus piscava os olhos lentamente, firmando o contato de seus olhos.


- Bom dia Alec -  respondeu com a voz grogue, o tom roco causando um arrepio no garoto.


Continuava fazendo cafuné nos fios escuros do feiticeiro, que agora estava deitado em seu peito, brincando com uma de suas mãos.


Apoiou a cabeça na de Magnus, inalando o cheiro doce e enjoativo. Poderia passar anos ali, deitado com o rapaz.


- Devíamos ir tomar café - Bane disse num sussurro arrastado.


Na verdade não queria levantar da cama, estava aproveitando o cafuné que recebia de Alec, aquilo o acalmava.


Assim como o pescoço, os braços e tórax de Alec também estavam cobertos de marcas avermelhadas.


Bane se levantou, jogando o cobertor para o lado. Vestia uma camisa branca, rasgada pela metade, exibindo sua barriga magra e morena. Alec riu anasalado, Magnus era um tanto exótico. Garoto nenhum ou mesmo garotas do reino, usavam algo como o que ele costumava usar.


Bane estava sem as calças, usava uma cueca branca, revelando as pernas torneadas, o que fez com que Alec quase caísse da cama quando percebera.


Parecia não se importar que o garoto o observasse, pois se espreguiçava calmamente em sua frente. Queria provocá-lo.


Abaixou se lentamente tocando a ponta dos dedos dos pés, fazendo com que sua bunda ficasse arredondada.


Permaneceu assim, enquanto Alec tentava não olhar descaradamente para as nádegas do rapaz, o que lhe era impossível. Era impossível não olhar para Magnus, usando aquela "camisa" rasgada, que deixava à mostra seu tronco feminino. E para finalizar o rapaz estava de cueca se alongando em sua frente.


- Você vai babar desse jeito, Alec - saiu de seu devaneio de admiração assim que ouviu a voz sarcástica de Bane.


Engoliu a saliva que se acumulara em sua boca, coçando sua nuca na tentativa falha de disfarçar as bochechas que coravam.


Magnus parecia achar graça em tudo aquilo, seu lábios possuíam um sorriso de satisfação. Sabia que havia conseguido provocá-lo, pois Alec segurava um travesseiro em cima do colo.


Observou o feiticeiro dar a volta na cama e sentar se ao seu lado, selando seus lábios suavemente.


- Você fica lindo quando cora.


Alec permaneceu de olhos fechados, estava com vergonha. Mas logo os abriu e encarou Magnus que sorria, as fendas felinas alternando o olhar entre sua boca e seus olhos.


- V-vamos tomar café - falou depressa, tentando não corar ainda mais.


Bane acenou confirmando, dando uma ultima olhada nos lábios a sua frente e se levantou indo para a sala, com Alec em seu encalço.


O café da manhã se resumiu em bolachas e pão feito com nozes e sementes agridoces, leite quente, risadas descontraídas e uma troca fervorosa de olhares intensos.


Agora estava sentado no sofá com Presidente Miau deitado em seu colo, observando Magnus que tentava acender a lareira.


Ainda era outono e o frio na floresta era devastador. As árvores balançavam com o vento forte que tocava suas copas. A chuva havia criado uma fina névoa que fortificava o ar frio.


Bane já havia conseguido acender a lareira, preenchendo a sala gelada com o crepitar familiar que apreciava.


Magnus agora estava ao seu lado. Presidente Miau ronronava, dormindo. Pela primeira vez, Alec se sentia em casa. Casa.


Sua família lhe veio a mente.


Agora que todos estavam mortos, ele era o último Lightwood. Não se lembrava de ter ouvido seus pais falarem de algum parente.


Camille Belcourt agora era regente de Shadowfall. Destronados, a linhagem real de sua família terminaria ali, numa cabana em meio a floresta Sunev.


- No que você tanto pensa? - questionou Magnus.


- Nada importante - respondeu evasivo.


O feiticeiro o encarou seriamente, sabia que o garoto estava mentindo, mas decidiu não insistir.


A chuva voltara, as pedras de granizo caíam com força, batendo nas telhas, criando uma atmosfera melódica na cabana. 


Alec e Magnus gostavam de sentar diante da lareira, ouvir o crepitar frequente e observar as chamas abraçando a madeira, voluptuosamente.


Olhou para Bane que mirava a lareira, sua testa brilhando por conta do suor. O feiticeiro encarava as chamas que faziam seus olhos amarelados cintilarem, Alec conseguia escutarsua respiração acelerada, o encarou preocupado.


- Magnus? - chacoalhou o braço de Bane - Magnus, você está bem?


- Eu... Eu Já volto - respondeu ríspido indo para o quarto.


Alec estranhou o comportamento do rapaz, mas continuou onde estava, acariciando o bichano que permanecia dormindo.


Já havia se passado alguns minutos, quando Presidente Miau acordou pulando do colo de Alec, correndo para onde Magnus havia ido.


Levantou se e caminhou até o quarto à procura do feiticeiro. Olhou em volta do cômodo não o encontrando. Sua espinha se arrepiou por completo quando avistou alguns amuletos, jogados pelo chão do quarto. Observava tudo com um ar questionador, sabia que algo estava errado. Por que diabos Magnus destruiria seus amuletos, que o protegem de sabe se lá o quê?


Escutou miados vindo dos fundos, então caminhou apressado para o outro cômodo.


Encontrou Presidente Miau, que miava em frente a porta do banheiro, cheirando e arranhando a madeira desesperadamente.


- Magnus, você está aí? - bateu na porta ouvindo o miado esganiçado do bichano - Posso entrar? - esperava uma resposta, mas nada escutou.


Girou a maçaneta e abriu a porta. Magnus tinha o péssimo hábito de não trancar a porta, o que Alec agradeceu. Se deparou com Magnus desmaiado ao lado da banheira. Assustado correu até o corpo magro do feiticeiro, conferindo seu pulso. Suspirou aliviado ao sentir o forte pulso em seu pescoço.


Tomou o em seu braços e o levou até a cama, com cautela depositando sobre o colchão macio. Tocou a testa de Magnus, úmida por conta do suor. Alec tremia nervoso, não sabia o que havia acontecido com o feiticeiro.


Tudo estava indo muito bem para que fosse verdade.


Ao tocar na mão de Bane, percebeu que ele estava gelado e pálido. Cobriu Magnus com sua coberta e correu até a cozinha para esquentar água e fazer uma compressa quente. 


Pegou uma camisa sua, já que não havia encontrado nenhum pano velho para usar, mas antes mesmo de mergulhar o tecido na panela com água morna, escutou a tosse fraca vinda do quarto.


Apreensivo, retornou, encontrando Magnus sentado a beira da cama, fitando o chão feito de pedras diversas.


- Magnus - ajoelhou se à sua frente, notando que pingos de suor escorriam pelo queixo - O que aconteceu? - seu tom preocupado não passou despercebido pelo outro que o encarou.


- Alec... Eu... - Bane parecia fazer força para falar, sua respiração estava descompassada. Apertava os olhos quando piscava, formando rugas nos cantos.


- Calma, você não está bem, me deixe.. - foi interrompido de continuar falando pela mão de Magnus que o apertou com força no braço.


- Sua aura... Eu sinto - dizia com dificuldade, como se não tivesse forças para formar as palavras necessárias - Todo esse tempo ela devia estar bloqueando meus poderes com algum feitiço... Achei que não fosse possível, mas... Ela está viva.


- Aura? Do que você está falando Magnus? Quem está viva? - Alec o encarava confuso, não fazia ideia do que o outro queria dizer com tudo aquilo.


- Alexander... Isabelle está viva.


Notas Finais


Esse começo gostosinhi hmmmmm ALEC RAZIEL TA VENDO VC NA BANHEIRA SE TOCANDO PENSANDO NO NAMORADINHO VIU?

Vocês acharam mesmo que eu tinha matado a Izzy? dlajdlakdlajdks SURPRISE BITCH

FL tá acabando amores, apenas mais dez capítulos.

Beijo e até ♡


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