História Forbiden Love - Chapter Two

- Vo-vocês vão ca-casar? - Essas palavras saem de mim como facas me rasgando

- Sim oppa, e queremos que você seja nosso padrinho. Você me conhece desde pequena e é melhor amigo do Bae, não existe ninguém melhor do que você pra isso. - Ela olha pra mim sorrindo e nem ao ver o sorriso dela eu consigo sorrir. Fico travado sem conseguir me mexer ou dizer alguma coisa. Fico olhando paralisado pra ela ate que ela passa a mão no meu rosto.

- Oppa o que foi? Alô, terra pra Ji yong?

- Desculpem, eu preciso sair. - Levanto da mesa e escuto todos gritarem meu nome. Saio correndo o mais rápido que posso de dentro do restaurante e aceno para o taxi na avenida. Olho pra trás e vejo Chaerin correndo atrás de mim. Ignoro-a e entro dentro do taxi.

Escuto meu celular tocar diversas vezes e prefiro desliga-lo. Eu sabia que isso era inútil já que amanhã teria que responder mil e uma perguntas sobre essa minha atitude repentina. Mas por um momento eu não quero pensar em explicações. Não conseguiria ficar naquela mesa depois de ouvir aquilo. Já era difícil ver os dois juntos como namorados. Ter que ver os dois juntos como marido e mulher era mil vezes pior.

O taxi me deixa em frente a uma boate qualquer. Entro na boate e vou direto ao bar. Peço uma garrafa do wiskhy mais forte. Bebo metade da garrafa em menos de dez minutos e decido ir dançar com algumas das putas que estavam na pista de dança.

Já se passavam das duas da amanhã e minha cabeça já estava girando com tanto álcool que eu já havia ingerido. Meus lábios já estavam roxo de tantas bocas que havia beijado. Mas aquela noticia ainda não saia da minha mente.

Termino de beber minha terceira garrafa de wiskhy e saio da boate. Pego um taxi e em uma atitude inconseqüente digo o endereço da Chaerin ao taxista. O taxi para e eu desço em frente ao seu prédio, subo pelo elevador e toco a campainha diversas vezes até ela abrir a porta.

CL pov's on

- Oppa… - Abro a porta e me deparo com um Ji yong completamente bêbado e tendo que se apoiar na parede para não cair. 

- Chae… - Ele me abraça de imediato e eu retribuo o abraço. Tento me soltar mas ele me aperta mais empurando meu corpo pra parede.

- Não por favor… não me solta agora. Só mais cinco minutos.

- Oppa o que aconteceu? Por que saiu daquele jeito? Onde você estava? - digo afastando meu corpo dele e ele passa a mão gelada sobre meu rosto me fazendo arrepiar.

- Chaerin… eu não posso deixar você casar com o Taeyang. - Olho pra ele assustada sem entender nada.

- Como assim? Por que?

- Eu… eu amo você. - Dou uma leve risada ao escutar isso.

- Eu também amo você bobinho. - Continuo rindo pra ele mas ele apenas continua me encarando serio enquanto segura meu rosto.

- Não. Eu amo você como mulher Lee Chae Rin . Sempre amei… - antes que eu possa dizer alguma coisa sou puxada para um beijo. E sem pensar acabo cedendo. O beijo era lento e ao mesmo tempo quente. Era molhado e com gosto de wiskhy. Somos separados por falta de fôlego e o encaro assustada com o que acabamos de fazer.

- De-desculpa… - essas são as ultimas palavras que consigo escutar de Ji yong antes dele encostar no sofá e desmaiar.

GD pov's on

Abro os olhos e começo a sentir minha cabeça latejar de dor. Provavelmente conseqüência do álcool de ontem. Olho para o lado e percebo que não estou em meu apartamento. As paredes em minha volta são em um tom cinza claro e o cobertor que me cobre é de um rosa bem clarinho. Olho para o lado e vejo um bilhete na mesa de centro .

"Fui correr. Deixei um café da manhã reforçado na mesa e remédio pra você. Precisamos conversar então me espere voltar."

Reconheço a letra de imediato, droga. Estou na Chaerin. Então nada daquilo foi um sonho? Eu realmente ouvi que ela e o Taeyang iram se casar? E eu… eu realmente a beijei? Estou ferrado.

Levanto do sofa e vou em direção ao banheiro jogar uma água no rosto. Entro na cozinha e vejo a mesa completamente posta e um copo com água e um remédio ao lado com um post-it escrito "beba-me". Tomo o remédio e me sento a mesa passando a mão em minha cabeça ainda sem acreditar no que eu fiz.

Sou tirado de meus pensamentos quando escuto o barulho da porta destrancar.

- Bom dia alcoólatra. - Chaerin me diz rindo. Mas eu podia perceber que aquele não era um sorriso de felicidade.

- Chae… desculpa por ontem. Eu não sei o que passou pela minha cabeça eu sinto muito mesmo.

- Oppa, eu vou perguntar algo e quero que seja sincero comigo para que eu possa ser sincera com você, tudo bem? - Respiro fundo antes de responder, com medo do que ela vai me dizer.

- Tudo bem. - Digo pra ela tentando passar o pingo de confiança que ainda me resta.

- Você realmente me ama? Não como sua irmã. Como mulher? - Essas palavras ecoam por toda a cozinha e penso cinco vezes antes de responde-lá.

- Sim, eu te amo como mulher. Mas eu sei e entendo que tenha escolhido o Bae. Eu mesmo não me escolheria se fosse você. Sou encrenca e você sabe. Mas por favor pequena, não quero isso nós afaste. - digo e vejo uma pequena lágrima escorrer de seu olho. Aquilo faz meu coração se partir mais um pouco. Ela solta um suspiro e passa a mão no rosto secando a lágrima.

- Eu te amei por cinco anos inteiro.- ouvir essas palavras faz com que uma lágrima escorra pelo meu rosto e antes que eu pudesse dizer algo ela continua - Eu era apaixonada por você tão profundamente que eu sentia ódio até mesmo dos seus amigos próximos a você. E em uma determinada época eu pensei que você também me amava. Mas foi quando entrei pra YG  e você marcou aquele meu encontro com o Bae. Você nós levou em um jantar só nós três. O Bae começou a conversar comigo e você me disse que iria nós deixar a sós. E foi nesse dia que eu percebi que você não me amava. Caso contrário não estaria me deixando ali. Eu ainda levantei e fui até a porta e te pedi para que ficasse. Você simplesmente me deu um beijo na testa e pediu para que eu aproveitasse a noite e entrou no seu carro sem olhar pra trás. - essas palavras entraram como uma faca em mim, já não conseguia mais controlar as lágrimas que faziam questão de descer sem parar.

- Chaerin, olha… - sou cortado por ela, que faz um aceno de não com a cabeça e me da um sorriso de lado meio triste.

- Eu sei que deve estar se sentindo triste pensando que vai perder sua melhor amiga pra sempre. Nada vai mudar quando eu me casar. Ainda seremos melhores amigos, e ainda vai poder me abraçar e correr pra minha casa quando estiver bêbado. Mas desculpa oppa, eu não consigo acreditar nesse amor. E o beijo de ontem, eu vou esquecer.

- Você vai esquecer, mas eu não quero esquecer. Entendo que não queira acreditar no meu amor. Até porque fui um idiota de te deixar aquele dia sozinha com ele. Mas é que vocês pareciam tão felizes juntos. E eu sabia que o Bae é um cara melhor do que. Mais correto do que eu. Menos briguento do que. Eu sabia que ele era o cara que você merecia. E achei que por não ter certeza de você me amar eu não tinha o direito de competir com um cara como ele. Mas eu sempre te amei e te amo ainda e vou te amar pro resto da vida. - Termino de dizer e me levanto da mesa e caminho em direção a porta. Abro a porta e sinto a mão dela segurar meu pulso. Viro pra ela e ela me abraça apertado. Nós afasto e deixo nossos rostos tão próximos que ambos conseguimos sentir a respiração do outro. Ela fecha os olhos devagar e eu selo nossos lábios.