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História Forced by Corruption - A realidade bate à porta


Escrita por: PamLovato

Notas do Autor


Olá senhoritas e senhores! Nesse capitulo vocês vão conhecer dois dos três vilões dessa história. Por favor, comentem e favoritem, eu preciso saber se vocês estão gostando da fic. Não sejam tímidos :)

Sem mais nada a acrescentar...

Divirtam-se!

Capítulo 2 - A realidade bate à porta


O avião havia acabado de aterrissar em Los Angeles e eu quase morria de tanta ansiedade. Eu iria ter a chance de assistir a um campeonato profissional, algo que eu sempre quis desde que comecei a praticar o esporte, e estava tudo bem ao meu alcance. Tinha acabado de chegar ao portão de desembarque, quando dois homens de terno com cara de poucos amigos vieram ao meu encontro.

        — Senhorita Lovato? — Pergunta um deles.

        — Sou eu. Vocês são do campeonato?

        — Sim, viemos leva-la para seu alojamento.

     Pegamos minhas malas e atravessamos o aeroporto até a porta de saída. Fomos para o estacionamento e entramos em um carro todo preto. Ele parecia ter uma espessura maior na lataria, como e fosse blindado. Não entendi o porquê dele ser blindado, quem atacaria um carro de campeonato de Jiu-jitsu?

     Depois de 15 minutos andando pela cidade, o carro começou a passar por uma rua menos movimentada. Eu começava a ficar preocupada, eu fui seguindo eles e sequer pedi para que eles se identificassem. O carro entrou em um beco e parou por alguns instantes. Assustada, olho em volta e vejo uma van entrando no beco e estacionando perto do carro. A porta da van se abriu e de lá saíram três homens — também vestidos de terno — e vieram correndo em minha direção. Sou tirada de forma violenta do carro e começo a me debater, porém, eles são muito mais fortes que eu e me jogam na pare de trás da van. A ultima coisa que vejo é um dos homens pegando um pedaço de madeira e acertando fortemente a minha cabeça.

 

                                                           [...]

 

     Quando retomei a consciência, já era noite e estávamos em uma estrada de terra, cercada por uma floresta.

      — Para onde estamos indo? Quem são vocês? — Pergunto assustada, tentando me mexer. Só então percebo que estou amarrada com cordas grossas.

      — Acho bom ficar quieta Branca de Neve, não vai querer que eu fique com raiva e faça uma coisa sem pensar. — Disse dos homens, enquanto segurava meu queixo fortemente.  Achei melhor ficar quieta, não saberia a reação deles caso eu os irritasse.

      A Van parou de andar depois de alguns minutos, e um dos homens abriu a porta traseira para mim. Ele usa uma faca para me desamarrar e me leva para fora da van. Olho em volta e percebo que estávamos dentro de um galpão, onde haviam outros homens também vestidos de terno. Alguns homens estavam com armas na mão — como se estivessem fazendo a segurança do galpão — e outros começaram a me cercar. De repente, sai um homem loiro de dentro de uma van preta que estava no galpão — que eu sequer havia reparado em sua existência — e começou a andar em minha direção. Em um ato de desespero, tento correr até a saída, mas um homem me agarrou pelo braço e me segurou, tornando minha tentativa de fuga em algo fracassado. O loiro chega perto de mim e começa a falar:

      — Boa noite senhorita Lovato!

      — Quem é você? Por que me prendeu aqui? Me solte, eu preciso assistir a um campeonato de amanhã. — Peço, em tom de suplica.

      — Ainda não caiu a ficha? — Diz ele com um sorriso debochado.

      — Como assim? — Pergunto confusa.

       — Isso tudo era só uma isca, o campeonato realmente existe, mas forjamos um convite para que você chegasse até nós. Só dizemos isso á você porque sabemos que se disséssemos a verdade, você não viria de bom grado. — Fala ele, ainda em um tom debochado. Um tom que eu mal conheço e já odeio.

      — Então, qual é a verdade? — Pergunto um pouco mais calma e triste, eu estava muito animada para o campeonato e agora sequer sei se ou sair viva daqui.

      — Trabalho para o IFB, o maior departamento de investigação dos EUA, e uma boa parte dele é corrupta. — Diz ele, finalmente retirando o tom de deboche da voz.

      — E onde eu me encaixo nisso?

       — Precisávamos de pessoas fortes e habilidosas para fazer nossos trabalhos ilegais e tentar disfarçar nossa corrupção.

      Se não fosse pela situação, eu me sentiria lisonjeada pelo ‘’Fortes e habilidosas” a qual eu fui inclusa.

       — Então vocês precisam de capangas para fazer trabalhos sujos? — Pergunto preocupada. Esses trabalhos são de alto nível, eu posso morrer em um deles.

     — Sim, apesar de você não parecer muito capacitada para isso, mas não fui eu quem escolheu você. — Me senti um pouco rebaixada com esse comentário, mas ignorei completamente.

       — E se que não quiser fazer isso? — Pergunto tentando passar confiança pela voz, porém, falho miseravelmente.

       Ele abre um sorriso, dessa vez não debochado, e sim maquiavélico. Um sorriso tão sombrio que me fez sentir medo e arrepiou todos os pelos do meu corpo.

       — Então iremos atrás de sua família e eles pagarão com sangue.

       Nessa hora, minha pressão foi ao chão e a última coisa que eu vi antes de desmaiar foi aquele sorriso... Aquele maldito sorriso.

(A/n: Juro que escrevi esse capitulo antes de 13 Reasons Why lançar, não acredito que previ um dos maiores bordões da série!)

 

[...]

 

        Acordei me sentindo tonta e por alguns segundos não lembrava de nada que havia acontecido, até que a realidade bateu em minha porta e eu comecei a chorar baixinho, finalmente expulsando uma parte da dor para fora do meu corpo. Eu estava em uma cela, deitada sobre uma cama nada confortável e ainda por cima sentia fortes dores pelo corpo inteiro. “Por que eu?” era a única coisa que eu conseguia pensar. Tudo bem, eu não tinha uma história de vida exemplar, mas eu estava tentando com todas as minhas forças me manter longe daquela vida desonesta que eu levava há alguns anos atrás. Ouço um barulho estranho e sou retirada de meus pensamentos quando vejo alguém se aproximando.

        — Olá senhorita Lovato! — Diz um homem negro enquanto entrava na cela.

        — Onde estou? Quem é você? — Pergunto me mexendo, novamente percebo que estava presa. Qual a necessidade de correntes se eu estava em uma cela?

        — Que má educação senhorita Lovato! Não respondeu a minha saudação e ainda me bombardeia com perguntas? Sua mãe não te deu educação? — Disse o homem, fingindo indignação.

        — Quem é você? — Pergunto, ignorando seu comentário anterior.

        — Vou ignorar sua falta de educação e responder sua pergunta. — Disse ele, revirando os olhos. —Meu nome é Chris Brown e, não sei se ele te contou, mas aquele loiro que falou com você se chama Justin Bieber. Somos agentes do IFB.

        — O que posso fazer para que vocês me liberem?

       — Você terá que invadir prédios de máxima segurança, roubar bancos para financiar outros serviços, entre outros. Bem fácil, certo? — Disse ele, abrindo um sorriso irônico.

        — Por que não escolheram pessoas que fariam isso sem sentir nenhum tipo de culpa ou remorso? Prometi para minha mãe que faria de tudo para me manter longe de coisas erradas.    — Digo desesperada. Não quero trabalhar para eles, mas também não posso por minha família em risco.

        — Que bonitinha! Preocupada com o que a mamãe vai pensar, você é tão fofa! — Ele fez uma voz infantil, mas ao mesmo tempo de escárnio que me deixou enojada.

        — Pois bem senhorita Lovato, um dos agentes mais experientes do IFB te escolheu, então, decidimos que isso poderia dar certo. Eu não sei o porquê dele ter te escolhido, mas ele sabe o que faz. — Disse ele, retirando o tom infantil da voz.

        — Vou ter que fazer esses trabalhos sozinha?

        — Eu nunca disse isso. — Disse ele, pondo as mãos no bolso do terno.

        — Quem vai me ajudar?

        —Você saberá.

      Depois disso, ele simplesmente saiu da cela, me deixando com milhares de dúvidas e uma dor de cabeça.

                                                                              [...]

 

      No dia seguinte, alguns homens — provavelmente agentes, assim como Bieber e Brown — foram me buscar na cela e me colocaram em outra sala. Fiquei lá por meia hora olhando a paredes, até que me trouxeram algo para comer. Fiquei desconfiada, mas acabei comendo mesmo assim, pois estava desde ontem sem comer nada. Não era nenhuma comida gourmet, mas para quem não comia nada há muito tempo, era como se fosse um dos melhores pratos da culinária italiana.

      Fiquei mais trinta minutos olhando as paredes, até que a porta da sala se abre e entram algumas pessoas. Elas entram com algemas nos pulsos e pareciam estar na mesma situação que eu. Pelo jeito, não sou a única por aqui.

 

 



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