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História Fotografia - SasuHina - Capítulo VIII


Escrita por: Anna-Uchiha

Capítulo 9 - Capítulo VIII


Fanfic / Fanfiction Fotografia - SasuHina - Capítulo VIII

Ela retorna ao seu lugar com o seu típico sorriso no rosto, e suas covinhas aparecem, droga, por que isso só acontece comigo? Sinto-me completamente encantado por ela, sua beleza, e sua voz quando falou em meu ouvido, foi provocante e ao mesmo tempo sem intenções há mais. Seu olhar, droga, mil vezes droga! Já perdi há conta de quantas vezes já falei de seu olhar. Preciso me concentra, não demostrar como sua súbita presença abalou-me fisicamente. Desvio meu olhar para qualquer coisa que não seja a mesma. Maldito Itachi, ainda vai me pagar por sempre me por em situações constrangedoras. Pego minha câmera que se encontra encima da pequena mesa e decido que é hora de ir, não posso continuar aqui, tenho que dar uma desculpa para poder sair sem ser indelicado, sem parecer que estou um pouco incomodado pela sua pequena aproximação.

— Bom, meu irmão pediu para ficar com você, porém tenho que trabalhar. — Isso está se tornado muito rude, tenho que ser mais delicado. — Sabe, Itachi é um pé no saco quando quer. Para falar a verdade, hoje meu dia tinha de tudo pra ser uma droga, ficar em casa assistindo a final da NBA na TV o dia inteiro era o que tinha planejado. — Por que estou falando isso? Não faz sentido nenhum falar isso pra ela. Droga se concentra. — Porém tenho que admitir que no final das contas terem vindo trabalhar pro meu próprio irmão na sua renovação de votos, não foi de todo ruim. Pude conhecer você e isso já conta pra algo de interessante. — MERDA! Por que diabos eu disse isso? Está parecendo uma declaração de amor ou algo assim... Ahhhmm, eu sou um idiota! — Claro que com isso possamos ser amigos ou algo assim, afinal somos da mesma "família" agora. Pra falar a verdade há algum tempo. — Estou me complicando ainda mais.

— Eu não queria falar, mais já que tocou no assunto... — Para de falar e olha ao redor para ver se tinha alguém próximo. — Eu estou achando isso tudo um saco. — Me olha e solta uma risada que conheço bem. Naruto era costumado a usar esse mesmo sorriso quando queria aprontar. — Pra falar a verdade, eu vim pra cá com a intenção de me distrair um pouco mais... Não tive muita sorte hoje. — Olho surpreso para seu rosto. Definitivamente ela é surpreendente, nunca pensei que ela fosse desse jeito, bem as aparências enganam.

— Posso falar uma coisa bem louca pra você? — Merda de novo. Que droga eu estou fazendo?

— Mais tem que ser louco o suficiente para me fazer mudar de ideia no que estou pensando. — Diz travessa e... Como posso dizer solta, ou algo assim.

— Acho que devíamos sair daqui. — O QUE EU ESTOU FALANDO? Tenho problemas sérios, como estou a chamando para sair se nos acabamos de conhecer um ao outro. — Sabe... Falei sem pensar esquece.

— Você é um vidente? Estava pensando nisso agora. — Fala chegando sua cadeira mais perto e olhando em meus olhos, sinto meu coração acelerando bem rápido. O que raios está acontecendo aqui? Por que estou nervoso e suando? Péra estou suando? Não, isso definitivamente não é o que estou pensando. É impossível me apaixona por uma pessoa que acabei de conhecer e que só troquei algumas frases e sorrisos contagiantes. Não... Outra vez isso não! — É... Você está bem? Esta suando, e está quente. — Olho para sua face e percebo que não estou tão bem. O merda! Sabia que algo iria acontecer, deveria seguir meus instintos, eu odeio Itachi com todas as minhas forças! — Acho que está com febre. — Sinto sua mão delicada e macia em minha testa, nossa Sasuke que bela impressão você deixou nela agora. Droga de subconsciente maldito esse não é o momento pra isso.

— Eu estou bem. Acho melhor ir embora. — Tento me levantar, mais sinto sua mão pegar meu antebraço e me viro para olha-la.

— Essa é uma ótima desculpa para sairmos daqui. Você pensa bem. — sorri e levanta. Olho para a mesma sem entender muito bem o que quis dizer. Mais isso não é importante agora. Sinto-me mal, isso nunca aconteceu antes, essa sensação que estou sentindo é algo que não posso distingui com palavras, meu coração nunca esteve tão rápido, nem quando tive a infelicidade de presenciar aquela sena repugnante da minha namorada e meu melhor amigo transando. É algo mais forte e estranho.

— Tenho que falar com Itachi, preciso ir embora. Eu não estou me sentindo muito bem. — Falo pra a mesma que me olha e sua expressão muda.

— Espera, você realmente não tá se sentindo bem? — Pergunta seria. Olho para a mesma sem entender bem. — Há me desculpa. Eu pensei que você estava fingindo pra podermos sair daqui. — Fala envergonhada.

— Tudo bem. Mais agora eu realmente preciso sair daqui. Estou sufocado. — Começo a andar em direção a porta ao mesmo tempo em que procuro Itachi com o olhar. Minha vida nunca pode ser fácil como de todo mundo, isso me deixa extremamente puto comigo mesmo. A ultima vez que isso aconteceu comigo foi no primeiro encontro que tive com Sakura, mesmo que isso não seja tão relevante pra muitos homens, mais pra mim foi, fiquei ansioso na noite anterior e suava fria perto da mesmo durante o nosso passeio. Acho que era um alerta de que coisa boa não viria pela frente e como sempre eu não dei importância. Tenho que pelo menos uma vez fazer a coisa certa, e com isso quero dizer... Manter distancia da cunhada do meu irmão está como uma boa opção pra mim agora.

Não sei se isso é destino ou coincidência, mais tenho a leve sensação de que há conheço há algum tempo... Acho que a febre está piorando, estou falando coisa com coisa. Isso não faz sentido nenhum. Avisto Itachi perto da entrada e decido que tenho que ir, sabia que mesmo sendo uma merda, era melhor ter passado meu único dia de folga desse mês em casa assistindo basquete e jogando GTA5.

— Itachi, será que você pode falar rápido comigo. — falo educadamente, pois o mesmo se encontrava com um casal de idosos muito bem vestidos, talvez algum sócio da empresa.

— Claro. Se me derem licença. — responde e logo em seguida vem atrás de mim. — Aconteceu alguma coisa? A Hinata esta bem? — Pergunta preocupado, e por mais uma vez na festa afrouxa sua gravata. É por essa e vários outros motivos ao qual desisti de ser advogado, passar o dia inteiro de terno com uma gravata apertando meu pescoço e lidando com questões burocráticas dos outros não é pra mim. Sei que meu pai não entende meus motivos de não querer seguir sua carreira, continuar seu legado juntamente a Itachi, mais essa é a minha escolha, é a minha vida.

— Não, ela está bem. Mais não posso dizer o mesmo de mim. Estou me sentindo mal e meu coração está como uma bomba relógio, agitado e estou suando. — Itachi olha para mim, e sim eu sei o que vem agora. — E antes de você começar a falar sobre amor e tudo mais quero dizer que estou vazando. — Falo e começo a andar mais uma vez, porem Itachi vem na minha cola e começa com seu famoso discurso de amor e tudo isso.

— Bem irmãozinho, não esperava que você fosse cair de amores pela minha cunhadinha tão rápido assim... Mais sabe Sasuke, não vou fazer o meu belo monologo agora, por que não é o momento certo, mais isso não quer dizer que você não ira ouvi-lo. Bem, já que você parece que viu um fantasma e não se recuperei ainda, eu passo. — Diz com seu sorriso costumeiro, e vira pra sair porem volta diz. — Seja um cavalheiro com ela ou eu acabo com sua raça, irmãozinho. — E sai, fico sem entender nada até que viro e olho na direção em que o mesmo saiu. Hinata estava falando com o mesmo e percebo que é sobre meu respeito. Decido que é melhor dá no pé.

Saio e só agora me dou conta que estou sem carro, meu dia não está um dos melhores. Pego meu celular e entro no aplicativo, chamo um UBER, o carro mais próximo está a oito quarteirões daqui. Deve demorar uns 10 minutos contanto com os sinais. Olho para o céu está com nuvem escuras, bom isso é uma coisa boa pelo menos, desde que me entendo gosto de chuva, a sensação que ela traz o cheiro de terra molhada. Isso me lembra dos tempos da infância, quando chegava às festas de fim de ano, meus pais eu e Itachi viajávamos para afazenda dos meus avós, sempre que era natal chovia e lembro de uma vez no ano novo chover também, me molhei inteiro e dona Mikoto não gostou nadinha, mais nunca tinha me sentido tão quanto naquele dia, a sensação das gotas de chuva sobre meu rosto, o cheiro de terra e capim molhados, minha mãe brigando comigo depois disso, foi o dia mais feliz da minha vida. Que pena que essa felicidade não durou até hoje.

— Pensando em algo? — Me assusto ao ouvir uma voz ao meu lado, às vezes é bom se perder em lembranças.

— Não, só estava olhando o céu. — Digo, e a mesma direciona seu olhar para o alto.

— Parece que vai chover. Adoro a chuva. — Diz ainda olhando para o céu, e logo após feixando os olhos e inspirando profundamente o vento forte que aparece de repente. — Sinto-me tão bem quando chove, é algo inexplicável. Você não concorda? — Pergunta com seus olhos abertos e fixados em mim. E foi nesse momento que percebi, sim, existe amor à primeira vista. Pois no momento em que pus meus olhos em Hinata percebi que algo diferente aconteceu em mim.

— Sim, eu amo a chuva. — Respondo e sorrio logo em seguida, um a qual há muito tempo não dava. Um sorriso verdadeiro e cheio de emoções as quais nunca mais pensei que sentiria que desejava a todo custo afasta.

— Seu irmão disse que vai para casa, e eu disse pro mesmo que também vou. — Fala sorrindo. — Você não vai se importar né?

— Não, tudo bem. —  Repondo no automático e a fito novamente. Talvez Sakura não fosse o que eu precisava talvez esse coisa de primeiro amor não seja tão importante assim, talvez no fundo alguém sempre esteve esperando por mim, assim como eu. — Não em importo se for com você... Hinata Hyuuga.

CONTINUA...



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