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História Fragmentados - One 10


Escrita por: dreamsflora

Notas do Autor


Não sei por que (mentira sei sim) essa foi uma das one’s que eu mais amei escrever. Espero que gostem de ler tanto o quando eu gostei de desenvolver. Boa leitura.

Tem mais avisos nas notas finais!

Capítulo 17 - One 10


Fanfic / Fanfiction Fragmentados - One 10

Guto

Aquela matéria o estava matando, ele não conseguia entender de jeito nenhum. Nem mesmo o reforço da escola vinha colaborado. Então Benê tinha se oferecido para estudar com ele. Estavam ambos na casa dela, já que não havia ninguém e ambos podiam estudar em paz, vários livros espalhados na mesa de centro e no sofá e ambos sentados no chão. Ele bufou derrotado, depois de ler e reler e continuar não entendendo. Olhou para o lado e a viu tão concentrada no livro que tinha em mãos que se ele resolvesse sair dali era capaz dela nem notar. Sua namorada. Sorriu balançando a cabeça e não acreditando que enfim ele tinha tido coragem de assumir os sentimentos que a muito só se acumulavam em seu coração. Tinha sido uma jornada tortuosa. Ainda perdiam a paciência uma vez ou outra, porem nada de que um beijo e um abraço e todas as conversas sinceras que tinham não resolvessem.

Esse era o bom do namoro deles. Ela nunca mentia, e sempre preferia conversar e falar a verdade a deixar que ambos saíssem magoados ou brigados.

- Benê? Será que não podemos tirar cinco minutos de descanso – ele disse se aproximando dela e depositando um beijo em seu pescoço.

- Você pediu um intervalo não tem 30 minutos Guto – ela disse abaixando os olhos suspirando diante da falta de comprometimento dele com os estudos.

-Juro que será apenas 5 minutos. Daquela vez foi por fome, você me fez estudar durante 2 horas interruptas. –Ele se inclina para ela, pousando a mão em sua coxa, apertando levemente, notando que agora tinha atenção total dela. Ele acariciava com os dedos a pele macia que estava exposta pelo short – Dessa vez eu tenho outra urgência. – as visões fixam um no outro imediatamente, e sou arrebatado por seus olhos, semicerrados, desconfiados da minha intenção. Posso sentir sua respiração falhar, e isso chama minha atenção para sua boca. Seus lábios estão úmidos, levemente abertos.

-Que tipo de urgência? – ela perguntou em um fio de voz, o livro na mão, porém os olhos presos no dele.

Ficou em silêncio. O olhar ansiava. Parecia câmera lenta, mas era só o tempo se arrastando pra deixá-los mais à vontade. Ele tirou o livro das mãos dela sobre um muxoxo de protesto, que acabou assim que ele tombou a cabeça para o lado e os lábios se encontraram no meio do caminho. Nem um centímetro a mais nem a menos para cada um. O encontrar das bocas agora era a música. Um disco que não necessitaria parar de tocar por bons extensos momentos entre os dois.

 

Benê

Ela tinha sido solicita ao se oferecer para estudar com ele. Porém já deveria adivinhar as verdadeiras intenções do namorado. Namorado. Ainda não conseguia acreditar que eles agora eram namorados. Tinha sido um longo caminho, cheio de duvidas e incertezas para no fim se darem conta de que não conseguiam ficar longe um do outro.

Estava tentando se concentrar, porém, Guto não parecia se concentrar nos estudos; toda hora se remexia, olhava o celular, levantava-se para beber água. Fazia qualquer coisa menos se concentrar de fato nos estudos. E ele precisava.  Ele tinha dito que nem a aula de reforço da escola estava adiantando.

- Benê? Será que não podemos tirar cinco minutos de descanso – ele disse se aproximando dela e depositando um beijo em seu pescoço. Ele sabia como tira-la da concentração e poucas coisas eram capazes disse e 99% eram coisas feitas por ele. Era a única pessoa que tinha acesso ao seu corpo sem que ela se sentisse incomodada ou aflita. Sentia-se bem. Na verdade adorava os toques dele. Não que tivesse sido do nada, tinha sido pouco a pouco, gradualmente a ponto de agora já se sentir a vontade.

- Você pediu um intervalo não tem 30 minutos Guto – falei abaixando os olhos suspirando diante da falta de comprometimento dele com os estudos.  Ela o observou, perguntando-se como ele ainda conseguia ser tão inexplicavelmente sexy usando um simples par de camisas e um short de moletom folgado.  Definitivamente ele mexia com seus hormônios.

-Juro que será apenas 5 minutos. Daquela vez foi por fome, você me fez estudar durante 2 horas interruptas. –Ele se inclinou para ela, pousando a mão em sua coxa, apertando levemente, o coração bate contra a caixa torácica, e minha respiração aumenta a níveis perigosos só com esse toque. Ele acariciava com os dedos a pele exposta pelo short – Dessa vez eu tenho outra urgência. –Nossas visões fixam um no outro imediatamente, a respiração falhou, os s lábios umedeceram e ficaram levemente abertos.

-Que tipo de urgência? – ela perguntou em um fio de voz, o livro na mão, porém os olhos presos no dele. A voz dele vibrou pelo meu corpo e ela já não se lembrava, mais dos estudos.

Ficou um silêncio entre eles. O olhar dele a percorria. Ele tirou o livro das minhas mãos sobre um muxoxo de protesto, que acabou assim que ele tombou a cabeça para o lado e os nossos lábios se encontraram no meio do caminho. Nem um centímetro a mais nem a menos. O encontrar das bocas agora era a música. Um disco que não necessitaria parar de tocar por bons extensos momentos entre os dois. As mãos dele agiram habilmente, apertando minha cintura, deixando nossos corpos extremamente próximos. Aquele movimento não me ajudou muito a recuperar a seriedade. Meu coração acelerou pela maneira como ele me segurava, possessivo decidido, como se ele tivesse todo direito de manter-me ali pelo tempo que quisesse. Beijou-me com avidez, sua língua entrando em minha boca ao mesmo tempo em que minhas mãos acariciavam seu pescoço. Sinfonias tocaram na minha cabeça e ondas de calor percorreram meu corpo quando ele sugou minha língua. Firmes e maliciosas, as mãos dele subiram pelo meu corpo por dentro das costas da minha blusa, com os dedos arranhando minha pele. E fiquei paralisada por um segundo, me afastei. E ele me olhou preocupado. Eu sentia milhares de coisas ao mesmo tempo e não estava sabendo administrar.

- Acho melhor voltarmos aos estudos, já se passaram seus 5 minutos – eu disse tentando encontrar minha voz e acalmar o turbilhão de calor que se passava por meu corpo. Eu me sentia como a descrição de um vulcão em erupção que solta larvas que queimam e derretem por onde passam.

- Você esta bem Benê? Desculpa se fui longe demais – ele disse com uma carinha que a fez se derreter tamanho a preocupação. Fiz o que pude para não parecer intimidada, mas percebi que estava prendendo a respiração enquanto os olhos dele analisavam-me.

- Tudo bem sim. Só que estamos aqui para estudar – ela disse dando um selinho nele para tranquiliza-lo.

 

Guto

Sempre soube que com Benê seria sempre no tempo dela. E por vezes, os beijos pueris, os abraços e afagos bastavam. Contudo havia horas como aquela que se deixava levar pelos hormônios e acabava esquecendo de que com ela era diferente. Mas longe disso fazê-lo ficar chateado ou querer terminar com ela; Gostava exatamente daquele emaranhando que ela era a queria assim, imperfeita e cheia de agitações. Pois já saiba os momentos em que era preciso de uma mão passando entre os fios de seu cabelo. Ou que percebesse que às vezes tudo o que ela precisava era de silêncio. Gostava de ver os esforços que ela fazia de um jeito nem sempre certo. E por tudo isso que a tornava única ele tinha paciência. Mesmo que o corpo, que a necessidade física às vezes se fizesse presente muito maior que outras horas. Mas até isso só acontecia quando estava com ela.

- Acho melhor acabarmos por hoje. Eu já tó cansado dessa matéria e já é tarde – ele falou começando a arrumar a bagunça dos livros espalhados. E notou que ela ficou retraída sem o responder. Então parou tudo e a olhou.

- Você ficou chateado, porque te parei naquela hora? – ela perguntou com os joelhos dobrados e o rosto apoiado nele numa cara tão infeliz que tudo que ele sentiu era uma vontade de abraça-la.

- Claro que não Benê! Nunca. Tudo só vai acontecer e acontecer quando você quiser. – deixou que a mão desliza-se pelas costas dela até seu cotovelo e foi pelo braço até ficarem de mãos dadas. Ele desenhou pequenos círculos na palma da mão com o polegar tentando passar segurança e conforto.

- Você é tudo que eu sempre quis Benê. – ele disse e ela inesperadamente o abraçou. E então ela encaixa seu rostinho junto a minha nuca, e me abraça como se não houvesse mais nada, só eu e ela. - Eu nunca vou querer nada nesse mundo quando estiver ao seu lado. – ele disse no ouvido dela que recuou um pouco e o olhou.  E surpreendentemente ela o beijou. Ele a deitou no tapete, ficando entre suas pernas, os corpos em contato direto e as bocas se consumiam em beijos longos e profundos, que os faziam perder a noção da realidade. A única coisa de que tinha consciência era o cheiro fresco dela, enquanto ela lhe acariciava as costas com uma necessidade cada vez mais urgente. Quando suas bocas afinal se separaram, Guto a beijou no pescoço e no ombro, afastando a camiseta. Benê sabia que cada vez afundava com maior intensidade naquele torvelinho de prazer, mas os dedos de Guto sobre seu corpo a vez querer experimentar o que quer que fosse a linha que ainda não tinha ultrapassado.

O barulho da porta se abrindo fez com que os dois se dessem conta de onde estavam e o que estavam prestes a fazer, ambos se levantaram com a respiração descompassada, ambos com cara de culpados, o que tentaram logo disfarçar.

- Olá meninos! Estudaram muito? – Josefina chegou perguntando, notando ambos calados e pegando os livros arrumando-os.

- Sim! Eu já tava até de saída já, acabei passando a tarde toda aqui estudando com a Benê. Acho que até atrapalhei o dia dela. – Ele falou antes que Benê dissesse alguma coisa, porque ela não conseguia mentir. – Vem até a porta comigo Benê? – ele perguntou para ela que estava de cabeça baixa sentada no sofá arrumando alguns livros metodicamente.

- Claro – ela disse e o olhou. Levantou-se e foi com ele até a porta se despedir.

- Vou indo! Muito obrigado pelos estudos – A olhou divertido, e percebeu a piada da situação.

- Você sabe que não estudamos praticamente nada – ela disse com o rosto corado, os olhos tímidos de braços cruzados e ele não conseguiu não puxa-la pela cintura.

-Você ainda vai me levar loucura Benê  – sorriu com a testa colada a dela. Tudo nela era perfeito até mesmo os defeitos. Então sem mais conseguir se controlar ele a beijou, um beijo rápido, roubado apenas para conseguir passar aquela noite com o gosto dela nos lábios.

 

 

 


Notas Finais


Então...tecnicamente essa é a ultima one pq eu só tinha escrito até essa. Não tenho mais nenhuma pronta e como eu estive em provas e tenho ainda mais provas e trabalhos da faculdade para apresentar acabei me esgotando fisicamente.
Eu pretendia (o pretendo) continuar com as one's e com uma nova fic, só que meio que falta tempo e não quero iludir ninguém.


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