Enquanto isso, lá no local onde está o grupo esperando pelo casal.
— Porra mano, só porque hoje eu ia tentar ficar com a Iza de novo, aconteceu isso tudo. – Vinicius ri, dizendo para o seu melhor amigo.
O grupo já havia armado uma fogueira, pois a lua já estava começando a aparecer e o frio parecia que ia aumentar está noite. Os meninos caçaram algumas madeiras novas, misturaram com as antigas da noite passada e a acenderam.
— To ligado, mas você também é muito burro cara, deveria ter ido com ela no outro grupo! – Dizia John.
Os dois conversavam entre a fogueira.
— É mesmo né... Dei molinho! – Afirma, colocando a mão na cabeça. – Nem me liguei.
Vinicius e John são muito amigos. John sempre o ajuda quando o assunto é sobre Izadora. Entraram juntos na escola, na primeira série, e perceberam a amizade no futebol e desde então não se separam. Os dois se dão bem com todos também.
Quando Izadora entrou no colégio, na quinta série, o cabeludo se aproximou muito dela, sempre tentando lhe dar uns beijos, namorar, mas na época todos eram muito crianças ainda e Izadora era muito tímida e nunca lhe deu confiança, eram coisas de criança, mas ela teve que sair da escola, e os dois nunca mais se viram. Passaram-se anos, até que no ensino médio ela voltou, mais linda do que antes, completamente diferente, e por coincidência voltou para mesma turma de antes, eram os mesmos amigos, só tinha alguns novos e desde então, Vinicius sempre tenta ter algo sério com ela, mas a ruiva sempre dá uma de difícil.
— Gente, eles precisam encontrá-los logo, não temos comida suficiente, vamos ficar comendo besteira direto? – Patrícia alerta os amigos.
— A Pati tem razão. A água também já está acabando. – Diz Leticia.
— Acho que não trouxemos muita coisa para comer, porque a intenção éramos comer no hotel né.
— Meninas desculpem cortar o assunto, vocês estão certas, mas é que eu preciso ir mijar! – Dizia Rafael se levantando.
— Eu quero cagar. – Dizia o bobalhão do Felipe fazendo os meninos rirem. Leticia e Patrícia se levantam irritadas com a infantilidade do moreno.
— Ai que nojo, você é ridículo Felipe! – Reclama Pati.
— Estou zoando né! – Dizia seguindo as meninas. – Leticia? – Pergunta o moreno, segurando em seu pulso. – Posso falar com você?
— Falar comigo? – A menina pergunta ironicamente soltando sua mão. – Eu não tenho nada pra falar com você! – Ela afirma se virando e andando em direção a Patrícia que está sentada em um lençol que elas forraram.
— Rafael. – Felipe chama seu irmão, virando em sua direção. - Espera, vou mijar também.
Os dois entram na floresta e vão caminhando um pouco, até que eles param em uma árvore. Rafael fazendo xixi em uma arvore e ao lado, em outra, Felipe também fazia.
— Você é um idiota Felipe, tu sabe que ela não quer mais nada contigo. – O roqueiro dizia fechando suas calças.
— Eu sei, mas sei lá cara. Eu posso ter vacilado, mas ainda gosto dela. – Dizia o moreno fazendo o mesmo.
Ao terminarem de fazer suas necessidades, eles se viram para irem embora, porém Felipe tropeça em uma pedra e cai em um buraco ao seu lado. Parecia ser uma armadilha, estava toda coberta por folhas.
— AAI Caralho, me ajuda aqui Rafael! – Afirma sentado no buraco, irritado por ter caído. O buraco é fundo e Felipe só sairia de lá com ajuda de seu irmão.
— Todo lerdo em cara, calma ai! – Dizia se ajoelhando. - Isso do seu lado é uma corda?
— Onde?
— Ai do seu lado. – Dizia Rafael se levantando, menos preocupado quando viu uma corda para ajudar seu irmão.
Felipe então verifica a corda que está presa no solo, ela não é muito grande, mas já ajuda bastante. O moreno vai tentar subir, colocando seu peso todo nela, até que a corda se solta.
— Ué, arrebento!? – Confuso, o moreno fica sem entender nada, segurando o pedaço da corda.
Quando a corda solta, um galho cheio de espinho, com alguns ferros afiados acrescentados vai em direção ao rosto do Rafael. Ele coloca a mão na frente de seu rosto, para tentar se proteger, mas mesmo assim não consegue se salvar, os espinhos são muito grandes que atravessam sua mão e acertam seu rosto.
— NÃOO! – Gritava o moreno aflito. Até que Jason surge da mata e retira o galho do rosto do Rafael que cai no chão morto.
— Socorro, me ajuda cara!
Jason fica o encarando por alguns segundos, em seguida quebra o galho e o joga no buraco, e o corpo do Rafael em cima de Felipe. O assassino se distancia um pouco, por alguns segundos e volta com uma pá. Ele começa a jogar terra em Felipe, e ao ver o que Jason está fazendo, rapidamente Felipe se levanta e tenta sair do buraco. Jason então dá uma pancada com a pá em sua cabeça, que o faz cair sangrando. Insistente a sair dali, o moreno se levanta um pouco tonto, mas o assassino começa a enterrar ele.
— Não, por favor!
Enfim Jason mata Felipe enterrado.
**********
Com o passar do tempo, o grupo que foi procurar ajuda chega ao local do acidente.
— Estamos no lugar certo? – Pergunta Iza confusa no meio da estrada.
— Acho que sim amiga. – Responde Meg.
— Mas cadê o ônibus? Cadê o corpo do Ricardo?
— Que estranho. – Dizia Jake confuso.
— Não tem nada aqui, parece que não aconteceu nada. – Dizia Caio olhando pela ribanceira do outro lado da rua.
— Será que a polícia e a ambulância apareceram? – Pergunta Megan.
— Nós ouviríamos, não estamos tão longe daqui. – Responde Jake.
— Vamos voltar gente. – Diz a ruiva.
Confusos com o que não encontram, os seis voltam para mata pra dar a notícia aos amigos, entretanto depois de uma caminhada, o grupo encontra uma mão enterrada no caminho.
— Gente, o que é isso? É uma mão! – Se desespera a loira.
— Que nojo! – Diz Izadora.
— Gente, isso é de plástico, com certeza, nem tem sangue! – O roqueiro se abaixa para verificar.
— Que nojo Caio, você nem sabe de onde é que veio, não mexe nisso! – Pedia sua namorada.
Caio mexe na mão, e percebe que está enterrada ou presa em algo e não a puxa. Luiza com medo vai chegando para trás. Os curiosos estão abaixados vendo aquela mão e não veem que Jason aparece atrás de Luiza. O assassino por trás dela coloca a mão em sua boca impedindo-a de gritar e com sua outra mão passa a faca em sua garganta. Jason a levanta e a puxa para trás na floresta.
— Vamos sair daqui galera. - Chama Jake.
— Gente cadê a Luiza? – Pergunta Caio.
— Ela estava aqui agora! – Afirma Iza.
— O que é isso... É sangue? – Megan pergunta apontando para o chão vendo um líquido vermelho.
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