1. Spirit Fanfics >
  2. Friends By Choice >
  3. Bem-vindas a Nova York

História Friends By Choice - Bem-vindas a Nova York


Escrita por: Luz_dodia_

Capítulo 30 - Bem-vindas a Nova York


Fanfic / Fanfiction Friends By Choice - Bem-vindas a Nova York

Capítulo Especial•

•Narradora POV•

Vôos para NY só saiam do Rio do Janeiro e São Paulo e costumavam durar dez horas para chegar ao seu destino. Depois da música, Malluh conseguiu colocar um calmante na bebida da irmã e ela dormiu pelas cincos horas. Cinco horas a menos, ela pensou. Mas a irmã acordou em plena turbulência e Malluh acreditou, que agora, a irmã morreria de vez.

- Senhores passageiros, por favor coloquem o cinto e aguardem até que essa pequena turbulência acabe.- O piloto falou e todos colocaram o cinto de segurança como ele mandara.

Madduh respirou, inspirou, contou até 100, contou carneirinhos, tentou cantar uma musiquinha, mas quando o avião fez menção de cair - na cabeça dela - ela simplesmente se soltou do cinto e gritou para todos ouvirem:

- EU NÃO QUERO MORRER! EU NÃO QUERO MORRER! EU TENHO QUE IR PRA FACULDADE E TENTAR TOMAR JEITO NA VIDA!

Malluh puxou a irmã para o acento e tentou tranquiliza-la. O que foi impossível, pois Madduh só se acalmou quando o piloto falou que estava tudo bem. A primeira coisa que a irmã fez quando tudo estava "bem" foi ir ao banheiro e lavar o rosto, antes que ela ligasse para a mãe pedindo colo. Mas nem ligar ela poderia. Voltou e se sentou na sua cadeira. Elas ainda tinhas cinco horas restantes alí.

Graças a Deus

Saíram do avião, pegaram as malas e foram em direção ao desembarque onde uma pessoa estaria esperando-as. Encontraram uma moça com aparência de trinta anos, com uma placa escrito:Brazil, Sisters Almeida.

- Hello! - Madduh falou para a mulher, já que ela era melhor em inglês do que a irmã, que era boa em espanhol.

- Hi! How was the flight? - A mulher sorriu para as duas. Malluh sorriu sem jeito. Ela não estava entendendo nada que a mulher falara. *Oi, como foi o vôo?*

- Very good, thank you - Madduh mentiu, sorrindo. Por ela, ela voltaria para o Brasil de bicicleta. Ou melhor, nem voltaria. *Muito bom, obrigada*

- How Nice!- *Que bom* Pegou duas malas das meninas e foi até a saída- Let's go! - *Vamos*  . As irmãs a acompanharam. Chegando lá, já tinha um Taxi a espera das duas. O que foi uma maravilha pois elas gritaram juntas ao ver o Taxi todo amarelo com uma plaquinha chique - ou não - em cima. Realmente, a fixa tinha caído. Elas estavam em NY! - I'II take you to the hotel and later we will visit the city - *Eu vou levar vocês para o hotel e mais tarde vamos visitar a cidade. Sorriram e entraram no Taxi. - I am Catherine. What's yours name?

- I am Luísa - Malluh falou o pouco que ela sabia

- I am Eduarda.

Chegaram ao hotel e sorriram surpresas. O hotel era azul com bastante janelas de vidro. O hotel se chamava Park South Hotel, localizado perto do Flatiron Building, do Empire State Building e do metrô, que ficava na esquina da rua. Entraram no hotel simpático que contava com um restaurante no térreo. A Catherine abriu a porta do quarto de casal para as meninas e elas entraram sozinhas. Decidiram economizar em relação a quartos, dormiriam juntas todo esse tempo. O quarto e o banheiro era confortável e moderno.

- I see you in two hours - *Vejo vocês em duas horas* Catherine fechou a porta e a primeira coisa que elas fizeram foi:

Pular em cima da cama

- ESTAMOS EM NY CARAI! - Madduh gritou

- FINALMENTE MERDA! - Pularam, pularam e pularam. Até caírem no sono, colocando o despertador para tocar meia horas antes delas saírem para conhecer a cidade.

Começaram pelo Empire State Building, considerado como o edifício mais famoso de NY. Possuindo 102 andares e 400 metros de altura.

Catherine começou falando em inglês:

- Ele foi projetado pelo arquiteto Willian F.Lamb, nesse período vários arranha-céus estavam sendo construídos e existia uma competição sobre qual seria o edifício mais alto da cidade. A inauguração foi dia primeiro de maio de 1931. A hora mais movimentada é a tarde pois as pessoas ficam olhando o pôr do sol. Existe um simulador tecnológico no segundo andar, chamado NY SkyRide, que parece um pequeno cinema com cadeiras especiais. - Aproveitaram o passeio e sorriram a cada passo que davam.

Depois passaram no Flatiron Building, inaugurado em 1902, com o nome Flatiron(ferro de passar) porque o terreno onde foi construído tem o formato de um ferro de passar. Era o edifício mais antigo de NY. Já tinham visto de Empire, então só tiraram fotos da entrada. Já que ninguém poderia visita-ló.

Passaram pelo American Museum Natural History, um dos maiores e mais visitados museus do mundo. Catherine começou a explicar a história do museu, enquanto elas tiravam fotos de tudo.

- Esse museu foi inaugurado em 1869, era um projeto que já estava sendo idealizado por grandes nomes da ciência e da polícia norte-americana. Apesar de várias mudanças, a fachada permanece intocada desde 30 com o objetivo de preservar o máximo a construção original, inspirada no estilo de arquitetura vitoriano. -  Catherine estava explicando tudo para Madduh, que depois passava para a Malluh, falando em português.

Depois desses três pontos turísticos, jantaram no restaurante do hotel e foram dormir. Cansadas!

Acordaram cedo no outro dia - o que foi um milagre para a irmã mais velha. O que NY poderia fazer, não é mesmo? - e foram visitar o Central Park, que ficava ao meio de Manhattan. Catherine foi explicando tudo enquanto andavam pelo The Great Lawn(o grande gramado) com campos de basquete e espaço para vários esportes. Mas, quando chegaram no Strawberry fields,Malluh pirou e quis tirar milhares de fotos. Ela estava onde um dos membros da banda The Beatles, John Lennon, foi assassinado. O local era um círculo cinza com branco, com o nome da música ,Imagine, dele no centro. Se abaixou e sorriu ao imaginar a música dele soando em seus ouvidos. Passaram pelo Shakespeare Garden, um belo jardim de flores e plantas mencionadas nas obras de Shakespeare. Mas, quando viram o Sheep Meadow, elas saíram correndo e pulando entre as pessoas que faziam piqueniques. Sabe aquele lugar nos filmes em que o personagem leva o cachorro enquanto ele deita no verde e come? Então, elas estavam lá! Isso foi o suficiente para saírem correndo a procura de cachorros para brincar. Como duas crianças de seis anos. Aquele lugar era perfeito para um encontro com os namorados. Pena que eles não estavam lá. Alugaram as bicicletas e passearam por todos os cantos do parque maravilhoso.

Foram almoçar no restaurante Pisillo Italian Panini, com uma excelente comida italiana.

Depois foram para o Zoológico Bronx, que fica no sul do jardim botânico de NY. O que foi uma boa, pois era quarta-feira. Dia de pay-what-you-wish donation. Onde, você pagando um dólar ou cem dólares, você fica a vontade. Ou seja, as meninas só gastaram três dólares. A noite elas foram assistir um clássico da Broadway. Advinha qual? O Rei Leão. E elas adoraram.

No dia seguinte elas foram ver a estátua da liberdade. Que representava Libertas, a deusa romana da liberdade com a data de independência dos EUA(04|07|1776). Depois foram para o High Line, um parque que fica a oito metros de altura e atravessa três bairros. Catherine deixou as duas na bela sacada que reciclou a linha de trem antiga e abandonada, para comprar lanches para as mesmas.

As duas andaram por três quadras - já que tinham 19 quadras e ficaram a espera de Catherine. Depois de quinze minutos, ela não tinha chegado e elas decidiram andar um pouco para tentar acha-lá.

- Madduh para de andar, eu tô cansada! - Malluh reclamou

- Temos que achar a Catherine! - Madduh olhou ao redor e arregalou os olhos - Malluh, onde estamos?

- Eu não sei, pensei que você soubesse! - Exclamou

- É minha primeira vez aqui! - Exclamou

- Eu não acredito! Estamos perdidas? - Perguntou assustada

- Estamos!

Depois de andar mais do que o esperado, os ossos das duas estavam pedindo por um descanso de cinco minutos. Mas quem disse que poderiam? Elas precisavam achar Catherine ou estavam perdidas. Se perder em uma cidade que você mora desde pequena é uma coisa. Se perder em NY é uma coisa completamente diferente. Porém, não era como se elas se sentissem em um show da Broadway em que elas cantavam sobre o assunto de estarem perdidas e um príncipe encantado as salvaria. É como se elas tivessem sido enfeitiçadas pelo feitiço Deletrius de Harry Potter, onde o poder da varinha faz com que algo se apague da mente. E assim, elas não se lembravam mais do caminho de volta. Elas não sabiam mais para onde ir, e já estavam perdidas, mesmo, não fazia diferença o lugar onde elas forem achadas. Se - bastante "ses"-  forem achadas. A realidade batia na porta como nunca. Uma dor irredutível crescia no peito. A irmã mais velha estava pensando em chorar quem nem um bebê para chamar atenção e Catherine aparecer do nada com um "sorry" sincero. Ou elas pediram um "sorry" por ter saído do lugar onde Catherine as deixou. Apesar de tudo, nem tudo estava perdido. Elas pelo menos sabiam falar o básico de inglês. Madduh sabia. Malluh sabia o básico do básico do básico do básico. Andaram por mais algumas ruas e o céu começou mudar e tudo ficou escuro. Se fosse a Austrália, as onze horas "tocaria" o toque de recolher e assim, elas estariam perdidas. Mas, uma pergunta pairava sobre as mentes: Será que NY era segura? Quer dizer, elas leram sobre os vários pontos turísticos na internet. Mas nada falava sobre a violência no local em Julho de 2016. As ruas não estavam silenciosas, mas de tempos em tempos elas olhavam para trás.

- O que vamos fazer? - Malluh perguntou já sentindo frio.

- Vamos perguntar para alguém - Madduh correu para perto de um homem que estava com seu cachorrinho do outro lado da rua. Ele usava vários agasalhos e uns três cachecóis no pescoço. Madduh se aproximou educadamente e saudou:

- Good Night - O cara olhou para a menina de cabelos roxos com cara de poucos amigos. Ele negou várias e várias vezes com a cabeça. E Madduh cogitou várias idéias:

1. Ele era louco e fugiu do hospício com o cachorro dele

2. Ele não estava entendendo o que ela estava falando

3. Ele era louco

4. Madduh que era louca(essa era a mais provável. Ou não)

- Você não está entendendo o que eu estou falando? - Perguntou em português e o cara continou negando várias vezes com a cabeça - Ah...

Madduh olhou para Malluh em busca de ajuda. Malluh ficou ao seu lado e tentou dialogar com ele falando em espanhol.

- Buenas noches - Saudou. Mas o homem continou negando várias vezes com a cabeça. - Acho que ele fala outra língua, a qual nós não sabemos.

- Verdade - Então Madduh teve uma ideia de fazer mimica para ver se ele entendia. Começou apontando para ela e para a irmã e fazendo uma mega careta. - MIM E ELA ESTAMOS PERDIDAS - Abriu os braços.

- Madduh, ele não fala nossa língua. O cara não é surdo! - Malluh tocou seu ombro, mas Madduh continuou com a mimica. Abrindo os braços e depois de cinco minutos, ela começou a dançar e cantar a música é o segure o tchan!

- Pau que nasce torto nunca se endireita, menina que requebra a mãe pega na cabeça. Pau que nasce torto nunca se endireita, menina que requebra a mãe pega na cabeça. Domingo ela não vai vai vai... Domingo ela não vai não vai vai vai... Segure o tchan. Amarre o tchan. Segure o tchan tchan tchan. Tudo que é perfeito a gente pega pelo braço. Joga ela no meio, mete em cima, mete em baixo. Depois do nove meses você vê o resultado. Depois de nove meses você vê o resultado. Segure o tchan, amarre o tchan. Segure o tchan tchan tchan! - Ela já estava envolta a música quando o homem sorriu e decidiu abrir a boca.

- Brasil? - Perguntou com um sotaque francês. Ótimo, ele falava francês. Nenhuma das duas sabiam falar francês. Madduh concordou e ele falou:

- Vous êtes prêt à aider? - *vocês estão querendo ajuda?*

Elas arregalaram os olhos. Como elas falariam com ele agora? Nenhuma das duas sabia falar francês. E agora?

Puta que pariu

Elas não sabiam o que fazer. Mas sabiam que tudo ia ficar bem. Pois elas estavam juntas.

Isso era a única coisa que importava.

Fim


Notas Finais


Pessoal, infelizmente esse é o fim de Friends By Choice. Muito obrigada por lerem esse livro louco. Como eu disse, podem me falar o que vocês imaginaram como continuação do livro. Imagem bastante o resto da história.
Porque, como disse Napoleão Bonaparte: É a imaginação que governa os homens.

Beijos câmbio e desligo!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...