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História Friends By Choice - O Lucas é o que?


Escrita por: Luz_dodia_

Capítulo 8 - O Lucas é o que?


Fanfic / Fanfiction Friends By Choice - O Lucas é o que?

•Malluh POV•

Sabe aquele momento que você se arrepende profundamente de ir pra algum lugar, de falar algo ou fazer algo? É assim que eu estou me sentindo. Profundamente, irremediavelmente arrependida. Arrependida de sair de casa pra essa festa, de aceitar o pedido de Chris, de aceitar que Madduh pilotasse. Maldita hora que a Madduh colocou as mãos naquele volante! Estamos a uma hora sentadas esperando pra falar com o delegado. Tipo, O DELEGADO! Se a Madduh não tivesse xingado todos da delegacia, estamos essa hora na festa e eu poderia estar dançando sem me importar com o amanhã. Mas NÃO! A Madduh tem que desacatar a todos aqui e agora temos que ter uma conversa "seria" com o delegado Marques.

- Da pra parar de bater o pé, Madduh? Eu tô tentando ficar calma, mas assim não dá! - Aumentei o tom de voz pra ela. Ela sempre fazia isso quando estava nervosa, começava a bater o pé no chão e cantarolar qualquer música.

- Acho que não tá funcionando. Ja que quando você está nervosa, roe as unhas. Você ja roeu todos os dedos da mão, vai roer os dedos dos pés agora? - Riu sozinha. Eu não estava para brincadeiras, depois de tudo o que passamos, eu só queria ter a bendita conversa com o delegado e ir dançar um pouco.

- Rá rá - Ironizei

- Senhoritas Almeida, o delegado Marques aguarda vocês na sala dele. - Quando o policial falou isso meu coração bateu forte. Madduh foi a primeira a se levantar e abriu a porta com força sem nem bater antes. Aff!

- Sentem-se Senhoritas - Delegado Marques era meio moreno, tinha uma barba por fazer, quase branca, usava seu uniforme e dava pra ver que ele era bem alto, ele tinha sardas por todo o seu rosto. - Bom, soube que vocês estavam dirigindo sem carteira e ainda são menores de idade. - Ele pegou uma folha como se fosse anotar tudo que a gente falava.

- Antes que o Senhor venha com um discurso e blá blá blá, saiba que sua funcionária não nos tratou bem. Eu exijo um pedido de desculpas! - Madduh exaltou.

- Madduh, você não tem nada que exigir. Então, cala a boca e ouve caramba! - Já estava cansada da Madduh falar sempre. Ela me deu uma olhada mortal e se virou para o policial.

- Bom, Maria Eduarda Almeida e Maria Luísa Almeida, ambas tem dezesseis anos de idade, são gêmeas. Com, Kate Almeida como mãe e Carlos Almeida como pai, tem uma irmã mais velha chamada Maria Heloisa Almeida. - Arregalei os olhos pelas informações que ele tinha.

- Como sabe disso? - Perguntei com a voz trêmula.

- É fácil para nós. - Se ajeitou na cadeira giratória - Acho que vocês sabem muito bem que é perigoso dirigir sem carteira e ainda em alta velocidade.

- Em minha defesa - A Madduh levantou a mão - Eu só queria dar um pouco de adrenalina naquela bagaça! - Ele continou sério e eu também.

- Mesmo assim, não deveriam pegar o carro da mãe de vocês e sair assim. Tenho certeza que a mãe de vocês não sabem disso, sabem? - Negamos. Claro que eu não iria dizer que minha mãe sabia disso - Se alguma coisa tivesse acontecido com vocês? Um acidente grave? Vocês estariam aqui pra contar a história? - Pausou sua fala - Foi sorte termos apreendido vocês duas, agora liguei para um responsável para vir buscar vocês. - Meu coração acelerou

- COMO ASSIM? - Madduh gritou - Olha aqui, delegadozinho que se acha o bambambam - Ela apontou o dedo pra ele - Quem você acha que é pra chamar quem seja pra vir nos buscar? Estávamos indo a uma festa e ainda pretendemos ir até lá. Então o senhor trate de cancelar essa ligação. Porque nós vamos pegar aquele carro de merda e vamos pra festa! - Fechei os olhos com as besteiras que ela acabara de falar. Realmente, hoje vamos presas com certeza!

- Escute aqui, menina. Não fale assim comigo, sou autoridade aqui e posso mandar te prender! - Exaltou com a expressão de irritação.

- Você não vai ter coragem. Sabe por que? Antes de mandar os policiais homens me prender, eu ja teria acabado com eles faz é tempo! - Gritou. Realmente, havia muitos homens e poucas mulheres alí, então provavelmente a Madduh acabaria com todos os homens mesmo.

- Ah é? E como pensa em acabar com todos os meus homens? - Lá vem a resposta bomba!

- Eles tem pau não tem? Por acaso alguém tirou o pau e colocou outra coisa? Não né! Meu pé ta pronto pra chutar os amiguinhos deles.

De repente, antes se via uma expressão de raiva e irritação na face do homem de aproximadamente 41 anos, agora se vira um sorriso largo e cheio de dentes. Ele começou a rir. Tipo GARGALHAR!

- Realmente, meu filho tinha razão sobre você garota. - Não entendi o que ele estava falando. Filho? O que isso tem haver com a Madduh falando essas coisas de pau?

- Como? - Ela perguntou com a testa franzida.

Ele continou gargalhando alto, enquanto eu e a Madduh olhava para ele.

- Vai me responder logo, ou vai ficar rindo? - Ela perguntou ja irritada.

- Meu filho, Lucas Marques. - Minha boca fez um "o". O Lucas? Tipo, aquele Lucas que ajuda a Madduh nas coisas? Aquele amigo dela que eu acho que ele não quer ser SÓ amigo dela, parece que rola uma química entre eles.

- Espera, o Lucas? O mesmo Lucas que é meu amigo? Que ajuda em umas besteiras? Que é gay? Desde de quando ele é responsável? Você por acaso tá bêbado? - Sorriu mais ainda.

- Sim, o Lucas. E ele não é gay!

- Você que pensa. Acha que seu filho fala a verdade pro senhor?

- Meu filho sempre me falou tudo.

- Ah é? Então ele falou sobre a...- A porta se abriu antes que a Madduh falasse mais alguma coisa. Lucas entrou sorrindo pra ela.

- Oi pai, oi meninas. - Deu um aperto de mão no pai - Olha onde vocês vieram parar suas loucas! - Sorriu

- Olha aqui seu frango, não se faça de anjo para o seu pai. Você acha que me engana? Pode enganar ele, mas não a mim! - Eu estava quase enfiando minha cabeça no chão de tanta vergonha. Vocês conhecem um remédio que acaba com o fogo no rabo?

- Madduh, não me mata de vergonha peloamordejeová! - Exclamei pra ela parar com isso.

- Você sim, Malluh. Sempre bem educada.

- Ok, ok. Agora que ja fomos devidamente apresentados, o que vocês acham da gente ir pra festa? - Bateu o pé.

- Bom, não vou mais tomar o tempo de vocês - O delegado se levantou - Mas, meninas, mas cuidado no trânsito viu. Se não na próxima vou ser obrigado a prender vocês - Apertamos a mão dele - Tchau, meninas. Filho - Se virou para Lucas e deu um abraço nele - Cuide bem delas.

- Não faça isso, é capaz de no final da noite estarmos mortas pelo seu filho! - Quem falou isso? Isso mesmo! A Madduh!

- Boa noite - Falei e finalizamos a conversa. Fomos andando até a saída e quando estávamos na porta de a Madduh começou a socar o Lucas.

- Seu idiota! Por que não me disse que você era filho desse delegado chato?

- Porque você nunca perguntou? - Fez uma pergunta junto com a resposta.

- Seu frango! - Gritou e todos na rua olharam.

- Ok, ok vamos logo.

- Você vai sozinho, nós vamos no carro da minha mãe.

- Fale por você. Eu não quero morrer e não quero mais parar em uma delegacia. - Me pronunciei. Nota mental:Nunca mas andar de novo no carro com a Madduh em plena sã consciência.

- Tudo bem, Malluh. Vai se lascar você e o Lucas - Madduh correu pro carro da nossa mãe.

- O que deu nela? - Lucas perguntou abrindo a porta do carro pra mim. Whattt?

- Deve ter ficado com raiva de qualquer coisa, eu não sei, a Madduh é bipolar. E outra coisa - Olhei para a janela do pai dele, onde o mesmo estava olhando - Para de se fazer de santinho pro seu pai, você deveria estar abrindo a porta do carro pra Madduh e não pra mim. - Entrei no carro.

- Você me pegou! - Sorriu e me virei para a janela.

- Desde quando? - Perguntei minutos depois.

- O que?

- Desde quando você gosta da Madduh? - Ele arregalou os olhos.

- E-u N-ãão...

- Para com isso, eu sei que você gosta dela.

- Como?

- Pelo seu jeito de olhar pra ela.

- Não sabia que você decifrava olhares.

- Não precisa ser mágica pra fazer isso. Só ela ainda não percebeu. A Madduh é tão esperta pra algumas coisas e tão bestas pra outras.

- Eu não entendo esse amor dela pelo playboy do Arthur.

- O Arthur é especial. Ele é...me faltam palavras pra ele. - Suspirei lembrando do rosto angelical.

- Garotas...- Resmungou

- Mas agora que você gosta dela, por que não lutar por ela? Assim, eu posso conquistar o Arthur sem problemas. - Sorri

- Tanto faz - A conversa terminou alí.

                   ★★★

Entramos no local que estava completamente lotado. Muitas pessoas da nossa escola estavam dançando ou bebendo. Dei um abraço na aniversariante e fui pedir uma bebida leve.

Começou a cantar Sorry do Justin Bieber, e como essa música é muito legal, eu fui dançar. Se passou uma, duas, três, seis música e eu continuei dançando. Fechei os olhos e movimentei o meu corpo. Não pensei em mais nada.

Senti minha cabeça estralar quando uma mão vinda de trás colocou meus cabelos para o lado. ALERTA BABACA!

- Oh, seu babaca o que você... - Parei quando senti sua boca beijando meu pescoço. Todo meu corpo se arrepiou.

- Dança comigo? - A voz rouca de David se alastrou em meus ouvidos. Senti um alívio em ser ele que estava fazendo isso. Não que eu quisesse que ele fizesse isso, mas se fosse outra pessoa eu teria que bater na cara dela e eu não sou tão boa nessas coisas. Quer dizer, ele é meu amigo, por que não dançar com ele?

Outra música começou e nossos corpos foram se sincronizando, nossos passos estavam iguais. Fechei os meus olhos e deitei minha cabeça em seu peito. O cheiro forte dele me fez parar alguns instantes.

Ele me virou e fez uma coisa que nunca tinha imaginado na vida

Me Beijou

O beijo dele - ao contrário do beijo de Arthur -, era cheio de desejos e não era calmo, era feroz. Não me deixou a desejar. Pelo contrário, cada vez mais eu suspirava no beijo. Suas mãos apertavam minha cintura e eu apertava seus cabelos.

Quando tudo acabou eu só pensei em uma coisa...

O QUE EU VOU FAZER AGORA!?


Notas Finais


Esse é o cachorro da Madduh. Marley!


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