1. Spirit Fanfics >
  2. Friends with Benefits - T3ddy >
  3. Armário

História Friends with Benefits - T3ddy - Armário


Escrita por: oliotink

Notas do Autor


acho que ta maior que os outros huehuehue nao me aguentei

boa leitura 💙

Capítulo 5 - Armário


Acordei sozinha, sem despertador, sem nada. Tentei me sentar, mas tinha um peso enorme na minha cintura. Passei a mão nos olhos e vi que Lucas tinha passado sua perna pela minha cintura e seu braço na minha barriga. Balancei ele, que resmungou.  

— Levanta! Essa perna gorda em cima de mim– digo empurrando e ele deita de barriga pra cima, passando a mão nos cabelos.

— Que horas são? – pergunta com uma carinha de sono muito fofa

— Sei lá… Cedo! – digo e me espreguiço.

Me sentei na cama e calcei meu chinelo pra ir ao banheiro calmamente. Mas de repente vejo Lucas correr com as calças caindo em direção ao meu banheiro.

— Lucas! – grito — Seu animal!

Bato na porta e escuto sua risada. Bufei irritada e caminhei até o banheiro do corredor. Fiz minhas higienes matinais e fiz um coque em meus cabelos. Passei pelo meu quarto e Lucas colocava a camisa. Entrei como quem não queria nada e dei um pescotapa nele. E saí correndo depois, claro.

Desci e Maria estava na cozinha, fazendo seu maravilhoso café. Ela ainda estava arrumada, então nem dormiu em casa provavelmente.

— Ainda bem que o Lucca te libera pra fazer meu café, né? – digo me sentando na mesa

— Carro do Lucas na garagem, ele tá aí? – ela pergunta e nem deu tempo de responder, ele estava descendo as escadas.

Ele veio pra cima de mim, até pensei em correr, mas era tarde demais. Lucas pegou meu braço e mordeu com força, me fazendo gritar e bater nele.

— Babaca – ele disse pra mim e eu revirei os olhos

— Dá pra parar de gritar? É manicômio aqui agora? – ouvimos Amélia da sala e eu comecei a rir. Parecia um zumbi.

— Bom dia, meu amor! – faço questão de gritar e ela tapa os ouvidos

— Bom dia pra quem, palhaça? Uma puta dor de cabeça – resmungou e eu ri novamente.

Maria deu um café forte pra ela. Tomamos café todos juntos enquanto conversávamos. Logo que terminamos, Lucas foi embora. Eu não disse nada à elas sobre nossa conversa, uma hora aí eu conto.

Alguns dias depois

Quando finalmente apareci no portão de casa, Maria parou de buzinar. Me sentei no banco do passageiro e estranhei ao ver Amélia já acordada. Eu realmente estava atrasada. Maria deixou o carro no estacionamento e nós seguimos de pé, já que nossos trabalhos eram perto um do outro. Ali era uma área de prédios comerciais.

[•••]

Chegamos em casa e fomos guardar as compras. Além dos mantimentos da casa, compramos algumas besteiras e bebidas alcoólicas. A noite estava abafada e extremamente quente.

— A gente podia ir pra piscina agora, né? – Amélia deu a ideia  

— Tem que limpar, né linda? Tem meses que não usamos – Maria diz

— Que merda – digo, frustrada.

— Mas podemos limpar hoje e amanhã a tarde usamos, junto com um churrasco mara! – Maria diz animada.

— Ai, to morrendo de vontade de comer churrasco! – Amélia diz

— Vontades, desejos, é? – digo, sacaneando

— Adoraria ser titia… – Maria diz entrando na brincadeira.

— Mas geraria muitas dúvidas… o nenê ruivo do olho azul ou verde? – digo, com a mão no queixo.

— Vão se foder, vão! – Amélia diz e começamos a rir

Fizemos brigadeiro, comemos sorvetes e muitos doces. Ficamos assistindo filmes até tarde e dormimos na sala mesmo.

[•••]

Estacionei o carro na garagem e tirei as sacolas. Otávio veio me ajudar. Cumprimentei ele e levamos as sacolas. Amélia estava limpando a piscina e Maria na cozinha preparando as coisas.

POV. Lucas

Cheguei na casa de Júlia e já tinha bastante gente, a maioria era da faculdade delas. Fiquei até meio constrangido de entrar na área de lazer. Primeira coisa que vi foi Maria se agarrando com um cara. Ela me viu e se separou do cara, um pouco vermelha.

— Oi, Lucas – disse, tímida. Sorri pra ela e acenei com a  cabeça pro cara — Quer que eu chame a Júlia?

— Por favor. Tem muita gente, né? – digo e ela ri.

Ela me chamou até a porta que dava a área e gritou a Júlia, que estava na piscina rindo com outras pessoas. Ela saiu da piscina pela escada e Deus que me perdoe, mas imaginei mil coisas. Ela usava um biquíni branco e seus cabelos loiros estavam grudados em seus seios avantajados. Ela andava um pouco rápido, então seus seios balançavam levemente. Balancei a cabeça espantando meus pensamentos antes que minha situação se complique aqui em baixo.

— To molhada e vou te dar um abraço porque sou cuzona – ela disse e envolveu seus braços em meu pescoço. Passei meus braços pela sua cintura e ela me beijou a bochecha.

— Eu vi muito bem que você está molhada… – eu disse malicioso e ela riu alto.

— Vem – puxou minha mão e me levou até perto da piscina. Me apresentou a algumas pessoas e depois me sentei em uma espreguiçadeira. Pra minha infelicidade, ela colocou uma blusa que mostrava sua barriga — Você não vai entrar?

— Ah não, outro dia – digo sorrindo pra convencer. Estava até com roupa pra entrar, um short branco e uma regata azul com branco, mas não estava no clima.

— Toma cuidado que eu te jogo – ela disse, divertida.

— Cunhado frouxo! – ouvi a voz da Amélia e me virei. Ela estava com um cara ruivo e alto — Olha aqui seu herói!

— Opa! – apertei a mão dele, sorrindo simpático.

— Como assim herói, cara? – ele perguntou, rindo.

— Mano, é que essa aí é doida demais! – eu digo apontando pra Amélia — E você é um herói pra aguentar ela.

— Doida ela realmente é, mas não te garanto que não sou também… – ele disse e eu ri — Prazer, Otávio

— Lucas!

Eles logo foram pra piscina e eu voltei minha atenção a Júlia

— Vou buscar uma bebida, quer? – perguntou.

Assenti e segui ela. Ela não estava com nada cobrindo a parte de baixo, e ela andando na minha frente… Foi inevitável. Ela pegou uma garrafa de vodka e outra de energético, e pediu que eu pegasse dois copos.

— Juju, quebraram um copo lá. Pega uma pá e uma vassoura no armário de limpeza – Amélia entrou dizendo.

— Pega lá, Amélia! – Júlia gritou, e a amiga apenas mandou um beijo no ar – Odeio entrar nisso aí, horrível.

Ela foi até uma pequena porta que ficava ali do lado e abriu, acendendo a luz em seguida.

— Segura a porta pra mim – pediu e eu fiz. Ela tentou alcançar a pá, que estava pendurada na janela. Sem sucesso — Pega aqui, faz favor

Adentrei o pequeno cômodo e me estiquei para pegar, mas ouvi a porta de fechar. Peguei a pá, mas Júlia me gritou.

— Eu disse pra segurar a porta, porra! – ela disse, em um tom alto

— Tá achando que eu sou o homem elástico, minha filha? – digo, irônico e giro a maçaneta, mas a porta não abre — O que…?

— Essa merda emperra. Por isso eu disse pra segurar – ela respondeu, cruzando os braços.

— Caralho… Você grita comigo, mas a burra foi você, né? Como é que eu ia saber? – ela me dá um tapa. 

— Tá com o seu celular?

— Não, deixei em cima da mesa pra segurar a portasorrio irônico — Será que vão roubar? Puta merda!

— Ninguém vai roubar nada, para – disse, calma — Com essa música, ninguém vai escutar, só esperar alguém dar falta.

— Então vamos morrer aqui, quem é que vai dar falta sua? – digo, zoando ela e esperando os tapas.

— A gente em uma situação séria e você fazendo gracinha. Cala boca! – ela veio pra me bater, mas segurei suas mãos, e consequentemente, a puxei mais.

— E não me dá joelhada – digo, lhe encarando — Não vá quebrar um brinquedo que talvez um dia você use…

— Sonha! – soltou uma risada irônica e puxou seu braço — Me solta, Lucas.

Puxei mais ela, até que me tocasse. Me abaixei um pouco e alcancei seu ouvido.

— Com o que eu devia sonhar? – sussurrei, e senti ela se arrepiar. Ri rouco — Tá arrepiada por quê?

— Para de ser idiota, me solta – disse, falha.

Soltei suas mãos, mas ela permaneceu no mesmo lugar, totalmente envolvida. Ouvia sua respiração descompassada.

POV. Júlia

Eu não conseguia mais controlar minha respiração e meu corpo. Eu estava livre, mas era como se meus pés tivessem criado raízes. O cheiro do perfume dele me embriagava. Perdi o controle quando ele passou a contornar meus lábios com seu polegar, bem sexy.

— Lucas? – digo, ofegante.

— Hum – murmurou vagamente

— Me beija – pedi e logo vi um sorriso se formar.

Lucas rapidamente puxou minha nuca com uma mão e a outra me puxou pela cintura, colando nossos corpos. Selamos nossos lábios e logo sua língua pediu passagem, que concedi imediatamente. Seus dedos adentraram meus cabelos, puxando levemente enquanto sua língua explorava toda minha boca. Que pegada! Minhas mãos passaram a puxar seus cabelos. Lucas passou sua mão pela minha coxa e me arrepiei. Ele deu impulso e eu envolvi minhas pernas em sua cintura. Encostou minhas costas na parede e me empurrou contra ele segurando minha bunda. Senti seu membro já dando sinal de vida e arfei durante o beijo. O ar nos faltou e Lucas desceu seus beijos molhados até meu pescoço, enquanto puxava minha blusa pra cima. Quando ele ia alcançar meus seios com a boca, escutei a voz de Amélia me gritando.

— Foi buscar na fábrica? Cadê a porra da pá?

Apenas ri e olhei Lucas, que estava muito sexy. A respiração pesada, os lábios mais vermelho que o normal, um meio sorriso, a boca levemente aberta e a cabeça jogada pra trás. Ele percebeu que o encarava e mordeu o lábio inferior.

— Não morde a porra do lábio, Lucas – peço, intercalando meus olhos entre boca e olhos. Involuntariamente ele repete o ato, o prendendo parcialmente com o dente — Porra…

Calmamente, puxei seu lábio com o dente e em resposta, ele me apertou mais pela bunda, me fazendo sentir que ele estava bastante excitado.

— Júlia, caralho! – Amélia gritou novamente.

— Espera, inferno! Não tá vendo que a porta emperrou? – respondo enquanto desço do colo de Lucas e arrumo meu biquíni. 

O que  aconteceu aqui?

Nem deu tempo de pensar, a porta se abriu pelo lado de fora. Minha amiga e Lucca, rolo da Maria, estava lá

— Meu Deus, eu achei… Oi, Lucas! – ela disse enfiando a cara lá — Emperrou, né?

— Ah Amélia, vai deitar – digo revirando os olhos e saindo do armário — Vem, Lucas.

— Eu preciso de um tempinho, sabe…? – ele disse e eu entendi. Lucas fechou os punhos e ficou olhando um ponto fixo no chão, pra ver se baixava o menino dele.

— Meu Deus, vocês iam transar no armário de limpeza?– Amélia me perguntou, rindo — Mas deve ser bom. Apertado, quente e…

— Você não tá me ajudando, Amélia! – Lucas gritou e eu comecei a rir

— Tudo bem, vou lá ver se o Otávio topa no armário… – ela disse saindo e eu revirei os olhos, rindo.

— Valeu, Lucca – digo, já que foi ele com certeza que abriu a porta.

Ele assentiu sorrindo e voltou lá pra fora. Entrei novamente no armário pra pegar minha blusa, mas Lucas não deixou. Mas consegui pegar a bendita pá!

— Vai pra lá com essa bunda de fora! – ri alto. Levantei as mãos e saí de lá.

— Trás minha blusa depois – digo rindo  e indo até a piscina novamente.

•••


Notas Finais


obrigada por ler 💙


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...