A noite já estava caindo e o pessoal já havia ido embora. Só sobrou a bagunça, eu, Lucas, Amélia, Maria, Lucca e Otávio estávamos limpando as coisas.
Depois que terminamos tudo, Lucas perguntou se alguém queria pizza e todos negaram, então fomos nós dois na pizzaria na outra rua aqui de casa. Depois de uma hora, voltamos e só estava Amélia emburrada no sofá. O motivo já sabemos.
— Quer conversar? – perguntei, amigavelmente.
— Quero bater. Se dispõe? – perguntou, irritada.
— Olha o Lucas aqui. Não serve pra nada mesmo – digo e ele sai correndo, subindo as escadas.
Dou um beijo na testa da minha amiga e subi. Eu a conhecia. Se ela quisesse conversar, no momento que a beijei, ela teria segurado minha mão
Assim que entrei no meu quarto, a primeira coisa que ouvi foi gemidos. Maria e Lucca. Lucas bateu na parede e os barulhos se cessaram, nos fazendo rir.
— Vou tomar um banho, liga a TV – digo.
Entrei embaixo do chuveiro frio. Hidratei meu cabelo e depois passei o secador. Passei hidratante no corpo e vesti meu baby doll. Abri a porta e estava tocando Marshmello. Lucas estava jogado na cama e mexendo no celular. O YouTube estava conectado com a música tocando. Era Alone.
— Que demora – ele reclamou e eu o encarei — Mas valeu a pena, né? Ta cheirosa…
Ri e amarrei meu cabelo em um coque frouxo. Peguei meu celular e me deitei ao seu lado.
— Você acredita que Diego vive me ligando? Muita cara de pau –
— Por que não bloqueia o número? – perguntou, olhando o celular.
— Porque qualquer dia eu atendo só pra ouvir ele sofrer – digo simples e ele ri.
— Que sádica você – ele diz e eu ri.
De repente, o vídeo parou de carregar e os “barulhos" da casa se fizeram presente.
— De novo essa porra? – Lucas pergunta, rindo. Claramente são os gemidos da Maria e do Lucca. De novo. Já estou até acostumada, nem me impressiono mais, só aumento o volume de alguma coisa e sigo o baile
— A Maria, não percebeu? – digo rindo enquanto me deitava.
— Eu deveria? – perguntou e eu ri alto — Meu Deus…
— Aumenta o volume – digo quando carregou.
Minha internet estava horrível, então ficava parando várias vezes, deixando o “silêncio".
— Tem certeza que quer ficar aqui? – Lucas perguntou, incomodado.
— Você quer? – perguntei encarando a TV — Eu não ligo, mas minha vontade só aumenta com isso.
— Vontade de quê? – ele perguntou
— De transar. Meu Deus, faz tanto tempo que não faço sexo! – digo, frustrada
— Eu também… – Lucas disse suspirando e eu lhe encarei, irônica – Ah, eu sou homem, sempre quero.
— Eu sou mulher e sempre to querendo – digo o encarando e questionando de certa forma seu argumento.
— Nós dois queremos… Vamos? – arregalei os olhos e ele riu alto — Tô brincando… Mas se você quiser eu não tô não.
Apenas ri e voltei minha atenção à TV. Que novamente travou. Bati minha mão com raiva na parede e os gemidos cessaram por um tempo.
Eu sou mulher, ele é homem, somos amigos, estamos com vontade e somos maduros o suficiente pra saber que isso seria só pra matar a vontade, depois voltaria ao normal, né?
Enfim, eu quero muito
Percebi pelo canto do olho que ele me encarava. Olhei em seu rosto e ficamos nos encarando por um tempo, como se pudéssemos ver o que se passava na mente do outro.
Mas só o que se sucedeu foi nós dois nos aproximando e colando nossos lábios em desespero.
Lucas adentrou suas mãos em meus cabelos, guiando o beijo. Enquanto eu arranhava sua nuca, arrancando alguns suspiros dele. Ele foi se inclinando e ficando por cima de mim. Abri minhas pernas e deixei que ele ficasse entre elas, enquanto seus beijos desciam até meu pescoço. Puxava seus cabelos enquanto mordia meu lábio.
— E-Espera – digo ofegante, mas Lucas continuou com os beijos molhados na meu pescoço e clavícula — Só hoje, tá?
— Só pra matar a vontade – disse me olhando e eu assenti.
— Deixa eu trancar a porta – digo e ele sai de cima de mim.
Caminho até a porta e passo a chave. Antes de me virar, sinto ele me encurralar entre a porta e seu corpo, me fazendo soltar um gritinho prazeroso.
— Lucas… – sussurro, quando sem voz
Ele começou a dar mordidinhas gostosas na minha nuca enquanto sua mão desceu até minha intimidade. Arfei e espalmei minhas mãos na porta, totalmente à mercê dele. Senti ele apertar minha bunda e fazer movimentos circulares ainda por cima do tecido em minha intimidade. Lucas me abraçou pela barriga e eu senti sua ereção, enquanto caminhávamos até a cama.
— Tira a roupa pra mim – ele disse, autoritário
Tirei a parte de cima e Lucas sorriu ao ver meus seios, me fazendo rir. Tirei o short e ele ajudou a tirar nos pés. Ele tirou a blusa e ficou por cima de mim. Mordeu cada mamilo e eu suspirei. Lucas tirou minha calcinha bruscamente e a cheirou, enquanto sorria cafajeste. Ele se ajoelhou e abriu minhas pernas. Senti seu dedo fazer movimentos circulares no meu clitóris e fechei as pernas instintivamente. Mas Lucas as abriu brutalmente e fincou os dedos na minha coxa. Senti sua respiração quente em minha intimidade molhada e me contorci inteira.
— Fica quieta e relaxa – ele sussurrou me olhando.
Senti sua língua no meu ponto G e não consegui segurar um gemido alto. Lucas adentrou dois dedos, que deslizam facilmente, enquanto sua língua sugava meu clitóris. Eu gemia sem pudor e o segurava pelos cabelos o forçando, pedindo que aquilo não acabasse nunca. Senti a ponta de meus dedos formigarem junto com meu ventre e vi meu orgasmo próximo
— Eu vou gozar… – o alertei. Lucas tirou seus dedos e me penetrou com a língua impetuosamente, me fazendo se desfazer na cama.
Lucas continuava me chupando e não deixando passar nenhuma gota sequer. Ele passou seus lábios na minha intimidade e depois os chupou, me fazendo morder meu lábio
— Você é muito gostosa! – ele disse se deitando sobre mim e me beijando excitantemente
— Você tá com muita roupa, né? – digo, puxando o elástico da bermuda dele.
Lucas sorriu safado e se ajoelhou na cama. Entendi o que ele queria e me ajoelhei também. Puxei a bermuda e a cueca de uma vez, fazendo com que seu pau saltasse pra fora. Sorri e dei uma lambida na cabeça, tirando o pequeno líquido branco que tinha ali. Fiquei de quatro e o coloquei na boca. Primeiro movimentos lentos, olhei pra cima e ele jogou a cabeça pra trás. Senti Lucas desfazer meu coque e amarrar meu cabelo no punho, empurrando minha cabeça contra ele. Chupei até o final da minha garganta e ouvi um gemido grosso de seus lábios. Passei a chupar só sua glande, enquanto masturbava o resto com a mão. De repente ele puxou meu cabelo e fez com que eu o encarasse.
— Vira pra mim – mandou e eu obedeci.
Lucas estalou um tapa em minha bunda e eu gemi em aprovação. Ele acertou um mais forte do outro lado e eu gemi um pouco mais alto. Lucas puxou meu cabelo bruscamente e me fez o encarar pelos ombros.
— Você gosta? – perguntou com um olhar totalmente dominador, o que fez o meio de minhas pernas pulsar. Ele deu mais outro e eu mordi meu lábio, enquanto revirava os olhos — Essa sua carinha já entregou, mas eu quero ouvir de você, Júlia
— Eu gosto, Lucas. Eu gosto – digo, totalmente entregue. Ele riu rouco e passa seu membro pela minha entrada, pulsante.
Lucas soltou meu cabelo e me penetrou lentamente. Nossos gemidos saíram juntos e altos. Suas mãos grandes seguraram firmemente minha cintura enquanto seus movimentos aumentavam de velocidade. Suas estocadas, agora fortes, me faziam perder a noção e o pudor, gemendo sem importar com nada. Seus gemidos roucos também eram altos. Ele saiu de dentro de mim cuidadosamente e eu gemi em reprovação. Ele riu.
— Quero que você rebole pra mim – ele diz e se senta, com as costas encostadas na cabeceira da cama — Do jeito que você rebolou enquanto dançava. Eu sei que era pra me provocar – ele se lembrou de quando colocaram um funk qualquer e eu fui até o chão, o olhando. Talvez eu quisesse mesmo provocá-lo.
Engatinhei até ele e sentei em seu membro. Ele sorriu e deixou um gemido escapar. Cantarolei o ritmo da música na minha cabeça e comecei a sentar e levantar, como uma dança. Eu gemia e arranhava seu ombro. Lucas estava com as mãos firmes no meu quadril e gemia rouco, enquanto nosso contato visual não era quebrado, o que era bem sexy. Minhas pernas ficaram moles e meu segundo orgasmo chegou. Vendo que eu não teria mais forças, Lucas me jogou na cama e me penetrou ficando entre minhas pernas. Mais alguns movimentos e ele caiu exausto ao meu lado. No quarto, só nossas respirações pesadas e uma eletrônica baixinha. Eu nem me lembrava da música.
— Isso foi… – não consegui completar
— Bom… Gostoso pra caralho! – ele completou e eu assenti ofegante — Matou sua vontade?
— Porra… e como! – digo, suspirando
— Eu sou bom, né? – ele se gabou e eu ri, me levantando.
Tomei um banho rápido pra me limpar e vesti apenas uma calcinha nova. Ele já tinha visto tudo mesmo
— Não é só porque eu já dei uma lambida aí que você vai andar com essas coisas pra fora, né? – ele disse assim que abri a porta. Ele estava com a cueca e deitado na cama.
— Eu vou. Se tiver incomodado pode sair – digo o olhando. Mas mesmo assim, pego a blusa do baby doll e visto — Não vai tomar banho?
— Não, amanhã tomo. Vou sair daqui cedo, tenho compromisso – ele diz enquanto me ajudava a tirar os lençóis sujos e jogar no chão.
Ele se deitou e eu coloquei um lembrete no meu celular pra comprar a pílula do dia seguinte. Nós não usamos camisinha e ele nem liga. Nem sei como não engravidou ninguém por aí.
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