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História F.u.c.k - Capítulo Único - Can't You See What I See?


Escrita por: HaruEunHae

Notas do Autor


Olá!
Voltei com a EunHae "hot" que eu tinha comentado em "December" :P
É meu primeiro lemon, então espero que agrade (e não assuste) vocês ^^'

Nos vemos lá embaixo! Boa leitura~! ♥

Capítulo 1 - Capítulo Único - Can't You See What I See?


Fanfic / Fanfiction F.u.c.k - Capítulo Único - Can't You See What I See?

Era a primeira vez que adentrava aquele local. Até o presente momento, não passava de uma boate comum, o que começou a me desanimar. Estava ali exatamente porque havia cansado das boates que frequentava, e ao comentar sobre isso com um amigo do trabalho, ele me indicou esse lugar, dizendo que eu não me arrependeria. Revirei os olhos andando pelo local e resolvi me dirigir ao bar, já que estava ali ao menos beber um pouco eu iria. Me sentei no banco alto do balcão e pedi uma garrafa de soju. Assim que a bebida me foi entregue, virei no banco e comecei a analisar melhor o local e as pessoas ali presentes. Após alguns minutos, as luzes na pista de dança diminuíram juntamente com a música que tocava. Pude ver as pessoas saindo do centro da mesma e se aglomerando em volta, e isso começava a atrapalhar minha visão. Curioso como sempre fui, me levantei e caminhei na direção da aglomeração, esperando que algo interessante acontecesse.

Assim que me aproximei, vi que o centro da pista de dança estava sendo erguido, formando uma espécie de palco no local. Ainda havia um buraco no centro do palco recentemente descoberto, mas em volta eu notei que várias pessoas subiam ali e se posicionavam, homens e mulheres. Me aproximei mais um pouco, ficando a beira do palco, quando todas as luzes se apagaram. Ouvi vários gritinhos e assovios e continuei olhando em volta, tentando enxergar alguma coisa. Uma música começou a tocar baixo e uma voz masculina - extremamente sexy - se fez presente. De repente algumas luzes se acenderam, dando um clima sexy ao ambiente, e vi que as pessoas que antes estavam em cima do palco agora se encontravam seminuas. As mulheres estavam apenas com lingeries e os homens com boxers e gravatas. Após um tempo assimilando o que estava acontecendo, vi que o centro oco do palco estava subindo juntamente com um homem. Pelo microfone preso em sua cabeça, vi que era ele quem estava cantando.

Assim que o centro do palco terminou de subir, perdi o ar com aquele cara no centro. Ele era deslumbrante. Vestia um colete e uma boxer de couro, um coturno também de couro e apenas isso. Quando a luz caiu sobre si, ele levantou o rosto, e mais uma vez minha respiração falhou miseravelmente. Os cabelos quase longos e ruivos, os olhos pequenos e separados marcados com delineador, o nariz afilado e os lábios finos e rosados, faziam o contraste perfeito com a pele levemente bronzeada e brilhante. Ele cantava e dançava mexendo aquele corpo escultural, com as coxas fartas a mostra. Em um momento da coreografia, todos os presentes naquele palco se aproximaram do homem e começaram a passar as mãos por todo aquele corpo, e de repente seu colete era aberto e vi mais de seu físico perfeito. Aquele peitoral e abdômen já estavam me deixando louco. Parecia que nada mais no mundo existia além dele, toda a minha atenção se encontrava nele, e por um segundo pude jurar que seu olhar se pousou no meu.

Meu corpo estava reagindo muito bem a tudo aquilo - bem até demais - podia sentir minha calça ficando mais apertada e incômoda, e eu tinha certeza que aquela reação se dava aquele ser que dançava provocativamente à minha frente. Respirei fundo me obrigando a escutar a canção que aqueles lábios maravilhosos cantavam, e senti um repuxar intenso em meu baixo ventre. Quando ele chegou ao segundo refrão, seus olhos se prenderam aos meus e tinha a certeza de que ele cantava e dançava para mim, pois nem eu e nem ele sequer piscávamos.


Me ame, me odeie, diga o que quiser de mim
Todos os garotos e todas as garotas estão implorando para me fuder
Me ame, me odeie, você não pode ver o que eu vejo?
Todos os garotos e todas as garotas estão implorando para me fuder

 

Ele foi se aproximando aos poucos do local onde eu me encontrava, engatinhando, e todos os outros dançarinos passavam a mão pelo seu corpo no caminho, fazendo com que minha respiração ofegasse. Ele não tirava os olhos dos meus, e quando ficou na ponta do palco, ele sentou-se na beirada, me alcançando com as suas mãos, e me puxando para si, fazendo com que eu ficasse entre as suas pernas. A música estava em uma pausa, onde ele não cantava. Ele sorriu maliciosamente para mim e puxou a garrafa de soju esquecida em minha mão, levando até os seus lábios e a bebendo. A visão de seu pomo de adão subindo e descendo me deixou mais excitado, e quando dei por mim ele colou seus lábios aos meus, me fazendo provar de meu próprio soju diretamente de si. Sua língua invadiu minha cavidade sem ser convidada, urgente e sedenta. Foi um beijo rápido, logo separado por ele, que voltou a cantar a música com seus olhos grudados em meus lábios e ainda me prendendo a si.


Oh, baby, baby me foda essa noite
Oh, baby, baby, vamos fazer o que você quiser
Oh, baby, baby, baby, oh baby, baby, baby

 

Como se dissesse aquelas palavras para mim, ele roçou seus lábios nos meus novamente e se levantou, sorrindo maliciosamente para mim e piscando. Eu estava estático. Como eu podia estar tão excitado com tão pouco? Dei dois passos para trás me afastando do palco e ele voltava para seu lugar, terminando a música e fazendo com que o local inteiro explodisse em gritos, aplausos e histeria. Respirei fundo e aquele aperto em minhas calças já estava me deixando louco. Me virei e fui em busca de um banheiro, precisava urgentemente me aliviar e seria assim mesmo.

Estava a procura do local quando senti mãos segurarem meus braços, e quando me virei, aquele ser magnífico se encontrava me olhando como se me comesse com os olhos. Eu não sabia o que falar, e ele simplesmente me empurrou para a parede mais próxima, colando novamente seus lábios nos meus, juntamente com o seu corpo. O atrito fez com que seu quadril batesse contra minha ereção e eu soltei um gemido abafado entre o beijo. Senti quando o mesmo sorriu e mordeu meu lábio inferior, separando o beijo e me olhando profundamente nos olhos, com desejo. Uma de suas mãos desceu do meu pescoço e se posicionou no meu membro, fazendo com que eu gemesse novamente e apertasse minhas mãos em sua cintura. Ele mordeu o próprio lábio inferior, e por Deus, aquilo deveria ser proibido por lei.

— Vem comigo.

Ele disse apenas isso e me saiu puxando pra fora da boate. Eu andava com dificuldade devido ao enorme volume em minhas calças, e só agora notei que o mesmo permanecia com o colete, mas estava com uma calça de couro cobrindo aquelas coxas maravilhosas.

— Você está de carro? - ele perguntou me olhando e eu assenti com a cabeça. - Ótimo, me dê as chaves. - eu olhei sem entender nada e continuei quieto olhando para ele. Ele apenas riu - Você não vai conseguir dirigir nessas condições, e antes que eu também fique assim, é melhor irmos pra um lugar mais reservado, você não acha?

— E pra onde vamos? - perguntei e notei que minha voz estava rouca.

— Meu apartamento, é o lugar mais perto. - ele sorriu maliciosamente e me puxou para o estacionamento. - Vamos, me dê as chaves e me diga qual o seu carro.

O guiei até o meu carro e adentramos. Eu no passageiro e ele no motorista. Já estávamos saindo e eu não conseguia tirar meus olhos dele, e instintivamente para tentar tirar um pouco do incômodo do aperto da calça, passei minha mão sobre o meu membro, tentando ajustá-lo melhor dentro da boxer. Mordi meu lábio inferior contendo um gemido e senti a mão dele pousar sobre a minha coxa próximo demais da minha virilha, a apertando. Respirei fundo e vi quando ele sorriu maliciosamente sem tirar os olhos da avenida. Em minutos ele entrava dentro de um estacionamento de um prédio alto e estacionava o carro, me fazendo descer logo e trancar o mesmo. Ele me puxou para o elevador e antes que as portas se fechassem ele me agarrou novamente. Minhas mãos foram para a sua cintura, apertando meus dedos com certa força, e o empurrei, trocando de posição e prensando o mesmo contra a parede do elevador. Senti sua ereção roçando na minha e sorri com meus lábios colados aos seus.

Quando as portas se abriram, nós nos soltamos e ele foi em direção a uma das portas, e enquanto o mesmo tentava destrancá-la, eu colei meu corpo ao seu, roçando meu membro em sua bunda durinha e beijando o pescoço do mesmo. Ouvi ele arfar e sorri soltando meu hálito quente contra sua pele, e assim que ele conseguiu destrancar a porta me puxou para dentro, batendo a mesma e se virando novamente pra mim. Olhei em volta e vi que era um apartamento grande, mas simples, e o seu cheiro estava presente com mais força ali. Respirei fundo, momentaneamente sem saber o que fazer, e ele se aproximou de mim novamente, me dando um selinho demorado sem encostar muito nossos corpos.

— A propósito, meu nome é Donghae. - ele disse olhando nos meus olhos e indo na direção de uma porta, que eu descobri ser a cozinha quando ele acendeu a luz. - E o seu?

— Hyukjae. - ele sorriu e pegou uma garrafa de água da geladeira, bebendo direto da mesma.

— Prazer, Hyukjae. - ele se aproximou e me ofereceu a água, e eu recusei apenas balançando a cabeça. Ele então deixou a garrafa em cima da mesa e veio em minha direção. - Ou devo dizer que prazer é o que ainda vamos ter?

Sorri maliciosamente e o puxei para mim, apertando novamente as mãos em sua cintura. Mordi seu lábio inferior e o chupei, e quando seus olhos se encontraram com os meus novamente, colei meus lábios aos dele e pedi com a voz rouca que me mostrasse seu quarto. Ele sorriu e prontamente me puxou por um corredor, entrando na última porta dali.

Assim que adentramos no cômodo eu colei meus lábios aos dele novamente, invadindo sua cavidade com a minha língua, explorando cada espaço com urgência. Minhas mãos apertavam sua cintura com possessividade e puxava ele contra meu corpo, roçando nossas ereções. As mãos dele puxavam os cabelos de minha nuca e ele gemia manhosamente entre o beijo, andando para trás e me puxando consigo. Ele puxou minha jaqueta, a tirando e jogando em algum lugar no chão. Minhas mãos subiram da sua cintura para os botões do seu colete, abrindo um por um afoitamente. A respiração se fez necessária e quando separamos nossos lábios ele sorriu maliciosamente e me empurrou, fazendo com que eu caísse deitado em sua cama. O quarto estava escuro, mas a iluminação da lua entrava pela sacada do quarto, dando um brilho erótico sobre o corpo de Donghae. Me ajeitei na cama olhando faminto para si e o mesmo terminou de tirar seu colete, me presenteando com a visão estonteante de seu corpo magnificamente malhado.

Mordi meu lábio inferior e ele subiu em cima de mim, com uma perna de cada lado do meu corpo. Automaticamente minhas mãos foram para suas coxas e as apertaram, enquanto eu subia meu torso para beijar seu pescoço. Ele arrepiou com o contato e sorri contra sua pele, passando meus dentes com certa força por ali. Suas mãos se espalmaram em meu peitoral, fazendo com que eu deitasse novamente e ele atacou meus lábios. Uma de suas mãos desceram até o meu membro, o apertando sobre minha calça e eu gemi entre o beijo. Ele desceu seu quadril, se sentando bem em cima do meu membro e começou a rebolar, me provocando. Rosnei entre o beijo e inverti nossas posições, pressionando meu corpo contra o dele no colchão. Separei nossos lábios e me levantei, ficando de joelhos entres as suas pernas. Olhei para ele e seu olhar era de pura luxúria e desejo. Puxei minha regata, a tirando e a enrolando em seguida. Puxei seus braços até a cabeceira da cama e os amarrei fortemente ali com a minha regata. Ele sorriu lascivamente e agarrou minha cintura com as pernas, me puxando para si. Levei minha mão até seu membro e apertei por cima da calça, fazendo com que ele gemesse arrastadamente e afrouxasse as pernas em volta de mim.

Me levantei sem sair da cama e tirei minha calça, ficando apenas de boxer. Me abaixei novamente e abri sua calça, puxando a mesma junto com a boxer de couro que Donghae ainda usava. Sua ereção pulou sob a minha visão, totalmente melada com seu pré-gozo, que saía com abundância de sua fenda. Passei a língua entre meus lábios e depois de jogar sua calça e boxer longe olhei para si. Ele me olhava em expectativa, ondulando seu corpo, me provocando. Ajoelhei entre as suas pernas e segurei sua ereção entre meus dedos, fazendo um túnel com a mão e massageando lentamente. Ele gemeu e fechou os olhos, mordendo seus lábios. Então abaixei a cabeça e passei minha língua desde a base até a sua glande, sentindo seu sabor único. Ele ainda mantinha seus olhos fechados e tentava segurar os gemidos mordendo os lábios.

— Olhe pra mim Donghae. - ele abriu os olhos e me fitou, suas orbes nubladas de prazer. - Quero você gemendo e gritando meu nome quando gozar.

Sorri maliciosamente e antes que ele pudesse responder coloquei seu membro inteiro dentro da minha boca, o chupando avidamente, sentindo sua glande tocar minha garganta. Ele gemia arrastadamente e seu corpo ondulava, juntamente com seu quadril que tentava inutilmente ditar meus movimentos em si. Minhas mãos subiram para os seus mamilos que já se encontravam levemente rijos e os acariciei enquanto roçava meus dentes de leve pela ereção do menor. Subi minha boca e me concentrei em sua glande, passando a ponta da língua por sua fenda, sugando todo seu pré-gozo. Senti quando seu corpo começou a tremer e a ter espasmos, e em meio aos gemidos ele tentou me avisar que chegaria ao seu ápice.

— E-eu vou go-gozaaaaaaaaaaaaaaaaaaar-aaah Hyuuuuk...

Apenas ignorei e segurei seus quadris com firmeza, aumentando a velocidade e a intensidade de minha boca contra seu membro. Em segundos senti seu gosto me preencher, e engoli até a última gota. Limpei seu membro com a minha língua e subi o corpo, encontrando um Donghae ofegante e orvalhado de suor. Colei meus lábios aos dele, fazendo com que ele sentisse seu sabor, e o mesmo sugou minha língua com afinco, como se chupasse meu membro. Mordi levemente sua língua e ele sorriu entre o beijo, entrelaçando suas pernas na minha cintura, fazendo com que minha ereção, mais dura que nunca, encostasse em sua bunda. Gemi arrastado separando nossos lábios e ele tentava se soltar.

— Shh… Ainda não acabei com você. - falei baixo olhando no fundo dos olhos do ruivo.

— Me solta Hyuk, quero sentir você - ele pediu manhosamente e senti meu baixo ventre repuxar dolorosamente.

Apenas neguei com a cabeça e me levantei, tirando minha boxer olhando nos olhos dele e massageando meu membro enquanto olhava seu corpo nu abaixo de mim. Me afastei um pouco e o virei, deixando-o de bruços e ainda sem soltar seus braços. Ele, entendendo o recado, subiu seus joelhos, empinando sua bunda em minha direção e olhando para trás, me provocando. Fiquei de joelhos atrás de si e dei um tapa relativamente forte em uma de suas nádegas, ouvindo um gemido manhoso vindo de si enquanto ele rebolava. Mordi meu lábio inferior e abaixei a cabeça, levando meus lábios para sua entrada rosada que piscava em minha direção. Assim que minha língua tocou em si, ele tencionou o corpo, fazendo com que eu desse outro tapa em si. Puxei seus quadris em minha direção e voltei com a língua em sua entrada, tentando ao máximo fazer com que ele relaxasse e consequentemente que minha saliva o lubrificasse, facilitando o que estava por vir.

Assim que o senti mais relaxado, levantei um pouco o corpo levei dois dedos aos meus lábios, os molhando com a minha saliva. Ele mordia os lábios e assim que adentrei um dedo em seu orifício ele soltou um gemido dolorido. Comecei com os movimentos devagar, e quando notei que seus gemidos passaram a ser de prazer, forcei mais um dedo em seu interior. Ele gemeu mais alto com a dor dessa vez, e mantive meus dedos parados por um tempo. Ele se moveu lentamente e comecei com os movimentos de tesoura, alargando o máximo possível para o que estava por vir. Ele já rebolava contra os meus dedos e gemia de prazer, trazendo seu corpo pra trás em busca de mais contato.

Segurei meu membro na direção de sua entrada. Ele gemeu e foi com o corpo para trás, ansiando que eu estivesse dentro de si. Sorri maliciosamente passando minha glande por seu orifício, espalhando meu pré-gozo por ali. Ele me olhava e rebolava, tentando ir para trás e eu o provocava sem tirar meus olhos dos seus. Em um movimento único o invadi, sentindo suas paredes apertarem com afinco meu membro. Ele urrou e suas pernas perderam as forças, fazendo com que eu o segurasse e o mantivesse de joelhos. Fiquei imóvel atrás de si e abaixei meu corpo sobre o seu, distribuindo beijos pelas suas costas e levando uma das minhas mãos até seu membro negligenciado. Avancei com movimentos lentos e precisos, fazendo pressão sobre sua glande ao passar com meu dedão sobre sua fenda. Ele gemia baixo e começou a se mover contra meu membro, me dando permissão para começar com os movimentos.

— Tão aperta-do, Hae - gemi perto de seu ouvido e ele se contraiu, me dando mais prazer do que já era possível.

Estocava devagar, tirando quase todo o meu membro para fora de si e o empurrava todo para dentro novamente. Donghae gemia e sua respiração estava ofegante novamente. A luz da lua presente no quarto mostrava seu corpo suado, e o mesmo rebolava contra meu membro, me levando à loucura. Seu interior me apertava e a sensação era maravilhosa, quente e úmida. Eu gemia arrastado e rouco, e vi que novamente ele tentava se soltar. Deitei meu corpo sobre o seu, sem parar com os movimentos, e puxei minha regata, soltando seus braços e o puxando para mim. Ficamos ambos de joelhos na cama, suas costas coladas em meu peitoral, uma mão minha pousava em seu abdômen e a outra massageava seu membro. As mãos dele desceram para minhas nádegas e ele me puxava contra si, deitando sua cabeça em meu ombro e gemendo cada vez mais manhoso.

— Mais Hyuk… Ma-mais fundo. - ele falava manhoso entre os gemidos.

Perdia cada vez mais o controle e comecei a estocá-lo com mais força e mais fundo, sentindo sua entrada sufocando meu membro. Ele gemia mais alto e em uma estocada mais profunda acertei seu ponto sensível, o fazendo urrar e arquear as costas, caindo novamente de quatro na minha frente. Mordi meus lábios e o virei de frente pra mim, com as costas no colchão. Me ajeitei entre as suas pernas e o invadi novamente, indo mais fundo, mais forte e mais rápido. Ele gemia e arranhava as minhas costas. Nossos olhos estavam presos um ao outro, eu estocando-o mais forte e ele me arranhando com mais empenho. Acertei novamente seu ponto e ele novamente gemeu alto.

— HYUUUK, AÍ... CONTI...NUA AÍ!

Ele me apertava contra si e envolveu minha cintura com as suas pernas, fazendo com que o contato fosse maior e meu membro fosse mais fundo em si. Me concentrei em acertar repetidamente aquele ponto dentro de si, sem tirar os olhos dos seus enquanto ele gemia cada vez mais manhoso e chamando meu nome. Acertei mais vezes seu ponto, e podia sentir seu membro sendo esmagado pelo meu abdômen no atrito de nossos corpos. Estava quase chegando ao meu ápice quando ouvi ele me chamar mais manhosamente e apertar seu interior contra mim. Ele havia gozado e eu continuei com as estocadas, aumentando sua sensação pós-ápice e chegando ao meu limite logo em seguida, o preenchendo por completo.

Após alguns segundos recuperando a respiração, saí de dentro de Donghae e me deitei ao seu lado, fechando os olhos e aproveitando a sensação boa que tomava conta de meu corpo. Ouvi ele se mexendo ao meu lado e abri os olhos, virando o rosto em sua direção. Ele me fitava com os olhos nublados pelo prazer recente e um sorriso adorável adornando seus lábios.

— Foi… incrível. - ele falou baixinho com a voz falha.

— Você é maravilhoso, Donghae. - sorri de lado e acariciei a lateral do seu rosto devagar, sem desviar meus olhos dos dele.

Ele sorriu e se aproximou de mim, se aconchegando em meu peitoral e fechando os olhos. O abracei e fechei meus olhos também, estava exausto e logo o sono nos embalou.

 

 

Acordei com a claridade batendo em meus olhos e pisquei tentando acostumar minha visão. Respirei fundo me espreguiçando e me lembrei de onde me encontrava. Olhei para o lado e o encontrei ali, dormindo como um anjo. Os cabelos ruivos jogado sobre os olhos, a respiração lenta e compassada, o corpo ainda nu depois da noite de ontem, coberto com um fino lençol branco abaixo da cintura. Fiquei admirando-o por um tempo incalculável e não resisti, levantando-me devagar e me aproximando mais de seu corpo. Passei os dedos levemente pelo seu peitoral, descendo até seu abdômen e adentrando embaixo do lençol, segurando delicadamente seu membro, o massageando devagar. Rocei meus lábios pelo seu pescoço, dando leves selares e chupões. Ouvi uma respiração mais pesada vindo de si e sorri com os lábios perto de seu ouvido. Passei a língua pelo seu lóbulo, o chupando e soltando em seguida, aumentando aos poucos a massagem em sua ereção recém desperta. Aproximei mais os lábios de seu ouvido e falei baixinho e rouco.

— Bom dia.

Ele se remexeu e soltou um gemido manhoso escapar de seus lábios. Afastei o rosto de si para poder fitar seus olhos, e suas orbes encontraram as minhas, me fitando profundamente enquanto esboçava um sorriso malicioso e doce ao mesmo tempo. E naquele momento eu tinha certeza de que apenas ele era capaz de tal feito tão maravilhoso. Ele então tirou minha mão de seu membro e me fez virar na cama, ficando por cima de mim. Ele se sentou em meus quadris, roçando sua ereção na minha e arrancando um gemido meu. Ele sorriu lascivamente e rebolou, segurando minhas mãos acima de minha cabeça com as suas. Seus olhos me fitavam e eu tinha a sensação de que ele podia ver minha alma naquele momento.

— Bom dia, Hyukkie. - sorri com o apelido.

— Hyukkie? - ele sorriu e seu rosto corou violentamente. - Gostei, Hae. - ele sorriu corando mais ainda e tentou disfarçar.

— Que tal um banho?

— Se isso for um convite para me juntar a você, eu aceito.

Sorri soltando minhas mãos das suas e me levantei, me sentando com ele ainda em meu colo. Colei meus lábios aos seus, logo adentrando sua boca com a minha língua. O beijo era quente e urgente, mas ao mesmo tempo carinhoso. Eu acariciei suas costas e ele entrelaçou suas mãos em meus cabelos, puxando-os levemente. Mordi seu lábio inferior, o puxando e chupando-o em seguida. Colei minha testa na sua e abri os olhos, e mais uma vez seus olhos me estudavam. Eu poderia me perder facilmente naquele olhar profundo que ele me dava, e sorri com o pensamento. Em seguida ele se levantou e me puxou para o banheiro, onde novamente nos fundimos em um só, com a água quente do chuveiro deslizando por nossos corpos.

Após nos saciarmos e finalmente terminarmos o banho, ele me levou para sua cozinha, onde nos preparou um café da manhã caprichado. Hoje eu não tinha trabalho, afinal era sábado. De repente uma dúvida surgiu em minha mente enquanto eu o via beber seu café despreocupadamente enquanto fitava meus olhos.

— Donghae, você trabalha na boate? - perguntei enquanto pousava a xícara de café em minha frente.

— Não. - ele respondeu simplesmente, parecendo distraído. Eu ri e seus olhos focaram em mim.

— Então o que fazia dançando naquele palco ontem? - ele riu e tomou mais um gole de café antes de me responder.

— Estava cobrindo a ausência de um amigo que teve que sair de lá às pressas. - respirou fundo - Digamos que o dono da boate não é muito compreensivo com faltas, e como eu conhecia aquela performance de cor, e o dono sempre quis que eu trabalhasse ali, ele aceitou a substituição de última hora.

— Entendi. - na verdade nem tanto, mas era de fato um alívio saber que ele não trabalhava ali. - Então, o que você faz?

— Sou fotógrafo. - ele sorriu docemente me fitando. - E você?

— Dançarino. - respondi e ele arregalou os olhos pra mim. - O que foi? Por que essa cara? - perguntei rindo.

— Eu achando que estava te seduzindo com a dança, quando na verdade o profissional aqui é você. - ele ria me olhando e notei suas bochechas corarem.

— Mas você parecia profissional. - disse rindo. - Não é fácil me deixar do modo que você me deixa. - pisquei para si e vi seu rosto ficar mais corado - E aliás, eu danço em uma empresa de entretenimento, não é muito o segmento das boates. - disse simplista e ele sorriu pra mim.

— Então quer dizer que eu te excito desse jeito? - ele disse e notei que seu tom de voz passava para um mais sensual.

Respirei fundo e assenti com a cabeça, sem tirar meus olhos dos seus. Ele então se levantou e veio em minha direção, afastando a mesa de mim e se sentando em meu colo, de frente pra mim. Ele passou os braços em volta do meu pescoço e suspirei, passando minhas mãos em volta de sua cintura e o trazendo para mais perto. Ele me olhava nos olhos a todo momento, e isso me fazia perder o ar dentro daqueles olhos profundos que ele possuía. Sua respiração colidia com a minha e em um ato impensado apenas perguntei.

— Você tem algum compromisso hoje? - ele negou com a cabeça sem tirar os olhos dos meus. - Quer sair comigo? - ele sorriu e roçou seus lábios nos meus, falando baixinho.

— Quero.

Eu sorri contra os seus lábios e o puxei para um beijo calmo, porém profundo, onde nossas línguas travavam uma batalha para explorar um a cavidade do outro. Quando o ar se fez necessário nos separamos devagar. Ele apenas sorriu e se levantou do meu colo. Começamos a tirar a mesa e a limpar a louça suja, para então podermos sair do apartamento dele. Enquanto ele se trocava, eu já estava pronto na sala, pensando no dia que poderíamos ter. Decidi levá-lo para almoçar fora e depois pegarmos uma sessão no cinema. Assim que saímos, fomos em direção ao meu carro, ele me entregou as chaves e fomos em direção ao restaurante italiano que eu adorava. Seus olhos brilharam quando adentramos o local e eu sorri satisfeito.

— Espero que goste de comida italiana. - disse indo em direção a uma mesa mais afastada que o garçom nos indicara.

— Eu adoro! Como você adivinhou? - ele sorria docemente e seus olhos brilhavam. Ele parecia uma criança.

— Intuição. - respondi e ele riu enquanto sentávamos na mesa e fazíamos nossos pedidos.

O almoço passou tranquilamente, conversávamos e ríamos sobre vários assuntos, e descobrimos que tínhamos muito em comum. Cada segundo que passava em sua companhia eu me sentia mais preso em seus olhos profundos e em seu sorriso de dentes tortinhos, que combinava tão bem consigo. Quando o garçom nos ofereceu a sobremesa, rimos juntos ao pedirmos ao mesmo tempo a torta de morango. O clima estava agradável e estar com ele me deixava leve e sorridente. Toda vez que ele me fazia rir, eu tampava meus lábios sem perceber, e em um determinado momento, ele bufou e se inclinou sobre a mesa, puxando minha mão e a pousando na mesa com a sua por cima. O olhei curioso e ele sorriu.

— Não esconda seu sorriso. Ele é lindo. - disse simplesmente e senti meu rosto corar violentamente. - E você fica adorável envergonhado.

Balancei a cabeça rindo baixinho e segurei suas mãos entre as minhas em cima da mesa. Ele sorriu pra mim e ficamos nos observando por um tempo.

— Então… Onde vamos agora, Hyuk? - ele cortou o silêncio primeiro.

— Estava pensando em ir ao cinema, o que acha?

— Adorei a ideia! Tem mesmo um filme que eu estava querendo assistir. - ele sorriu e eu pedi a conta, saindo do restaurante em seguida e indo na direção do shopping.

Ao chegarmos lá, andamos um pouco pelas lojas, conversando e olhando algumas coisas, quando decidimos por fim ir até o cinema. Não pude evitar rir quando ele me mostrou o filme que queria assistir. Era uma comédia romântica dessas bem clichê, onde o público visado geralmente são mulheres. Ele se emburrou fazendo um biquinho tão lindo que não resisti em morder e puxá-lo para um beijo ali mesmo. Ele me afastou, ainda emburrado e agora levemente corado, e cruzou os braços. Ri e me dirigi até o guichê, comprando os ingressos para o filme que ele queria assistir. Quando voltei, notei que o mesmo olhava os doces da bomboniére. Sorri o abraçando por trás e entreguei os ingressos em sua mão, e quando ele olhou de qual filme se tratava ele deu um pulinho sem sair do lugar, se virou entre os meus braços e me deu um selinho demorado.

Compramos alguns doces ali mesmo e nos dirigimos para a sessão. O filme era bem previsível mesmo, e eu ria com a expectativa que seus olhos brilhantes tinham na tela. Comecei a observar suas feições com mais detalhe, e notei como Donghae poderia ir de um pólo a outro em segundos. Nunca imaginaria que o homem que estava comigo ontem, me levando a loucura, estaria ali do meu lado agora, com a boca suja de chocolate e emocionado com uma comédia romântica clichê. Sorri de lado e senti meu coração falhar uma batida quando seus olhos se encontraram com os meus. Mantive o sorriso olhando para si e ele sorriu sem jeito pra mim. Desviei meus olhos dos seus e olhei sua boca ainda suja com o chocolate que ele comera a pouco.

Me aproximei devagar de si e passei meus lábios sobre os seus, sentindo o sabor do chocolate. Ele aprofundou o beijo e se aproximou mais de mim, me puxando pela nuca e entrelaçando sua língua na minha. Levei uma das minhas mãos até sua cintura e a apertei, ouvindo um ofego baixo dentre o beijo. Eu estava prestes a puxá-lo para o meu colo quando as luzes da sala foram acesas e nós nos separamos assustados e com as respirações descompassadas. Olhamos um para o outro e caímos na gargalhada. Nos ajeitamos e saímos dali, dando mais algumas voltas dentro do shopping. Era palpável a tensão sexual que vertia de ambos. Quando decidimos ir embora, nos assustamos ao nos deparar com a noite que nos recebia do lado de fora. Fomos até o carro e depois de nos acomodarmos e eu dar a partida saindo dali, decidi convidá-lo para o meu apartamento.

— Hae? - ele estava olhando para fora, e quando o chamei desviou sua atenção para mim. - O que acha da gente ir pro meu apartamento? Tenho um vinho maravilhoso e podemos pedir algo pra comer.

— Adorei a ideia! - ele sorriu e eu segui em direção ao apartamento.

Assim que chegamos, estacionei o carro em minha vaga habitual e subimos no elevador, sem dizer uma palavra, apenas trocando olhares. Chegamos ao meu andar e eu abri a porta para ele, entrando em seguida. Acendi as luzes e deixei as chaves na mesinha ao lado da porta, tirando os sapatos e a jaqueta que vestia.

— Fique à vontade. - sorri e passei a mão pela base das suas costas, deixando um selinho em seu pescoço e indo na direção da cozinha.

Ele sorriu e tirou o casaco que vestia, deixando-o sobre o sofá e se sentando em seguida. Fui até a pequena adega que possuía na cozinha e peguei um dos melhores vinhos que tinha ali, passando pelo armário e pegando também duas taças. Voltei para a sala e vi que seus olhos estavam presos em meus CDs, na estante em sua frente. Sorri lhe entregando uma taça e depositando o vinho na mesma, fazendo em seguida o mesmo com a minha. Me sentei ao seu lado, passando um braço atrás de si e ele se aconchegou em meus braços. Sorri e peguei o controle do som que estava no sofá ao meu lado, e logo começamos a ouvir “Just The Way You Are”, do Bruno Mars. Ele sorriu me olhando e começou a cantar baixinho, seguindo a música sem tirar os olhos dos meus.

— Além de dançar muito bem, você ainda canta? - falei baixinho olhando nos olhos dele e notei que ele havia corado. - Acho que ganhei na loteria e ninguém me avisou. - sorri e ele sorriu de volta, sem parar de cantar e acariciando meu rosto.

Permanecemos ali ouvindo música e bebendo o vinho, que aos poucos sumia da garrafa. Seus lábios se encontravam mais avermelhados devido ao vinho, e eu já estava me segurando para não atacá-lo ali mesmo. Ele me olhou profundamente e pegou a taça vazia da minha mão, pousando junto com a sua na mesinha de centro aos nossos pés. Ele voltou a me olhar e subiu em meu colo, com uma perna de cada lado do meu corpo. Selou seus lábios nos meus e eu fechei meus olhos aproveitando a situação. Ele falou baixinho sem desencostar nossos lábios.

— Me mostra seu quarto?

Sem dar uma resposta, apenas me levantei, o segurando em meu colo, e ele rapidamente cruzou as pernas em meus quadris e passou seus braços em meu pescoço, se segurando. Desliguei a música e fui até meu quarto enquanto nos beijávamos arduamente. Entrei no cômodo e liguei as luzes, deixando elas baixas, dando um clima especial ao ambiente. Subi com ele na cama e o deitei, fazendo com que ele me soltasse. Sorri maliciosamente para ele e ele retribuiu o sorriso. Levei as mãos até a camisa que ele vestia e comecei a abrir os botões devagar, logo abaixando meu rosto e dando beijos e mordidas a cada novo pedaço de pele revelado. Ao terminar de abrir, subi meus lábios para os seus mamilos e ele gemeu, puxando meus cabelos levemente. Levantei os olhos para os seus que já se encontravam novamente nublados de prazer e dei uma mordidinha mais forte em seu mamilo, o que fez com que ele mordesse seus lábios com força.

Ele levantou o corpo e tirou a camiseta que eu vestia, em seguida invertendo as posições e terminando de retirar sua camisa. Ele se ajeitou entre as minhas pernas e desceu seus lábios para o meu pescoço, o chupando e mordendo com vontade, marcando minha pele. Ouvi sua respiração pesada em meu ouvido e sua voz rouca se fez presente.

— Hoje você sentirá tanto prazer que vai esquecer até seu nome.

Fui impedido de responder quando ele colou seus lábios aos meus, começando um beijo urgente e quente. Apertei sua cintura com as mãos e ele desceu o corpo, roçando sua ereção na minha e arrancando um gemido meu. Ele sorriu entre o beijo, o apartando e ficando de joelhos novamente. Levou suas mãos até o botão da minha calça, o abrindo e puxando para baixo, me deixando apenas de boxer, que a essa altura já estava molhada com o tesão que eu sentia por si. Ele sorriu maliciosamente e massageou meu membro com pressão, arrancando mais gemidos meus. Olhei para ele quando ele se abaixou e levou seus lábios até minha boxer, passando a língua em meu membro e me olhando. Respirei fundo e mordi meu lábio inferior. Ele então mordeu a barra da minha boxer e a puxou para baixo, libertando minha ereção.

Eu o olhava em expectativa e seus olhos brilhavam em luxúria ao olhar meu membro totalmente ereto para si. Vi quando ele colocou sua língua para fora e a arrastou desde a minha base até a glande devagar, olhando em meus olhos e gemendo manhoso quando abocanhou minha glande de uma vez só. Soltei um rosnado, sentindo vários espasmos percorrerem meu corpo. Cada vez que ele descia mais os lábios em meu membro, mais eu tinha que me segurar para não gozar com aquela visão extremamente sexy. Quando minha glande bateu em sua garganta não aguentei e soltei um gemido alto, e ele gemia manhoso sem tirar os lábios do meu membro e os olhos dos meus, me provocando.

— Assim n-não vou aguen-taaar Hae.. - disse baixo em meio aos gemidos que insistiam em escapar dos meus lábios.

Ele sorriu e se levantou, tirando sua calça e boxer de uma vez e levando sua mão até seu membro, o massageando e olhando para mim. Estava prestes a levantar e tomar aquele corpo maravilhoso para mim quando ele se deitou novamente sobre mim, segurando minhas mãos acima da minha cabeça, e quando dei por mim, sua camisa estava em volta dos meus pulsos e sendo amarrada na guarda da cama. O olhei curioso e ele sorriu lascivamente, depositando um selar demorado em meus lábios e me olhando nos olhos.

— Hoje sou eu que vou comandar, quero você delirando enquanto geme meu nome e goza bem gostoso pra mim. - o olhei levemente assustado e ele riu. - Você nunca fez isso né? - assenti com a cabeça e ele sorriu docemente, sem perder o brilho de luxúria dos seus olhos. - Não se preocupe, não irei te machucar. - respirei fundo e ele selou meus lábios novamente. - Confia em mim?

Pensei por alguns segundos e senti sua mão em meu membro, o massageando e arrancando mais gemidos meus. Assenti com a cabeça e ele sorriu, descendo seus lábios para o meu pescoço, mordendo-o e chupando-o me fazendo arrepiar inteiro. Ele perguntou baixinho se eu tinha lubrificante e disse com um pouco de dificuldade que tinha no criado-mudo ao lado. Ele se esticou e pegou o potinho dentro da gaveta, se posicionando entre as minhas pernas. Eu estava apreensivo, mas ver sua expressão estava me deixando cada vez mais excitado. Vi ele abrir o lubrificante e levar seus dedos até minha entrada, automaticamente retesei meu corpo e ele começou a massagear minha entrada e meu períneo, fazendo com que eu relaxasse. Quando menos esperei ele penetrou um dedo e senti uma dor incômoda, contraindo minha entrada contra seu invasor.

Olhei para ele e ele sorriu maliciosamente, começando a movimentar seu dedo aos poucos, abrindo caminho entre as minhas paredes internas. Respirei fundo tentando relaxar e senti sua outra mão envolver meu membro e começar a massageá-lo lentamente. Logo meus ruídos de dor se transformaram em prazer e ele introduziu o segundo dedo. Soltei um gemido muito alto de dor e ele manteve os dedos parados dentro de mim. Eu respirava com dificuldade e comecei a contrair mais meu corpo. Se com os dois dedos eu já sentia essa dor insuportável, quando ele me penetrasse eu seria rasgado ao meio. Donghae era tão bem dotado quanto eu, e isso me fez lembrar de suas expressões e gemidos de prazer da noite passada. Comecei a relaxar e ele começou a mover os dedos dentro de mim, alargando com movimentos de tesoura, assim como eu havia feito consigo.

A dor foi dando espaço a um prazer maravilhoso, e ele notou quando meus gemidos passaram a ser arrastados e longos. Tentava soltar minhas mãos e puxá-lo para mim, mas era inútil. Senti quando ele tirou os dedos de dentro de mim e o olhei, vendo ele passar lubrificante sobre o seu membro e se posicionar entre as minhas pernas. Sua glande encostou em minha entrada e assustei levemente com o contato, fazendo com que ele sorrisse e curvasse o corpo sobre o meu. Ainda massageando meu membro ele forçou-se dentro de mim, arrancando um gemido alto de dor. Prendi a respiração e senti quando ele terminou de me penetrar. Ele se deitou sobre mim e se manteve parado. Sentia uma dor horrível, e sabia que devia estar sendo doloroso para ele também, uma vez que meu corpo tentava expulsar seu membro. Soltei a respiração aos poucos e senti lágrimas escorrendo pelo meu rosto. Ele sorriu docemente me olhando e selou meus lábios, iniciando um beijo calmo e intenso. Senti ele soltar minhas mãos e o abracei. A dor aos poucos ia passando, e me remexi abaixo de si, dando permissão para que ele se movesse.

Ele começou com movimentos lentos, e em poucos minutos a dor foi dando espaço a um prazer incrível, sentia seu membro pulsando dentro de mim e eu gemia a cada estocada mais profunda que ele me dava. Nos beijávamos cada vez mais necessitados, e eu entrelacei minhas pernas em sua cintura, em busca de mais contato, o que ele logo tratou de fazer, me penetrando mais fundo e com mais força. Senti quando ele tocou um ponto dentro de mim e senti como se meu corpo explodisse em prazer, fazendo com que eu perdesse o ar enquanto gritava seu nome. Ele sorriu e se concentrou em acertar o mesmo ponto seguidas vezes, o que estava dando certo. Eu me contorcia embaixo de si, gemia desesperado sentindo vários espasmos percorrendo meu corpo.

Ele levou sua mão até meu membro esquecido e começou a pressioná-lo entre seus dedos quentes. Nos olhávamos nos olhos, gemendo um o nome do outro e envoltos em uma aura de luxúria que nunca havia provado antes. Sem conseguir aguentar, me desfiz em sua mão, contraindo meu orifício com força contra o seu membro, e depois de mais uma estocada ele se desfez dentro de mim. Estávamos tremendo, com a respiração ofegante e os corpos suados. Ainda tínhamos os olhos presos um no outro quando sorrimos satisfeitos. Ele tentou sair de dentro e de cima de mim, mas o mantive no mesmo lugar, o abraçando e selando seus lábios demoradamente. Ele aprofundou o beijo, enroscando sua língua na minha e acariciando meus cabelos.

 

Após nos recuperarmos, resolvemos tomar um banho. O levei para o banheiro e tomamos um banho calmo, trocando carícias leves e beijos carinhosos. Eu estava me tornando um viciado dos seus lábios tão doces. Saímos abraçados do banheiro e eu dei uma roupa confortável para ele vestir. Trocamos a roupa de cama juntos, em meio a brincadeiras e beijos roubados. Fomos para a sala e ambos estávamos morrendo de fome, o que eu tratei de resolver pedindo uma pizza. Quando a mesma chegou, nos sentamos no chão da sala e comemos, assistindo um filme qualquer que passava na televisão àquela hora. Enquanto eu lavava a louça que sujamos, Donghae permaneceu na sala, arrumando a bagunça.

Estava imerso em pensamentos quando senti suas mãos quentes envolverem minha cintura em um abraço e seu queixo pousar em meu ombro. Sorri com a aproximação e terminei de enxaguar o prato que estava em minhas mãos. O coloquei no escorredor e virei para si, envolvendo-o em meus braços também. Ele me olhava nos olhos, e percebi em seu olhar que algo não estava certo. Franzi as sobrancelhas e ele sorriu, mas seu sorriso continha uma dose de tristeza.

— Aconteceu alguma coisa, Hae? - perguntei preocupado.

— Hyuk… Eu tô com medo. - ele disse baixinho e desviou seus olhos dos meus.

— Medo do quê? - busquei seu olhar com o meu e ele ainda mantinha seus olhos longe dos meus.

— Do que eu estou sentindo. - ele finalmente voltou a me olhar nos olhos e vi que os seus estavam marejados. Respirei fundo compreendendo o que ele dizia e levei uma mão pra lateral do seu rosto, o acariciando. Ele fechou os olhos aproveitando o carinho e eu sorri selando seus lábios de leve.

— E o que você está sentindo? - falei baixinho com a testa colada a sua e olhando em seus olhos.

— Eu não sei direito… - ele suspirou - Mas só de pensar na ideia de não te ver mais, meu coração começa a doer. - como se tivesse dito alguma coisa errada, ele rapidamente afastou o rosto do meu. - Eu sei que nos conhecemos ontem, e que é pouco tempo para qualquer tipo de sensação dessa, mas eu-

— Eu sinto o mesmo, Hae. - o cortei e ele me fitou estático.

— É sé-sério, Hyuk? - assenti com a cabeça, sorrindo. Ele abriu o sorriso mais lindo que já havia me dado até então e voltou a me abraçar, me apertando contra ele.

— É muito cedo pra gente ter certeza do que sentimos um pelo outro, mas eu sei que o que eu sinto por você não é qualquer coisa, Hae. - ele afastou o rosto pra me olhar e continuei olhando em seus olhos. - Você faz eu me sentir vivo, faz com que eu queira fazer qualquer coisa só pra ver esse sorriso lindo que você tem, faz com que eu tenha vontade de me perder nesses seus olhos tão lindos. - sorri vendo seus olhos brilharem com mais intensidade. - E eu não quero ficar longe de você. Por isso quis passar o dia ao seu lado, e ao invés de te levar embora te trouxe pra cá. - selei seus lábios. - Não vou te pedir em namoro agora porque não quero apressar as coisas e se acontecer, tem que ser especial, mas Hae… Você quer ser meu até a gente ter certeza disso tudo? - ele riu e deu vários selinhos em meus lábios.

— Claro que eu quero, Hyuk!

Sorri com sua resposta e nos beijamos apaixonadamente. Fomos para o quarto e nos deitamos para dormir. Ele aninhado em meus braços e eu o abraçando com todo o amor que eu sentia.

Eu não queria admitir para mim naquele momento, mas eu já amava Donghae desde a noite passada, quando ele se entregou tão lindamente para mim. Quando transamos a primeira vez em meu apartamento, aquilo não foi apenas uma transa. Nós fizemos amor, e eu sei que ele sente isso também. Não estávamos em busca do prazer, estávamos em busca de nos tornarmos apenas um. Eu não sabia ainda naquele momento que ele seria o amor da minha vida e que ele seria o responsável por tornar todos os meus dias felizes. Mas eu sabia que eu tinha que manter ele por perto, pois era o que meu corpo, meu coração e minha alma pediam. E aquela foi apenas a segunda noite que passamos juntos. A segunda de muitas outras.

 

 


Notas Finais


Então... O que acharam? >.<' UASHUAHSAUHSUA
Comentem pra eu saber a opinião de vocês, por favor!
Eu juro que tentei não dar um clima muito romântico, mas não consigo, EunHae é amor! ♥ kkkk

Aviso: Decidi começar a escrever uma shortfic, então provavelmente eu demore um pouquinho pra começar a postar.
Maaaas, me conhecendo, pode ser que entre esse processo de criação surjam mais OS's, mas não prometo nada :P

Obrigado a quem favoritar, e nos vemos nos comentários! Chuuuu~! ♥


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