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História Fuckin Perfect - Capitulo 1


Escrita por: PriyTaisho

Notas do Autor


Oi, oi ^^
Bem, como eu amo Inuyasha não podia deixar de postar uma das minhas fics sobre o anime aqui, não é? KK
Espero que gostem .

Capítulo 1 - Capitulo 1


Nunca fui perfeita.

Nunca tive o corpo escultural de toda garota de 16 anos, nunca tive os cabelos loiros e sedosos de qualquer garota bonita. Em vez disso, não tenho o corpo escultural, meus cabelos não são loiros e muito menos sedosos. Uso óculos e aparelho, ah e em compensação a meu estilo, nada legal, tenho uma irmã gêmea totalmente oposta a mim, que é a rainha da beleza. Será que dá pra piorar?

Ah, tem como piorar sim. Principalmente, se você sofre Bullying pela sua irmã e pelas amigas víboras dela, junto com toda a sociedade em que se encontra. É realmente triste, ser uma excluída. Acho que a única que realmente me entende, é a Sango, mas ela é tão diferente de mim e ao mesmo tempo tão igual... Sango é uma das garotas mais bonitas e mais populares do colégio. Mas mesmo assim, anda comigo.

Olhe só, fiquei me queixando aqui e nem me apresentei. Sou Kagome Higurashi, tenho 16 anos e realmente sou como descrevi.

O despertador tocou.

Levantei-me e fui em direção do banheiro. Tomei um banho e vesti uma calça jeans folgada, e um casaco de moletom preto, escovei os dentes, logo em seguida trançando meus cabelos e colocando os óculos. Peguei minha bolsa, conferi se meu caderninho preto com a capa surrada estava ali e segui em direção as escadas. Quando cheguei na cozinha, encontrei meu pai, minha mãe e Kikyou na mesa, já tomando café. Kikyou tinha o corpo escultural, belos cabelos negros cortados em V, os olhos carregados de maquiagem, assim como os lábios que estavam com batom. Ela usava uma calça jeans preta, e um tomara que caia rosa. A única diferença entre nós (além de tudo) eram os olhos os dela eram castanhos acinzentados e os meus azuis.

– Bom dia. – sussurrei.

Meus pais me olharam indiferentes, assim como Kikyou que começou a se empertigar ao falar:

– E então, Inuyasha me pediu em namoro. – disse ela como se fosse a melhor coisa do mundo.

Bem, Inuyasha realmente era a melhor coisa do mundo, nunca me tratou mal, mas também não fazia questão de falar comigo.

– Ai, que coisa linda filha. – disse minha mãe com os olhos brilhando.

– Quero conhece-lo, Kikyou. – disse meu pai por trás do jornal.

Tomei meu café, o mais rápido o possível e saí em direção a porta de casa. Meus pais não faziam questão de que eu falasse com eles, acho que nem se importam se eu tiro notas baixas ou não. Coloquei o capuz e segui em direção à escola, eu poderia muito bem esperar para que meu pai me desse carona junto com Kikyou, se não soubesse que eles iram passar na casa das duas amigas idiotas dela.

Quando cheguei ao colégio 15 minutos adiantada, fui em direção a uma velha arvore de Cerejeiras e me sentei em suas raízes. Era ali, que eu passava a maior parte do tempo, mesmo com Sango junto comigo o tempo todo. Peguei meu caderno e uma caneta e escrevi:

Hoje ela disse que havia conseguido um novo namorado. Ótimo, mais um para a coleção de troféus de Kikyou. Sinto pena dele, afinal Inuyasha Taisho não era uma pessoa má, apesar de eu não o conhecer direito, ou não conhece-lo de jeito nenhum, sabia que ele não merecia ela. Tudo bem, que de acordo com a lei das lideres de torcida, a capitã deve ficar com o capitão do time de futebol. Principalmente, se eles forem os mais populares do colégio.

Mas eu ainda continuo achando, essa logica idiota. Assim, como tudo há minha volta.

– Interrompo? – ouvi a voz de Sango.

Fechei o caderno e olhei para ela, balançando a cabeça em resposta negativa.

– Vamos Ka, por que está aqui isolada como sempre? – perguntou ela.

– Porque como sempre, sou isolada pelas pessoas. – respondi – E você, o que está fazendo aqui tão cedo? – perguntei.

– Treino das lideres de torcida. – respondeu ela suspirando – O ultimo, antes do jogo de hoje à tarde. Vai estar lá, não é?

– Não sei por que insiste tanto, com que eu apareça nos seus jogos. – murmurei

– Porque você é a minha melhor amiga, tem que estar lá para me apoiar. – disse ela rindo um pouco.

– Você realmente é estranha, Sango. – comentei balançando a cabeça.

– E você bem que podia, usar roupas menos folgadas e deixar o seu cabelo solto. – disse ela revirando os olhos.

– Não venha com essa de novo. – adverti.

– Só estou tentando lhe ajudar. – disse ela erguendo as mãos. – Bem, vou indo para o treino, te vejo mais tarde.

– Até. – murmurei também me levantando.

Segui na direção contraria que Sango, em direção a sala de aula, que a essa hora deve estar um pouco vazia. Caminhei de cabeça baixa, até que esbarrei em uma parede que não conhecia e cai no chão.

– Ai... – murmurei.

– Me desculpe. – ouvi a voz de Inuyasha Taisho. Capitão do time de futebol, olhos dourados, cabelos prateados e longos, orelhinhas no topo da cabeça, um Hanyou e atual... Namorado da Kikyou. – Se machucou? – perguntou ele estendendo a mão em minha direção, para me ajudar a levantar.

Peguei em sua mão e aquele gesto me fez corar.

– N... Não. – respondi encarando aquelas orbes douradas.

– Me desculpe mais uma vez, Kagome. Eu estava andando distraído. – disse ele sorrindo. Senti minhas pernas bambearem, apenas com aquele sorriso.

– Eu estava andando de cabeça baixa... A culpa foi minha. – falei.

– A culpa foi minha e pronto, Kagome. – disse ele mais uma vez. E eu fiquei impressionada por ele conhecer o meu nome. – Nos vemos depois, Ok? – completou.

– O. Ok. – murmurei mais impressionada ainda. E depois corei mais ainda, ao notar que ainda estávamos de mãos dadas. Olhei para os lados, e continuei caminhando mais rápido ainda, em direção à sala de aula. Entrei na mesma e me sentei ao fundo da sala, bem no canto, a onde eu poderia ser facilmente ignorada, ou não. Esperei mais uns 15 minutos e os alunos começaram a entrar na sala. Kikyou e as suas amigas Kagura e Yura entraram juntas e sorriam maldosamente a me ver.

– Olhe se não é a Kagomezinha. – disse Kikyou cinicamente.

– Então sua depressiva, tomou os calmantes de hoje? – perguntou Kagura rindo.

Calmantes...

– Não, acho que ela deve ter fumado alguma coisa ali fora, não é sua estranha? – disse Yura.

– Nem parece que é minha irmã, boca de metal. – disse Kikyou.

E assim, os apelidos continuaram. As pessoas da sala começavam a rir, à medida que eles iam piorando. Por fim, me vi apertando fortemente a mesa e com os olhos ardendo.

– Calem suas bocas, suas vadias. – gritou Sango assim que entrou na sala.

– E quem você acha que é, para me mandar calar a boca? – perguntou Kikyou sarcasticamente.

– Sou a pessoa que vai quebrar a sua cara, se não parar com isso. – respondeu Sango com os dentes trincados.

– Você não acha, que Kagome que deveria dizer isso? – disse Kagura. – Ela não tem boca, para se defender?

Todos olharam para mim e eu abaixei o olhar, era uma fraca e sabia disso. Não preciso que ninguém me lembre disso, a cada dia que se passa, a cada hora que venho para a escola e a cada minuto que me encontro com alguém.


Notas Finais


Continua...
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